domingo, 27 de maio de 2012

Violões em dobro...

A foto de divulgação do novo CD de Paula Fernandes não deixa dúvida: a cantora é um violão. Em tempo de marombadas e bombadas, quando cinturinha tornou-se item raríssimo, a foto ressalta os atributos da mineira preservados pelo Patrimônio Histórico. O nome do novo CD é... "Meus Encantos". Falou.

DC Comics vai tirar um super herói do "armário"

Reprodução
A DC Comics anunciou que um dos seus heróis vai assumir que é gay. A editora não revelou o nome da figura mas nas redes sociais os fãs advertem: "Batman não vale". É que para o público, há muito tempo Batman e seu inseparável Robin dividem a mesma batcaverna. Na ala feminina da Liga da Justiça, a Mulher Maravilha também não seria novidade, alegam os quadrinistas.

Marina Lima volta com documentário e livro para dar o que falar

por Eli Halfoun
Agora que venceu a depressão a cantora Marina Lima voltou com a corda toda para o trabalho e não só o musical. Além de compor de gravar, Marina está empenhada na realização de um documentário no qual garante revelará todas as suas intimidades. Talvez por isso mesmo o documentário tem o título de “Chegando ao clímax”. Aos 56 anos e assumidamente bissexual, Marina enfrenta também um desafio literário escrevendo um livro ao qual já deu o nome de “Quais são as bases”. É um livro que , segundo quem conhece Marina, dará muito o que falar. E fazer. (Eli Halfoun)

Cachoeira e “mensaleiros” fazem advogado fincar o pé em Brasília

por Eli Halfoun
Como conquistou, além de Carlinhos Cachoeira, muitos clientes em Brasília, especialmente os envolvidos no mensalão, o advogado Marcio Thomaz Bastos decidiu fincar pé em Brasília, onde morou na época em que foi Ministro da Justiça. Thomaz Bastos alugou um flat (de luxo é claro) no qual passará a maior parte da semana, trocando por um bom período sua bela casa em São Paulo por um pequeno apartamento. Um digamos “sacrifício” que certamente está valendo financeiramente (só Cachoeira pagará R$ 15 milhões) a pena. (Eli Halfoun)

Ivete Sangalo chega aos 40 "bonita e gostosa"

por Eli Halfoun
Ao contrário da maioria das mulheres, Ivete Sangalo recebeu com alegria e bom humor (fundamentais para manter uma boa forma física e mental) a chegada de seus 40 anos. A sempre “pra cima” rainha do axé levou tudo na esportiva: “Todo mundo vai envelhecer. Estou belíssima. Se estivesse um bagulho... Hoje me olhei no espelho e falei: 40 anos, bonita e gostosa. Que mulher! Liguei para o meu marido e falei: “você é um sortudo”. É mesmo e em tudo (Eli Halfoun)

sábado, 26 de maio de 2012

Memórias da redação. Zico em dois tempos. Aconteceu na...

Zico na Escolinha do Flamengo. 1968. Reprodução Foto Orlando Abrunhosa
por José Esmeraldo Gonçalves
Essa é para dar saudade nos flamenguistas. No momento em que o clube está descontrolado, com Ronaldinho mandando na Gávea e o irmão do ex-craque, Assis, recolhendo camisas (o Flamengo tem dívida crescente com o jogador e tem que ficar pianinho), vale reproduzir essa raríssima imagem de um craque que fez história. O magrelo aí, já com fome de bola, é... Zico. A foto, de março de 1968, foi publicada na Fatos & Fotos e é assinada por outro craque: Orlando Abrunhosa. Segundo o fotógrafo, trata-se de uma imagem que fazia parte de uma grande reportagem sobre escolinhas de futebol no fim dos anos 60. Orlandinho visitou vários clubes, fotografou dezenas de meninos em busca do sonho. Poucos conseguiriam alcançá-lo, na verdade. Essa é a dura lei da peneira das escolinhas. Zico foi um destes fora-de-série. Curiosamente, a cena antecipa o que seria comum na vida do jogador: o duelo contra zagueiros marrentos. Anos depois, como ex-editor da Fatos & Fotos, vi na velha mesa de luz da revista e em tantos contatos preto&branco, ao longo de mais de uma década, centenas, talvez milhares, de fotos. Mas a reprodução acima - localizada pelo amigo Luiz Paulo, que trabalhou na extinta Bloch, foi enviada ao blog por outro grande amigo, José Carlos Jesus, presidente da Comissão de Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) - é inédita pra mim. Que foto, hein? Talvez nem o Zico a tenha nos seus arquivos. Desde 2000, ano da falência da editora, José Carlos lidera a luta dos colegas em busca dos seus direitos trabalhistas. Junto com a reprodução da foto, que retrata o início da trajetória de um ídolo brasileiro, José Carlos envia uma observação. "Uma imagem como essa, mostra a importância do Arquivo Fotográfico que pertenceu a uma das maiores editoras de revistas do Brasil. Há milhares de momentos semelhantes, registros históricos de áreas como política, cultura, esporte, moda, cinema, atualidades, comportamentos etc. E todo esse acervo encontra-se nesse momento oficialmente desaparecido", diz o presidente da Ceebe. Fotógrafos que trabalharam na Bloch, representados pelo Sindicato dos Jornalistas  Profissionais do Município do Rio de Janeiro, estão com uma ação na justiça pedindo informações sobre o paradeiro das fotos e até uma anulação do leilão. Surpreendentemente, os oficiais de Justiça não encontraram ainda o comprador do Arquivo, que teria fornecido endereços imprecisos. Isso é Brasil.
Mas voltando ao Zico, alguns anos depois da foto acima, fiz uma matéria com o jogador. Foi em um dia especial de 1976. Na véspera, o Flamengo derrotara o Fluminense por 4 X 1. Quatro gols do Galinho. Na segunda-feira, cedo, fui à casa dele, nas imediações da Praça da Bandeira, onde o craque morava com Sandra, com quem continua casado. Eles não tinham filhos ainda. O próprio Zico nos recebeu. Nem parecia cansado. Na véspera, participara de vários mesas redondas na televisão. Conversamos, posou para fotos, mostrou uma das suas manias, na época, uma coleção de chaveiros. Tomamos café. O fotógrafo Hugo de Góes fez a imagem do artilheiro lendo o jornal consagrador.Tudo meio rápido, que a redação já aguardava o fechamento da matéria. Fomos bem recebidos àquela hora da manhã por um Zico ainda com cara de sono. Ficou a lembrança de um flamenguista cordial.
Sou Vasco desde sempre e, naquela época, a chuteira do Zico era pedra nos sapatos vascaínos. 
Ainda bem que tínhamos o Roberto Dinamite para compensar.

