
Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Chopiscos
Amanhã, sábado, é dia de ajustar o GPS direto para a esquina da Dias Ferreira com Bartolomeu Mitre, logo ali no Leblon. Latitude e longitude do bom boteco de Chico&Alaíde, território e república de chopes e petiscos respectivamente bem tirados e servidos. Inté.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Woodstock
Adorei o Blogh (!), muito legal!
Já que você falou no Festival, mando pra você o Caderno Ideias da Gazeta do Povo de Curitiba que escrevi sobre Woodstock.
São 4 textos, no principal tem o link para os outros 3. Se quiser, pode inserir no nosso Blog, o que acha?
Abraços,
Muggiati
Pedido feito, pedido aceito! Eis o link: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?id=891591&ch=
Já que você falou no Festival, mando pra você o Caderno Ideias da Gazeta do Povo de Curitiba que escrevi sobre Woodstock.
São 4 textos, no principal tem o link para os outros 3. Se quiser, pode inserir no nosso Blog, o que acha?
Abraços,
Muggiati
Pedido feito, pedido aceito! Eis o link: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?id=891591&ch=
MISTER MÍDIA

Por curiosidade, fui no Google e cliquei, hoje, a palavrinha SARNEY. Em 0,36 segundos, a máquina de busca encontrou 3 milhões e 300 mil citações para o "do bigode". Não é pouca coisa. Sem ofensas, dizem que as baratas, que estão aí há milhões de anos, serão os únicos animais capazes de sobreviver a uma hecatombe nuclear. Sei não... e o maranhense, que atravessa ditaduras, governos e não sabe o que é ostracismo? O homem está aí, hoje, citado nas primeiras páginas dos jornais, surfando em umas denúncias "atos secretos do Senado para ajudar amigos". Para ilustrar, vai aí do lado a reprodução de uma capa da FATOS, revista dirigida por Carlos Heitor Cony, lançada em 1986 e abatida um ano e meio depois por boicote político e operacional. Quem está na capa inaugural? O fenômeno de bigode!
NÚMEROS DO DUNGA
O Dunga é um grande e experiente técnico? Não acho. Foi chamado para a seleção em um momento de crise, após a temporada de badalação, boates e festas do Brasil na Copa da Alemanha. Era o mito Dunga da Copa de 94 chegando para botar ordem na bagunça. Quando a CBF anunciou o nome do novo treinador, a imprensa caiu de pau. Até o modelo da camisa do homem foi motivo de crítica. Consultem as coleções dos jornais: vários jogos da seleção foram anunciados como "a última chance de Dunga". Dunga ousou afastar medalhões (não esqueçam que Ronaldo, com 100kg, papada e culotes, era paparicado e sentava na bancada do Jornal Nacional em plena Copa de 2006), convocou "desconhecidos", testou esquemas, acertou, errou, mas foi em frente como a caravana do Ibrahim. Pelos números que apresenta, agora que o Brasil está a um ponto da classificação para 2010, o gaúcho chegou lá: a seleção lidera a tabela com 27 pontos e apenas uma derrota (o segundo colocado, o Chile, perdeu quatro jogos, a Argentina também); o Brasil tem 19 gols de saldo (o segundo colocado, o Chile, tem nove e a Argentina, quatro). Dito isto, acho que o Dunga carimbou o passaporte para a África do Sul. Os lobbies de Parreira, Felipão, Vanderley etc vão ter que esperar
quarta-feira, 10 de junho de 2009
RENATO SERGIO LANÇA LIVRO

O jornalista e escritor Renato Sergio, aqui da turma da Panis, lança "Mauro Mendonça - Em Busca da Perfeição" (Coleção Aplauso/Perfil, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.
O ator é assim descrito, na introdução, pelo seu amigo e biógrafo: "Sensível, aplicado, buscando a perfeição em seu ofício, eis aqui alguém que se aprimorou a vida inteira. Assim se pode sintetizar a trajetória desse mineirinho danado, tão cuidadoso com seu ofício que, texto já decorado, na ponta da língua, passa todas as falas com outros atores, para estar nos trinques, na hora do gravandooooo! Esse é Mauro Pereira de Mendonça, nome de personagem de romance água-com-açúcar, destino de grande ator, que entre mil e uma façanhas cênicas exercidas no teatro, no cinema e na televisão, contracenou com Cacilda Becker, esse sim, um dado mais do que suficiente para coroar com fecho de ouro e grand-finale qualquer biografia. Mas ele tem outras cartas na manga do curriculo, conforme a gente pode ficar sabendo. É só virar a página".
