quinta-feira, 4 de março de 2010

Leitura digital é o futuro dos livros

por Eli Halfoun
Os livros digitais conquistam mais espaço na internet. Agora é a Ediouro que se prepara para disponibilizá-los sem, é claro, abrir mão de obras impressas. Lula Vieira, o diretor de marketing da editora ainda tem dúvidas sobre o destino do livro de papel. Ele com a palavra: “Não há como saber com certeza, mas acredito que a impressão digital permitirá que mais livros sejam editados, pois a possibilidade de tiragens menores pode viabilizar o surgimento de um número maior de títulos. Por outro lado, alguns livros, como os técnicos ou de referência, dicionários, manuais, deverão migrar para os livros eletrônicos. A longo prazo, creio que o livro impresso virará um nicho de mercado, como o vinil. Ms o tempo que levará ainda é um mistério”. Lula acredita que o furo é dos leitores digitais e que “a convergência dos meios está nos levando para um aparelho único que seja TV, computador, telefone, máquina fotográfica, filmadora, player CD e livro, tudo junto”.

Hora de discutir o esporte amador. Profissionalmente

por Eli Halfoun
A realização das Olimpíadas 2016 no Rio está animando os que de uma forma ou de outra, estão ligados ao esporte amador, que de amador não tem mais quase nada. É hora de pensar grande e é para mostrar que há planos nesse sentido que, em abril, Búzios, no Rio, receberá o Think Latin América. No encontro os participantes (entre os quais Comitê Olímpico Brasileiro, Coca-Cola, MGM Networks Veri Sing, Xerox, Nokia e Vmware) revelarão suas estratégias para conquistar o mercado global. Nosso esporte olímpico está precisando mesmo e já tem potencial para isso.

Chico Xavier deixa Paulo Coelho no chinelo

por Eli Halfoun
Você acha (todo mundo acha) que Paulo Coelho é mesmo o escritor brasileiro que mais vende livros aqui e no exterior? Tá enganado: o recorde de vendas e de publicações é de Chico Xavier que com seus 458 livros vendeu 45 milhões de exemplas pelo mundo. Seus livros foram traduzidos para 15 idiomas. Só o livro “Nosso Lar” vendeu 2,5 milhões de exemplares e é justamente esse o livro escolhido como tema de um novo filme sobre Chico, dessa vez com direção de Wagner Assis que promete muitos efeitos especiais nas cenas que acontecem no plano espiritual. Chico que completaria 100 anos no dia 2 de abril é tema do filme dirigido por Daniel Filho (lançamento confirmado para o dia do aniversário do médium). No embalo das festividades alguns livros de Chico Xavier estão sendo reeditados, o que significa que vem aí uma nova explosão de vendas.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Luiza, sempre na capa

por Gonça
Segundo o livro Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou (Editora Desiderata), Luiza Brunet estampou 32 capas da revista Manchete. Se na soma entrarem EleEla, Desfile, Fatos e Fotos e Mulher de Hoje, vai perto de 100 o número de vezes em que ela chegou a la copertina, como dizem os italianos, só para falar nas revistas da extinta Bloch Editores. Contando com revistas da Abril e Editora Globo, perde-se a conta. Aos 47 anos, Luiza continua bela... e na capa. Dessa vez, na edição de março da revista Maxim, fotografada por Danilo Borges. (Fotos:Divulgação)

    

Será um gorila marciano?


por Omelete
Os cientistas da Nasa encontraram o que muitos acharam ser a silhueta de uma criatura bizarra transitando no solo de Marte. O jornal The Sun publicou mas a Nasa desmente que tenha chegado a alguma conclusão. Esses pedregulhos de Marte, fotografados por robô enviados pelos americanos, são semre confundidos com algumas figuras. Já houve que visse até a imagem de Jesus. O próprio, não o da Madonna, bom explicar. (Foto: Reprodução The Sun)

Fecha na Baranska



por Omelete
A capitã da seleção de vôlei da Polônia, Anna Baranska, é a capa da edição polonesa da revista "Playboy" de março. Ela disputou as Olimpíadas de Pequim, em 2008, não levou medalha mas bem que merecia. Anna Baranska vai fazer 26 anos, tem 1,78m e pesa 69 kg. Em 2016, terá 32 anos. Dá para vir ao Rio 2016.(Fotos: Reproduções)

Deu no Estadão...

O Conar censurou o anúncio da Devassa Bem Loura e o feitiço virou contra o feiticeiro. Veja o que saiu no Estadão:
"A proibição, pelo Conar, da propaganda da Devassa gerou resultado inverso. Circularam ontem, pelo Twitter, Facebook e blogs - só no Youtube, o filme de Paris Hilton "sedutora" já teve 400 mil acessos - protestos. Pedem a volta da moça às telas. Em seu Twitter, aliás, ela deixou um protesto: "So ridiculous..." A Schin agradece a punição: em 24 horas, a procura da cerveja aumentou."

