quarta-feira, 25 de julho de 2012

Punir nem sempre é a melhor solução


por deBarros
Por que a Iziane, uma excelente jogadora de basquete da Seleção foi cortada do grupo que vai disputar a Olimpíada em Londres?. Que Comissão de basquete tão moralista é essa? Só porque a nossa craque de basquete convidava o seu namorado para passar as noites com ela no seu quarto? Esse Comitê Olímpico se esqueceu que muitos atletas de futebol em especial o craque Garrincha fugia da concentração às noites para se encontrar com sua namorada cantora? E um famoso craque de futebol, que hoje abraçou a política, confessou em público, que também fugia das concentrações para se encontrar com suas namoradas? E um outro craque gaúcho de futebol declarou numa entrevista à imprensa que fugia da concentração para namorar? Eles por acaso foram punidos ou cortados da Seleção? Inclusive u desses craques de futebol, foi campeão do mundo na Copa de 94. Ora, cara presidente da Comissão de Basquete, não seja tão rígida e suspenda a punição a essa atleta de basquete e a deixe voltar para o grupo. E se o Brasil for eliminado dos jogos em razão da falta que Iziane possa fazer? Não se abre mão de um craque de qualquer esporte, mesmo que seja em campeonato de futebol de botão o craque faz a diferença. Perder uma medalha de ouro porque uma atleta dormiu com seu namorado? Alguma coisa está errada nas Olímpiadas de Londres.

E então...?



 por deBarros
E então, senhor Mensaleiro?  A farra acabou e o dinheiro se foi, se ficou sozinho no palco, se o  homem virou ex, se outros ficaram com o dinheiro e você senhor Mensaleiro, de bolsos vazios, na solidão de sua casa aguarda cheio de medos, que os magistrados, ah!, os magistrados, se apiedem de sua pobre alma e sobre ela estendam suas misericordiosas mãos e o perdão lhe seja dado. E então, senhor Mensaleiro?  Se os juros duplicam suas dívidas e como pagar se não tem mais dinheiro? Se os amigos, dantes tão fervorosos na cumplicidade de seus desvarios, desligam o celular quando os chama, se fecham as portas de seus gabinetes à sua presença, se atravessam as ruas quando o veem na mesma calçada, se dão meia volta quando se esbarram nos corredores verdes. E então, senhor Mensaleiro?  pra onde correr se as portas fecharam, se ficou perdido nos corredores sem fim, se as sombras das noites desceram sobre sua cabeça, se perdeu o Metro de sua vida, se a luz do sol não mais ilumina o seu caminho? Ah!, senhor Mensaleiro, o que fazer se o próximo mês das tragédias, dos desgostos e das derrotas, se agosto não fosse, os seus crimes vão ser julgados e sua vida condenada? E então, senhor Mensaleiro?  Se o uísque perdeu o seu sabor, se os canapés estão servidos frios, se os convites para as noites de gala não chegam mais à sua mesa, se perdeu o seu Mordomo, e se foi embora o criado que o ajudava a se vestir para os bailes da Ilha Fiscal, se os seus candelabros de prata que enfeitavam a sua mesa foram parar nas casas dos penhores, se o  seu motorista particular, a quem deu uma casa para morar, nunca mais lhe apareceu e levou o seu Mercedes com ele, se a linda secretaria que cedia os seus favores á sua libido o deixou levando em sua bolsa as joias de sua mulher, e então, senhor Mensaleiro?  Se tudo acabou, se tudo se esconde, se o ex lhe vira as costas, se os amigos se foram,  se perdeu seus amores, se as noites ficaram mais frias, se está sozinho pra onde então correr, senhor Mensaleiro? 

Ivete Sangalo não beija ninguém em “Gabriela”. Está no contrato

Foto TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Quem está esperando cenas mais quentes de Ivete Sangalo em "Gabriela" pode tirar o cavalinho da chuva: nem no envolvimento que Maria Machadão terá com o coronel Ramiro Bastos (Antonio Fagundes) as tão esperadas cenas de beijos apaixonado acontecerão e nem poderão ser exigidas pelos diretores novela: o contrato de Ivete com a Globo tem uma cláusula garantindo que a cantora não será obrigada a fazer qualquer cena de beijo. Mesmo que seja só o tal beijinho na testa. (Eli Halfoun)