Zico na Fatos & Fotos. Matéria publicada em 1976


sexta-feira, 25 de maio de 2012

A bela da janela. É um comercial. Já viu?

O comercial é da Samsung. Uma bela modelo dá tchauzinho da janela. Do outro lado da rua, todos - cada um na sua ou cada um na dela - pensam que são o alvo do aceno. A turba se manda para o prédio onde mora o "avião" que, aliás, está pousado no sugestivo apaertamento 69.
Veja o video. Clique AQUI 

Ricardo Tozzi preferiu não dar uma de cantor em “Cheias de Charme"

por Eli Halfoun
A coragem de aceitar interpretar (com apenas sete anos de carreira artística) dois personagens quase idênticos fisicamente na novela "Cheias de Charme" não ajudou muito na hora do ator Ricardo Tozzi mostrar-se como cantor. Ao contrário de Claudia Abreu (Chayane), Taís Araújo (Penha), Leandra Leal (Rosário) e Isabele Dumond (Cida), soltando a voz na hora de gravar as cenas cantando. As atrizes dispensaram dublês vocais e não estão comprometendo.  Tozzi preferiu ter sua voz como o ídolo musical Fabian dublada pelo cantor Juliano Cortush, uma das revelações do programa "Fama". Pelo menos assim não corremos o risco de ver Tozzi transformar-se em cantor e ainda por cima gravar um CD.  (Eli Halfoun)

Nova lista de mulheres mais sexy tem Bar Rafaeli, a ex de Leonardo Di Caprio

por Eli Halfoun
Se juntarmos todas as relações feitas por revistas e jornais de todo o mundo indicando as mulheres mais sexy do planeta chegaremos à conclusão de que vivemos cercados de mulheres fatais, o que não é verdade. Agora é a revista Maxim que divulga a sua lista de 100 mulheres mais sexy. A novidade da relação é a inclusão da modelo israelense Bar Rafaeli (aquela que namorou Leonardo Di Caprio). Aos 26 anos, é a primeira vez que a bela israelense aparece em uma lista do gênero. Ficou empolgada e disse: "A cada ano é uma garota diferente e que eu admiro. Para mim estar entre elas é uma honra'". Entre elas significa falar das presenças de entre outras Rosie Huntington, a também modelo que ficou na liderança, da brasileira Adriana Lima colocada no 45º lugar e de Olívia Munn, Mila Kunis, Katy Perry, Olívia Wilde, Jennifer Lawrence, Emma Stone, Megan Fox, Malin Akerman e Adriana Poliocki. Alguém discorda? (Eli Halfoun)

Essa briga é boa. Um botão que permite ao telespectador "pular" comerciais

por JJcomunic
O caso já está na justiça americana e promete muita discussão. Uma operadora de TV por assinatura, a
Dish Network, como estrratégia para aumentar sua carteira de assinanetes, oferece no controle remoto um recurso que permite ao telespectador "pular" os comerciais. O You Tube permite algo semelhante. O dispositivo tem provocado a ira das quatro maiores redes de TV aberta dos Estados Unidos. O botão "Auto Hop" está sendo analisado por um tribunal da Califórnia. A Dish Network já ganhou uma etapa: a declaração formal de um juiz segundo a qual o botão "não viola qualquer direito autoral de propriedade da ABC, CBS, Fox e NBC".
 As grandes redes querem que a Dish seja proibida de transmitir seus programas, pelos quais seus os assinantes - são 14 milhões - pagam mensalidades. O botão "Auto Hop"  seria extremamente útil no Brasil. Aqui há uma lei que disciplina os intervalos e duração dos comerciais na TV aberta, razoavelmente cumprida. Mas na TV a cabo, a zorra é total e o desrespeito ao telespectador - que paga uma das assinaturas mais caras do mundo - é gritante. Há intervalos que duram seis minutos contados no relógio. A tal agência de (des) regulamentação é inoperante e não está nem aí para o usuário. Aliás, há países em que a TV a cabo não veicula anúncios ou os exibe tempo limitadíssimo. Sua fonte de renda é a mensalidade dos assinantes. No Brasil, as operadoras ganharam o direito - e abusam - de veicular anúncios como forma de baixar o custo da assinatura. Imaginem se não fosse isso, já que as mensalidades e os pacotes costumam ser extorsivos.
O "Auto Hop" é um botão democrático: quem quiser ver seis minutos de comerciais, esteja à vontade, quem não quiser lima a mensagem compulsória.

Luiza Brunet, 50 anos, 32 capas de Manchete

Luiza Brunet comemora 50 anos. Suas primeiras fotos para revista foram publicadas na Desfile. Com o tempo e o sucesso, a modelo tornou-se uma recorditsta de capas da revista Manchete. Foram 32 até o fim da revista. Playboy, EleEla, Cláudia, Veja, Fatos & Fotos, Marie Claire, IstoÉ, Contigo, Mulher de Hoje, Amiga... provavelmente todas as revistas brasileiras de grande circulação estaparam, e estampam frequentemente, a beleza da Brunet em suas capas. Um modelo de sucesso, uma mulher admirável. Confira algumas capas expostas na banca do tempo.

