sexta-feira, 16 de março de 2012

Live blogging: mais tarefas para o repórter

por JJcomunicO mundo multimídia resulta em multitarefas para os jornalistas. É yum tal de escrever, tuitar, fotografar, gravar vídeo... A prática do live blogging, por exemplo, chega pra ficar. Nas grandes coberturas jornalísticas, os repórteres já são convocados a atualizar seus blogs do próprio local do evento seus blogs. É que pesquisas detectaram que os leitores querem assistir aos acontecimentos como se fosse um telejornal. No dia seguinte, os interessados em aprofundar o assunto procuram o meio impresso. Conclusão: repórter tem que blogar ao vivo. A dúvida é se enquanto está blogando e o evento rolando o jornalista não perde alguma coisa.

Luísa Mel quer ser vereadora em nome dos animais

por Eli Halfoun
O fato de estar afastada há mais de um ano de suas atividades na televisão, o que é um desperdício, não fez a apresentadora Luísa Mel abandonar o excelente trabalho de proteção e amparo aos animais ao qual se dedica com grande e carinhoso entusiasmo. É por conta desse trabalho, aliás, que ela deve concorrer (não escolheu ainda o partido) já na próxima eleição a uma vaga de vereadora na Câmara Municipal de São Paulo. Luísa, que casou recentemente com o empresário Gilberto Zaborowski (dono da Zarbo Construtora) acredita que será eleita até com certa facilidade. Se cachorros (os que latem de verdade) e gatos (os que miam mesmo) pudessem votar seria realmente uma barbada. Só que aí ela teria de espalhar postes e mais postes por toda São Paulo. Afinal, cães adoram um poste. Bicheiros também. (Eli Halfoun)

Maurício de Sousa: um parque cultural para Mônica e toda a sua turma

por Eli Halfoun
Os muitos e bons desenhistas brasileiros continuam reclamando da dificuldade que é lançar histórias em quadrinhos criadas por aqui em um mercado dominado por  produtos importados. Mesmo assim não se pode deixar de reconhecer que Mauricio de Sousa, o pai da Mônica, mudou esse mercado com a criação de 200 personagens que estão sem dúvida abrindo espaço para os nossos “bons de traço”. Maurício foi além: o sucesso de suas criações faz com que ele tenha no momento exatos 290 produtos licenciados (seus personagens dão nome a fraldas, perfumes, alimentos e muitos outros). Mauricio de Sousa também está com revistas e produtos em mais de 32 países. É bom, mas ainda é pouco para seus sonhos. Agora o nosso mais bem sucedido desenhista de quadrinhos planeja lançar em São Paulo um complexo de diversão e arte que abrigará parque de diversões, escola de arte para a formação de crianças, estúdio, teatro e um museu para reunir a história de todos os seus personagens. A importância de Mauricio também para a indústria brasileira de brinquedos está sendo reconhecida pela Abring (Associação Brasileira de Brinquedo) que o homenageará com um jantar na próxima terça-feira, dia 13. Homenagem mais do que merecida para quem conseguiu dar vida própria a personagens brasileiríssimos e do bem. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 15 de março de 2012

Na Gazeta do Povo, o jornalista Roberto Muggiati, ex-diretor da revista Manchete, escreve sobre seus 58 anos de carreira. Com direito a uma galeria de fotos pessoais e vídeo de slide show.

