sábado, 13 de setembro de 2025
Bolsonaro condenado. Capa do jornal O Povo resume a História
A primeira página do jornal O Povo repercute nas redes sociais, entre tantas que noticiaram a condenação de Jair Bolsonaro. O ex-presidente e sua organização criminosa levaram o Brasil à beira de uma nova ditadura com todas as implicações que o país infelizmente já conhece: liberdade ameaçada, violência política e, principalmente, corrupção tal qual aconteceu durante o regime de 1964 em uma sucessão de escândalos que a censura impediu à mídia de levar a público. Democracia também significa liberdade de expressão. A mensagem da capa do jornal O Povo, do Ceará, traduz em design as dimensões dos valores que o STF defendeu é a insignificância do verme que tentou que roubar os direitos do povo brasileiro.
terça-feira, 9 de setembro de 2025
A caravana dos otários e o tarifaço dos Bolsonaros
Otários desfilaram no Sete de Setembro para homenagear não a Independência do Brasil, mas exatamente o oposto a desejada (por eles) submissão do país a Trump. Muitos entre aqueles que carregaram a bandeira dos Estados Unidos poderão perder empregos, se é que entre aquela gangue de vagabundos alguém trabalha. Setores da economia brasileira sofrem com o efeitos do tarifaço dos bolsonaros. Os a facção criminosa de traidores que os sem cérebros foram bajular nas ruas.
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quarta-feira, 3 de setembro de 2025
Mino Carta, o revisteiro diz adeus
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| Mino Carta. Foto de Ricardo Stuckert/Presidência da República/Agência Brasil/EBC |
Aos poucos, os grandes revisteiros assinam seus layouts finais. Com eles, vai-se uma era. Mino Carta, o jornalista que modernizou a imprensa brasileira, morreu na última terça-feira, 2, aos 91 anos. Mino foi da equipe que criou Jornal da Tarde, Quatro Rodas, Veja, Istoé, Jornal da República e Carta Capital. Em todas as publicações, até mesmo no Jornal da República, uma tentativa de vida curta, deixou sua marca.
Em 1967, ele aceitou o desafio de criar uma revista que destacava a cobertura política em plena ditadura. Segundo a Carta Capital, seu último veículo, Mino impôs uma condição. "Só aceitaria o convite se os donos da Abril, uma vez definida a fórmula da publicação, se portassem como leitores a cada edição, passível de discussão, mas a posteriori, quer dizer, quando já nas bancas". O acordo, ainda segundo a Carta Capital, durou até a sua demissão, em 1976.
Memórias da redação - "Mamonas, a tragédia que chocou o Brasil" - A edição da Manchete que não deveria ter sido feita • Por Roberto Muggiati
Por mais de cinco anos a banda de Guarulhos chamada Utopia não passou disso: uma utopia. Sua música, rotulada como “rock cômico”, misturava o imisturável: pagode romântico (!), sertanejo, brega, vira, música mexicana e heavy metal. Bastou mudar o nome para Mamonas Assassinas e lançar o único álbum de estúdio, gravado em Los Angeles, Mamonas Assassinas, em junho de 1995, para estourar nas paradas, vendendo quase dois milhões de cópias. A origem do nome não é clara, mas Mamonas se referia não à planta, mas aos seios fartos de uma musa desconhecida. Seu cachê subiu em pouco tempo de oito mil para setenta mil reais O sucesso instantâneo levou a banda a trocar o seu veículo-fetiche, a Brasília amarela, por jatos fretados. A partir do momento em que literalmente decolaram, os Mamonas fizeram 190 shows em 180 dias por todo o país (só não estiveram no Acre, Roraima e Tocantins). Segundo o Centro de Investigações e Prevenções de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), a causa final do desastre foi fadiga de voo, após uma longa escala pelas cidades onde a banda se apresentava, imperícia do copiloto – que não tinha horas de voo suficientes para aquele modelo de aeronave e não era contratado pela empresa de táxi aéreo – falha de comunicação entre a torre de controle e os pilotos, cotejamento e fraseologia incorretos das informações prestadas pela torre. O Learjet 25D caiu na Serra da Cantareira, às 23:16 do sábado 2 de março de 1996, matando os sete passageiros e dois tripulantes. Ironicamente, o prefixo do jatinho era PT-LSD.
