sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Miley Cyrus saúda o Brasil...

 


por Clara S. Britto

Não é novidade que o Brasil se tornou um pária mundial. Leva bordoada merecida na mídia internacional por destruir o meio ambiente, pelo aumento da miséria, pela desigualdade de renda, pelo negacionismo oficial e o desastre criminoso no combate à Covid, pelas pautas governamentais neofascistas, pela milicia digital comandada pelo governo, pela corrupção etc etc, a lista é grande. Em um item pelo menos o Brasil tem relevância: a adesão às mídias sociais. É um dos líderes do mundo em acessos à internet. Até a cantora Miley Cyrus comemora quando uma foto sua viraliza no Brasil. E que foto !

O novo "milagre" brasileiro...


No discurso mentiroso do elemento presidente para a ONU, foi alardeado que o Brasil produz alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas. Esqueceu de dizer que 10 milhões de brasileiros passam fome. E que esse contingente de famintos aumentou em 3 milhões apenas nos três últimos ano. Os dados foram divulgados pelo IBGE uma semana antes do discurso-caô do Bozoroca.Na outra ponta, o total de pessoas com alimentação em quantidade suficiente e satisfatória no Brasil é o mais baixo dos últimos 15 anos. A informação e da BBC Brasil



Futebol - E a bola rola o vírus

 Alguns clubes brasileiros - com o Flamengo à frente amparado por Bolsonaro -, fizeram pressão para a volta do futebol e, agora, exigem a volta dos torcedores aos estádios. A Conmenbol foi na mesma linha irresponsável em relação à volta da Libertadores. Oresultado é que os jogadores estão se contaminando em série nos campos e ambientes do jogo, além de ameaçar suas famílias ao voltarem para casa. 

Uma simples comparação com a Europa mostra o tamanho do absurdo que é a volta do futebol nesse momento de pandemia ativa. 

Segundo a OMS em informação reproduzida pelo UOL - e para falar apenas nos principais centros do futebol mundial onde o jogo voltou ainda sem torcida -, Alemanha, Espanha, Itália, França e Inglaterra tiveram 1.218 mortos entre 7 e 14 de setembro. No mesmo período, o Brasil  atingiu o número de 5.397 novas mortes por coronavírus. Com um detalhe importante, os cinco países europeu somam 322 milhões de habitantes e o Brasil tem 212 milhões.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Uma Carta Aberta que vem da França - "Juntos, vamos defender a liberdade". E o que você tem a ver com isso?

Os meios de comunicação da França divulgam hoje um importante manifesto em defesa da liberdade de expressão. Depois de identificar a mídia como alvo do terrorismo internacional e recordar o brutal atentado ao jornal satírico Charlie Hebdo, o documento se refere ao discurso de ódio e às ameaças de morte lançados nas redes sociais. "A liberdade de expressão está sob ataque. E desta vez com novas ideologias totalitárias, às vezes alegando ser inspiradas por textos religiosos", expressa. O manifesto, obviamente, focaliza a realidade atual na França, mas é possível encontrar no texto pontos de contato com o Brasil atual. Temos, infelizmente, uma das maiores taxas anuais de assassinatos de jornalistas, radialistas e blogueiros visados pelo que escreveram, falaram, filmaram, fotografaram e denunciaram. O Porta dos Fundos foi alvo de terroristas que lançaram uma bomba com potencial para matar na sede da produtora no Rio de Janeiro. "Você tem o direito de expressar suas opiniões e de criticar as dos outros, sejam elas políticas, filosóficas ou religiosas", diz o documento. Pois há no Congresso brasileiro um projeto apresentado por um desses fundamentalistas religiosos que pretende enquadrar como crime a blasfêmia e tudo que se assemelhar a esse ato que deve dizer respeito aos que professam religião, seita, congregação ou o que for e não à sociedade como um todo. Leia o manifesto da mídia francesa que é um alerta crucial ao mundo inteiro. São cerca de 100 jornais, rádios e canais de televisão franceses que pedem a defesa da liberdade de imprensa. 