Renato Sergio, paulistano com muito orgulho - como se define - carioca de coração e de papo, jornalista de fino texto e de humor certeiro é um dos autores da coletânea "Aconteceu na Manchete - As histórias que ninguém contou", lança o "Mauro Mendonça" na segunda-feira, dia 15 de junho, a partir das 20 horas, na Livraria da Travessa- Shopping Leblon. Vamos lá!!!!
JAZZ AJUDA

Uma dica de boa leitura: em "Improvisando Soluções" - Editora BestSeller -, o jornalista e escritor Roberto Muggiati, um dos integrantes do Panis Cum Ovum, conta como o jazz levou ao mundo um número extraordinário de grandes e talentosos artistas. Em 304 páginas, o livro apresenta pequenas biografias de estrelas jazzísticas cujo traço comum são as dificuldades materiais no início ou no fim da carreira. . Muggiati revela, por exemplo, o drama vivido e a solução imaginada pelo genial Bud Powell. Preso em um manicômio após ser espancado por policiais rascistas, ele desenhou um teclado na parede da cela e continuou compondo. Conta que alguém tropeçou no suporte do trompete de dissy Gillespie e o mago do bebop gostou tanto da forma entortada que o instrumento tomou que encomendou à fábrica um exemplar com a campânula envergada. Louis Armstrong, Billie Holiday, Lester Young e Charlie Parker, entre outros, conta Muggiati, deram lições de vida enquanto lutavam para viver.
Salve o chope!!!
Deixe o Sol entrar
Em 1968, eu tinha apenas 14 anos, jovem demais para entender o que era movimento hippie que falava sobre amor livre, resistência pacífica e temas polêmicos como homossexualidade e drogas. Mas, hoje eu posso entender que tudo isso significa transformação, mudança, liberdade para viver um mundo melhor. E, com o sol entrando na Era de Aquário, tudo isso pode acontecer (dizem os esotéricos).
Então, mãos a obra, vamos abrir as gavetas tirar as bandanas coloridas, as flores para colocar nos cabelos, os vestidos indianos e abrirmos as janelas para deixar o sol entrar! Por quê?
Está confirmado! O musical Hair, que esteve este ano na lista dos 10 melhores musicais da Broadway, chegará ao Brasil em 2011. Graça aos diretores Cláudio Botelho e Charles Mõeller que acabaram de voltar de Nova York e compraram os direitos de produção.
Tentei entender o sucesso inesperado do retorno desse musical, cujo tema pode parecer antiquado e pegou todo mundo de surpresa, mas confesso que não consegui. Fui salva pelo meu irmão. Ele adora teatro, e como está sempre bem informado me indicou para ler a matéria O Despertar da Broadway, escrita por Eduardo Graça para o Valor de Nova York. Adorei o texto e resolví transcrever alguns trechos para vocês.
"Em uma temporada que também quebrou recordes históricos de bilheteria - um total, até esta semana, de US$ 943,3 milhões em ingressos para 43 espetáculos -, "Hair" foi precursor de uma onda "cabeça" que tomou conta dos palcos de Manhattan. Apresentado no verão de 2008 no Central Park, muitos duvidavam que o revival chegaria a Broadway, inclusive os patrocinadores originais, que deixaram de apoiar um dos hits de 2009. "Havia uma ansiedade no ar. Era como se a gente quase tivesse se esquecido de como seria o país se a mudança viesse, diz Diane Paulus, diretora do espetáculo.
"Hair" se alimentou dessa energia como poucos na Broadway. "E agora o espetáculo com Obama no poder, se transformou em algo diferente. A celebração que ocorre ao fim de duas horas, com a platéia dividindo o palco com os atores, vem dessa certeza que você, o público, pode ser o agente transformador", acrescenta a diretora. Como o texto é enorme resolví parar por aqui.
Escrito por james Rado e Gerome Ragni e com música de Galt MadDermot, a primeira apresentação na Broadway, ocorreu em 1968 e ficou em cartaz até 1972. A peça trata da saga de um grupo de hippies que tenta a todo cuso convencer um jovem recruta a não se alistar na Guera do Vietnã.
Depois de mais de 1800 apresentações na Broadway, o espetáculo foi remontado em várias parte do mundo e virou filme em 1979, na versão do premiado diretor Milos Forman. Alguns dos sucesso da peça incluem Let the Sunshine In, Aquarius, Hair e Good Morning Starshine.
Então, mãos a obra, vamos abrir as gavetas tirar as bandanas coloridas, as flores para colocar nos cabelos, os vestidos indianos e abrirmos as janelas para deixar o sol entrar! Por quê?