Bons tempos em que havia só uma página de polícia

por Eli Halfoun
Houve época em que os jornais tinham uma página (uma única bastava) para publicar acontecimentos policiais. Era, como se dizia nas redações, a “página de polícia”. Nesse tempo as emissoras de televisão e de rádio também tinham programas específicos para assuntos policiais e raramente (precisava ser um assunto espetacular) notícias policiais ganhavam espaço no Jornal Nacional, no Jornal da Band ou em outros noticiosos. Agora abrimos o jornal e quase todas as páginas são “de polícia”, tantos são os casos que acontecem diariamente, aqui e no resto do mundo. É guerra ali, tiroteios entre policiais e traficantes, assaltos, raptos e todo tipo de violência a nos mostrar que o homem precisa se repensar como ser humano. Estamos deixando de ser humanos e nos transformando em máquinas de matar ou simplesmente máquinas de sobreviver. Não demora muito os jornais serão apenas de assuntos policiais com a “página de política” e a “página de esporte”, que, aliás, anda merecendo muito mais página de política do que de esporte. Foi o jornalismo que encontrou um novo caminho (até porque esse parece ser o único) ou foi o mundo que mudou. Certamente foi o mundo. Nesse caso nós que o habitamos é que precisamos mudar outra vez o mundo. Antes que ele acabe com a gente ou nós com ele, o que é mais provável.

Mulheres no jornalismo

por Jussara Razzé
A Imprensa Oficial de São Paulo e a Fundação Cásper Líbero lançam o livro “Mulheres Jornalistas – A grande invasão”, que reúne depoimentos de profissionais influentes nas redações de revistas e jornais em seis décadas. Carmen da Silva, Judith Patarra e Lyba Fridman estão entre as profissionais entrevistadas por Regina Helena de Paiva Ramos. O livro foi lançado ontem no Teatro Gazeta, em São Paulo. Trata-se de um oportuno retrato da atividade: hoje as mulheres já ocupam perto de 50% dos postos. A autora, Regina Helena, que trabalhou em em diversos veículos, como Fatos e Fotos, Visão e TV Bandeirantes, conta a história das revistas femininas e oferece um dado curioso aos leitores: só na década de 60 as mulheres conseguiram assumir os primeiros cargos de chefia nas redações.

As vencedoras do Troféu Mulher Imprensa

por JJComunic
Depois de indicadas por um júri de especialistas e votadas durante um mês no Portal Imprensa, veja só as vencedoras do Troféu Mulher Imprensa.
- Assessoria de Imprensa • Taís Lobo - A4 Comunicação
- Diretora de redação • Cláudia Vassallo - Revista Exame
- Fotojornalismo • Lenise Pinheiro - fotógrafa freelancer
- Impresso - Repórter de jornal • Renata Cafardo - O Estado de S. Paulo
- Impresso - Repórter de Revista • Eliane Brum - Época
- Impresso - Colunista • Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo
- Rádio - Âncora de Rádio • Daniela Florenzano - Rádio Sul América Trânsito
- Rádio - Repórter de rádio • Carolina Ercolin - Rádio Bandeirantes
- Rádio - Comentarista/Colunista de Rádio • Lucia Hippolito - CBN
- TV - Âncora de Telejornal • Ticiana Villas Boas - "Jornal da Band"
- Band TV - Repórter de Telejornal • Monalisa Perrone - TV Globo
- TV - Comentarista/Colunista de TV • Miriam Leitão - TV Globo
- Web - Repórter Site de Notícias • Daniela Braun - IDG NOW!
- Web - Jornalista Mídias Sociais • Rosana Hermann
- Troféu Mulher Imprensa - Contribuição ao Jornalismo • Marília Gabriela - GNT

Que beleza! Alessandra Ambrósio tira a roupa para um site

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

Globo e Record bancam atrações internacionais no Brasil

por Eli Halfoun
Há muito as emissoras de televisão deixaram de ser apenas transmissoras de programas e se transformaram em grandes e bem sucedidas empresas. Querem cada vez mais atividades e evidentemente lucros. A Rede Globo, por exemplo, está montando uma nova empresa de produções de espetáculos internacionais, incluindo a contratação de superstars para temporadas no Brasil. O plano é ter também é os espetáculos CDs e Dvds como, aliás, já acontece com seus programas de maior sucesso. Como sempre está no calcanhar da Globo, a Record promete entrar no mesmo segmento e para isso pretende de saída construir um super auditório, na Barra Funda, em São Paulo, onde já negocia a compra de um terreno. No imenso auditório a Record quer, a exemplo da Globo, mostrar atrações internacionais. Até virar local de cultos evangélicos.