O adeus do Vasco na Libertadores: um gol perdido ou uma boa defesa?

por Eli Halfoun
Assim como a maioria dos brasileiros acompanho futebol desde a infância, época em que me descobri vascaíno de nascença, e nunca consegui entender o motivo que leva o goleiro de qualquer time a ter aparentemente menos valor e importância do que os jogadores de ataque (de linha como se dizia antigamente). A história se repete: se o atacante deixa de fazer um gol é uma falha grave como a que estão atribuindo a Diego Souza que deixou de marcar “um gol imperdível” (o torcedor sempre acha que até a vovó dele marcaria). Não entendo (nunca entendi) porque valorizam o fato do atacante ter “perdido” o gol e não do goleiro ter feito uma boa defesa que, afinal, é para isso que está ali. Diego Souza não perdeu nada: poderia sim ter dado um chutão e talvez marcado o gol salvador, mas optou por fazer (e fez) a jogada certinha que um dedo milagroso do goleiro grandão desviou da rede. Portanto, mérito do goleiro, o que não faz de Diego Souza o responsável pela derrota do meu Vasco que, aliás, esteve muito bem na Libertadores como está nas outras competições. Tudo bem que o Vasco poderia ter seguido em frente com apenas um golzinho, mas não seguiu porque um goleiro competente atravessou o seu caminho. No campo de jogo e no campo da vida tem sempre alguém querendo atravessar e atrapalhar o nosso caminho. (Eli Halfoun)  

Não é por falta e competência médica que a saúde do Brasil vai mal

por Eli Halfoun
Felizmente são cada vez melhores as notícias de que o jovem cantor Pedro Camargo recupera-se muito bem do acidente que o deixou vários dias em coma. As boas notícias mostram uma vez mais a importância de ter hospitais bem aparelhados que possam atender a todas as necessidades dos pacientes, o que está longe, muito longe, de acontecer no nosso falido sistema público de saúde.  O excelente atendimento prestado ao filho do também cantor e gente finíssima Leonardo coloca novamente em pauta uma velha questão: será quer se Leonardo não pudesse pagar por um tratamento tão precioso Pedro teria tido a mesma evolução na recuperação? Assim como quase tudo a saúde, aqui e no mundo, ainda é movida principalmente por muito dinheiro. De qualquer maneira não se pode deixar de reconhecer a competência da equipe médica do Hospital Sírio e Libanês de São Paulo que uma vez mais salvou uma vida e aumentou a importância e a credibilidade da prática de uma boa medicina. Tudo bem que a equipe médica do Sírio e Libanês custa muito caro, mas poderia custar caro e não fazer nada. Os médicos do Sírio e Libanês custam caro e fazem muito. Tem muitas coisas por aí que custam caro, mas não valem nada.  Como, por exemplo, a maioria dos políticos. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Palavrões na capa

Duas capas de jornais esportivos provocaram hoje uma certa discussão nas redes sociais. Houve quem criticasse o uso de palavrões por parte da capa "corinthiana" do Lance, de São Paulo, celebrando o gol contra o Vasco, e a do Olé, o jornal argentino que festejou a vitória do Boca Juniors sobre o Fluminense. São capas de editor-torcedor. E os palavrões se encaixam nesse espírito. O resto é moralismo. Qualé, não tá faltando um pouco de humor, rapaziada?

Nesta sexta-feira, 25, Assembléia dos Ex-Funcionários da Bloch. A Ceebe conta com todos

por José Carlos Jesus
Os ex-funcionários da Bloch Editores realizam assembléia, a partir das 11 horas desta sexta-feira (25/5), no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (Rua Evaristo da Veiga, 16/17. Cinelândia). Os profissionais que trabalharam na extinta empresa de Adolpho Bloch vão atualizar informações sobre o andamento dos processos da Massa Falida. A Comissão do Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) conta com o comparecimento de todos

Em nome da audiência, Fantástico expõe intimidade de Xuxa. Isto não foi um show da vida

por Nelio Barbosa Horta
O ”depoimento-verdade” a que foi submetida a apresentadora Xuxa, neste domingo, no Fantástico foi, no mínimo, de uma crueldade a toda prova. A maioria das pessoas que assistiram o forçado desabafo da chamada Rainha dos Baixinhos, ficou perplexa diante de tamanha desumanidade, expondo a apresentadora a detalhes íntimos de sua vida e de seu passado o que demonstra claramente o declínio moral da TV que, em busca de audiência, não mede consequências de seus atos e a exploração dos seus ídolos naquilo que eles mais preservam:  a sua privacidade.
A direção da emissora sabe que seus atores e atrizes têm muita dificuldade para ter uma vida normal devido suas evidentes notoriedades. A TV que vive se vangloriando “A gente se liga em você “ esquece que, em nome de pontos na audiência, causou uma enorme repugnância nos espectadores  que assistiram este desastroso depoimento-entrevista. Só quem conheceu, ou conhece a Xuxa, sabe da pessoa simples, amiga e delicada que ela é, e que não deveria de forma alguma, ser colocada num paredão e apedrejada da forma tão cruel pela impiedosa produção, cujos objetivos parecem estar baseados na opinião de Oscar Wilde.  escritor irlandês que afirmava : “Só há uma coisa no mundo pior do que estar na boca dos outros: é não estar na boca de ninguém.
Para uma campanha contra o abuso sexual em jovens e adolescentes, a imagem da Xuxa se presta de maneira muito especial sem que houvesse necessidade de se apelar para tamanha idiosincrasia que retira sua força, permitindo sonhar o passado, despertando a memória e provocando a emoção e a sensibilidade da atriz. Acho que a Xuxa merecia que a Globo mandasse erguer uma estátua de bronze em sua homenagem de tamanho natural e que esta fosse colocada em um lugar de destaque com frases e dizeres sobre a Campanha, eternizando e lembrando a  todos que o sacrifício não foi em vão.
Eu conheci a Xuxa, em Bloch Editores e me lembro, passados tantos anos, do carinho que ela tinha pelas crianças no seu programa infantil na TV Manchete.  Com o tempo, ela se transformou na Embaixadora da Infância e da Adolescência. Como modelo, ela fez fotos para a revista Pais&Filhos, da qual eu era Editor de arte, para a revista EleEla, onde, mais tarde, também fui Editor de Arte, das revistas Carinho, Desfile e Manchete, todas de Bloch Editores. Na TV ela fazia muito sucesso, não só pela simpatia, como pela ingenuidade, característica das crianças e da própria Xuxa numa época sem as cobranças  e os apelos publicitários de hoje. Do seu vitorioso programa, lembro dos personagens, do Praga, da Andréia Veiga a primeira paquita, da Andréa Rosa, a Chiquita, minha filha, que tinha 10 anos e foi trabalhar com ela a pedido da Zila, que era produtora da Pais & Filhos, mas isto é outra história. 
Não sei se a Globo pretende acelerar sua produção e continuar com estas ”entrevistas-verdade”. Acho um caminho perigoso, que pode descambar para a mediocridade.  Já pensaram que desastroso seria outros atores ou atrizes falando sobre seu passado? Acho que só falariam de coisas boas, de sucesso, sem tocar em pontos nevrálgicos,  que só pessoas especiais como a Xuxa teriam coragem de falar... O Fantástico foi para o ar. Milhares de pessoas assistiram e vão testemunhar, no futuro, impropriedades iguais a esta caso continuem. Não esqueçam, diretores da TV Globo: uma estátua para a Xuxa!. Ela merece. (Nelio Barbosa Horta)