por Roberto Muggiati (para a Gazeta do Povo)
Na noite de 15 de março de 1954, uma segunda-feira, subi as escadas do casarão da Praça Carlos Gomes para meu primeiro dia de trabalho na Gazeta do Povo. Não tinha, como o imperador Júlio César, um vidente a me alertar “Cuidado com os idos de março!” Só depois vim a saber que “os idos de março” eram precisamente o dia 15. César não deu ouvidos ao adivinho e morreu apunhalado naquele dia exato, em 44 a.C. – 1.998 anos antes de eu atravessar o umbral daquele sobrado que me abriria as portas da profissão e da vida. Não sofreria punhaladas fatais, co­­mo as de César: mais sutis e traiçoeiras, elas exerceriam um efeito moral e emocional que, ab­­­­sorvido ao longo destes 58 anos, me ensinou a conviver melhor com a besta humana.
Toda manhã, como o leite e o pão, nosso jornal era entregue nas casas dos cidadãos e nas bancas. Em termos de tecnologia, estávamos mais próximos da prensa de Gutemberg, de 500 anos antes, do que da mídia globalizada de McLuhan, apenas dez anos à nossa frente. Ainda não tínhamos teletipo e as notícias caíam literalmente do céu: um velho senhor entalado num cubículo, a cabeça curvada por enormes fones de ouvido, recebia os últimos despachos em código Morse e os decodificava, teclando numa velha Remington. Por coincidência, o telegrafista Vergès era um kardecista convicto e tudo aquilo me parecia uma operação espírita. O tipo de texto que me chegava às mãos: “DEPUTADO DIX-HUIT ROSADO AVIONOU DF APRESENTAR PROJETO PELÁCIO TIRADENTES.” Eu tinha de colocar a notícia num português legível e era mais rápido colar o despacho do Vergès numa lauda (na verdade, uma apara de bobina, áspera como lixa e porosa como mata-borrão) e corrigir à caneta-tinteiro. Tesoura, pincel e goma arábica ainda eram ferramentas preciosas do nosso ofício. Quem tinha de decifrar todas essas charadas era um pobre revisor: com a clássica pala verde na testa, ocupava um mezanino, espécie de purgatório entre a redação (no primeiro andar) e a oficina (no térreo). Num pequeno galpão no térreo, as fotos eram transformadas em clichês por um ex-soldado russo, Konstantin Tcher­­­­no­­valoff, que lutara contra os comunistas no exército branco e parecia um cossaco diabólico em meio aos clarões do seu arco voltaico. Os clichês seguiam para a oficina, que envolvia com seus vapores de chumbo a bateria de linotipistas disposta perto das páginas – parafusadas em molduras de ferro, como nos pasquins do Velho Oeste – e da prensa plana obsoleta que imprimia nossas verdades absolutas de todo dia. Que tipo de notícias oferecia o mundo em 1954? A Guerra Fria, a Bomba H, a caça às bruxas e a segregação racial nos EUA, a derrota militar da França na Indochina, as lutas de independência anticoloniais na África – se levássemos a sério as manchetes viveríamos à beira do Apocalipse. No Brasil, 1954 foi um ano trágico. A crise política, depois do atentado da Rua Tonelero contra Carlos Lacerda, culminou com o suicídio do presidente Vargas, em 24 de agosto, no Palácio do Catete. Naquele dia, fui recebido no Colégio Estadual do Paraná pelos gritos dos colegas: “O Getúlio morreu!” Um instinto animal me fez correr para a redação da Gazeta, onde colheria os louros da minha primeira edição extra. Em contrapartida, descobri que o jornalista é es­­cravo da notícia, um ser atrelado à vida e à morte dos outros. (Anos depois, editor da Manchete, quando morreu JK, eu passei 27 horas seguidas na redação, com raros intervalos para ir ao banheiro, – os sanduíches eram mordiscados entre a definição das pautas e o fechamento dos leiautes.)

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terça-feira, 13 de março de 2012

Deu na Veja SP: é o cafofo do dono da RedeTV

Reprodução Veja SP
A casa que Amilcare Dallevo está construindo tem mais de 17 mil metros quadrados, hangar para quatro helicópteros, 50 vagas para estacionamento, escritórios privados, aqúario, piscinas. A RedeTV atrasou salários dos seus funcionários. Aparentemente, pelo ritmo das obras, os operários que constroem o cafofo estão com o pagamento em dia.
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Lembra da Geisy Arruda, a jovem pink que foi perseguida por alunos "talibãs" de uma universidade?

O Tribunal de Justiça de São Paulo mandou a Uniban pagar indenização de R$ 40 mil por danos morais a Geisy Arruda, a jovem que foi xingada nos corredores da faculdade por usar um minivestido rosa. Melhor a Uniban rachar a conta com os alunos manés-moralistas da faculdade.

Heather Morris: mais um vítima dos hackers de celulares...

Reprodução site Perez Hilton
Dessa vez, quem bobeou foi a atriz Heather Morris, a Britany, do seriado Glee. Fotos íntimas da galeria da atriz cairam na rede e foram divulgadas em sites e twitters.

Depoois do BBB, Globo estreia reality show com lutadores do UFC

O reality show ‘The Ultimate Fighter’ estreia na Rede Globo no dia 25, em sua primeira edição realizada fora dos Estados Unidos. A versão nacional vai revelar dois novos lutadores – um peso médio e outro peso pena – que passam a integrar o seleto grupo do UFC e recebem um contrato com a organização. O programa de 13 episódios tem como técnicos os ídolos brasileiros Wanderlei Silva e Vitor Belfort. O episódio de estreia será exibido logo após o último domingo do ‘Big Brother Brasil 12’. Um grupo de 32 lutadores se enfrenta par decidir os 16 que ficam confinados na casa do reality. Entre os 32 participantes, há representantes de 15 estados. Os 16 selecionados são divididos entre “Time Vitor” e “Time Wanderlei”, sendo quatro atletas da categoria pena (até 66 kg) e quatro da categoria médio (até 84 kg). Os participantes são distribuídos aleatoriamente pelos cinco quartos da casa. Eles são responsáveis por cozinhar e manter a casa em ordem. Com circulação restrita, os escolhidos só podem sair da casa para o Centro de Treinamento, onde treinam e lutam em um octógono oficial do UFC. Em cada um dos episódios semanais, sempre exibidos aos domingos após ‘Domingo Maior’, uma luta final elimina um dos candidatos.
Fonte: Central Globo de Comunicação

