PF investiga grupo religioso que agia como "milícia". Foto PF |
A Polícia Federal acordou cedo hoje para prender uns sujeitos em nome de Jesus. Uns autointitulados "homens de Deus" da "Comunidade Evangélica Jesus, a verdade que marca", são suspeitos de práticas nada bíblicas. Os espertos mantinham fiéis em trabalho escravo em propriedades rurais e ainda se apoderariam dos bens da vítimas. Estariam agindo como uma espécie de "milícia cristã" e teriam se apoderado até de cartões do Bolsa Família e de aposentadorias. Os sujeitos já controlavam 39 imóveis rurais e tinham mais de 100 veículos, vários deles de luxo. Os investigados, que estão presos, poderão responder por vários crimes: de submeter pessoas a trabalho escravo, tráfico de pessoas, estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. De acordo com o delegado da Polícia Federal, João Carlos Girotto, os fiéis frequentavam uma igreja em São Paulo e, depois, eram convencidos a ir para uma das fazendas. para mudar de vida". Mas o que mudava pra melhor era a vida do líderes do esquema. Na base da lábia, os fieis - alguns em estado de fragilidade emocional, segundo as investigações - entregavam todos os seus bens e passavam a trabalhar em fazendas, postos e restaurantes da seita sem remuneração (assinavam recibos de pagamentos de salários mas não recebiam o dinheiro).
A Lava-Jato já está na 18° fase. Se a PF partir pra cima dessa outra modalidade de crime, haja fase. Mas logo, logo, vai aparecer algum advogado reclamando que isso aí atenta contra a "liberdade religiosa". A da cúpula do negócio, claro.
2 comentários:
O que tem de malandro explorando as pessoas e me admira que alguém ainda caia nesses golpes
O Estado Islâmico estupra em nome de Deus, segundo diz. Aqui, rouba-se. Por enquanto
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