Falta de lógica é o que faz o futebol ser emocionante

por Eli Halfoun
Ninguém ou nada é tão ruim como muitas vezes possa parecer. Ou seja: o que é ruim para um pode ser supostamente ótimo para outro. É isso o que nos leva a crer a dança dos técnicos que acontece em ritmo acelerado no futebol brasileiro: o time perdeu três jogos seguidos e acaba perdendo o emprego porque é ruim. Mas se é ou de repente ficou ruim para um time pode ser a solução que outro clube tanto procura. Exemplo recente é o Dorival Junior que era muito bom para o Internacional, mas depois de perder vários jogos, virou ruim para o Internacional. Em compensação é a solução para resolver a má fase do Flamengo e substituir Joel Santana que não conseguiu fazer o "milagre" que o rubro-negro esperava e apenas seguiu na trilha da má fase que o mais popular time do país enfrenta faz muito tempo. Essa é uma das lógicas que comprova como o futebol realmente não tem lógica: não é lógico achar que um técnico demitido de um time por falta de vitórias seja bom para outro clube em busca de vitórias urgentes. Às vezes essa falta de lógica até funciona porque além das regras no campo de jogo, o futebol não tem e nunca terá uma regra absoluta e definitiva. (Eli Halfoun)

Batedores de carteira espanhóis ganham espaço até na BBC

por Eli Halfoun
Da mesma forma que turistas que procuram o Brasil são alertados contra roubos, os brasileiros que ainda tiverem vontade de conhecer a Espanha precisam estar alertas contra a ação dos batedores de carteira, principalmente em Barcelona". A cidade espanhola é considerada "uma das cidades mais perigosas do mundo na prática desse tipo de crime". Ação dos espanhóis batedores de carteira (alguns agindo inclusive muito bem vestidos) é tão intensa que mereceu reportagem especial da BBC (também exibida na televisão por assinatura do Brasil). Além de Barcelona, a reportagem cita Madri entre várias cidades que fazem parte da rota dos batedores de carteira. Alguns gatunos até deram entrevistas e todos são unânimes ao afirmar que "esse tipo de furto é quase uma arte". Muitos batedores de carteira espanhóis estão com viagem marcada para Londres que para eles será um paraíso durante os Jogos Olímpicos. Os espanhóis ainda tem a cara de pau de implicar com os brasileiros. (Eli Halfoun)

Antonio Fagundes: a preferência é nossa

por Eli Halfoun
"Brasileiro não gosta de peito. A gente gosta de bunda" - a acertada declaração é de Antonio Fagundes (o Coronel Ramiro Bastos de "Gabriela" em mais um excelente trabalho) e foi feita para a revista "Quem". Ainda sobre as mulheres brasileiras, o ator mandou essa: "Elas estão botando peito. Não perguntaram para a gente o que a gente gosta. Elas estão ficando magras, magras, magras... Mas a gente gosta de violão". Fagundes também fala de sua fama de conquistador e diz: "Não passa de uma lenda. Gostaria de ser metade do que as pessoas acham que eu sou. Levo muito "não" de mulheres, claro que levo. Mas é bom, que dizer que ainda estou insistindo, não é". No delicioso jogo da conquista insistir também é fundamental. (Eli Halfoun)

Depois de dez anos Rede TV pode ganhar nova diretora artística

por Eli Halfoun
Alguém tem de ser o culpado: mesmo não sendo a maior responsável, é a diretora artística da Rede TV que pagará o pato. Depois de dez anos ocupando o cargo, Mônica Pimentel pode ser afastada já nos próximos dias. A direção geral da emissora ainda não confirma o afastamento de Mônica, mas sabe-se que Andréa Dallevo, filha de Amilcare Dallevo, dono da Rede TV, está sendo preparada para ocupar a direção artística. Se sua escolha for mesmo definida, ela terá um superdesafio pela frente: fazer com que o SNL de Rafinha Bastos, o Sábado Total de Gilberto Barros, o Manhã Maior entre outros digam a que vieram já que até agora não conseguiram chegar nem a 2.0 de audiência. Ruins como são provavelmente não conseguirão. (Eli Halfoun)