Mil reais para limpar o suor com “toalhinhas milagrosas”. Não caia nessa

por Eli Halfoun
Nada contra a fé de quem quer que seja, mas não há nenhum exagero quando se diz que algumas igrejas evangélicas estão sendo transformadas em um grande balcão de negócios. Agora o pastor (não seria coletor de dinheiro?) Valdemiro Santiago, da Igreja do Poder de Deus, está vendendo toalhinhas idênticas às utilizadas para limpar o suor em suas pregações. As toalhinhas são oferecidas com a promessa de “tirar do corpo e do rosto os maus fluidos e afastar os demônios que ficam impregnados”. Cada toalhinha, que é vendida no mercado por no máximo um ou dois reais, na igreja-shopping custa mil reais. Com milagre e tudo. A toalhinha está sendo vendida por todos os pastores da Poder de Deus que como o pastor-mor oferecem também outro produto: um martelo dourado (também custa mil reais) que promete “quebrar todas as pedras que aparecerem no caminho dos fiéis”. Para adquirir o martelo supostamente milagroso é preciso fazer depósito no Banco do Brasil. Só depois da confirmação de depósito (como acontece nas lojas) o martelo milagroso é entregue. Seria mais útil se o pudesse ser usado para quebrar falsas promessas de quem enriquece as custas da fé dos inocentes (Eli Halfoun)

Visão exagerada só ajuda a aumentar o preconceito. Qualquer preconceito

por Eli Halfoun
Não adiante nos enganarmos: o Brasil é sim um país preconceituoso (alimenta e exerce principalmente o preconceito social) e com a desculpa de combater o preconceito, às vezes comete exageros como, por exemplo, o de enxergar preconceito onde ele nem existe. É o caso do azeite Galo, que está retirando do ar um comercial no qual diz que é rico e que a garrafa escura é o segurança.  Pronto: bastou essa frase para que entidades que defendem o fim do preconceito contra os negros vissem um subjetivo preconceito onde ele realmente não existe e muito menos vindo de um produto português. Procurar atitudes preconceituosas em tudo é mais do que um exagero. É uma maneira de perpetuar o preconceito, qualquer tipo de preconceito. A luta contra o preconceito só será inteiramente vitoriosa quando pararmos de procurar (como se estivéssemos com uma lupa nas mãos) preconceito em tudo o que se faz, se diz, se escreve e se ouve. Esse tipo de conduta só faz aumentar o preconceito porque chamas atenção para ele até onde não existe e jamais foi sequer insinuado. Estão fazendo uma salada com o azeite que não escorregou em seu criativo anúncio. (Eli Halfoun)

Neymar não pode ganhar o jogo sozinho. Precisa de uma seleção de verdade

por Eli Halfoun
Ninguém tem dúvidas de que mais dia menos dia o futebol mágico de Neymar ganhará os campos da Europa. O que parece estranho, muito estranho, no momento é que o técnico da seleção, Mano Menezes, esteja querendo empurrar Neymar imediatamente para longe do Brasil com o fraco argumento de que assim ele será mais útil para o nosso time. Jogar no competitivo futebol europeu repleto de craques será sem dúvida uma excelente e inevitável experiência para nosso garoto e ouro, mas isso não significa absolutamente que assim ele será melhor para o selecionado canarinho. Não á para acreditar com convicção que afastar Neymar, ainda um menino brincalhão de 20 anos, venha a ser tão benéfico assim: a imediata transferência de Neymar para a Espanha, Itália ou outro país de milionário futebol é um imenso risco emocional já que o craque juvenil terá de ficar longe da família e especialmente do pai, de quem é dependente emocional e profissional já que é “Neymarzão” que orienta (e bem) a carreira e a vida do menino que ainda brinca com a bola. Em relação a seleção brasileira, parece que o problema é outro: estão querendo jogar nas costas do menino a responsabilidade adulta e absurda de ter que resolver sozinho um problema que não é dele, mas sim de um time sem comando, sem tática e sem entusiasmo. Neymar é bom demais, mas por melhor que seja jamais será capaz de ganhar um jogo sozinho: futebol é um esporte coletivo que depende de onze atletas e de quem os comanda fora de campo. Quando o Brasil tiver novamente um time acertado para a Copa do Muno de 2014 aí sim Neymar será mais útil ao coletivo, jogando aqui ou na Europa. Até lá e covardia transferir para um menino de 20 anos uma responsabilidade (ganhar os jogos sozinho) que ele não pode ter. Nem ele e nem outro jogador. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 12 de março de 2012

Ops! País rico também subsidia setores da economia..

Você já deve estar careca de ler na mídia críticas ao país por subsidiar alguns setores, que isso é coisa de quem não tem economia competitiva, vício de economia fechada, atrasada, blá, blá, blá. Só que na guerra comercial não há lugar para frufru nem pra trouxas, é briga de cachorro grande. E não é que a OMC descobriu que duas gigantes da indústria de aviação, a Boeing e a Airbus recebem gordos subsídios disfarçados em itens "inocentes"? E agora? Vão dizer que esse é o "subsídio do bem"? Deu no IG>

Saída de Ricardo Teixeira é uma festa para o futebol

por Eli Halfoun
Raros são os procedimentos e as ações que merecem a unanimidade da imprensa e do público. Ricardo Teixeira pode incluir em seu manchado currículo um novo fato: é o primeiro e único brasileiro a ganhar uma entusiasmada unanimidade. Sua saída (até que enfim) da presidência da CBF foi (ainda está sendo) comemorada por toda a imprensa, torcida e evidentemente por todos os dirigentes que acreditam em necessárias mudanças na gestão do nosso esporte maior que deve ser mais transparente, o que convenhamos será muito difícil de acontecer. Durante os muitos anos em que dirigiu e engordou (física e financeiramente) como presidente da CBF o nome de Teixeira esteve envolvido nos mais diversos escândalos com todo tipo de denúncias em toda a mídia que pelo visto nesse aspecto não errou. Não acompanho de perto os bastidores da política no futebol, mas basta ler o noticiário envolvendo o nome de "Ricardo Sujeira", ou seja, Teixeira, nos últimos anos para ter certeza que o Brasil pode até não ganhar aqui a Copa do Mundo de 2014, mas já ganhou o seu maior troféu ao livrar-se de um verdadeiro perna-de-pau do esporte que tem cada vez menos espaço para os pernas-de-pau. Agora falta ficarmos livres também de técnicos e de jogadores que nada acrescentam à nossa seleção e ao futebol brasileiro de uma forma geral. (Eli Halfoun)