Brasileiro não tem total confiança em nada que existe no país

por Eli Halfoun
Será que o decepcionado povo brasileiro ainda confia em alguma coisa no país? Confia sim e sua maior confiança ainda é nas Forças Armadas que com 73% liderou recente pesquisa realizada pela Faculdade de direito GV. A pesquisa mostrou ainda esses índices de confiança: 56% na Igreja Católica, 55% no Ministério Público, 45% nas grandes empresas, 44 na imprensa escrita, 42 % no Judiciário.  Em último lugar aparecem os partidos políticos com 5% ,o que convenhamos ainda é muito. Outra pergunta da pesquisa quis saber se os brasileiros confiam nos vizinhos e a resposta de 70% dos entrevistados foi um sonoro não. Os números da pesquisa mostram claramente que o brasileiro confia desconfiando. (Eli Halfoun)

terça-feira, 22 de maio de 2012

Edição da Newsweek apelou e vendeu oitenta por cento a mais em bancas

Matéria do site Adnews (link abaixo)



A Newsweek fez sucesso em bancas com a capa provocativa sobre Barack Obama. Mas sobrou polêmica para os editores que colocaram um auréola colorida no inquilino da Casa Branca e marido do mulherão Michelle Obama e o chamaram de "primeiro presidente gay". A revista vendeu quase 80% a mais. A matéria repercute a recente declaração de Obama em apoio ao casamento gay. Gerou polêmica mas nenhum escândalo, e a provocação foi democraticamente assimiliada. Mas já pensou o terremoto que seria aqui nos trópicos caso de uma revista partir para ironizar Dilma Rousseff em relação a uma posição semelhante da presidente? 
Leia no link abaixo:

Vamos olhar para a Norma Bengell que olhou muito para o nosso cinema

Norma em várias capas de revistas e no filme Os Cafajestes, com Jece Valadão. Fotos: Reproduções
por Eli Halfoun
A notícia de que, aos 77 anos, a atriz Norma Bengell está vivendo praticamente na miséria mostra uma vez mais quanto é preciso urgentemente que o governo encontre uma forma de amparar os artistas que ajudaram a escrever a história cultural desse país. Uma das mais importantes atrizes do cinema (foi a primeira e interpretar cenas de nudez total em "Os Cafajestes") Norma está comendo à custa da boa vontade de alguns vizinhos e comprando remédios fiado (já deve R$2 mil para a farmácia). A pensão de um salário mínimo que recebe mensalmente não dá nem para a saída e está obrigando a atriz a fazer leilão de seus pertences e lembranças: colocou à venda roupas, fotos, documentos e muitas outras coisas mais que escreveram a história de sua vida e de certa forma também as nossas. A atriz precisa arrecadar R$200 mil para continuar mantendo-se não exatamente de pé, mas dignamente sentada em uma cadeira de rodas que se fez necessária depois de uma queda na qual fraturou a coluna. Norma Bengell foi não só uma presença marcante, mas fundamental para o crescimento do cinema brasileiro. Os cineastas que graças a ela hoje vivem nua boa bem que poderiam (deveriam) fazer alguma coisa por ela. Não como favor, mas como reconhecimento. (Eli Halfoun)

Deu na Veja: como ficou o antigo prédio da Manchete

Edifício Manchete depois da reforma. Foto: Reprodução revista Veja
por Gonça
Parte da história do jornalismo brasileiro foi retrofitada. A Veja dessa semana publica uma matéria sobre prédios do Rio reformados segundo a técnica de retrofit, que moderniza edifícios. O Edifício Manchete desenhado por Oscar Niemeyer e construido por Adolpho Bloch nos anos 60, sede das redações das revistas da Bloch, de setores administrativos da empresa e, posteriomente, da Rede Manchete, ganhou novos vidros, geradores próprios, sistema de coleta de água de chuva, novos elevadores e ar condiciondo central. Foi construido nos fundos um edifício-garagem de doze andares e um bicicletário. Pisos de jacarandá e revestimentos de mármore foram restaurados, assim como os jardins internos projetados por Burle Marx e o teatro. A reforma custou 100 milhões de reais. O prédio já recebeu seus novos inquilinos: as multinacionais British Petroleum e Statoil. O Edifício Manchete havia sido leiloado há alguns anos com o objetivo de arrecadar recursos para pagamento de parte das indenizações aos ex-funcionários da Bloch. Alcançou um lance de pouco mais de 60 milhões de reais. Surpreendentemente, em pouco tempo, o comprador revendeu o edifício por cerca de 200 milhões de reais, o que levou indignação aos  trabalhadores da extinta Bloch diante da modesta avaliação inicial do imóvel. Está aí a imagem, por certo significativa para centenas de leitores deste blog que passaram parte de suas vidas profissionais na Rua do Russell.
"Monumentos" aos veículos desaparecidos
De certa forma, o prédio da Manchete se renova, o que, curiosamente, não é muito comum entre empresas de comunicação falidas. No Rio, por exemplo, há vários "monumentos" a veículos desaparecidos. O prédio do Jornal do Brasil, na Av. Brasil, foi depredado, virou um esqueleto e passa por reforma para se transformar em um hospital; a sede do Correio da Manhã é um casarão fechado desde os anos 70 na rua Gomes Carneiro (Carlos Heitor Cony conta que o visitou não faz muito tempo e se deparou com sua antiga mesa e ordens de serviço e avisos ainda colados nas paredes da redação); a antiga TV Tupi, na Urca, estava em ruínas e foi reformada para receber um escola de design. Mas apenas metade do prédio foi recuperada, o velho auditório e salão do Cassino estão lá com seus fantasmas empoeirados. A sede do Última Hora padece alí perto da Rodoviária Novo Rio; a Tribuna da Imprensa está selada e vazia na Rua do Lavradio. O antigo prédio do  O Cruzeiro, na Rua do Livramento, ainda abriga a Rádio Tupi e o Jornal do Commércio mas as poderosas máquinas de rotogravura já não fazem tremer os pavimentos. Como o da Manchete, o edifício do O Cruzeiro foi projetado por Niemeyer. O Diário de Notícias ficava na Rua Riachuelo, foi lacrado por uns tempos e hoje é sede da Folha Dirigida; a Ebal, lembram?, que editava títulos inesquecíveis da era de ouro dos quadrinhos (Falcão da Noite, The Flash, Superman, Flash Gordon, O Fantasma), ocupava um grande complexo em São Cristóvão, perto do estádio do Vasco. O prédio está lá, hoje divide-se entre um escola e uma gráfica. A Rádio Nacional já não é a potência que era nos anos 40 e 50, continua funcionando no Edifício A Noite, na Praça Mauá, mas o jornal que deu nome a um dos primeiros arranha-céus do Brasil há muito virou história. A Editora Vecchi ficava na Rua do Riachuelo, não sei o que ocupa seu ponto hoje. Já a TV Excelsior se instalou no antigo Cine Astória, ali pelo número 500 e tantos da Visconde de Pirajá. Quando fechou, o local voltou a ser ocupado por um cinema, o Super Bruni 70 que, demolido, deu lugar a um espigão. A TV Continental funcionava na Rua das Laranjeiras. Não sei o que virou. A TV Rio, que se instalou no Posto Seis, no antigo prédio do Cassino Atlântico, que foi demolido e, no lugar, construido o prédio do hotel Sofitel, hoje Accor.
Certamente, espalhados pela cidade, há outros exemplos que escapam a este retrofit da memória jornalística.