Devido a um excelente relacionamento com a assessora de comunicação da EMI, Marília Van Boekel Cheola, a revista dispunha de fotos fabulosas e exclusivas dos Mamonas. Pressentindo o sucesso da banda, Marília praticamente sequestrara os meninos durante um dia inteiro e os fizera fotografar com os figurinos mais coloridos e extravagantes. Quanto à cobertura no local do acidente, nossos fotógrafos não chegavam a ser alpinistas e tivemos de recorrer também a fotos da Agência Estado assinadas pelo fotógrafo Vito Fernandes. Aí ocorreu um terrível equívoco de tecnologia, que quase nos custou a apreensão da revista. No calor do fechamento, madrugada de domingo para segunda, recebemos algumas radiofotos em cores. Na redação, não tínhamos recursos para visualizar a imagem. Quem faria o acoplamento das três radiofotos separadas nas cores básicas era a gráfica em Parada de Lucas, que imprimiu a imagem conforme paginada, sem entrar no mérito do seu conteúdo. Publicamos assim, involuntariamente, uma foto mostrando os corpos dilacerados dos Mamonas, o que causaria não só o protesto dos fãs como a quase-censura das autoridades. No meio de toda aquela confusão do fechamento, recebemos de São Paulo um envelope enviado pelo fotógrafo Vic Parisi com um pedaço do avião dos Mamonas. Pedi a um fotógrafo, dentre os muitos que cercavam a mesa de edição, que fizesse uma reprodução caprichada do “troféu”. O pedaço de metal amarelo cheirando a querosene do jatinho PT-LSD sumiu naquela noite – e para sempre na noite dos tempos. Nos meses e anos que se seguiram, Vic Parisi – com sua perseverança de pastor evangélico – me atormentou com cobranças para que lhe devolvesse a peça. Acho que deve estar pensando até hoje que lhe surrupiei aquela “relíquia macabra”...
domingo, 31 de agosto de 2025
Luís Fernando Verissimo (1936-2025) - Ele psicanalisou o Brasil. Botou deitado no sofá esplêndido o país do coqueiro que dá coco
por José Esmeraldo Gonçalves
Érico Verissimo e Luís Fernando Verissimo foram próximos à Manchete, de certa forma. Érico era cunhado de Justino Martins, diretor da revista do final dos anos 1950 até 1983, quando faleceu. Talvez Verissimo, o filho, tenha herdado essa afinidade. Costumava atender os repórteres da Manchete, para a qual escreveu vários depoimentos e pelo menos duas grandes matérias: uma intitulada "Os Gaúchos", outra, "Minha Vida com Papai".
Verissimo parecia sempre manso e discreto, mas era capaz de se multiplicar em tantas e intensas versões. Uma divisão celular talvez tenha criado os Verissimos escritor, cartunista, humorista, tradutor, roteirista, dramaturgo, publicitário e saxofonista. Não é exagero dizer que Verissimo psicanalisou o Brasil deitado no sofá esplêndido.
Não era homem de buscar conflitos. A ironia que os alvos mal percebiam era a sua arma mais poderosa. Um diálogo das Cobras de Verissimo, nos anos 1970, talvez tivesse um poder de fogo maior do que todos os artigos do irado Paulo Francis. As cobras eram um alter ego divertido e venenoso do escritor. Verissimo fará falta, aliás faz falta desde que um AVC o afastou da escrita.
Neste registro, recordamos alguns textos de Verissimo na antiga revista Manchete.
Você pode acessá-los nos links abaixo.