Tigre: conexão do humor

Humor em publicidade é sempre um ótimo recurso rumo ao objetivo principal do anúncio: vender o produto. A nova campanha da Tigre, que entra no ar hoje, é um bom exemplo. Veja dois filmes.

"Seu Jairo", o morto que ressuscita. Clique AQUI

"O Lobisomem"., Clique AQUI

Jornalista demitida da RedeTV porque reclamou de salários atrasados estréia hoje no SBT

Rita Lisaukas em ação. Divulgação SBT

Rita Lisaukas, a jornalista e ex-âncora do Rede TV News que denunciou no Facebook o atraso de salários na emissora, estréia hoje no SBT Repórter. No programa apresentado por César Filho, ela fará reportagens. Boa sorte para a profissional que teve a coragem de mostrar como parte do setor de comunicação no Brasil ainda abriga aventureiros. A RedeTV tem "histórico": adquiriu em operação triangular as concessões que pertenceram à Rede Manchete e até hoje não pagou os direitos trabalhistas dos ex-empregados. Recentemente, perdeu para a Band o Pânico na TV por atrasar os salários do elenco e equipe.

Ricardo Teixeira deixa a CBF. "Zé da Medalha" assume

Depois de 23 anos no comando do futebol brasileiro, Ricardo Teixeira tira o time de campo. Problemas de saúde e  acusação de corrupção estão entre os motivos da renúncia anunciada. Nesta segunda-feira, o presidente em exercício da CBF, José Maria Marin, anunciou que o dirigente também deixa o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014. Se Teixeira é alvo de acusações, Marin tem currículo polêmico: começou sua carreira política no partido fundado pelo integralista Plinio Salgado, foi governador de SP nos tempos da ditadura e, em janeiro passado, foi flagrado pelas câmeras de TV, durante a premiação da Copa São Paulo de Futebol Junior, embolsando a medalha que seria do jogador Mateus, do Corinthians. Virou o Zé da Medalha". Ele nega, diz agora que foi um "presente" da Federação Paulista de futebol. Mas antes, questionado, deu outras versões, inclusive a de que estava "distraído". Essa é a peça que vai se "distrair" na CBF. Brasil, zil, zil!!!
Reveja o vídeo que mostra Marin disfarçando e botando a medalha no bolso distraído... Clique AQUI

Para Otávio Mesquita, traseiro de Silvio Santos é a "porta da esperança"

por Eli Halfoun
Cirurgias plásticas sem dúvida ajudam muito, mas o bom humor é fundamental para manter uma pessoa sempre aparentemente jovem. É o caso do apresentador Otávio Mesquita que, aos 53 anos, faz questão de ser visto como um brincalhão, embora leve seu trabalho muito a sério. É no mínimo divertida a entrevista de Mesquita para a revista Playboy (nas bancas). Com bom humor, ele diz (e não está longe da verdade) que o que "o Pânico faz hoje eu já fazia nos anos 90". Revela também que o hoje consagrado e bom caráter Luciano Huck começou com ele e faz uma revelação sobre Silvio Santos ao contar que é o único apresentador que apertou o traseiro de Silvio Santos. Aconteceu quando Silvio desfilou como enredo em uma escola de samba no Rio. Mesquita conta que para ajudá-lo a subir no carro alegórico "peguei na bunda dele para empurrá-lo. Não resisti e gritei: estou vendo a porta da esperança". Viu, tocou, mas não levou: continuou na Bandeirantes. (Eli Halfoun)

Grupo CVC “viaja” nos móveis e brinquedos

por Eli Halfoun
Se depender do otimismo com que grupos estrangeiros decidiram investir por aqui, podemos realmente acreditar que o Brasil está numa boa, embora ainda tenhamos muitas coisas para fazer (e faremos). O Carlyle, poderoso grupo americano que já comanda a CVC, maior empresa em venda de passagens do Brasil, está decidido a ampliar sua atuação abrindo outras frentes de mercado e negócios. O grupo anda querendo comprar fábrica e lojas do grupo Tok & Stok. Também quer brincar de faturar: tenta adquirir
as lojas de brinquedos Ri Happy, para as quais tem planos ambiciosos entre os quais instalar lojas do grupo nos Estados Unidos para concorrer com a Hi Happy, maior segmento de lojas de brinquedos dos Estados Unidos. Embora os Estados Unidos ainda atravesse uma fase econômica muito difícil os americanos não estão de brincadeira na hora de investir no Brasil.(Eli Halfoun)