Está confirmado! O musical Hair, que esteve este ano na lista dos 10 melhores musicais da Broadway, chegará ao Brasil em 2011. Graça aos diretores Cláudio Botelho e Charles Mõeller que acabaram de voltar de Nova York e compraram os direitos de produção.
Tentei entender o sucesso inesperado do retorno desse musical, cujo tema pode parecer antiquado e pegou todo mundo de surpresa, mas confesso que não consegui. Fui salva pelo meu irmão. Ele adora teatro, e como está sempre bem informado me indicou para ler a matéria O Despertar da Broadway, escrita por Eduardo Graça para o Valor de Nova York. Adorei o texto e resolví transcrever alguns trechos para vocês.
"Em uma temporada que também quebrou recordes históricos de bilheteria - um total, até esta semana, de US$ 943,3 milhões em ingressos para 43 espetáculos -, "Hair" foi precursor de uma onda "cabeça" que tomou conta dos palcos de Manhattan. Apresentado no verão de 2008 no Central Park, muitos duvidavam que o revival chegaria a Broadway, inclusive os patrocinadores originais, que deixaram de apoiar um dos hits de 2009. "Havia uma ansiedade no ar. Era como se a gente quase tivesse se esquecido de como seria o país se a mudança viesse, diz Diane Paulus, diretora do espetáculo.
"Hair" se alimentou dessa energia como poucos na Broadway. "E agora o espetáculo com Obama no poder, se transformou em algo diferente. A celebração que ocorre ao fim de duas horas, com a platéia dividindo o palco com os atores, vem dessa certeza que você, o público, pode ser o agente transformador", acrescenta a diretora. Como o texto é enorme resolví parar por aqui.
Escrito por james Rado e Gerome Ragni e com música de Galt MadDermot, a primeira apresentação na Broadway, ocorreu em 1968 e ficou em cartaz até 1972. A peça trata da saga de um grupo de hippies que tenta a todo cuso convencer um jovem recruta a não se alistar na Guera do Vietnã.
Depois de mais de 1800 apresentações na Broadway, o espetáculo foi remontado em várias parte do mundo e virou filme em 1979, na versão do premiado diretor Milos Forman. Alguns dos sucesso da peça incluem Let the Sunshine In, Aquarius, Hair e Good Morning Starshine.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Patricya Reis Oliveira, em noite de repórter-fotográfica no Fashion Rio, envia o paparazzo de Maria Alice (com direito a comentário): "Vejam o que vcs perdem em não ir ao Fashion Rio!!! Olhem o q três taças de cava ( uma de graça do espanhol dono do restaurante q se apaixonou pelo clone de Tarcinho) fazem com uma criatura....Essa foto é im publicável no ORkut e no flagra da Contigo!!!! Vejam Tarcinho dando pinta no Fashion Rio... Já sabem quem é???? Já estou com medo do Bruno Gagliassio perder o emprego...hehehehehe Bjs,-- Patricya Reis Oliveira

Máquina do tempo 2
Já que estamos no clima dos 60 (leia sobre os 40 anos de Woodstock, abaixo), a máquina do tempo garimpa o logotipo de uma era. Confiram aí ao lado, o famoso Oval da Esso. Para os mais novos, ele mesmo, Gil viu o Oval e citou a placa luminosa na música "Paisagem Útil". "No alto do céu uma lua/ Oval, vermelha e azul/ no alto do céu do Rio/ uma lua oval da Esso (... olhos aberto em vento/ sobre o espaço do Aterro... por aí vai

Máquina do tempo - Será lançado pelo selo Rhino, no dia 18 de agosto, caixa com 38 gravações inéditas de Woodstock. São 77 músicas de bandas como The Who, The Grateful Dead, Creedence Clearwater Revival e Jefferson Airplane. A matéria lamenta a ausência da banda Ten Years After (que apresentou no festival uma performance histórica da música "Goin Home". Por acaso, outro dia, o velho Gonça baixou do You Tube um vídeo dessa apresentação épica. Vale a pena. No detalhe, reprodução da famosa foto da Magnum, a cena que virou capa do álbum de Woodstock onde brilharam Joan Baez (Joe Hill), Joe Cocker, Richie Havens, Jimi Hendrix, Butterfiled Blues Band... Na contracapa do disco, o produtor Eric Blackstead escreveu: "A gravação da música de Woodstock foi um desafio de complexidade sem precedentes requerendo um enorme resistência tanto do homem como da máquina. As músicas e sons executados nesse álbum foram selecionados de 64 rolos de fita de 8 canais gravados em um período de 3 dias em meio a três sessões continuas de 18 horas cada. Pequenas falhas técnicas, resultantes de falhas no equipamentos, assim como sobrecarga de trabalho, são inevitáveis neste album. Considerem-nas como pequenos arranhões no couro frio, prova da origem e autenticidade do material em que foram encontrados". Com falhas e tudo, em uma época não-digital, sem computadores e sob nuvens (daquelas grandes, as populares cumulus nimbus) de cannabis, o álbum tripo de Woodstock entrou para a história.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
O jornalista e escritor Renato Sergio, do Panis, lança na segunda-feira, 15 de junho de 2009, a partir das 20 horas, o seu novo livro: Mauro Mendonça - Em Busca da Perfeição (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo). A noite de autógrafos movimentará a Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, no Rio.