"Deus da Carnificina", de Roman Polanski chega ao Brasil

Baseado na peça homônima de Yasmina Reza, "Deus da Carnificina", estreia em 7 de junho nos cinemas. O novo filme do cineasta polonês, Roman Polanski, que foi lançado no último Festival de Venaza, tem no elenco Kate Winslet, Christoph Waltz, Jodie Foster e John C. Reilly.

ONU apoia Emenda Constitucional contra trabalho escravo no Brasil


O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos (ACNUDH) manifestou apoio à Proposta de Emenda Constitucional que visa combater o trabalho escravo no Brasil e que atualmente é discutida no Congresso Nacional. "Como disse a Alta Comissária, o trabalho escravo é uma das piores formas de privação de direitos humanos", expressou o Representante Regional do ACNUDH, Amerigo Incalcaterra. "Esta emenda constitucional é um passo importante na luta contra esta prática tão vergonhosa no Brasil e é uma oportunidade para avançar na proteção dos direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras. Por isso, convocamos todos os setores políticos, sociais e empresariais a apoiarem a iniciativa".
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 438/2001, que permite a expropriação de terras urbanas e rurais onde for flagrada a prática do trabalho escravo, será votada nesta terça-feira (22/05) na Câmara dos Deputados.
Incalcaterra lembrou também as palavras da Relatora Especial da ONU em formas contemporâneas de escravidão, Gulnara Shahinian, que durante missão oficial no Brasil em 2010 instou os parlamentares a aprovarem o projeto, afirmando que é "o mais poderoso instrumento legal de combate à escravatura na história do Brasil".
Em relatório posterior à visita, Shahinian recomendou a adoção desta emenda constitucional que "permite expropriações sem compensações de terras onde ocorre o trabalho escravo, e a distribuição de terras aos membros mais pobres da sociedade, que são os mais vulneráveis à escravidão". Ela chamou também o Governo a adotar uma definição mais clara do delito de trabalho escravo e ressaltou a necessidade de criar leis para estabelecer mecanismos de proteção e reintegração para as vítimas.
Navi Pillay, Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, ressaltou em declaração no Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravatura e do Tráfico Transatlântico que o fim do trabalho escravo é responsabilidade da sociedade em conjunto. "Apesar dos esforços consideráveis dos governos, das organizações da sociedade civil e da comunidade internacional, milhões de seres humanos ainda são vítimas de práticas análogas ao trabalho escravo. Os governos têm a primeira responsabilidade na erradicação das formas contemporâneas da escravidão, mas o setor empresarial também tem um papel integral a desempenhar", disse.

Clique aqui para acessar o informe (em inglês) da Relatora Especial da ONU sobre as formas contemporâneas da escravidão, Gulnara Shahinian, após visita oficial ao Brasil em 2010.
Informe: http://acnudh.org/wp-content/uploads/2010/08/Report-rapporteur-contemporary-forms-of-slavery-mission-to-Brazil-May-2010.pdf
Original deste comunicado: http://www.onu.org.br/acnudh-apoia-projeto-de-emenda-constitucional-sobre-trabalho-escravo-no-brasil/

Fonte e Mais informações
Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos (ACNUDH)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Xuxa: um dolorido grito de alerta para famílias brasileiras

por Eli Halfoun
Ganhou repercussão na mídia a corajosa e inesperada entrevista que Xuxa deu no último domingo ao "Fantástico". A repercussão é inevitável já que Xuxa disse coisas que jamais tinha se disposto a dizer embora seja uma assídua frequentadora das páginas dos jornais, revistas e do noticiário na televisão. Talvez a seriedade do programa dominical da Globo tenha envolvido e encorajado a ainda rainha dos baixinhos a fazer revelações que nem ela esperava reunir coragem para dizer. A revelação de que foi vítima de abuso na infância certamente serve como alerta para que as famílias cuidem mais de suas crianças que podem acabar em mãos de pessoas sem o menor escrúpulo e sem o menor respeito pela vida humana.