Ator de televisão só vale alguma coisa quando está na Globo

por Eli Halfoun
A televisão tem coisas difíceis de entender, mas talvez não tanto de explicar. Na novela "Aquele Beijo", o ator Victor Pecoraro, que ainda tem muito para aprender, é apresentado com "lançamento". Aí você muda de canal e dá de cara com ele na novela "Corações Feridos", do SBT. Quer dizer o profissional só é reconhecido como ator quando está com destaque em uma novela da Globo. É por isso que todos os jovens atores (e até os mais antigos) têm como meta de carreira estar em uma novela global, como eles mesmos dizem. O mais incompreensível é que esse mesmo Victor Pecoraro já tinha feito outras pequenas participações na Globo e pelo visto passou despercebido. Só virou ator depois que a Globo conseguiu roubá-lo do elenco de novelas de Silvio Santos. Vai entender... (Eli Halfoun)

A nova "estratégia" de Mano Menezes para ganhar a Copa: exportar Neymar...

Reprodução IG
por Gonça
Primeiro, Ronaldo Fenômeno, que empresaria jogadores e, agora, Mano Menezes, o treinador da seleção, incentivam a ida de Neymar para jogar na Europa. Que Ronaldo tenha eventuais interesses comerciais, problema dele. Mas a posição do Mano Menezes é criticável. Claro que não demora muito, o mercado levará o craque do Santos para um clube estrangeiro.
Mas já houve uma época em que o que era bom para a Seleção era bom para o futebol brasileiro. Vê-se que, agora, os rumos são opostos. A permanência de Neymar no Santos mobiliza crianças, atrai torcedores e valoriza até a Seleção, que pela primeira vez em muitos anos tem um dos seus principais destaques atuando no Brasil. O torcedor se identifica com o time, ao contrário do que vem acontecendo com as muitas formações globe-trotters dos últimos anos.
Mas Mano quer que Neymar vá para longe, escafeda-se.
Não é à toa que vem caindo a audiência dos jogos do Brasil na TV, junto com a queda no ranking da Fifa. Mas Mano quer ver o Neymar a 13 mil quilômetros de distância. Se o Neymar resistir às próximas "janelas" do mercado, essa deverá ser a principal desculpa de um treinador que já testou quase 100 jogadores e não tem um time formado nem padrão de ataque ou defesa. Como Neymar continua jogando no patropi, Mano não consegue montar uma seleção. Por dedução, a culpa pelo fracasso que se anuncia será do Neymar. Isso é piada?
A propósito, o Brasil ganhou cinco Copas. Três com times formados por jogadores que atuavam em casa; uma, em 1994, com um um time misto, quase a metade jogada aqui; em 2002 havia entre titulares e reservas 11 jogadores, embora os "estrangeiros" fossem ampla maioria entere os titulares. No desastre de 2006, os "nacionais"não tiveram vez, praticamente. Em 2010, havia uns três gatos pingados: Robinho, que voltara pro Santos, Gilberto, do Cruzeiro e Kleberson, do Flamengo.
Conclusão: "estrangeiro" não garante Copa. Ao contrário.
Percebeu, Mano Menezes?

Tatu-bola: indicação para mascote da Copa pode ajudar a evitar extinção do animal


A Associação Caatinga foi uma das organizaçoes que fizeram campanha para o Tatu-Bola. A indicação pode impulsionar iniciativas que evitem a extinção do animal. Clique AQUI.
 por JJcomunic
O tatu-bola foi anunciado como o mascote da Copa de 2014. Ameaçado de extinção, o animal disputava com a onça pintada, a arara, o jacaré e até o Saci Pererê. O tatu-bola está em extinção. Uma das suas características, como defesa contra predadores, é transformar-se em uma bola, um atrativo a mais para a Fifa. Mas a escolha ainda não foi confirmada oficialmente pela entidade.

domingo, 11 de março de 2012

Com o verão chegando ao fim, Ipanema fica mais vazia...

Folha esclarece risco de cancelamento da Copa no Brasil

Segundo a Folha deSão Paulo de hoje, embra a Fifa possa, por contrato, cancelar a Copa do Mundo no Brasil até junho próximo, sem pagar qualquer multa, o risco praticamente não existe. É que a dispesa de multa milionária consta apenas do acordo assinado com o país sede. Só que a Fifa já assinou contratos com muitos patrocinadores. E nesses casos, sim, estão previstas multas em função de rompimento. De qualquer forma,  a data em que a Copa de 2014 no Brasil se tornará formalmente irreversível se aproxima. A partir de junho, não tem volta. 

Oppsss! Em Londres também? Orçamento da Olimpíada estoura em 2 bilhões de libras...

Deu na Época. E o título da matéria é até modesto.Nâo é um estouro qualquer: são 2 billhões de libras a mais, quase 6 bi reais. E a conta não fechou ainda.

sábado, 10 de março de 2012

Ué, em Londres também? Caos aéreo a poucos meses da Olimpíada...

Os principais aeroportos do Brasil serão privatizados. Beleza. Tudo resolvido? É o que a mídia quer fazer crer. Mas a julgar pelo funcionamento aqui dos metrôs, barcas, trens privatizados, é difícil esperar algo mais do que tarifas exorbitantes. A reprodução acima é do The Sun, hoje. Caos total no embarque e desembarque. Em tempo: Gatwick pertence a um fundo de pensão. Ou seja, é investimento, tem que dar retorno aos cotistas. Mesmo que a crise faça o faturamento voar baixo, o faturamento não pode cair. Conclusão: diminui o ritmo de investimentos na estrutura. Os passageiros, claro, podem esperar. O lucro não. 