Saída de Joel não resolve o problema do Flamengo

por Nelio Barbosa Horta
A crise pela qual está passando o time do Flamengo não será resolvida com a demissão do Joel Santana e a contratação de um novo técnico. Podem chamar o José Mourinho, o Guardiola, o Van Basten, o Luiz Carreras, ou o Vicente Del Bosque, da seleção espanhola. Primeiro porque eles não são loucos de largar o futebol europeu e se aventurar com uma equipe tão fraca como é a do Flamengo, hoje. 
Não vou entrar em detalhes ligados à presidência do clube, situação financeira, ou salários atrasados. Vou falar como torcedor e da sua atual equipe, muito ruim, das piores que a Flamengo já teve nos últimos anos. Podem dizer o que quiser, mas com o Ronaldinho em campo, mesmo sem jogar tudo que sabe, ele fazia a diferença. O meio de campo está uma tragédia. Wagner Love que é, talvez, dos únicos que se salvam na equipe, anda perdendo gols porque, nervoso, ficou sem ninguém para lançá-lo, tenta vir buscar jogo atrás, e não consegue. O Ibson voltou sem nenhuma inspiração, tenta driblar, perde a bola, proporcionando os contra-ataques quase sempre mortais do adversário.  É um time  sem nenhum entrosamento, sem inspiração, sem jogadas ensaiadas. São esforçados mas, de que adianta? Falta competência, falta craque! 
De nada vai adiantar a contratação de outro técnico se não houver peças de reposição na equipe. Ainda bem que o Riquelme recusou vir para o Flamengo. É lento, e não acrescentaria nada de novo ao time. Como o Seedorf, apenas uma atração internacional.  O Andrezinho é muito melhor...
O Flamengo TEM QUE MUDAR TUDO NA EQUIPE. Lembram-se do técnico Cláudio Coutinho que colocou o Toninho, que era lateral bem avançado na direita, pela velocidade e preparo físico incríveis que ele tinha? Que tal experimentar o Leo Moura, que é inteligente, bem avançado pela direita?  É melhor que qualquer um dos que estão lá sem nenhuma qualidade. Mas isto é problema para o novo técnico. Tomara que tenha , alem das qualidades de comando, um pouco mais de sorte que não fazem mal a ninguém... (Nelio Barbosa Horta)

terça-feira, 24 de julho de 2012

Cuba, a impressão possível



 











por Gonça
O bloqueio econômico e financeiro que os Estados Unidos impõem ao povo cubano completou 50 anos em fevereiro de 2012. Ao longo do tempo, apesar do fim da guerra fria, novas leis só radicalizaram a medida. Apenas há pouco mais de dez anos, por exemplo, Bill Clinton decretou que filiais estrangeiras de companhias americanas ficavam impedidas de comercializar com a Ilha. Em um mundo onde empresas transnacionais domimam o comércio, agravou-se o isolamento de Cuba. Há iniciativas pontuais como a do Brasil, através da Petrobras e de construtoras financiadas pelo BNDES, da China, da Venezuela, da Espanha, da Rússia, entre outros paises, que "furam" o bloqueio americano. Mas os danos à economia do país são incalculáveis.
Se você está acostumado a associar a imagem de Cuba aos milhares de carros antigos, modelos dos anos 50, que circulam nas ruas, veja aqui, para ficar no nosso ramo, o dano, do ponto de vista tecnológico, que o bloqueio causa às principais publicações cubanas. Uma amiga em recente viagem a Cuba me trouxe alguns exemplos. Papel, tipologia, design, fotos, tudo parece datado, assim como os antigos carrões que rodam em Havana. Quanto ao conteúdo, basta uma rápida conferida para constatar que as consequências do bloqueio estão presentes na rotina das populações. O "Granma" destaca na primeira página que se "remotorizan camiones para transportación de pasageros". É a lei de Lavoisier aplicada à infraestrutura: nada se perde. Também na primeiria página do "Granma", uma notícia que é motivo de esperanças para o país: a intensificação das relações com a China simbolizada pela visita do presidente Hu Jintao e a consequente assinatura de acordos de cooperação. Seria a chegada de um parceiro de peso, aliás peso-pesado, após o fim da União Soviética quando, de um dia para o outro, Cuba perdeu seu maior comprador de açúcar, seu grande fornecedor de petróleo, além de ver encerrados acordos de cooperação nas áreas de educação, ciência, indústria e dezenas de outros setores. A mesma matéria é destacada no "Juventud Rebelde", que circula há 41 anos e se intitula "diario de la juventud cubana". Em relação ao "Granma", o "Juventud" tem algumas vantagens: o papel tem um pouco mais de qualidade, a diagramação idem, e exibe fotos melhores, tanto na impressão quanto na linguagem.,
Já a revista Bohemia, a mais tradicional do país, fundada em 1908, com capa em couchê mas miolo em papel jornal, é de informação e análise. Política, economia, cultura, espoortes, política internacional, saúde, ciência, comportamento etc, são rubricas que se espalham em 82 páginas, densas, com muito texto e relativamente poucas fotos, todas em preto e branco, com exceção da capa. Custa 1 peso, os jornais custam 20 centavos. O bloqueio também não escapa à pauta da Bohemia: a revista denuncia que pressões americana buscam impedir que a empresa pública Cubaexport registre internacionalmente a marca Havana Club. Segundo a Bohemia, o Departamento de Estado está impedindo a renovação do registro nos Estados Unidos. O objetivo é a apropriação da marca do rum mais famoso do mundo, violando acordos internacionais. Junto com a empresa francesa Pernod Ricard, que distribui mundialmente o Havana Club, Cuba entrará com ação na OMC denunciando a pirataria.
A ilha que embalou o sonho de gerações não se rende, mantém algumas conquistas sociais, não é o degradado e miserável Haiti  "democrático" e "desbloqueado" ali ao lado, tem expectativas de reformas econômicas que melhorem a qualidade de vida do povo - apesar da carência de recursos do país - mas vive uma difícil realidade econômica.  
É a impressão possível sobre os exemplares aqui e reproduzidos.
    

