sábado, 30 de outubro de 2021

Os homens e os seus nomes: pensata em tempos vazios

por J.A.Barros

De repente me perco, pensando nos grandes homens que marcaram a sua presença nesse histórico mundo. Mundo  onde,  na Idade da Pedra, o homem ainda carregava nas suas rudes e calosas mãos um machado, um machado de pedra, para abater a presa que o alimentava e, ao mesmo tempo, se defender das feras famintas que o cercavam e que também o queriam como presa. 

Do machado de pedra, o homem de hoje chegou à arma automática capaz de disparar 30 balas para matar o inimigo que o espreita atrás de cada esquina. Hoje, o homem não se defende das feras famintas, se defende do próprio homem.

Essa é a luta do homem para sobreviver e viver dias de glória  e dias de  luto neste mundo em que ele nem sabe o que está fazendo e nem como nele veio parar. Mas é preciso ir em frente e construir na vida algo perene que justifique a existência e fique para os que vierem depois. Algo que os faça entender o mundo que recebem para viver. 

E me perco pensando nos homens que pela sua força, sua história, sua inteligência e sua coragem construíram impérios e civilizações. Penso em Júlio Cesar, o conquistador da Gália, que deu a Roma o maior império do mundo. Em Justiniano, que de Bizâncio construiu o Império Romano Oriental. Ou no conquistadores que vieram da Ásia e invadiram mundo conhecidos ou inexplorados. Penso em Carlos Magno, criador a dinastia Carolíngea. Nos guerreiros mongóis, Ghengis Khan que criaou o Império Mongol e Tamerlão, que o renovou. Kublai Khan, neto do herói das planícies asiáticas, Ghengis Khan, que conquistou a China e no seu trono permaneceu.

E penso em Pedro, o Grande, que trouxe à Rússia a civilizaçao do mundo europeu e penso nos outros Impérios que se seguiram. Grandes homens. Napoleão, que trazia nos seus sonhos a unificação da Europa. Além de Abrahão Lincoln, sempre me vem à cabeça o nome de Franklin Delano Roosevelt, que transformou a América do Norte no país que é hoje, mas penso também em Churchil, o ministro que deu à Inglaterra a coragem de lutar contra as forças nazistas que ameaçavam a liberdade da civilização ocidental.

Grandes nomes, grandes homens. E fico a pensar porque neste Brasil, tão imenso e tão rico, até hoje não surgiu um nome, um homem que desse ao país todo o esplendor e a grandeza de que é merecedor.

4 comentários:

Prof. Honor disse...

Brasil de picaretas vai ter grandes homens? É difícil. A bem da verdade, muitos desses da história mundial foram assassinos e facinoras

J.A.Barros disse...

Sim, muitos foram cruéis, assassinos, mas construiram um império e puseram o nome de seus países na história dos homens. Se o Império Romano não sobreviveu, Roma permanece até hoje como maior cidade da história da humanidade. O Império Otomano, deixou como seu legal a Turquia. O Império Habsburgo, foi a semente de histórias de reinados que sedimentaram a Europa. Grandes homens, grandes nomes, grandes guerreiros, fundadores da civilização humana. Se Napoleão, foi cruel e destruidor nas suas conquistas, também foi criador do direito dos homens e o Código Napoleão , além do romano, foi a base do Direito Universal. Abraham Lincoln, foi a chave para o fim da escravidão dos negros africanos, Franklin D. Roosevelt, foi o despertar da América do Norte para o mundo que o cercava. Enfim, homens com visão além do horizonte e com percepção da sua importância criativa, foram o construtor do mundo em que vivemos hoje. Não só conquistaram cidades e países, conquistaram o futuro

Prof. Honor disse...

Amigo, respeito sua admiração, mas ainda acho que a civilização poderia ter construtores melhores.

J.A.Barros disse...

Não é admiração, estou constatando fatos históricos. A época, a que nos referimos, era a época que quem era mais forte vencia e estamos falando do tempo da lança e espada. Esses conquistadores foram construtores à moda da época nas suas conquistas, tanto traziam conhecimentos como adquiriam novos conhecimentos e assim povos, vencidos e vencedores, trocavam suas tradições e costumes. Os mongóis, atravessavam a Ásia, suados pelas suas agulhas magnéticas, criadas pelos chineses. É o que conta a história.