domingo, 7 de junho de 2009
Seja bem-vindo
Este é o blog do Panis cum Ovum Ordo, iniciativa do Grupo de Ação Cultural Pão Com Ovo, do Rio de Janeiro, que reúne escritores, jornalistas e fotógrafos. O Panis, que lançou em fins de 2008 o livro Aconteceu na Manchete - As histórias que ninguém contou (Desiderata), e tem, no momento, outros projetos em fase de criação, abre este ponto de encontro para comentários, crônicas, registros de acontecimentos, atualidades, conversas, histórias bem-humoradas, fatos, fotos e memórias. Para entender o nome deste blog, leia, a seguir, o texto do jornalista e escritor Roberto Muggiati.
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O poder do pão-com-
Assim como a madeleine de Proust, o pão-com-ovo trará eternamente aos sobreviventes da revista Fatos a memória do tempo (literalmente) perdido, uma lembrança gustativa daquelas loucas madrugadas de fechamento.O pão-com-ovo era uma solução rápida e rasteira dos cozinheiros da Bloch (àquela altura mais taifeiros do que cozinheiros) nos fechamentos das edições de Carnaval de Manchete e Fatos&Fotos, que costumavam varar a madrugada. Se o conteúdo era o mesmo, a forma variava. O ovo da Manchete era com pão de forma; o de Fatos, com pão francês. Posso estar enganado, mas, por favor, não vamos iniciar uma discussão teológica em torno do pão que acompanhava o ovo nosso de cada noite.O curioso é que, lendo um livro de 2006 sobre os primeiros tempos — também malucos — da revista Time, no ano de 1923, fiquei conhecendo o que forrava o estômago dos bravos colegas ianques do primeiro “newsmagazine” no fechamento das madrugadas numa pequena gráfica do Greenwich Village, em NY: “Uma lanchonete da esquina mandava uma pilha de sanduíches de ovo frito, sempre moles e gordurosos.” Brother! Iguaizinhos aos nossos... (RM)
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O poder do pão-com-
Assim como a madeleine de Proust, o pão-com-ovo trará eternamente aos sobreviventes da revista Fatos a memória do tempo (literalmente) perdido, uma lembrança gustativa daquelas loucas madrugadas de fechamento.O pão-com-ovo era uma solução rápida e rasteira dos cozinheiros da Bloch (àquela altura mais taifeiros do que cozinheiros) nos fechamentos das edições de Carnaval de Manchete e Fatos&Fotos, que costumavam varar a madrugada. Se o conteúdo era o mesmo, a forma variava. O ovo da Manchete era com pão de forma; o de Fatos, com pão francês. Posso estar enganado, mas, por favor, não vamos iniciar uma discussão teológica em torno do pão que acompanhava o ovo nosso de cada noite.O curioso é que, lendo um livro de 2006 sobre os primeiros tempos — também malucos — da revista Time, no ano de 1923, fiquei conhecendo o que forrava o estômago dos bravos colegas ianques do primeiro “newsmagazine” no fechamento das madrugadas numa pequena gráfica do Greenwich Village, em NY: “Uma lanchonete da esquina mandava uma pilha de sanduíches de ovo frito, sempre moles e gordurosos.” Brother! Iguaizinhos aos nossos... (RM)
Importante: o logotipo da Panis cum Ovum Ordo foi criado por J.A.Barros, lendário e talentoso diretor de arte das revistas O Cruzeiro, Manchete, Fatos, entre outras. Barros, na ativa e residindo em Nicteroy, um dos autores do "Aconteceu na Manchete - As histórias que ninguém contou" (Desiderata), é o designer original do projeto gráfico do livro.
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