Espanha: falta dinheiro no bolso, sobra ousadia nas capas

por Omelete
Com a Espanha com o pires das 'tapas' na mão pedindo dinheiro ao mundo e o povo nas ruas protestando por pagar a conta dos banqueiros corruptos resta às revistas ousar para vender. Foi o que fez a Interviú deste mês ao optar por uma capa explícita com uma personagem popular: a polêmica Naomi, uma das estrelas mais controvertidas do BBB local. Em tempo de crise, tudo por uns trocados a mais.

Elenco não quer mais fazer “A Grande Família”

por Eli Halfoun

Qual será o destino de "A Grande Família" a partir do próximo ano? Essa é a pergunta que o próprio elenco do seriado faz. Se depender dos atores e atrizes, o programa não emplacará a sua 13ª temporada. Marcos Nanini (Lineu), Marieta Severo (Nenê), Tuco (Lucio Mauro Filho), Bebel (Guta Stresser) e Agostinho (Pedro Cardoso) já manifestaram o desejo de que o seriado acabe no final do ao, encerrando assim um ciclo que se repete desde 1972, quando aconteceu a estréia do seriado original que permaneceu no ar até 1975. A nova temporada de "A Grande Família" foi retomada em 2001 com o elenco atual e nada mais natural de que depois de uma década o programa tenha caído na mesmice, o que não chegou a abalar sua boa audiência nas noites de quinta-feira. A direção da Globo acredita que o programa aguenta mais uma temporada (será que o público também agüenta?), mas mesmo assim a permanência do seriado está mesmo é nas mãos do elenco: se qualquer integrante da família Silva decidir bater em retirada e não renovar contrato será impossível promover a substituição do personagem já que depois de tanto tempo cada um dos Silva passou a fazer parte também da família dos telespectadores. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Deu no Meia Hora...

Seriam deuses os magistrados?


por deBarros
Otaviano – mais tarde imperador de Roma com o nome Augusto – adotou a efige de Filho de Deus (Divi filius, em latim). O termo aparece daí para frente em moedas com a efígie de Otaviano (ele queria que o seu pai adoptivo, Júlio César fosse glorificado como um deus e ele próprio fosse considerado uma figura divina).
No ano 27 a.C., o senado romano deu a Otaviano o título de Augusto — "consagrado" ou "santo" — que mais tarde se converteu em sinônimo de imperador.
Calígula, imperador romano, no auge de suas loucuras quis ser deus e espalhou em todos os templos a sua imagem para ser adorado. Nero, outro imperador romano, que passou para a história como o carrasco dos cristão sacrificados nas arenas dos circos dos gladiadores, também se achou deus.
Há mais de dois mil anos as cabeças coroadas não se contentavam de ter o poder de vida e morte sobre os homens. Queriam mais. Queriam ser deuses. Mas morreram como simples criaturas humanas.
 O que querem os magistrados do Brasil? Se esquecem que foi a sociedade dos homens que os colocaram nessa posição? Que lhes conferiu o poder de julgar o comportamento do homem nessa mesma sociedade? Que lhes deu os meios para chegar a esse poder através do estudo, do conhecimento até chegar à sabedoria?
Por que não obedecer às leis criadas e por eles impostas aos que não a seguirem? O que os faz pensar que são diferentes na sociedade em que vivem? A lei foi feita para todos, inclusive para eles magistrados. Precisam ter em mente que são apenas homens como qualquer outra criatura humana. Nada os faz ser diferentes. A toga lhes empresta um poder temporário e limitado em si mesmo. Por acaso esses magistrados sufocados pelo poder em excesso e arrogantes e petulantes pretendem ignorar a Lei de Acesso a Informação? Estarão se achando deuses?