Anúncio racista da União Europeia é retirado do ar

por JJcomunic
Com a União Europeia atolada em crise e calotes, marqueteiros entram em campo para pregar a unidade na casa-da-mãe-joana econômica em que ameaça se transformar a comunidade. Na peça publicitária, lutadores "imigrantes" - um capoeirista brasileiro entre eles - ameaçam uma jovem branca. Ao final da mensagem, a jovem - vestida em figurino Kill Bill - se multiplica e transforma os lutadores em uma dócil gang zen. O filme termina com um slogan ufanista, algo como "quanto mais formos mais fortes somos".
Veja o vídeo, clique AQUI

Conar julga suposto racismo em anúncio do Azeite Gallo

por JJcomunic
O Conar, que regula a publicidade, julgará nos próximos dias o anúncio que lança a nova embalagem do Azeite Gallo. O alvo da representação é a frase "O nosso azeite é rico. O vidro escuro é a segurança".
(N.R: A agência responsável pelo anúncio, AlmapBBDO, optou por não recorrer contra a decisão do Conar que pedia alteração na peça publicitária. A partir desta segunda-feira, 12, a campanha sai do ar).

A fila anda: Renata D'Ávila, do BBB, no Paparazzo

Foto Divulgação/Paparazzo

por Omelete

É sair da casa do BBB e entrar no Paparazzo. Depois de Laisa, que já está "internada" no Gran Hermano, o Big Brother espanhol, a musa da vez agora é a mineira Renata d'Ávila, 22 anos, fotografada por Marcos Serra Pinto, em Santa Tereza, no Rio.

Capa da Playboy: Valentina, do Ratinho, inspira-se em Valentina, de Guido Crepax.

Valentina Francavilla, na capa, inspira-se...
...em Valentina, de Guido Crepax (Reprodução revista Grilo, dos anos 70)
por JJcomunic
A capa da Playboy de março é a modelo Valentina Francavilla, uma das assistentes do Programa do Ratinho. Italiana que vive no Brasil desde os cinco anos de idade, ela posou para um ensaio inspirada na sensual Valentina, personagem do desenhista de Guido Crepax. A musa dos quadrinhos foi criada em 1965, em Milão, há 47 anos. Tinha visual e comportamento típicos das mulheres dos anos 60, as doces guerrilheiras que implodiram os "bons costumes" da época.  Já a modelo tem 32 anos, nasceu em Roma, e se diz tímida: está assustada com a repercussão do ensaio e diz que o porteiro, padeiro e o jornaleiro já a olham "diferente". Com toda razão.

Autor alimenta especulações, mas não confirma o verdadeiro final de “Fina Estampa”

por Eli Halfoun
É sempre assim: nas novelas as histórias se repetem e não só nas tramas, mas também nas especulações que mobilizam público e mídia em uma espécie de jogo de adivinhações sobre o que acontecerá no último capítulo. Dessa vez o jogo especulativo ganhou também a importante participação do autor Aguinaldo Silva que, com inteligência e competência, tem alimentado a imaginação do telespectador e, evidentemente, da mídia. Silva está dando muitas pistas, mas nunca diz o que realmente acontecerá. Só garante que até o elenco só ficará sabendo do final da trama no dia da gravação e exibição do último capítulo. Até lá tudo o que se disser pode ou não acontecer como, por exemplo, a morte de Tereza Cristina (Christiane Torloni) quando o barco em que fugirá com Pereirinha (José Mayer) será atingido por uma tempestade em alto mar.
O segredo de Tereza Cristina será revelado antes do último capítulo: ela é irmã de Álvaro (Wolf Maya) por parte de pai. O pai de Álvaro manteve um romance com a mãe de Tereza Cristina, irmã da tia Íris (Eva Wilma), que é mesmo sua tia e inventou a história da empregada para esconder a verdade que enfim será revelada. Os finais de Quinze (Malvino Salvador) e Teodora (Carolina Dickman) e de Antenor (Caio Castro) e Patrícia (Adriana Birolli) estão decididos: Quinzé e Teodora casam novamente e Antenor e Patrícia anunciam que Griselda ganhará mais um netinho.O resto o autor Aguinaldo Silva prefere manter em segredo, o que não impede que ele continue alimentando as especulações e com elas o interesse e a curiosidade em torno do final de “Finas Estampa”. Importante mesmo é que a novela chega ao fim. Ufa! (Eli Halfoun)

A política do otário



A linha vermelha mostra o crescimento da indústria brasileira desde 1947. A derrocada começa nos anos 90 embalada pela porta escancarada às importações, sem qualquer estratégia comercial ou política. O gráfico acima foi publicado pela Folha de São Paulo.