Um Gaúcho em Manhattan
Os Gaúchos
Luís Fernando Verissimo - Minha Vida com Papai
https://memoria.bn.gov.br/DocReader/docreader.aspx?bib=004120&pesq=Lu%C3%ADs%20Fernando%20Ver%C3%ADssimo&pagfis=227058
sábado, 30 de agosto de 2025
Na capa da Fórum: a esquina do pecado
Comentário do blog - Se o mercado fosse uma religião, a rua Faria Lima seria o Vaticano da especulação financeira. O mercado é uma espécie de divindade para os comentaristas de economia da midia neoliberal e para os próprios economistas.
Sempre que o governo toma uma medida pensando no país e não apenas na banca, todos correm para ouvir o mercado. Seja lá o que for, a mídia propaga no dia seguinte: "o mercado reagiu mal". Sabe-se agora que a Faria Lima reagia bem era ao PCC.
sexta-feira, 29 de agosto de 2025
Na capa da Carta Capital: o novo figurino do golpe
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
" A lei nóis mesmo faz"
Se uma PEC pretende "legalizar" crimes deve ser chamada de PEC da Blindagem ou PEC da Bandidagem?
Revista The Economist pega Bolsonaro pelos chifres
Na capa da revista britânica The Economist, edição atual, Bolsonaro aparece com o figurino do extremista "viking" que invadiu o Capitólio incentivado por Trump quando perdeu a eleição para Joe Biden.
Foi o "8 de janeiro" deles.
Trump saiu impune, foi reeleito depois e deu no que deu.
"O que o Brasil pode ensinar à América" , é isso que a revista compara. Bolsonaro vai a julgamento. Pode ser condenado. Mas a extrema direita pretende melar a possível condenação. E tem muitas chances com o projeto de anistia e outras medidas. A interpretação da Economist é válida por destacar a democracia brasileira - resistente a cada ameaça - e classificar Bolsonaro, definitivamente, como um extremista da direita enlouquecida.
Sim, o Brasil é uma democracia, apesar das mentiras dos bolsonaristas. Trump acredita neles. O que perde credibilidade no mundo é a democracia americana. Fora do gado trumpísta, uma parcela considerável da opinião pública estadunidense acredita que Trump faz o impensável: coloca em risco instituições seculares.
A capa da Economist circula nas redes sociais. Bolsonaro talvez lute contra os neurônios para entender a mensagem. Oficialmente, não pode se conectar à internet, mas algum amigo sempre lhe empresta o wifi.
O que a revista britânica jamais imaginaria é que a rapaziada da web dá interpretação livre para o par de chifres. E isso também é Brasil.
Bozobet - faça sua aposta - O que vai acontecer com Bolsonaro...
por O.V.Pochê
A Polícia Federal teme que Bolsonaro deixe a casa escondido em mala de carro. Já as redes sociais comentam que ele pode pedir emprestado o disfarce do pastor peguette e se mandar de peruca loura e fio dental. Veja as demais hipóteses da bolsa de apostas.
- Trump vai enviar marines para resgatar o seu parça.
- Com tochas fumegantes, como nas manifestações nazistas, o gado insone vai ocupar a esplanada até a conclusão do julgamento de Bolsonaro.
- As igrejas de Silas Malacraia estarão em virgília permanente e em greve de fome.
- As bancadas bolasonaristas no Congresso vão anistiar o passado, o presente e o futuro de Bolsonaro.
- Se inocentado, Bolsonaro vai subir de joelho as escadas que levam à suíte de Trump na Casa Branca. Logo atrás, Valdemar Costa Neto e Tarcísio de Freitas levarão almofadas para as devidas pausas para o descanso do "mito" no sacrifício.
- Bolsonaro será condenado a 12 anos de cadeia em regime fechado, dividindo a cela com Carla Zambelli e Michelle.
- Bolsonaro será condenado mas terá a pena convertida para prestação de servioos domésticos na mansão de Trump em Mar-a-Lago, Flórida.