"Nunca aconteceu em meios de comunicação, que muitas vezes defendem pontos de vista divergentes, dirigir-se em conjunto aos seus públicos e concidadãos, de um forma solene, através de um manifesto que não é uma forma usual de expressão da mídia. 

Se o fazemos, é porque nos pareceu crucial alertá-lo para um dos valores mais fundamentais da nossa democracia: a sua liberdade de expressão.

Hoje, em 2020, alguns de vocês estão ameaçados de morte nas redes sociais por terem suas próprias opiniões. A mídia é abertamente identificada como alvo por organizações terroristas internacionais. Os Estados pressionam os jornalistas franceses como“culpados” de terem publicado artigos críticos.

A violência das palavras gradualmente se transformou em violência física.

Nos últimos cinco anos, mulheres e homens em nosso país foram assassinados por fanáticos, por suas origens ou por suas opiniões. Jornalistas e cartunistas foram executados para parar de escrever e desenhar livremente.

“Ninguém se preocupe com as suas opiniões, mesmo as religiosas, desde que a sua manifestação não perturbe a ordem pública instituída pela lei”, proclama o artigo 10 da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, incorporados à nossa Constituição. Este artigo é imediatamente completado com o seguinte: “A livre comunicação de pensamentos e opiniões é um dos direitos humanos mais preciosos; qualquer cidadão pode assim falar, escrever, imprimir livremente, salvo para responder pelo abuso desta liberdade nos casos determinados pela lei". 

No entanto, é todo o edifício legal construído ao longo de mais de dois séculos para proteger sua liberdade de expressão que está sob ataque, como nunca antes em 75 anos. E desta vez com novas ideologias totalitárias, às vezes alegando ser inspiradas por textos religiosos.

Obviamente, esperamos que as autoridades públicas mobilizem os recursos policiais necessários para garantir a defesa dessas liberdades e condenem veementemente os Estados que violam os tratados que garantem seus direitos. Mas tememos que o medo legítimo da morte espalhe suas garras e sufoque inexoravelmente os últimos espíritos livres.

O que restará então do que sonharam os redatores da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789? Essas liberdades são tão naturais para nós que às vezes esquecemos o privilégio e o conforto que elas proporcionam a cada um de nós. Eles são como o ar que respiramos e esse ar está se tornando escasso. Para sermos dignos de nossos ancestrais que os desenraizaram e o que eles nos transmitiram, devemos decidir não ceder a essas ideologias mortais.

As leis de nossa terra fornecem uma estrutura para cada um de vocês falar, escrever e desenhar como poucos lugares no mundo. Depende de você controlá-la. Sim, você tem o direito de expressar suas opiniões e de criticar as dos outros, sejam elas políticas, filosóficos ou religiosas, desde que dentro dos limites da lei. Recordemos aqui, em solidariedade com o Charlie Hebdo que pagou a sua liberdade com o sangue dos seus colaboradores, que na França não existe o crime de blasfêmia. Alguns de nós são crentes e podem, compreensivelmente, ficar chocados com a blasfêmia. No entanto, eles se associam totalmente à nossa abordagem. Porque ao defender a liberdade de blasfemar não é a blasfêmia que estamos defendendo, mas sim a liberdade.

Nós precisamos de você. Da sua mobilização. Da muralha de suas consciências. Os inimigos da liberdade precisam entender que todos juntos somos seus adversários firmes, independentemente de nossas diferenças de opinião ou crença. Cidadãos, eleitos locais, líderes políticos, jornalistas, ativistas de todos os partidos e todas as associações, mais do que nunca, neste tempo incerto, devemos unir forças para vencer o medo e fazer triunfar o nosso indestrutível amor pela liberdade."