Casal pitbull

por Omelete
Naomi Campbell foi, mais uma vez, acusada de agressão. Bobeou, ele enfia a porrada em alguém. Não está na hora da modelo casar com o Mike Tyson? Seria o casal-combate. Dorme no tatame e prefere trocar um mata-leão e um joelho na barriga em vez de uma transadinha na madruga.

Tá esquentando...

por Gonça
A Fifa começa a perder a paciência. O secretário-geral, Jerôme Valcke, avisa ao Brasil para não duvidar das exigências da entidade. Deu no Globo de hoje.

Terrorismo eleitoral?

por Gonça
O PSDB critica o Bolsa Família e agora quer tirar uma casquinha eleitoral do programa social do governo Lula. Pior, apresenta um projeto que aumenta o repasse do BF desde que a criança, além de ser matriculada, com já é exigido, mostre sempre boas notas. Ou a família perderá parte do auxílio. Vai ter criança sofrendo muita pressão em casa para não vacilar. Tirou nota vermelha? Vai lá a SS do governo e estorna o saldo do beneficiado. Isso não é trabalho infantil? Por aí. Mas é querer demais que um partido lotado de ricos e socialites saiba dessas coisas "populares". Saiba mais sobre esse projeto no Globo de hoje.

terça-feira, 2 de março de 2010

Curso melhora relação de jornalista com leitores

por Eli Halfoun
O jornalista que quiser se reciclar (aprender nunca é demais) tem uma boa oportunidade nos próximos dias 27 e 28 com o curso Jornalismo 2.0 promovido no Rio pelo Comunique-se. Entre outros temas, o curso abordará os novos contornos com o uso cada vez mais intenso de redes sociais. Será ministrado pelo jornalista formado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero, de São Paulo, André Rosa, especialista em web. André foi por nove anos subeditor da Gazeta Esportiva.Net. Por outros dois anos, foi gerente de conteúdo do Portal Comunique-se.
Serão abordados os seguintes tópicos:
- Histórico do Jornalismo Online
- Boas práticas de redação (texto e título)
- As 5 características do Jornalismo Online: Instantaneidade, Perenidade, Multimediação, Hipertextualidade e Interatividade - jornalismo colaborativo, blogs etc.
- Internet x mídia impressa e eletrônica
Mais informações e inscrições: http://migre.me/hepQ

É do Brasil!

por JJcomunic
O alvo da Abril em 2010 são os mercados regionais. A editora concluiu que as oportunidades de negócios não estão mais concentradas no Rio e São Paulo e quer aumentar suas receitas de publicidade voltando-se para os mercados de outras regiões do país. O Rio de Janeiro permanece como um dos destaques devido às Olimpíadas de 2016 e também à Copa do Mundo de 2014, mas o Nordeste e o Sul são o território a conquistar. Os executivos da Abril avaliam que o Brasil (de Lula) vive uma fase excelente e é o país mais destacado do BRIC. A Veja sabe disso?

Quem é quem na internet

por JJcomunic
Confira alguns números do IVC de janeiro sobre audiência na internet. Veja como jornais e revistas estão conquistando audiência nas suas versões on line. Os três itens aferidos apontam a frequência e o volume dos acessos.

- Capricho (site da revista da Editora Abril) 2.544.198 unique user/browser 8.753.311 visitas 60.215.566 page impressions
- Caras Online 1.722.939 unique user/browser 2.615.526 visitas 15.405.577 page impressions
- Diário Catarinense (jornal do Grupo RBS em Florianópolis) 583.628 unique user/browser 1.997.040 visitas 6.070.225 page impressions
- Diário de Pernambuco (site do jornal sediado em Recife) 262.949 unique user/browser 627.154 visitas 2.311.055 page impressions
- Estadão.com (site do jornal O Estado de S. Paulo) 8.749.198 unique user/browser 15.836.008 visitas 77.469.996 page impressions
- Extra Online (site do jornal da Infoglobo, do Rio de Janeiro) 7.259.472 unique user/browser 14.738.508 visitas 26.420.059 page impressions
- RPC Gazeta do Povo (site do jornal sediado em Curitiba) 1.654.560 unique user/browser 3.074.668 visitas 20.989.536 page impressions
- Lancenet (site do jornal esportivo Lance) 9.394.667 unique user/browser 26.157.743 visitas 131.683.347 page impressions
- O Dia (site do jornal do Grupo O Dia, do Rio de Janeiro) 3.299.040 unique user/browser 9.504.618 visitas 51.204.322 page impressions
- Globo Online (portal dos jornais O Globo, Extra e Diário de S.Paulo) 11.425.801 unique user/browser 27.706.323 visitas 62.613.142 page impressions
- Pernambuco.com (portal dos veículos dos Diários Associados em Pernambuco) 178.200 unique user/browser 351.858 visitas 1.092.299 page impressions
- Valor Online (site do jornal Valor Econômico, de São Paulo) 708.917 unique user/browser 965.460 visitas 8.785.085 page impressions
- Zero Hora (site do jornal do Grupo RBS em Porto Alegre) 1.791.963 unique user/browser 6.753.782 visitas 22.656.560 page impressions