Reprodução Folha de São Paulo
por Gonça
Países protegem suas economias - os Estados Unidos e a França são os maiores exemplos - e preservam empregos em benefício da sociedade. Quando competentes e, principalmente, honestos, dirigentes devem administrar aberturas oportunas em determinados setores da economia sempre com visão estratégica. Ou para modernizar nichos de produção e torná-los competitivos ou desenvolver novos modelos de negócios. Mesmo determinadas aberturas de setores industriais, por exemplo, devem ser feitas sob a premissa de transferência de tecnologia. No Brasil, a "abertura" nasceu sob o signo da notória corrupção durante o começo dos anos 90. E assim se propagou, beneficiando grupos mas não necessaria e continuamente o país. Há comentaristas de economia que se deslumbraram com a porteira escancarada, a desregulamentação e o bundalelê financeiro, e pregam até hoje que só plantada de quatro no chão e virada pra lua da globalização a indústria nacional se tornaria competitiva. As "tias" erraram. Cerca de 20 anos de abertura provaram o contrário: a presença da indústria brasileira na formação do PIB caiu fragorosamente. Claro, outros setores cresceram e isso também influi no percentual, mas é preocupante a estagnação onde, segundo os dogmas neoliberais, deveria haver crescimento. Bom lembrar aos tecnocratas que, a cada ano, o Brasil precisa criar milhões de empregos para absorver as novas gerações que entram no mercado de trabalho. De pernas abertas não vai conseguir. 

sexta-feira, 9 de março de 2012

A paciência da Fifa está no fim...

Reprodução site O Globo
João Saldanha costumava se referir aos "velhinhos da Fifa". Falava do "board" da entidade, um espécie de junta de conselheiros, que reúne uma turma entre 70 e 80 anos, talvez até mais, a maioria ingleses, conservadores, que cuidam do futebol como de um filho afinal parido e criado por eles. São eles que reagem lenta e cuidadosamente às insistentes propostas de mudanças de regras, de uso de tecnologias como vídeos e sensores. Analisam, estudam, estudam, tomam chá, um dia decidem, sem pressa. Não gostam de nada que ameace a essência do futebol. E a Copa é a grande festa do futebol. Daí, se a paciência dos velhinhos acaba nemo Blatter segura a onda.
(Obs: como já foi dito aqui, a Fifa tem até junho, dois anos antes da Copa, para tirar o time de campo e procurar um país que queira realmente sediar o maior evento do futebol. Candidatos não faltam.) 

Romário sabe que secretário geral da Fifa não mentiu sobre a Copa

por Eli Halfoun
“Ele foi deselegante, mas não disse nenhuma mentira: nenhuma cidade estará com obras de mobilidade urbana prontas até a Copa” – a declaração é do deputado federal Romário sobre a confusão causada por uma também declaração do secretário-geral da Fifa Jérôme Valcke sobre o andamento das obras que o Brasil precisa aprontar para receber a Copa do Mundo de 2014. Como o baixinho Romário nunca teve papas na língua e sempre disse a verdade não é de se duvidar que esteja errado ou mentindo agora. Romário tem acesso a tudo quer diz respeito a Copa no Brasil e deve saber que o que está falando. Em outras palavras: o Brasil parece estar perdendo a Copa antes mesmo do início da competição. As previsões não são nada otimistas nem fora e nem dentro de campo: fora de campo o time também parece estar perdido, sem comando e sem tática de jogo; dentro de campo o desastre não é menor: também não temos time, comando e muito menos tática de jogo. O brasileiro é otimista e acredita que na hora H vai tudo dar tudo certo porque, afinal, “Deus é brasileiro”. Deus até pode ser brasileiro, mas bem que a gente podia ajudar um pouquinho: não dá para deixar tudo nas costas dele. (Eli Halfoun)

Luiza Brunet comemora 50 anos com festa de gala que já tem um barrado no baile

por Eli Halfoun
Na hora de um farta boca livre, o comportamento é idêntico em todas as classes sociais, o que significa que até os endinheirados e famosos disputam de todas as maneiras o privilégio de entrar na festa. É grande a corrida de ricos e famosos para conseguir incluir o nome na lista de 500 convidados do Rio e de São Paulo que Luiza Brunet está preparando para a festa com a qual comemora seus 50 anos. Será evidentemente uma festa de gala nos salões do Copacabana Palace, no Rio. Ainda não se sabe quem serão os convidados, mas já se sabe que pelo menos um está “barrado no baile”: é o presidente da escola de samba Imperatriz Leopoldinense que teve a deselegância de informar apenas por um frio e lacônico telegrama que Luiza está dispensada como rainha de bateria da escola, lugar que ocupou e honrou desde1995. A Imperatriz sai perdendo, mas o carnaval não: logo, logo Luiza estará em outra escola mais competente, mais grata e acima de tudo mais educada. (Eli Halfoun)

Falta de público pode antecipar o fim do musical “Xanadu”

por Eli Halfoun
Nem sempre investir alto na montagem de um famoso musical significa garantia de sucesso e retorno financeiro. Miguel Falabella não tem tido sorte com a montagem de “Xanadu”. O espetáculo não está recebendo o público que merecia. A falta de público pode antecipar o fim da temporada. Agora Falabella, que produziu e dirigiu o espetáculo, terá de entrar também em cena para substituir Sidney Magal que decidiu bater em retirada. O motivo: Magal trabalha com participação na bilheteria e como a bilheteria não está garantindo boa retirada, ele prefere retornar aos shows ao vivo dos finais de semana com os quais sempre faturou muito mais. Arte não deixa também de ser um negócio. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 8 de março de 2012