- Bolsonaro será condenado a ler todos os livros de Olavo de Carvalho.
- Se anistiado e eleito ano que vem, o primeiro ato de Bolsonaro será extraditar Alexandre de Moraes para os Estados Unidos sob custódia de Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo.
Mídia - o caso do gari assassinado e a campanha para "humanizar" o assassino confesso
Um famoso advogado carioca muito atuante dos anos 1970 em casos de homicídio de grande repercussão costumava dizer que os primeiris dias após o crime era a hora da defesa ganhar a hora de ganhar ma causa. Ele enumerava várias estratégias. Algumas: ficar atento às possíveis falhas da perícia; pinçar as contradições das testemunhas: alimentar e confundir a opinião pública com as várias versões do assassino; e, por fim, mostrar o "lado humano" do criminoso arrependido. Coincidência ou não essas lições são usadas no caso do assassinato do gari em BH. O crime foi tão gratuito e covarde, que logo impactou a opinião pública. O assassino, que já trocou de advogados três vezes, desfila uma série de versões.
- Inicialmente falou que não havia passado pela rua onde se deu o crime, que o carro visto no vídeo não era o dele.
-- Alegou que o GPS do seu carro estava à disposição para confirmar trajeto e horários.
- Revelou que ao chegar em casa ligou para a mulher, delegada, " para pedir orientação".
- Essas alegações foram, aos poucos, ladeira abaixo.
- As principais testemunhas deram relatos coerentes e seguros. Não tiveram dúvidas em reconhecer o criminoso.
- A placa do carro vista no vídeo levou ao endereço e nome da proprietária, a mulher do assassino confesso.
- As câmeras do prédio onde mora o assassino confesso mostraram o momento em que ele guarda a arma do crime em uma mochila.
- A polícia confirma que a arma que o assassino confesso portava estava registrada em nome da delegada e a perícia confirmou que foi a arma usada no crime.
- O assassino confessou o crime e, em seguida, enumerou remédios que tomava para conter a ansiedade ou algo assim.
- A última justificativa para o ato covarde foi dizer que tudo não passou de um lamentável acidente.
- Outros ezemplos de humanização certamente virão ao longo do pocesso.
Mídia: a "arte" de surfar na pauta alheia
por Ed Sá
Um fenômeno que piora quando as redações estão tensas e sob voos de passaralhos. A Globo, por exemplo, tem dois conhecidos apresentadores que cultivam o mau hábito de surfar na prancha, digo, pauta alheia.
Observem. Uma determinada reportagem levanta um assunto exclusivo e forte. O apresentador ou a apresentadora cumpre a função de chamar o repórter e conduzir o roteiro da edição e, em certo momento, anuncia: "liguei para uma fonte" e blá blá blá", tenta acrescentar algo à noticia. Geralmente nada que adicione uma "bomba* ao que o repórter ou a repórter trazem. Dá a impressão de que o impulso é apenas vaidade ou é um recurso pouco ético para impressionas as chefias.
quarta-feira, 27 de agosto de 2025
Netanyahu acaba de alcançar um recorde: é o líder cujas bombas já mataram mais jornalistas do que a Primeira e Segunda Guerras e o conflito do Vietnã
por José Esmeraldo Gonçalves
Benjamin Netanyahu já está na galeria dos mais brutais criminosos de guerra desde que as Convenções de Genebra tentaram ordenar os excessos nos campos de batalha. Em 1929, chocados com as atrocidades cometidas na Primeira Guerra Mundial, os líderes ocidentais assinaram compromissos e normas para a defesa de prisioneiros de guerras, feridos, doentes e civis. Aos primeiros documentos seguiram-se vários acordos adicionais para proteger não combatentes, náufragos e proibir o uso de gases venenosos. Ao longo de décadas, a evolução tecnológica das máquinas de guerra foi objeto de outros protocolos.
A guerra em Gaza praticamente rasga essas posturas.