Será que se Xuxa tivesse feito a corajosa revelação desde que se tornou a mais importante apresentadora infantil e infanto-juvenil ela poderia ter evitado que outros criminosos abusos tivessem acontecido? Entende-se que antes Xuxa não tenha tido força para agir como agora até porque se acostumou a dar entrevistas superficiais e sempre fazendo questão de preservar sua intimidade. Bom que agora mais madura ela tenha encontrado coragem para falar. Mais do que uma entrevista emocionada ela deu um grito de alerta para um problema freqüente no Brasil e que geralmente fingimos não ver e, portanto, saber. É claro que agora Xuxa será cercada pela mídia em busca de entrevistas maiores que possibilitem abordar o assinto com maior profundidade. Não acredito que Xuxa se disponha a continuar falando sobre o abuso do qual foi vítima. Antes de voltar a se expor, como fez no "Fantástico", a apresentadora precisará de um longo tempo para novamente vencer o trauma que carrega há anos. Mesmo que ela não queira (e tem todo o direito de não querer) mais falar sobre assunto tão grave e desagradável, o pouco que Xuxa falou é muito para alertar todas as famílias brasileiras para quer fiquem mais atentas aos seus meninos e meninas. É claro que Xuxa deve ter saído machucada da entrevista, mas guerreira como sempre foi saberá encontrar uma maneira de continuar distribuindo alegria. Mesmo quer esteja ainda muito triste. (Eli Halfoun)

Shakira é escolhida a cantora mais sexy da história. Gosto não se discute

por Eli Halfoun
Houve tempo em que para ser uma cantora de sucesso era fundamental ter uma bonita voz e cantar afinado. Hoje essas duas e principais exigências parecem não ter mais tanta importância assim se a intérprete for bonita e sensual. O semanário La Weekly, da Califórnia, acaba de publicar o ranking das cantoras mais sexies da história da música sem levar muito em conta a competência vocal. A primeira da lista é a cantora colombiana Shakira. As outras cantoras citadas pelo semanário são em ordem: Britney Spears, Debbie Harry, Beyoncé, Avril Lavigne, Shirley Manson, Madonna, Liz Phair, Sheila E. e Jennifer Lopez. São cantoras que podem até exceder em sensualidade, mas não maioria das vezes deixam a desejar em qualidade vocal. (Eli Halfoun)

Fofoca é coisa nossa desde os tempos imperiais

por Eli Halfoun
Fofoca não é prática exercida por modernas revistas de celebridades, como se costuma acusar injustamente. Os fiscais da vida alheia e línguas de trapo circulam pela sociedade desde os tempos imperiais com a diferença de que, naquela época, limitavam-se ao disse-me-disse dos nobres, já que não existiam publicações que se atrevessem a revelá-las. Agora as velhas fofocas estão saindo de trás dos muros dos palacetes nobres para ganhar espaço em livro. Primeiro a escritora Mary del Priore lançou 'A Carne e o Sangue" no qual revelou os bastidores (ou seja, fofocas) do triângulo amoroso vivido por D. Pedro I, Dona Domitila e a Marquesa de Santos. As fofocas imperiais fizeram tanto sucesso que incentivaram Mary a escrever um novo livro revelando os bastidores de outro complicado casamento. Dessa vez estarão na berlinda a princesa Isabel e o Conde D'Eu. O livro revelará a intimidade e vida conjugal do casal, incluindo o controle que o conde sofria de seu pai (duque de Nérmous) que de tão austero determinava até te a posição em que o conde devia aparecer nas fotos. Esse conde não era D'Eu. Era D'Ele. (Eli Halfoun)

Xuxa na capa

A polêmica entrevista de Xuxa ao Fantástico repercute nas redes sociais. Pelo menos duas capas da Manchete foram direta ou indiretamente referenciadas. A famosa capa de Pelé cercado de beldades reunidas pelo repórter Tarlis Batista; e a capa exclusiva de Xuxa com Michael Jackson que, segundo suas revelações, tentou levá-la para Neverland.
O dia em que Xuxa conheceu Pelé no estúdio da Manchete

O casal
A capa de Xuxa e Michael Jackson

Comissão da Verdade


por  deBarros
Se você  perguntar a um jovem que cursa o período escolar que antecede qualquer curso superior se ele pode dizer o que representou Getúio Vargas para o Brasil, não será surpresa se ele não souber responder. Vamos então procurar na história do Brasil um fato mais perto. Vamos perguntar a ele quem foi João Goulart. Para ajudar a memória do estudante contamos que a figura citada exerceu um papel político na história deste país de muito relevo.
Mais uma vez não ficaremos surpreso se ele não souber a resposta certa e afirmar que nunca tinha ouvido falar  nesse “cara”.
Com a instalação da Comissão da Verdade me reascende a esperança de que com ela a história da Ditadura Militar, no Brasil, que manchou com torturas, sangue, mortes e assassinatos os tristes “anos de chumbo” as décadas de sessenta e setenta, seja lembrada a essa geração que por erros de um ensino, talvez, mal dirigido não soube transmitir a verdadeira história deste país.
Fico triste quando reconheço nessa geração a falta de conhecimento  da historia do Brasil. Desconhecer o golpe militar que depôs João Goulart da presidência da República e instalou uma ditatura no país durante quase 30 anos é imperdoável.
Não existe ditadura “democrática”. Toda ditadura é odienta que ensanguenta o solo do país com o assassinato dos seus jovens insurgentes.
Que a Comissão da Verdade não apenas apure e traga para a superfície as verdadeiras histórias que marcaram com sangue os anos ditatoriais implantados pelos militares mas também procure com as suas revelações abrir os olhos dessa nova geração que vem se mantendo sem saber a história e os nomes daqueles que foram sacrificados na luta para libertar o Brasil das mãos dos carrascos que em um momento sombrio da nação, com ferro e fogo se apossaram do poder.
Eles precisam conhecer essa parte da história do Brasil.

domingo, 20 de maio de 2012

Domingo no Rio

Arpoador e Dois Irrmãos. Foto J. E. Gonçalves

Surfe no Arpoador. Foto J.E.Gonçalves

Foto J.E.Gonçalves

Tuiteira racista ganha bronca no SBT

A apresentadora do SBT, Rachel Sheherazade, mandou bem ao criticar a tuiteira condenada por ofender nordestinos. Em texto que está corretamente rubricado como "Opinião", ela chamada a paulistana Mayara Petruso de desorientada de "ignorante".
Veja video. Clique AQUI