Deu na Folha: Serra tropeça

Serra tropeça em campanha. Será que vão dizer que foi 'atentado"? Foto: reprodução

Jogos Olímpicos podem ganhar medalha de ouro na economia

por Eli Halfoun

Quem ainda tem dúvidas sobre a importância econômica que a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 terá para o Brasil, precisa ler a estimativa realizada pelo cartão Visa sobre os gastos dos turistas durante os Jogos Olímpicos de Londres. O cartão estima que os turistas gastem 750 milhões de libras em Londres.  Talvez por isso os ingleses estejam mais empenhados em aproveitar essa oportunidade para "vender" a cidade como o lugar ideal para congressos e convenções que também costumam ser uma excelente fonte de renda porque os executivos gastam três vezes mais do que os visitantes em férias. Os ingleses estão otimistas e acreditam que nos próximos cinco anos 1,1 milhão de pessoas a mais desejarão conhecer Londres, o que significará mais 650 milhões de libras para a economia do país. Do jeito que a crise aperta nada mal para eles. (Eli Halfoun)

domingo, 22 de julho de 2012

Débora Nascimento é mais do que apenas beleza em “Avenida Brasil”

Debora Nascimento na capa da Nova e...
...na novela "Avenida Brasil". Foto: TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Quando a personagem Tessália apareceu bonita, humilde e charmosa em "Avenida Brasil", a impressão foi a de que a novela queria apenas aproveitar e usar a beleza da até então apenas modelo Débora Nascimento, mas ele fez muito mais do que  desfilar sua beleza. Débora chegou chegando e mostrou que vinha para ficar. Em toda a sua participação na novela, Débora apareceu corretamente mostrando que é uma atriz não só de enorme e singela beleza, mas de grande potencial artístico, como, aliás, tem reconhecido o elenco da novela, principalmente o experiente Marcos Caruso que mais contracena com ela. A atriz não deixou de mostrar-se competente mesmo diante de um Marcos Caruso fazendo de Leleco um personagem perfeito. Agora parece não haver mais dúvidas de que Débora Nascimento fará Tessália crescer ainda mais em "Avenida Brasil" que já tem previsto para ela um provável romance com Adauto (Juliano Cazaré, também vivendo um bom momento artístico). Não é difícil prever que Débora Nascimento percorrerá um longo caminho de sucesso como atriz e não só nas novelas da Globo. Beleza pode até não botar mesa, mas sem dúvida ajuda muito a mostrar o talento. Débora tem beleza e talento caminhando no mesmo corpo. (Eli Halfoun)

Brasília no fim de semana: doce recesso

Ponte JK, quase sem trânsito. Foto Gonça
Alvorada, só turistas. Foto Gonça
Os Anjos e....
...os Evangelistas em paz. Fotos Gonça 
por Gonça
Brasiíla em fim de semana de recesso parlamentar. A meteorologia informa: tempo bom, cidade em calma, Dilma repousa, os anjos de Ceschiatti dormem, os Evangelistas de Dante Croce não se manifestam. Há quem diga que os orçamentos públicos, mesmo que por um breve período, respiram aliviados.

Crime organizado

por JJcomunic
Reportagem na revista Época que está nas bancas, com novas gravações do Caso Cachoeira, mostra que de político o escândalo tem muito pouco. O caso é de crime organizado mesmo. A CPMI, com sua solenidade institucional, acaba dando aos envolvidos um tratamento de cavalheiros. Entre risos, tapinhas nas costas e jogo de interesses, fica a impresão de que a turma cometeu apenas pequenos deslizes, uma quebra de decoro ali, um engano acolá. É questão policial. Espera-se que passada a pantomina política, os inquéritos, que são as peças que interessam, levem o bando à Justiça. 

Cultura do calote

por JJcomunic
A mídia anda preocupada com as dívidas do brasileiros. Atrasos em prestações não atingem níveis alarmentes mas são vistos como risco à economia. É o "pendura" do povão. Mas falta prestar a mesma atenção nas megadívidas, aquelas que nunca são pagas e raramente viram notícia em jornal. Bancadas no Congresso,aquelas que atuam como "milícias legislativas" geralmente chatageando governos - qualquer govermo - de FHC a Lula e Dilma, criam mecanismos para o calote, como refinancimento interminável de dívidas, anistia de débitos, sem falar em multas irrisórias. Recentemente, escolas privadas ganharam o direito de trocar suas dívidas públicas por concessão de bolsas. Não é preciso ser gênio para saber o que vai acontecer: não vai faltar que infle bolsas e acumule mais dívidas para serem perdoadas mais adiante. Agora, deputados preparam projeto para turbinar refianciamento de dívidas, diminuir juros e ampliar prazo do Refis (bom lembrar que certos prazo de pagamento já alcançam 100 anos). É festa à qual os bons pagadores, a maioria, assistem com cara de otário. A político do "perdão", no plano federal, se repete em níveis estadual e municipal em expressos da alegria conduzidos por deputados e vereadores. O Brasil institucionalizou o calote das dívidas públicas. Mas é coisa para poucos. Para a grande maioria da população a lei é a dá-ou-desce. Ou paga ou perde casa para prefeituras, tem os bens arrestados, fica com o nome sujo na praça etc. Caloteiro poderoso, como é o caso de um grande plano de saúde carioca que é o maior devedor do estado, permanece circulando de helicópero, navegando em iates de luxo e rindo de tudo isso que está aí.   