Placar, 40 anos

por JJcomunic
Neste mês de março, a revista Placar emplaca 40 anos. No dia 2 de abril chega às bancas uma edição especial comemorativa, com valioso acervo de imagens marcantes do futebol brasileiro. Uma reportagem sobre a história das copas será um dos destaques editoriais da revista.

Estilista italiano quer um “club” para dondocas brasileiras

por Eli Halfoun
Embora o bom gosto e a criatividade dos estilistas brasileiros seja cada vez mais aplaudida, ainda são os nomes internacionais que ditam moda no Brasil, inclusive com lojas chiques e caríssimas. É para ver de perto o desempenho da loja que montou, em 2004, nos Jardins, em São Paulo, que o estilista italiano Roberto Cavalli desembarca no Brasil nos próximos dias. Aproveita a viagem para ver também a nova campanha publicitária da marca, que terá novamente a bela modelo Isabeli Fontana como, digamos, protagonista. Cavalli não perde o dinheiro da passagem e usará a viagem para estudar a possibilidade de abrir no Brasil o Cavalli Club que funciona com moda e música. Se encontrar mercado e lugar o Cavalli Club brasileiro será o terceiro do mundo: os outros dois ficam no Fairmont Hotel em Dubai e Florença. Que é a cidade natal do estilista-empresário. Como as dondocas brasileiras, especialmente as paulistas, adoram aparecer o Cavalli Club brasileiro será sem dúvida uma animada vitrine.

Direitos universais para os animais

por Gonça
Continua repercutindo a morte da treinadora Dawn Brancheau, atacada pela baleia orca macho Tilukum, no Sea World, Flórida. Uma tragédia. Mas a questão principal vai além do triste episódio: já está na hora de uma legislação internacional que condene e proiba qualquer pessoa ou país de manter animais selvagens em cativeiro. Nem em Zoológicos, apenas se forem instituições destinadas à preservação das espécies. O Brasil tem dado bons exemplos. Alguns municípios e estado proibem, por exemplo, o uso da animais em circo. Não tenho certeza se já foi votado, mas um projeto de lei havia sido aprovado em comissões do Congresso para tornar a proibição válida para todo o país. No exterior, a Espanha está sob pressão para acabar com as touradas. Há forte oposição à matança de animais em arenas até no próprio pais. E há muito o argumento de que a "tradição cultural" justifica a barbárie já caiu por terra.

Gelo de Vancouver esquenta audiência da Record

por Eli Halfoun
Talvez tenha sido aquele calor infernal que nos fez suar durante dias o responsável maior pela pioneira transmissão em TV aberta (Record) dos Jogos Olímpicos, com transmissões ao vivo diretamente de Vancouver, Canadá. Aquele monte de gelo (sem dúvida um alento psicológico para o nosso calor de mais de 40 graus) fundamental para todas as provas acabou dado à Record uma audiência que nem ela esperava: a emissora ficou em segundo lugar transmitindo as competições e até que enfim o vice é motivo para festa e entusiasmo: a Record está tão empolgada com o resultado (de audiência, é claro) que se prepara para outra transmissão de esporte olímpico: em 2011 será a vez dos Jogos Pan Americanos de Guadalajara, no México e a Record promete o mesmo empenho que mostrou em Vancouver reunindo 80 profissionais para as 80 horas de competição e 20 horas de informação.Apesar de toda aquela geleira dessa vez a Record não entrou numa fria.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Perguntar não ofende...



por JJcomunic
Olha o Barrichello aí saindo do boxe nos treinos em Barcelona e mostrando o carro 2010. É impressão minha ou o carrão não tem retrovisor? Repara só. Vai ver o engenheiro achou que é um equipamento que ele quase não usa... (Fotos:Reproduções do site da Williams)

Cadê o Sean?

por JJcomunic
Já repararam como a mídia pega um caso igual cachorro abocanha um osso e, depois, quando a coisa perde o sabor simplesmente some das páginas. Fizeram um tremendo carnaval em cima do menino Sean, ouviram psicólogos, fizeram faixas, passeatas, novelão. Ameaçaram transformar o caso em um conflito BrasilxEstados Unidos, quase que a Sexta Frota desembarca aqui ou o Bope vai pra lá. Como, aparentemente, o menino se adaptou à rotina com o seu pai, deixa de ser notícia, deixa de dar ibope, deixa de vender jornais e revistas, deixa pra lá...