A reação aos atentados realizados pelo grupo terrorista Hamas foi legítima na origem, mas ultrapassa todos os limites e provoca reação mundial. A guerra também é alvo de protestos de muitos israelenses e condenada por judeus em vários países. O poderoso governo de extrema direita que comanda Israel ignora essas reações. Uma consequência dos ataques à população civil de Gaza (estima-se em mais de 60 mil o número de mortos) são os lamentáveis episódios de antisemitismo que ocorrem principalmente nas cidades da Europa.
Netanyahu e seus comparsas viram na ação terrrorista do Hamas uma oportunidade para varrer a Palestina no mapa. Um símbolo cruel da estratégia rumo a esse objetivo são as cenas que mostram soldados israelenses metralhando multidões famintas que disputam os alimentos que eventualmente chegam a Gaza. Essas imagens atravessam o cinturão militar e chegam ao mundo graças a repórteres, fotojornalistas e cinegrafistas que registram a barbárie. Esses profissionais são alvo da ira de Netanyahu que se incomoda com a divulgação das atrocidades. Os números em escalada mostram que 194 jornalistas foram mortos em Gaza desde 2023 (o Sindicato de Jornalistas Palestinos estima em 246 os profissionais da mídia assassinados em menos de dois anos e a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) estima que mais de 200 profissionais de imprensa que foram mortos desde o início da guerra entre Israel e o Hamas). São cifras que ultrapassam os da Primeira e Segunda Guerras somados (69 vítimas) mais os jornalistas mortos na guerra do Vietnã (71). Na guerra da Ucrânia, até agora, 19 profissionais foram assassinados.
O último ataque de Israel ao hospital onde estavam os jornalistas emula uma terrível tática aplicada durante a Segunda Guerra Mundial e replicada nas décadas seguintes por grupos terroristas. Trata-se do ataque da "segunda bomba". A primeira devasta o alvo, deixa mortos e feridos; a segunda visa arrasar os sobreviventes e, principalmente, as brigadas e voluntários que socorrem os feridos. Foi essa segunda bomba que ampliou o rio de sangue no hospital bombardeado. Os ataques teria sido efetuados por drones cujas câmeras visualizam e confirmam detalhes do alvo, o que reduz a hipótese de erro
Netanyahu sempre justifica as mortes com o argumento de que terroristas do Hamas estão infiltrados entre os correspondentes de guerra da AFP, Reuters, Al Jazeera, New York Times. O ataque ao hospital visava, segundo ele, um repórter que supostamente foi ligado ao Hamas. Provas? Netanyahu nunca precisa de provas para lançar bombas onde quer que seja sobre não combatentes, incluindo crianças.
terça-feira, 26 de agosto de 2025
segunda-feira, 25 de agosto de 2025
Jaguar (1932-2025) - Em 1957, o cartunista que seria um dos fundadores do Pasquim publicou sua primeira página exclusiva na antiga revista Manchete, da qual foi colaborador
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| Em 1957, Jaguar dangou uma página na Revista Manchete. Reprodução da edição |
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
O material de divulgação do novo álbum de Taylor Swift The Life of a Showgirl) remete a Nicole Kidman no filme Moulin Rouge
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| Taylor Swift como uma deslubrante showgirl europeia. Reprodução Instagram |

O novo álbum dsa cantora ("The Life of a Showgirl" tem um certo clima que lembra
Nicole Kidmann filme "Moulin Rouge". Foto Divulgação
por Ed Sá
Durante sua última turnê na Europa, Taylor Swift criou "The Life of a Showgirl", produzido na Suécia. Segundo a cantora, o novo álbum se inspira no que aconteceu nos bastidores da turnê "The Eras Tour". Musicalmente, é um retorno ao pop. O que não se sabe é se "The Life of a Showgirl" fará referência a um acontecimento trágico que marcou sua passagem pelo Rio de Janeiro quando uma fã não resistiu ao calor e sofreu uma parada respiratória fatal no Engenhão, palco da apresentação carioca da turnê Eras Tour.