sábado, 21 de julho de 2012

Tá confirmado: Serra não dorme hoje nem até o fim da campanha

A eleição em São Paulo, que os tucanos achavam que seria moleza, começa a complicar. Celso Russomano, do PRB, avança e já está em empate técnico com Serra. Com um detalhe: enquanto Russomano tem apenas 12% de rejeição, Serra desagrada a 37% dos eleitores. Pelo jeito, vai precisar de muita "bolinha de papel" para segurar a onda.   

O "Anjo Loiro" que deixou os generais "nervosas"

Vera Fischer no filme "O Anjo Loiro". Foto: Divulgação
Vera em cena. Foto; Divulgação
Em 1973, a ditadura vetou o filme erótico "O Anjo Loiro", estrelado por Vera Fischer. A atriz fazia o papel de uma jovem que seduzia um professor. Trinta e nove anos depois, com direito a palestra do diretor Alfredo Sternheim, o filme será exibido, hoje, às 19h, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. O "Anjo" proibido pelos militares por "ameaçar desagregar a família", só é vetado hoje para menores de 16 anos.

Por falar em Vanja Orico...

1989: Estudante chinês desafia coluna de tanques. Foto: Reprodução
Vinte e um anos antes, em 1968, Vanja Orico enfrenta a ditadura militar nas ruas do Rio. Foto: Reprpdução
por Gonça
O nosso caro Eli Halfoun escreve abaixo sobre Vanja Orico e sua biografia. Vale lembrar que a atriz não fez história apenas no cinema. Não se isolou no estrelato e teve intensa atuação política. Cidadã antes de ser celebridade. O nome Vanja sempre me remete a uma foto impressionante, dos idos de 1968, quando estávamos nas ruas. Dá uma olhada: 21 anos separam as duas fotos acima. Países, diferentes, realidades idem, mas Vanja e o estudante de Pequim, que interrompeu por instantes o avanço de um coluna de tanques, em 1989, foram iguais na luta contra a opressão.   

80 anos não atrapalham Vanja Orico no lançamento de sua biografia

Vanja Orico na capa da Manchete (1953)...
...e em uma cena do filme O Cangaceiro.
por Eli Halfoun
Aos 80 anos, a atriz, cantora e diretora Vanja Orico não vê tempo ruim: depois de ter lançado recentemente um vídeo-documentário e um CD, Vanja está em plena atividade preparando o lançamento de sua biografia. Só para lembrar: Vanja Orico é filha de diplomata e surgiu para a careira artística quando interpretou, em 1953, a Maria Bonita da versão de Lima Baretto para "O Cangaceiro". Seu sucesso também ficou marcado na época cantando "Mulher Rendeira". Como cantora Vanja apresentou-se em vários países e como diretora foi a responsável pelo filme "O Segredo da Rosa"' em 1973. Em 1950, Vanja estudou música na Itália onde Fellini a descobriu para uma participação no filme "Mulheres e Luzes". Essa tem carreira para contar e ao contrário de muitas jovens atrizes e não bota banca e nem se acha a maioral. (Eli Halfoun)