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Te cuida, mundo! Brasil vai retaliar inimigos

por O.V.Pochê 

O general Heleno "Sem Noção", empregado do Bolsonaro, acaba de dizer que o Brasil vai retaliar quem nos boicotar por questões ambientais. Tem muitas maneiras do Brasil sacanear quem nos sacaneia. Somos um país de Terceiro Mundo, sacanagem é o que não nos falta. 

"Tudo bem, não te vendemos banana e vc não nos manda a tecnologia 5G", pode ser uma retaliação. Outra é exportar cantor sertanejo para a Europa. Eles vão entrar em pânico. Nomear o "bispo" Macedo embaixador na França vai ser um putaria insuportável com a terra de Victor Hugo. Mandar Damares para fazer conferência na Sorbonne e distribuir goiaba em Saint-Germain-des-Prés vai humilhar Paris. Enviar o clã Bolsonaro no próximo G-20 para ensinar a teoria econômica da "Rachadinha" fará o Primeiro Mundo se sentir o cocô do cavalo do bandido. 

A sacanagem maior é mandar o Heleno, com sua experiência de participação em várias guerras (não vale incluir a missão policial nas pobres favelas do Haiti) e alto conhecimento bélico,fazer uma palestra na Otan para ensinar como a Europa pode vencer a China, a Rússia e o Estado Islâmico. 

Te cuida, mundo. Nós vamos cair dentro!   


O mentiroso compulsivo

 


O mentiroso

 


O Projeto Brasil para destruição da Amazônia e do Pantanal



Reproduções Twitter

Se há um projeto que o Brasil está realizando com espantosa e extraordinária competência é o da destruição da Amazônia. 

É uma típica iniciativa público-privada

Acelerou-se dramaticamente, mas teve o seu marco zero no anos 1970. Curiosamente, nas duas pontas, a do começo, naquela época, e a explosão das queimadas e do desmatamento, agora, estão militares. Na primeira etapa, a ditadura assumida; no atual governo, a infiltração fardada que Bolsonaro promove através da farta distribuição de "boquinhas" em todos os escalões do poder. 

Circulam no twitter reproduções de anúncios e reportagens que mostram e exaltam a ofensiva dos governos da ditadura militar para a ocupação da Amazônia. A gorilada no poder temia focos de guerrilhas no imenso e então praticamente inacessível território. A tentativa de instalação de um núcleo revolucionário no Araguaia ligou o alerta para o regime. Aquela guerrilha frágil e incipiente foi logo reprimida, menos com combates e mais com execuções a sangue frio, seguindo-se o projeto de "ocupação" da Amazônia. A Transamazônica,  as vilas rurais, o desmatamento para plantações e projetos agropecuários e de mineração, a represa de Balbina -  que configurou o maior desastre ecológico da época - a tentativa de instalação de fábricas poluentes, como uma, de papel, à beira de rios, tudo isso foi, de forma caótica e desordenada desconstruindo e depredando a floresta. 

O entusiasmo dos empresários, a euforia da mídia e a afluência de "colonizadores" eram exaltados nos jornais, nas revistas e na TV, no programa chapa-branca "Amaral Neto,o Repórter", em forma de anúncios, matéria pagas ou colaborativas distribuídas pela Assessoria de Relações Públicas da ditadura, a famosa AERP. 

Para falar de um tema próprio deste blog, a revista Manchete foi um desses veículos beneficiados, e muito, na divulgação da ocupação da Amazônia. Desde que a Manchete começou a ganhar importância, a partir dos últimos anos da década de 1950, a Amazônia foi um tema recorrente na revista. Foram publicadas centenas de reportagens memoráveis sobre os povos indígenas, os rios e os ribeirinhos, os sertanistas desbravadores e as belezas naturais que, hoje, vistas na coleção digitalizada da revista na Biblioteca Nacional, compõem uma valiosa história da região. Na década de 1970, embora repórteres e fotógrafos abnegados e até apaixonados pela Amazônia continuassem a mostrar e essência da floresta e os riscos que começava a correr, o ecojornalismo da Manchete foi contaminado por interesses comerciais impulsionados pelas verbas do governo e das empresas que disputavam obras na região. A Bloch certamente ganhou dinheiro, mas a submissão ao "Brasil Grande" da ditadura deixou marcas na imagem da revista.