Cuidado: estamos virando escravos da balança

por Eli Halfoun
Você abre o jornal ou a revista, liga a televisão ou o rádio, conversa com desconhecidos, com amigos ou com parentes e tem sempre alguém indicando uma infalível dieta para emagrecer rapidamente, mas nem sempre saudavelmente. Assim como a violência que nos atormenta cada vez mais, os regimes, especiais ou não, também viraram uma espécie de conversa obrigatória em qualquer reunião social. Resultado: como se já não bastassem os muitos problemas que enfrentamos no dia a dia, criamos uma exagerada preocupação com a estética e acabamos eliminando um de nossos maiores prazeres: o de comer, além de virarmos escravos da balança (e não só a comercial).
Enquanto uma grande camada da população ainda corre exaustivamente atrás de um prato de comida, a classe média, de uma maneira geral, está correndo das comidas. E correndo para cima da balança ou sistematicamente pra frente do espelho porque ser gordinho nos dias atuais chega a ser uma ofensa física. É verdade que tem muita gente que precisa realmente submeter-se a um severo regime ou mesmo a uma dessas modernas cirurgias que grampeiam o estômago. Esses são vítimas da obesidade mórbida, definição, aliás, que faz qualquer gordão entrar em desespero e sentir-se à beira da morte. O excesso de peso cria, sim, vários problemas, mas poderia ser tratado pelos médicos sem tanta dureza.
A obrigação de emagrecer está enchendo os consultórios dos endocrinologistas, mas como tem muita gente (a maioria) que não pode pagar as caras consultas ou as exorbitantes mensalidades dos planos de saúde, endocrinologistas criaram os 10 mandamentos para emagrecer e manter-se com uma boa saúde. Anote aí:
1) Coma para viver e não para morrer;
2)Transforme sua casa num mini-spa. É mais fácil ceder à tentação se ela não estiver próxima. Nada de “aperitivos”, altamente calóricos, em casa;
3)Evite os três “as”: açúcar, álcool e amido (macarrão, pão, batata, etc.);
4) Exercício é tortura. O que são 30 minutos num dia de 24 horas;
5) Não faça a “dieta da fome”, procure se alimentar em horários regulares, com especial atenção para o café da manhã;

6) Tente mudar seu estilo de vida, diminuindo o stress e a tensão diária; 7)Exagere nas verduras (de preferência orgânicas) e água (mineral);

8) Corte as gorduras: evite carnes vermelhas, as partes escuras do frango, leite e manteiga. Cuidado com gordura vegetal hidrogenada usada em sorvetes, batatas chips, etc.;

9) Alimento bom é assado, grelhado ou cozido;

10) Encontre substitutos para a comida. Que tal um hobby, caminhar, namorar?

Quem conseguir seguir esses mandamentos terá, certamente, mais tempo de vida. Mas será que vai realmente viver?

Record quer mais força com Sansão e Dalila

por Eli Halfoun
A Record está mesmo apostando alto nas minisséries bíblicas: “Rainha Esther” nem bem estreou e a emissora iniciou a pré-produção de “Sansão e Dalila”, segundo seriado do gênero de uma série de oito programados pela emissora. Sansão, que tinha a força nos cabelos, e Dalila foi um par de grande sucesso cinematográfico produzido em 1949 por Cécil B. DeMille e estrelado por Victor Mature e Susan Hayworth. No Brasil, o tema chegou ao cinema com o filme “Nem Sansão, Nem Dalila” dirigido pelo mestre Carlos Manga e estrelado pelo grande Oscarito acompanhado, é claro, do também genial Grande Otelo. Para seu seriado, a Record ainda não fechou o elenco: a idéia era usar o musculoso Alexandre Frota interpretando Sansão, mas o aproveitamento de Frota esbarra nas tatuagens que ele exibe pelo corpo. Sansão não tinha nenhuma, o que prova que naquele tempo havia melhor bom senso com uso do próprio corpo.

Tessália em close


Playboy divulga a capa da edição que traz a Tessália, a eliminada do Big Brother. É um close. O diretor da revista, Edson Aran, sugere que a idéia foi essa já que a boca da "sister" foi a grande polêmicas sob o ededron da casa do BBB.