Em busca de soluções

 
por Nelio Barbosa Horta
Até a Copa do Mundo de 2014, Rio e São Paulo, vão LITERALMENTE parar, devido ao trânsito caótico que observamos diariamente nas duas metrópoles do "sul maravilha", como dizia o saudoso cartunista Henfil, do JB. Não existe nenhum plano B para o caso de interrupção nas vias, para evitar congestionamentos como o que vimos na última terça-feira na Linha Amarela, no RJ, completamente parada, por causa de um acidente próximo ao Aeroporto Santos Dumont, a vários quilômetros de distância.
Um dos motivos, o principal deles, é o excesso de carros nas ruas, todos querendo mostrar seus veículos, favorecidos pelo IPI reduzido, que são usados, por absoluta falta de alternativa,  de uma política de transportes coletivos mais eficiente. Vemos, na TV, que a cada cinco comerciais,três são para venda de carros, onde usam todo tipo de artifício para "fisgar"um novo comprador, um incentivo ao consumismo que o Governo apregoa. Mas a falta de ônibus, também não é culpada, já que eles ficam "presos" nos engarrafamentos até que os veículos acidentados sejam retirados, e o "socorro" também fica impossibilitado de chegar ao local do acidente. É um círculo vicioso. Nos EUA, onde também existe uma quantidade muito grande de carros, as estradas principalmente,  são bem mais amplas, e, engarrafamento é muito difícil de acontecer. Há um policiamento rigoroso, e o excesso de velocidade é punido com rigor e multas altíssimas. 
Já que não temos noBrasil punição rigorosa para os infratores e estradas mais amplas e adequadas, por que não se limitar a velocidade dos carros, cada vez mais velozes? Muitos acidentes, principalmente nas estradas, seriam evitados se a velocidade fosse menor. O perigo maior é nas retas, a RJ-101 é um exemplo, onde os motoristas, "pisam"no acelerador com vontade para chegar logo aos seus destinos. O policiamento é ineficiente e estimula a impunidade. Quando à estrada, tem muitas curvas (como a serra para a Região do Lagos), é mais difícil um acidente porque se trafega emvelocidade reduzida.   
Para o problema dos engarrafamentos urbanos, teria que se pensar na construção de ruas mais amplas e mais viadutos, com várias saídas de emergência até para a chegada do socorro. Há um projeto de derrubada da Perimetral para que a vista da baía fique livre, e, também mais bonita. Esta via foi construída sem um planejamento adequado. Mas, e quando não existir mais? Como vai ficar o trânsito no centro do Rio?  Com ruas muito estreitas, só a construção de viadutos poderia minimizar o problema, já que a tendência é de cada vez mais carros nas ruas.
Em São Paulo, o problema é maior! Nem a saída de carros em dias alternados resolveu o problema.  Pensa-se na construção de vários "minhocões" na tentativa de diminuir os engarrafamentos.  Em dias de chuva forte, as ruas ficam alagadas, pára tudo, e os motoristas ficam à mercê dos assaltos  já que não podem se movimentar.  O que fazer? Com mais viadutos os motoristas estariam um pouco mais "protegidos" da ação dos bandidos. É um projeto caro que envolveria desapropriações, altos investimentos, provavelmente corrupção e superfaturamento. Mas isto é outro problema. Não acredito que até a Copa do Mundo se consiga fazer alguma coisa para resolver este problema, mas a longo prazo é uma medida a ser pensada, já que os Estados foram projetados de maneira antiquada e equivocada, alguns  Municípios já pensam em construir suas ruas e avenidas mais amplas para tentar evitar  no futuro, os engarrafamentos que tanto infernizam o dia-a-dia dos moradores das grandes metrópoles e os serviços de emergência. (Nelio Barbosa Horta)                                                  

 

 

“Avenida Brasil”: uma decepção criada pelo excesso de expectativa

por Eli Halfoun

Parece que houve uma decepção geral do público e da crítica em relação ao capítulo número 100 de "Avenida Brasil". Como é uma espécie de tradição novelas darem uma virada a partir do centésimo capítulo, criou-se uma grande expectativa, mas a verdade é que em nenhum momento nem autor e nem emissora disseram que o centésimo capítulo seria uma explosão e mudaria tudo. Foi o público que criou uma exagerada expectativa, mesmo sabendo que a novela não poderia ter um desfecho exatamente na metade da história. A virada de qualquer novela costuma tradicionalmente movimentar mais a trama, mas isso tem sido feito em cada capítulo de "Avenida Brasil" desde a sua estréia. Certamente o público esperava que Carminha tentasse logo acabar com as gracinhas de Nina, mas aí a novela perderia justamente na virada a sua principal trama. Agora é que as coisas começarão a mudar e não será esperar demais que "Avenida Brasil" passe a ser uma nova novela com os mesmos personagens. No tão discutido e para muitos decepcionante centésimo capítulo Adriana Esteves voltou a mostrar que vive o seu melhor momento na televisão: a raiva que ardeu em seus olhos ao descobrir que Nina e Rita são a mesma e chata pessoa deixou registrado para sempre um momento inesquecível não só em "Avenida Brasil", mas também na história da teledramaturgia. A decepção com o centésimo capítulo de " Avenida Brasil" já deve ter sido digerida: a novela de João Emanuel Carneiro tem tanta ação que nem dá muito tempo para decepções e críticas. (Eli Halfoun)