É o que as redes sociais recordam no momento em que a Amazônia arde em fogo.

Por uma questão de justiça, registre-se que após o fim da ditadura a revista voltou à Amazônia (e ao Pantanal, agora também em chamas) com olhar mais crítico. Rios poluídos por mercúrio, ataques de posseiros, fazendeiros e garimpeiros contra índios, fiscais e líderes ambientalistas, como Chico Mendes, ocupação desordenada pelo agronegócio voraz, queimadas e desmatamentos em larga escala foram denunciados pelos repórteres e fotógrafos da Manchete. 

O que acontece nesse momento é. infelizmente, um capítulo ainda mais dramático - apoiado pelo atual governo por omissão, incentivo e ação -, do projeto predatório que o Brasil mantém para a Amazônia. 

Provavelmente até o fim.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

O repórter e o ministro

Foto Fernando Cussate

No auge do sucesso de "Pantanal", Manchete e Amiga (em 1990, a Fatos & Fotos já não era semanal, saia apenas em edições especiais), publicavam capas e reportagens sucessivas sobre a novela. As revistas pegavam carona na novela e se davam bem na venda em bancas. Tudo que vinha do meio rural era notícia. Nessa ofensiva pantaneira, o eficiente repórter Tarlis Batista foi escalado para entrevistar o ministro da Agricultura Antonio Cabrera, do desastrado governo Collor de Mello. O "gancho", o ministro era fazendeiro. Tarlis foi encontrar o entrevistado em casa. Agora fala sério. na foto acima quem está embecado como ministro? Tarlis Batista. Sobre essa foto que chamou a atenção da redação (que normalmente era feita para ilustrar o sumário da revista), a história conta que Tarlis envergava um blazer de lã mista irlandesa, calças de algodão Oxford e mocassins italianos. O ministro propriamente dito posa com figurino de tecido sintético da rua 25 de Março, sapatos Vulcabrás. Bom, vá lá, eram os tempos bregas e complicados da Era Collor, Casa da Dinda, camisetas com dizeres "não me deixem só", PC Farias, Zélia Cardoso de Mello que, naquela chanchada, fazia par romântico com Bernado Cabral...  E o pior é que estamos em 2020 e o Brasil não aprende...

Novela 'Pantanal" volta à mídia. E, com ela, imagens feitas por fotógrafos da Manchete. Essa, da Juma, saiu em vários veículos

Cristiana Oliveira, a Juma Marruá da novela "Pantanal". 
Foto de Munir Chatack

Na última semana, após a Rede Globo divulgar que vai lançar nova versão de "Pantanal", o maior sucesso da antiga Rede Manchete, muitas fotos de divulgação de novela foram publicadas em vários veículos impressos e digitais. Uma delas, em especial, foi a preferida dos editores: a imagem de Cristiana Oliveira, a Juma, apontando um rifle para a câmera. 


A Folha de São Paulo publicou essa imagem no sábado, 19, com o vago crédito de "Reprodução". É justo citar aqui o fotógrafo que capturou a cena nos bastidores da gravação em pleno pantanal mato-grossense, hoje em chamas. O autor da foto que foi muito publicada nas revistas da extinta Bloch, há 30 anos, é Munir Chatack.

Quer saber o estrago que a destruição acelerada da Amazônia pode provocar? Isso não está na mídia...

 


O ILUMINA é uma respeitada organização não governamental, técnica, que alerta sobre os rumos do setor elétrico brasileiro. O Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico, nome completo da instituição, reúne um corpo de engenheiros experientes. 

Ontem, o ILUMINA divulgou um vídeo que interessa não apenas a todos os brasileiros, mas ao mundo. Uma explicação clara - e preocupante - do que significa a Amazônia para a vida. 