Terremoto no Chile

Uma câmera de vigilância capta a intensidade do abalo. Veja AQUI

Livro sobre fotos roubadas da Biblioteca Nacional

"Cinco anos depois do furto, apenas 101 das quase 800 imagens foram recuperadas e ninguém foi responsabilizado pelo crime. A artista Rosângela Rennó lançou o livro "2005-510117385-5" (o título é o número do inquérito policial que apura o roubo). A publicação traz fotografias recuperadas, a maior parte delas da Coleção D. Thereza Christina Maria, nome dado à biblioteca particular do imperador D. Pedro II e por ele doada à Biblioteca Nacional após a proclamação da República em 1889.
No livro, estão reproduzidas as 101 fotografias roubadas que foram devolvidas à Biblioteca Nacional entre 2006 e 2008. Rosângela desenvolveu o de livro de artista em dois formatos distintos: um com características de álbum, com pranchas soltas, de grande formato e tiragem limitada e outro em offset, com tiragem de 500 exemplares, para distribuição entre as principais bibliotecas do país.
O projeto teve a aprovação e o apoio institucional da Fundação Biblioteca Nacional e a autorização da Polícia Federal — que ainda mantém aberto o inquérito criminal de número "2005-510117385-5" para a apuração do roubo. Leia a introdução do livro de Rosangela Rennó: "Em algum momento entre 02 de abril e 14 de julho de 2005, durante uma greve de funcionários da Fundação Biblioteca Nacional, 946 peças, entre elas 751 fotografias, foram furtadas da Sala Aloísio Magalhães, local conhecido como Divisão de Iconografia da FBN. Não havia sinal de arrombamento. Os autores do furto trabalharam com sutileza, escolhendo autores e temas, esvaziando álbuns, substituindo fotografias, para que o crime só fosse descoberto algum tempo depois. Passados quatro anos, com uma investigação criminal ainda em curso, apenas 101 dessas fotografias foram recuperadas, e todas elas foram encontradas mutiladas, pois os criminosos tentaram, de diversas maneiras, apagar as marcas de registro de patrimônio da FBN. Alguns meses antes da greve e do furto, outro setor da FBN foi vítima de um golpe de outra natureza: do Laboratório de Fotografia e Digitalização da FBN foram furtados os principais discos rígidos dos computadores, nos quais vinham sendo arquivadas todas as reproduções digitais do acervo da Divisão de Iconografia. Da mesma maneira, nenhum vestígio foi deixado na cena do crime, os autores do furto não foram encontrados e ninguém foi punido."
Fonte: Assessoria de Comunicação/Secretaria de Políticas Culturais/Ministério da Cultura. A reprodução da foto de J.O.L Niemeyer/Coleção Dona Thereza Christina Maria/Biblioteca Nacional mostra a Colônia Dona Francisca, em 1866, núcleo da cidade de Joinville.

Projeto quer fim da corrupção. Será aprovado?

por Eli Halfoun
“Chega de corrupção”. É o que promete projeto que será votado em breve (que seja rápido) pelo Congresso (será aprovado?) e que já tem fortes apoios como, por exemplo, o do senador Eduardo Suplicy que diz: “Há um clamor popular contra a corrupção. Sou a favor do projeto, mas é de bom senso que seja considerada a condenação pela Justiça na segunda instância para a eliminação de candidatos com “fichas sujas”. A sociedade estará mais segura se for assim, evitando-se, por exemplo, suspeitas de perseguição política com ações iniciais”. Mesmo com vários apoios (a maioria, como sempre, da boca pra fora) é de bom senso que o Congresso aprove o projeto, o que sabemos todos será muito difícil. Se levarem ao pé da letra talvez não sobre quase ninguém por lá. O que, convenhamos, seria muito bom.




por Omelete
Nicole Kidman na Vogue italiana fotografada em p&b por Peter Lindbergh. Dizer o quê?

Paris Hilton? Nein doch!, nein doch!