Will Smith dá tapa na orelha de um repórter. Veja a cena

Tapete vermelho também tem baixaria. O ator Will Smith foi à Ucrânia para o lançamento do filme "Homens de Preto 3" e teve que dar um tapa na orelha de um repórter que tentou beijá-lo.O jornalista, que é de um Tv local, é conhecido por beijar celebridades.
Veja a cena. Clique AQUI

CPI devagar quase parando. Estão esvaziando a cachoeira...

por Gonça
Os jornais de hoje comentam que a CPI do Cachoeira é a mais lenta dos últimos 30 anos. Está devagar, quase parando. Dá para entender: é a primeira que de uma só vez mexe com o DEM, PSDB, PT, PMDB, PSD, PTB, empresas privadas, crime organizado, imprensa e por aí vai. Haja pressão. O Brasil fica aqui fora torcendo para que políticos honestos façam a CPI andar. As escutas telefônicas expõem um organização criminosa que atua bem acima de ideologias e partidos. É significativo o tom com que o "godfather" Cachoeira fala com o senador do DEM Demóstenes Torres e espantosa a subserviência deste diante das cobranças e ordens. O que está em jogo é o que resta da credibilidade do Congresso. O trecho acima reproduzido fala por si. Sem linhas cruzadas.

Grace Kelly inspira canetas de luxo


por Eli Halfoun
O grande número de modelos de canetas oferecidos até em camelôs fez com que as esferográficas se transformassem nas preferidas do mercado não só porque são baratinhas, mas também porque não exigem cuidados especiais e nem preocupação com o comum esquecimento (todos nós esquecemos sempre uma caneta no escritório, na redação. No balcão do banco). Essa preferência popular não chegou a atingir os fabricantes das canetas mais caras e mais famosas do mundo. A Mont Blanc, por exemplo, continua criando novos modelos. Agora é a vez da linha Grace Kelly com a edição “Princesse Grace de Mônaco Collection" Para marcar o ano do centenário da atriz e princesa a Mont Blanc criou uma edição com apenas 29 canetas (referência ao ano de 1929 em que ela nasceu) feitas em ouro maciço e banhadas com laca rosa. As canetas também têm um clipe cravejado com safira rosa e a tinteiro ganhou pena de ouro 18 quilates. No Brasil as novas Mont Blanc podem ser encontradas em resina tom púrpura com acabamento em ouro cor champanhe. A tinteiro custa R$ 2.654,00, a rollerball é vendida por R$ 2.212,00 e a esferográfica por R$ 1.919,00. Detalhe: todas escrevem igualzinho as esferográficas de um real que é claro não fazem o mesmo efeito para quem adora aparecer. E como tem novo rico que adora. (Eli Halfoun)

Sexy mostra porque Monique gerou tanta polêmica no BBB

A Sexy sai na frente e publica na capa de junho a ex-bbb Monique Amin.
Monique. Foto Divulgação/Sexy

Bolsas de PVC: a nova moda ditada pelos chineses

por Eli Halfoun
Quem diria: agora até os chineses que estão invadindo o mundo com seus produtos (inclusive os falsificados) estão ditando moda para as mulheres, o que até recentemente era um privilégio dos franceses e italianos. A nova moda feminina que vem da China são as bolsas nem tão ecologicamente corretas feitas de PVC. Na verdade são sacolas coloridas (tem de todas as cores) que já ganharam o sofisticado nome de Wirebag (significa bolsa aramada). As bolsas já fazem um grande sucesso na Itália são encontradas em vários tamanhos. As brasileiras não devem entusiasmar-se muito: as bolsas chinesas de PVC lembram mesmo as sacolas usadas apenas para ir a feira. Como o mundo está mesmo virando uma grande feira livre as bolsas terão um bom mercado. (Eli Halfoun)

sábado, 19 de maio de 2012

Ex-diretores abrem baú de memórias e revelam bastidores da queda do império de Adolpho Bloch







A revista Brasileiros - excelente publicação editada por  Hélio Campos Mello - publica uma matéria de seis páginas sobre a Manchete. Alex Solnik, que assina a reportagem, entrevistou os ex-diretores Zevi Ghivelder e Salomão Schvartzman, ambos com longas e importantes trajetórias na empresa e muito próximos de Adolpho Bloch. Na abertura, o texto promete contar os bastidores da extinta Bloch e e revelar "pistas sobre o que causou sua derrocada. A Bloch faliu em 2000 e, até hoje, muitos funcionários ainda lutam para receber suas indenizações.. A revista está nas bancas e traz  revelações polêmicas. Como - contada por Salomão - a ocasião em que Lafaiete Coutinho, presidente do Banco do Brasil na desastrada e corrupta era Collor, diz a Adolpho (que pretendia descontar duplicatas no banco): "O que você está pensando? Você está onde? Este é um governo honrado". E não era piada. "Adolpho se segurando na mesa", descreve Salomão. "Ele não podia falar uma coisa dessas ao Adolpho. Collor queria a televisão. Queria que nós nos fodêssemos", completa. O mesmo Salomão não hesita em dizer o que causou o fim da Bloch: "Foram os roubos, Zevi, milhões de dólares em duplicatas frias".  Já Zevi atribui a falência do grupo à má administração. "A rigor, apesar de ser um império, a contabilidade de Adolpho era de botequim. A derrocada começou quando ele misturou a contabilidade, o dinheiro da televisão com o dinheiro da revista. Estou convencido de que, se ele tivesse separado a revista da televisão, acho até que a televisão deveria ser em outro prédio, nada disso teria acontecido".  Quer saber? Melhor ir à banca. Aconteceu, virou Brasileiros.