Consumo de analgésicos prova que brasileiro vive com dor der cabeça

por Eli Halfoun
Motivos não faltam para o brasileiro ter dor de cabeça diária junto com uma incomoda tensão muscular. A dor de cabeça da população é um alívio para os laboratórios fabricantes de medicamentos. Recente levantamento revela que pelo segundo ano consecutivo o analgésico (e relaxante muscular) Dorflex é o medicamento mais consumido no país, o que rendeu ao laboratório Sanofi faturamento de R$338 milhões em 20111. O levantamento feito pelo IMS Health mostra ainda que outro medicamento para dor de cabeça ocupa a segunda posição: é a Neosaldina que rendeu para o laboratório Takeda, faturamento de R$ 216 milhões. A terceira pílula mais consumida não é exatamente um analgésico, mas não deixa de evitar uma terrível dor de cabeça emocional: a terceira posição ficou com o Cialis, comprimido utilizado para a disfunção erétil. O Cialis, que também vem sendo muito utilizado por jovens, deixou bem para trás o pioneiro Viagra. O consumo de Cialis rendeu ao laboratório Eli Lilly faturamento de R$ 204 milhões. Não se pode negar que o Cialis é realmente bom para a potência. Inclusive a financeira, no caso específico do feliz fabricante que ao contrário do que promete o remédio nunca ficará duro. (Eli Halfoun)

Talento de Mário Lago desfila com a Mancha Verde em São Paulo

por Eli Halfoun
As escolas de samba do Rio bobearam e São Paulo sairá na frente com um enredo que homenageará os 100 anos de Mário Lago, uma das mais ricas inteligências políticas, literárias e artísticas do país. O autor de "Amélia" (parceria com Ataulfo Alves) terá o talento desfilando coloridamente com a escola de samba paulista Mancha Verde. Será sem dúvida uma bela e merecida homenagem para quem por tanto tempo encheu esse país de talento. (Eli Halfoun)

Ronaldo Fenômeno quer formar um time de craques artistas

por Eli Halfoun
Futebol ainda é e sempre será o interesse e a paixão maior de Ronaldo Fenômeno, mas como empresário ele descobriu rapidamente que é preciso invadir também outras áreas. Agora além de futebol e outros esportes sua 9INE cuidará também de carreiras artísticas. De saída, já tem três jovens talentos para começar a formar um grande time: de agora em diante é a empresa de Ronaldo que cuidará das carreiras de Paula Fernandes, Luan Santana e Wanessa Camargo. Um bom início de time para quem, em futuro não muito distante, quer formar uma seleção de craques artistas. Tudo bem se ele não decidir também entrar em campo cantando. (Eli Halfoun)

Mídia zona sul detona teleférico do Alemão. Uau!

Reprodução IG
por JJcomunic
Funciona mais ou menos assim: o repórter-garoto-zona-sul acorda e resolver oferecer uma pauta "polêmica". Ou o editor-zona-sul a caminho do trabalho tem o "insight": Já que todo mundo está elogiado o teleférico do Alemão, vamos na contra-mão e ver o que não funciona". E lá se vai uma equipe já com o título da matéria prontinho e acabado. É suposição mas vai por mim: é assim que a banda toca. Ao título pré-concebido segue-se uma matéria disfarçada em números mas sem pé nem cabeça. Uau! Os moradores do Alemão não utilizam o teleférico. Uau! O teleférico atende a apenas 11% dos moradores da região. Uau! É matéria pra Premio Esso,  brother!. Dá uma olhada: a matéria do IG diz que o teleférico recebe 10 mil usuários por dia. É muito, é pouco? Quem sabe. Mas o texto não se intimida e logo fala que a maioria é "turistas". Bom, se for verdade, o teleférico já está chegando junto em termos de atração diária com o Pão de Açucar e o Corcovado. Bom, e mesmo que fosse verdade não seria uma matéria superficial como essa o fator incontestével de comprovação. Mas ao pé da matéria, uau!, uma surpresa, outro uau!: os moradores do Alemão aprovam o teleférico que poupa caminhadas de 30 minutos ou mais. Mas isso não dá audiência, melhor minimizar. Guarde na memória: daqui há alguns anos, o editor-garoto-zona-sul vai pedir ao repórter-garoto-zona-sul uma matéria sobre "o excesso de lotação do teleférico do Alemão". Aposto.

Contigo!: a revista de celebridades que mais cresceu em 2011


Desde que foi reposicionada no mercado, em 2004, Contigo! está em permanente ascensão nas vendas em bancas, assinaturas e volume de publicidade contratada. Isso sem a prática anabolizante de oferecer brindes aos leitores. Em 2011, um ano em que muitas publicações sofreram efeitos da crise, a revista cresceu, segundo o IVC (nota publicada na coluna do Ancelmo, no Globo), 11%. Um dos fatores é, claro, a busca pela notícia e pela exclusividade. Como na edição, acima, que está nas bancas. onde Contigo! revela que Angélica está grávida. A informação exclusiva foi a mais divulgada em sites desde terça-feira, quando a revista chega às bancas em São Paulo. A família cresce, como diz a chamada de capa. A Contigo! também.