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sábado, 22 de junho de 2019

Celulares estão sumindo. UFOS abduzem aparelhos...

por O.V. Pochê

Ao ler o noticiário das últimas semanas sou obrigado a concluir que o Brasil vive uma estranha epidemia de sumiço de celulares. É preciso providências urgentes de Agência Brasileira de Inteligência para desvendar o fenômeno.

Estariam os celulares sendo abduzidos? Uma potência estrangeira tem sequestrado os aparelhos? Os adeptos da Terra Plana quem eliminar o GPS e o Google Maps do acessório? Seriam "coisa do diabo" para religiosos fundamentalistas e daí o exorcismo tecnológico?

Seja lá o que for, o problema pode se tornar de segurança nacional.

Najila Trindade, que acusa Neymar de estupro, perdeu um celular e um tablet.

A família do pastor Anderson do Carmo, casado com a deputada evangélica Flodelis e assassinado em São Gonçalo (RJ), não encontra o celular de um dos filhos do casal, precisamente o que confessou ter matado o pai. Também estaria desaparecido o celular do próprio pastor.

Por último, os celulares dos protagonistas do escândalo da VazaJato também em se encontram locais incertos e não sabidos. Os aparelhos que deveriam guardar os conteúdos das conversas por meio do aplicativo Telegram dão sinais de mistério. Entre os envolvidos, há quem diga que os arquivos foram apagados, outro diz que o seu aparelho era rudimentar, com pouco memória. Os participantes dos polêmicos diálogos revelados pelo site Intercept Brasil negam as conversas mas não apresentam os celulares que poderiam confirmar suas defesas.  Ou seja; também estão virtualmente sumidos.

Um conselho: se você não tiver nada a esconder, ative o localizados do seu celular. Fica mais fácil encontrá-lo em caso de abdução, desaparecimento e evaporação.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Gargalhadas na escuridão! Fachin nega quebra de sigilo de Temer

por O.V.Pochê

Brasília está em festa. O clima era de final de Copa com o Brasil hexa goleando a Alemanha por 7 x 1. Mas não se ouvia grito de gol.

A explosão de alegria em gabinetes do Planalto, corredores do Congresso, ministérios, salas de altos executivos de grandes corporações, empreiteiras, doleiros, operadores, diretórios de partidos, igrejas, Ongs, decoradores de mansões, nas salas vip do aeroporto, nas suítes das garotas e garotos de programa, nos caixas de publicidade da velha mídia, no Mercado e no Porto de Santos, entre outros setores, comemorava a decisão do ministro Edson Fachin, do STF, de negar a quebra de sigilo telefônico do ilegítimo Michel Temer, investigado por corrupção.

Foi difícil achar a notícia no Globo de hoje,
na página seis, sem chamada de capa
e com Temer citado em segundo plano.
A Polícia Federal queria a quebra, mas Rachel Dodge, da Procuradoria Geral da República, que comanda o Ministério Público Federal, pediu que fossem abertos apenas os sigilos de Moreira Franco (Minas e Energia) e Eliseu Padilha (Casa Civil). Para a PGR, não há indícios que liguem Temer aos parças.

Dizem que o trânsito chegou a parar por alguns minutos na avenida em frente ao Planalto. Não, não era manifestação de paneleiros, nem multidões envergando a camisa da CBF. Motoristas se assustaram com barulhos que lembravam tiroteios e balas perdidas. Uma passante avisou que eram apenas rolhas de champanhe estourando alguns andares acima lembrando réveillons inesquecíveis.

Ano novo, vida nova, Brasil novo. Tem que manter isso, viu?