Nunca é tarde para ter um fim de noite divertido na televisão

por Eli Halfoun

Seguindo quase sempre a mesma fórmula de perguntas e resposta com um (ou vários) convidado, mesmo que às vezes não tenha muito a dizer, são muitos os programas de entrevistas disponibilizados na televisão, embora poucos possam ser realmente vistos. Quando criou o "Agora é Tarde" para a Bandeirantes, o repórter-apresentador Danilo Gentili teve a sensibilidade de enxergar que só seria percebido se viesse com um esquema diferente. Deu certo: o "Agora é Tarde" é um programa de entrevistas diferente de tudo o que a televisão mostrava. Danilo procurou uma linguagem verbal e visual divertida, saiu daquela cansada forma de fazer uma espécie de inquérito com o entrevistado e procurou divertir-se e, em conseqüência, divertir o público. O "Agora é Tarde" não é exatamente um programa de entrevista: é uma gostosa brincadeira de fim de noite que se limita conversar com um único entrevistado e assim mesmo para um bate-papo rápido e que por isso mesmo flui com naturalidade como se fosse uma conversa de mesa de bar. Danilo Gentili conduz o programa com alegria e diverte-se até com as piadas que muitas vezes não tem graça. Não importa: importante é que Danilo Gentili está criando um novo "desenho" de apresentador divertido, bem humorado, agindo como se fosse um coleguinha cara-de-pau do telespectador, Se não é um campeão de qualidade e de audiência (nem pretende ser) o "Agora" é Tarde" é um divertido encontro que deixa os finais de noite mais leves. Fica mais fácil dormir depois. Ao contrário do que acontece com a maioria dos programas nos quais fica mais fácil e aconselhável dormir durante. (Eli Halfoun)

Estréia de “Gabriela” tira programas do ar na Globo

por Eli Halfoun

A estréia da nova versão de "Gabriela" no dia 15 de junho obrigará a Globo a mexer em sua grade de programação retirando do ar temporariamente algumas das séries exibidas atualmente. Dependendo do programas rifados o público ficará até agradecido. (Eli Halfoun)

Chupa, elite

Reprodução
Foto: Gonça. Sábado, 15h.
por Gonça
Ponto de vista de elite é coisa colonial mas ainda comum aqui nos trópicos, especialmente vindo das figuras que habitam o andar de cima da pirâmide. A Folha publicou uma crônica por esses dias que é um exemplo típico dessa visão do mundo, e do Rio, no caso, a partir do corredor dos espelhos de Versalhes.O título ("O Rio não merece o Copa") já diz tudo, não? De acordo com esse mundinho, fora do terreiro novo rico emergente o mundo não existe. Tanto que o texto tem grosseiros erros de localização de prédio do centro do Rio. Ir à Lapa, onde a cidade fervilha? Nem pensar. Conhecer os autênticos botequins cariocas frequentados por classes de A a Z? Vade retro. Ir ao Centro Cultural Banco do Brasil? Dispensa. Ao Theatro Municipal? O que? Ver de perto as qualidades e defeitos de uma cidade? Qualquer cidade? Disgusting. Visitar uma exposição de fotografias que percorre o mundo e atrai milhares de pessoas à Cinelândia? Jamais. Povo demais. Gente "diferenciada" demais. Acredite, existe isso por aí: a ala dos incapazes de desvendar uma cidade, já que comem brioches e se limitam a observá-la a partir das rodinhas de botóx das velhas e ultrapassadas zelites. Ô, tédio. Por falar nisso. Hora de ir pra rua. Um belo sol de maio ilumina o Rio.

Volta de Rafinha Bastos é a vitória da liberdade de expressão

por Eli Halfoun

 
Decidido: a Rede TVA definiu para o próximo dia 27 (só falta estabelecer o horário) a estréia de "Saturday Nigth Live", o programa comandado por Rafinha Bastos e que, como todo mundo já sabe, copia o formato do programa de mesmo título que faz sucesso nos Estados Unidos. A volta de Rafinha Bastos para a televisão está cercada de curiosidade, especialmente em torno do comportamento que ele adotará a partir de agora já que, como também se sabe, foi o exagero ofensivo de uma piada que o afastou do CQC. Rafinha tem dito que não pretende ofender as pessoas, mas admite "que isso inevitavelmente pode ocorrer". Pode mesmo: às vezes uma piada ou um comentário fica ofensivo mesmo que o autor não tenha a menor intenção de que isso acontece.

De qualquer maneira, Rafinha Bastos será mais uma opção no controle remoto. O que aumenta a importância da volta de Rafinha é que ele é um bom profissional, ou seja, um bom humorista com raciocínio rápido e com as "antenas" sempre ligadas nos acontecimentos que lhe proporcionam um bom material diário de piadas, embora muitas vezes o acontecimento já seja uma piada, o que é comum por aqui. A volta de Rafinha também se faz fundamental para todos os profissionais da comunicação porque mostra que, mesmo diante de exageradas e absurdas pressões feitas aos patrões, ele não foi definitivamente impossibilitado de trabalhar. Pelo menos assim a tão exaltada (e limitada, é verdade) liberdade de expressão não virou uma piada de mau gosto. (Eli Halfoun)

Tom Cavalcanti: mais humor na Bandeirantes

por Eli Halfoun

O noticiário político garante sempre e ao mesmo tempo momentos trágicos e de humor, mas nem por isso a televisão desistiu de abrir mais espaço para os humorísticos, já que o povo continua precisando rir cada vez mais. Agora a Bandeirantes, que já tem os humorísticos-jornalísticos CQC e Pânico, pode ter também Tom Cavalcanti, que retomou negociações com a emissora. O namoro da Bandeirantes com Tom começou logo que ele se desligou da Record, mas pedido do próprio humorista que precisava de um tempo par apresentar-se ao vivo, deu uma esfriada. Agora as conversas parecem encaminhar-se para o acerto que poderá fazer de Tom o mais novo contratado da emissora e atração semanal da programação noturna. Tom Cavalcanti é, sem dúvida, um dos melhores humoristas brasileiros e embora tenha tentado desviar-se desse caminho para ser apenas mais um apresentador parece ter percebido que não pode e não deve abrir mão de sua capacidade de criar personagens e com eles distribuir alegria. Por isso mesmo espera-se que se vier a acertar contrato com a Bandeirantes Tom Cavalcanti esteja realmente disposto a fazer um programa realmente humorístico e de boa qualidade para preencher a saudade deixada pelo inesquecível e imbatível Chico Anysio que, aliás, acreditava muito no taco de Tom Cavalcanti. (Eli Halfoun)