A censura venceu. O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) suspendeu a veiculação da campanha da cerveja Devassa Bem Loura, da Schincariol, com a americana Paris Hilton. Deram um reward na maquina do tempo? Voltamos à Alemanha do "nein doch" ("certamente não"), o carimbo que tudo proibia? Lá fora essa censura talibã tem sido motivo de piada. Em tempo: você é livre para ver e rever o filme da Paris Hilton AQUI

Um recado para políticos corruptos

por Eli Halfoun
“As investigações sobre o DEM devem funcionar como um recado para a classe política” - quem diz isso é o diretor da Policia Federal, Luiz Fernando Corrêa, animado com os resultados obtidos na Operação Caixa Preta de Pandora que acabou colocando na prisão o governador (agora afastado e, espera-se que definitivamente, José Roberto Arruda, de Brasília.) Para o diretor da Polícia Federal “o que aconteceu é bom para a democracia. Quando o Estado demonstra capacidade de agir, leva um alento para o cidadão. É bom que isso tenha ocorrido num ano eleitoral porque o cidadão vai prestar mais atenção”. O delegado diz ainda que “não há mais impunidade no país”. Calma, delegado: ainda falta prender muita gente. Haja cadeias

Uma festa para cariocas de todo o Brasil


por Eli Halfoun
Todas as emissoras de televisão aqui plantadas exibiram imagens do Rio visto do alto para comemorar os 445 da cidade. Foi um cartão postal em movimento provando que o Rio é mesmo a Cidade Maravilhosa, sem dúvida a mais bela do mundo. Por mais que visto e vivido de perto - o Rio mostra também que está longe de encontrar soluções definitivas para seus muitos (alguns enormes) problemas - é difícil não se emocionar com essa cidade sem dúvida abençoada pela natureza de Deus, mesmo quando vira um inferno urbano. Apesar de todos os problemas dos quais outros estados também não estão livres, é um privilégio morar no Rio e um orgulho ser carioca mesmo que não se tenha nascido aqui. Assim como suas imensas belezas, o Rio tem um coração enorme que bate forte (certamente em ritmo de samba) para fazer cariocas da gema todos os que o procuram. O Rio é uma festa que já dura 445 anos e não tem dia e nem hora para acabar. Todo dia é dia de Rio. Toda hora é hora de ser carioca. (Foto:Jussara Razzé)

Ana Hickmann na VIP


por Omelete
E não é só imagem. Tem uma entrevista meio ousada. A loura diz que é "insaciável". Ela mesma define o ensaio fotográfico como "bem abusado".

Futebol: time bom não precisa de goleiro

por Eli Halfoun
Comentaristas profissionais de futebol (agora perto da Copa do Mundo todo mundo acha que é) são unânimes em afirmar que o espanhol Barcelona é hoje o melhor time do mundo e o que joga mais bonito. A prática do futebol tem mostrado que é muito difícil definir o que é um time bom. Diante de variadas teses, é o técnico Joel Santana (grande ex-zagueiro do Vasco) quem, com simplicidade e em poucas e sábias palavras, dá a melhor definição e diz tudo. Fala Joel: “Time bom é aquele em que o goleiro não joga”. Com uma invejável experiência Joel dispensa páginas de referências: “Eu não tenho currículo, eu tenho testamento”.

Midlin fez da vida uma biblioteca. Ele partiu. Seus livros ficarão para sempre. Como ele queria

por Eli Halfoun
Como os mais de 38 mil livros que reuniu durante 80 anos, José Midlin deveria ficar para sempre em uma estante especial ao lado de obras raras, como ele, para ser consultado por quem busca sabedoria através da literatura. Midlin, que morreu, aos 95 anos, ontem, em São Paulo, foi o mais importante bibliófilo que o Brasil conheceu.  O acervo que deixou terá a finalidade na qual sempre acreditou: passará de mão em mão e levará a muiitos conhecimento e arte. A coleção reunida por ele estará disponível na biblioteca da Universidade de São Paulo que os recebeu como doação em 2009. Midlin era um apaixonado por literatura e sempre quis que seus livros pudessem ser de todos. Dizia com sabedoria: “Nunca me considerei o dono desta biblioteca. Sou apenas o guardião destes livros que são um bem público.”
A biblioteca era sua casa onde viveu como sempre gostou: cercado dos livros que começou a colecionar aos 13 anos de idade já com sabedoria literária: o primeiro livro da coleção foi “Discours sur Histoire Universelle”, escrito em 1740 por Jacques-Benigne Bossuel. O livro faz parte da história da literatura mundial na qual Midlin merece um capítulo especial. Afinal, ninguém valorizou tantos os livros e, portanto, a vida literária quanto ele.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

E Ronaldinho Gaúcho, Dunga?