Mistério na Glicério - Sexto Capítulo - "Uma casa de bonecas" - Um folhetim noir escrito por Roberto Muggiati
O blog Panis Cum Ovum publica o folhetim Mistério na Glicério, de Roberto Muggiati, originalmente lançado no República, voz não-oficial da República Independente de Laranjeiras, editado quinzenalmente por Ricardo Linck, do Maya Café.
domingo, 17 de agosto de 2025
Efeito Felca faz andar projeto contra a exploração de crianças na internet, mas bolsonaristas atuam para impedir a regulamentação das big techs
O youtuber Felca lançou a denúncia contra exploração de crianças na internet.
Imagem reproduzida do programa Altas Horas/Rede Globo
O efeito da denúncia do youtuber Felca sobre a exploração e sexualização de crianças na internet é obviamente positivo e o avanço da legislação para impedir o fator pedofilia nas redes sociais é inadiável.
O problema é máquina de moer de Brasília.
Tudo que chega ao Congresso é triturado e deformado. Há projetos para responsabilização das bigtechs engavetados há tempos. Bolsonaristas e bancadas "comerciais" impedem o avanço de leis "sensíveis" aos seus interesses. É o caso, também, da regulamentação da jogatina digital de "tigrinhos, sites de apostas futebolísticas e cassinos on line.
A denúncia do Felca ganhou ampla repercussão nacional que tornou impossível a suas (deles) excelências ignorarem o clamor público. Infelizmente deu aos bolsonaristas e ao Centrão a oportunidade de desidratar os projetos, focalizar na questão da exploração e sexualização de crianças e deixar de lado a responsabilização das big techs. O motivo? O ano eleitoral vem aí e a turba quer liberdade para produzir fake news, difamar pessoas sem provas, usar a IA para atacar adversários e enganar os eleitores. Os países desenvolvidos estão criando mecanismos para legalizar - a palavra é essa - as big techs e levá-las a respeitar as leis, direitos autorais, cidadania, civilidade, ética e, de resto, a democracia como qualquer outra atividade deve fazê-lo. Daí, a trituradora entrou em ação.
sábado, 16 de agosto de 2025
Na capa da Fórum: o influenciador de estimação de Donald Trump
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
Primeiros momentos: o lado quinta série do encontro Putin-Trump
por Flávio Sépia
Inicialmente, os dois líderes chegariam à base aérea em território estadunidense em horários estipulados: Trump, o anfitrião diplomático, primeiro; Putin, o visitante, depois. Detonando o protocolo, o avião de Trump atrasou meia hora. Os dois acabaram chegando ao mesmo tempo. Havia tapetes vermelhos para cada um, mas Putin teve que caminhar até Putin. Nada disso foi gratuito. Ao seguir o tapete, o líder russo foi obrigado a passar entre caças enfileirados. Terceiro momento quinta série. Logo depois que os dois líderes se encontraram, um bombardeio B-2 fez um rasante sobre Putin, ele chega a olhar para cima e continua andando, parecia já esperar esse tipo de provocação. Outro ponto: não havia carro especial para conduzir Putin. O líder russo foi de carona na limusine do Trump. Do lado russo, outras provocações. Aos repórteres da comitiva russa foi servido Frango a Kiev. Putin ostentou: usou o jato presidencial e mais três grandes aviões para levar sua tropa ao Alasca Certo estava Serguei Lavrov, ministro do Exterior da Rússia, que desembarcou já no modo provocação: desembarcou usando uma camiseta com o logo histórico CCCP, um recado inconfundível. Cabe lembrar que muitos integrantes do governo russo discordaram do formato desse encontro tal como Putin o aceitou. As conversações deram em nada efetivamente. Trump, apesar disso, avaliou que houve avanços.



