“Saramandaia” também ganhará nova cara na Globo

por Eli Halfoun

Com o sucesso de "Gabriela" (antes foi o de "O Astro") remakes de novelas passaram a fazer parte dos planos anuais de programação na Globo. Os remakes são um tendência mundial no cinema e está decidido que dois antigos sucessos ganharão cara nova: o primeiro será "Dancin' Days" provavelmente com Camila Pitanga interpretando a personagem que, como Gabriela, também é marca registrada da bem-sucedida carreira de Sonia Braga. Depois de colocar a novela de Gilberto Braga para dançar será a vez de um antigo sucesso das 22 horas: uma nova versão de "Saramandaia", de Dias Gomes, está sendo preparada para trazer de volta a personagem Dona Redonda que explodiu no final da novela e foi interpretada por Wilza Carla. Outro personagem que merecerá destaque na nova versão será o professor Aristóbulo Camargo que virava lobisomem nas noites de sexta-feira e que foi um belo trabalho de Ary Fontoura.

Remakes também estão nos planos do SBT que fará uma continuação para "Carrossel" e não descarta a possibilidade de devolver ao público a novela "O Direito de Nascer", folhetim que abriu caminho para o atual e indiscutível sucesso das novelas. Agora sabemos de quem é a culpa. (Eli Halfoun) 

Cabral prepara o filho para ser seu único herdeiro político

por Eli Halfoun

Como tudo na vida, fazer política também é uma questão de planejamento. Pelo menos nos planos, o governador Sergio Cabral já traçou seu destino político. Deixa o governo do Rio em dezembro de 2013 e tentará fazer do vice Luiz Fernando Pezão o seu sucessor imediato. Em 2018, pretende apoiar Eduardo Paes que concorrerá ao governo do estado, mas só se na próxima eleição for reeleito prefeito. Por mais que distribua apoios não adianta ninguém iludir-se: Cabral trabalha agora para, em um futuro não muito distante, fazer do filho Marco Antonio Cabral o seu único herdeiro político. Não é uma herança. É um castigo. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O aquecimento é sexy, o movimento é sexy...

A corredora australiana Michelle Jenneke se aquece antes das competições de um jeito muito especial: uma dancinha altamente sexy. Caiu na rede um vídeo, que logo se tornou um viral mega acessado, da atleta de 19 anos antes da corria dos 100 metros do Campeonato Mundial de Juniores em Barcelona. 
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Museu D'Orsay é aqui. Na primavera, o Rio ganhará as cores do Impressionismo

La Salle de Danse à Arles, de van Gogh: obra que estará na mostra do D´Orsay, no Rio, em outubro. Foto: Reprodução
"Paris: Impressionismo e Modernidade", com obras do Museu D´Orsay de Paris, é a exposição que chegará ao Rio em outubro. É a primeira vez que o melhor dos mestres do movimento francês vem para a América do Sul. São 87 telas. De 4 a 7 de outubro, a mostra ocupará o CCBB de São Paulo. No dia 22 do mesmo mês, chegará ao Rio. Claude Monet, Manet, van Gogh, Gauguin, Renoir, Toulouse-Lautrec, entre outros, movimentarão a primavera carioca.
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Titina Medeiros mostra que é sempre possível renovar o elenco das novelas

por Eli Halfoun
Tudo é sempre igual na televisão: assim como acontece com os programas os elencos de novelas também costumam ser repetitivos, o que seria aceitável se não tivéssemos tantos bons atores. A repetição de atores até se justifica porque as emissoras precisam fazê-los cair no gosto do público para que rendam mais atenção e, portanto, audiência de novela em novela. Certamente esse esquema será usado também com Titina Medeiros, a revelação da novela "Cheias de Charme". Titina faz sua primeira experiência na televisão e chegou marcando forte presença com a personagem Socorro, que é sem dúvida uma das melhores criações do elenco da novela. Ela já mostrou que é excelente comediante o que fará com que depois da novela venha a ser utilizada pelo "Zorra Total", embora pudesse ter melhor aproveitamento com uma nova personagem em "A Grande Família" que anda mesmo necessitando de uma reformulação e sem dúvida de novos personagens. De qualquer maneira, a "descoberta de Titina Medeiros é promissora e mostra com clareza que é possível garimpar atores e atrizes dirigindo um olhar mais atento para tudo o que se faz artisticamente em todo Brasil e não é pouco. É isso que provavelmente deve assustar os preguiçosos que preferem repetir e copiar em vez de criar. (Eli Halfoun)