deBarros conta

Se seguirmos o raciocínio do colunista de futebol Renato Mauríco Prado, vamos entender que Ronaldinho Gaúcho não será convocado para integrar a Seleção Brasileira que irá a Copa na África do Sul, em junho deste ano.
Dunga, agindo assim, criará uma grande celeuma nos meses e talvez anos, que se seguirão, até a próxima Copa.
Vamos pensar nas seguintes hipóteses:
Dunga convoca Ronaldinho Gaúcho para integrar a Seleção. O Brasil vai a final e ganha a Copa numa final com a Argentina, com grande exibição de Ronaldinho.
Todos os jornalista e colunistas da mídia em geral vão querer para eles o mérito da convocação do jogador que Dunga não queria convocar.
Dunga não convoca Ronaldinho Gaúcho para a Seleção e perde a Copa numa final eletrizante com a Argentina.
Todos os jornalistas e colunistas massacram o Dunga e o culpam pela derrota, por não ter convocado Ronaldinho Gaúcho.
Terceira e última hipótese:
Dunga convoca Ronaldinho Gaúcho para a Seleção como titular e numa final espetacular com a Argentina, sem Ronaldinho conseguir mostrar o seu melhor futebol, o Brasil perde a Copa de 2010, na África do Sul.
Todos os jornalistas e colunistas vão atacar e massacrar o Dunga por ter convocado o Ronaldinho Gaúcho, que não vinha jogando um bom futebol há muito tempo. O Barcelona o tinha vendido a0 Milan, exatamente por essas razões.
Dunga, como o técnico da Seleçào não poderia ignorar esse fato.
Dunga, ganhando ou perdendo a Copa, será o grande perdedor.

Futebol também é cultura no Centro Cultural BB

por Eli Halfoun
Falta pouco para o início da Copa do Mundo na África e é claro que daqui pra frente futebol será o tema de quase tudo. Quem quiser saber mais sobre o assunto não pode perder “Brasil: futebol e livros” que acontece a partir dessa terça-feira no Centro Cultural Banco do Brasil com as participações de, entre outros, Flávio Carneiro (autor do livro “Passe de Letra”) e Roberto Porto (autor de “Botafogo: 101 anos de histórias, mitos e superstições”). Os encontros se estendem até o dia 8 de junho, às terças-feiras e a cada duas semanas dois escritores estarão juntos para falar de seus livros. Serão oito encontros mediados pelo jornalista e escritor Marcelo Moutinho e pelo radialista Edílson Viana Teixeira. É mais um gol de placa do nosso maravilhoso futebol que não se destaca só em campo.

Terra bruta

por Gonça
Fui ao sul do Chile por duas vezes, nos invernos de 2002 e 2003. A foto ao lado foi feita no Andes, a 80km de Chillán. Ontem, durante o noticiário sobre o terremoto que deixou mais de 300 vítimas no país, vi cenas de Concepción e Chillán, a 401km de Santiago. O epicentro do tremor foi ali perto. Na época, fiquei impressionado com a favelização das periferias das duas cidades. Fazia muito frio e era chocante ver à margem da estrada que levava aos Andes famílias inteiras de pedintes ao lado de uma fileira interminável de barracos ou habitações toscas.
A imagem que a mídia passa do Chile é outra: diz que o modelo econômico implantado pelo ditador Pinochet é o mais eficiente da América do Sul. Esquece de dizer que o tal modelo não distribui renda, concentra, ao contrário.
Mas essa é outra história. Chillán, que tem um cemitério que parece desproporcional ao tamanho da cidade, sabe muito bem de terremotos. Sofreu abalos de grande magnitude em 1751, 1835, 1939, 1953, 1960 e agora. Tanto que tem um apelido local, é a "cidade em movimento". O terremoto de 1939 deixou marcas até hoje visíveis e uma perda que os mais velhos não esquecem: a destruição da catedral da cidade (na reprodução ao lado, pouco antes de ir abaixo).
Na época, milhares de casas foram ao chão. Mais de cinco mil pessoas morreram, segundo o número oficial. Mas os moradores afirmam que foram cerca de 29 mil vítimas fatais. O cemitério parece lhes dar razão. O noticiário não informa ainda os danos de Chillán na atual tragédia. Sabe-se, apenas, que um muro da prisão foi derrubado e 200 detentos pularam fora.
Em meio ao destino geológico, impressiona a frequência de terremotos não apenas na região de Concepción. Os chilenos sofreram em 1965, 1971, 1985, 1995, 1997 (em março e outubro), 2005, 2007, abril e maio de 2009, estes dois últimos sem vítimas. Dizem os geólogos que muitos outros virão. Com um mapa longitudinal (não é à toa que o político Marco Maciel tem o apelido de "mapa do Chile"), o país esta assentado sobre uma placa instável à beira do Pacífico. Os abalos costumam se refletir em praticamente todo o território, segundo os especialistas. Mas Chile é muito mais bem preparado para enfrentar uma tragédia dessas do que o Haiti. As construções, principalmente em Santiago, levam em conta o histórico de terremotos e têm fundações mais apropriadas.
Que os chilenos resistam a mais essa tragédia.