O cientista Antonio Donato Nobre, pesquisador do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), explica em linguagem acessível o tamanho do problema que o comprometimento da floresta vai gerar. Não apenas no setor de energia elétrica e no bolso dos consumidores, mas para a sobrevivência dos ecossistemas que hoje ardem em chamas.Veja no vídeo o que o fogo tem a ver com a água e com você e o seu futuro.

VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

domingo, 20 de setembro de 2020

Brasil em chamas na mídia internacional

 





A Covid-19 sem controle continua matando ceca de 800 pessoas por dia no Brasil. A mídia internacional já denunciou a falta de ação do governo que é negacionista e tem atualmente uma só política de saúde: a omissão. Nas últimas semanas, o mundo mudou a chave e passou para outras tragédias: a destruição da Amazônia e do Pantanal, neste, um imenso holocausto de milhares de animais. Com mapas, imagens de satélites e estatísticas, a mídia sinaliza que o Brasil não deve se preocupar com a teoria da conspiração dos bozorocas que "denunciam" a  "internacionalização" da  Amazônia e, muito menos, com ameaças à soberania do Brasil por sistematicamente destruir o meio ambiente. Por um motivo: nesse ritmo, em um década ou duas, praticamente não haverá mais o que preservar. Talvez meia dúzia de pequenos parques para mostrar aos futuros brasileiros o que eram Amazônia, Pantanal, Cerrado,  Mata Atlântica etc.
A tradicional retrospectiva jornalística do Brasil em 2020 será um filme de terror.

sábado, 19 de setembro de 2020

Brasil já tem "Tontons Macoutes" oficiais...

por O.V. Pochê

Uma equipe de jornalistas de uma afiliada da Globo, a TV Centro América, de Mato Grosso, foi expulsa de um evento do qual participava o elemento Jair Bolsonaro, vulgo "presidente'. As vítimas foram conduzidos à saída por seguranças e sob ameaça de prisão. Jornalistas  de outros veículos permaneceram no local. Se não se retiraram em solidariedade aos colegas foi por dois motivos: ou são bolsonaristas ou se acovardaram mesmo. 

Aparentemente é uma demonstração  - e fatos semelhantes já ocorreram em outras ocasiões e locais - de que o indivíduo em questão, branco, cabelos oleosos, dentes inferiores irregulares e aparentemente agressivo, atualmente investigado pela justiça, já tem os seus "tontons macoutes". Para os mais novos, Tonton Macoute era o nome da violenta milícia pessoal de François Duvalier, antigo ditador do Haiti, e depois mantida pelo filho, Jean-Claude Duvalier, até 1986. Tonton Macoute é também uma expressão haitiana equivalente, no Brasil, ao bicho-papão. Era uma força paramilitar inspirada no fascismo. 

No incidente em Mato Grosso, um major do exército, pago pelo povo e que deveria proteger o direito à informação garantido pela Constituição,  ajudou os seguranças levarem a repórter Mel Marizzi e o cinegrafista Idemar Marcato, sob condução coercitiva, à saída da performance eleitoral do elemento em questão. 

As vítimas passam bem. Já a liberdade de expressão está em coma induzida. 

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Em Paris, começa o julgamento dos cúmplices dos terroristas religiosos que atacaram o jornal Charlie Hebdo e um mercado judeu.

Número especial do Charlie Hebdo republica nessa semana as caricaturas de Maomé que motivaram o massacre de 2015. Na chamada de capa, "Tudo isso, por isso".


Acontece na França, nestes dias, o julgamento de cúmplices de atentados contra o Charlie Hebdo e um mercado judeu, em Paris. O massacre de 17 pessoas chocou o mundo em 2015. Os irmãos terroristas Said e Cherif Kouachi invadiram a redação do jornal e abriram fogo contra jornalistas e desenhistas. E outro fanático atacou o mercado matando quatro pessoas. Os três terroristas foram mortos pela polícia. Em julgamento, agora, estão os 14 cúmplices dos atentados, três deles foragidos. A justificativa desses religiosos anormais para a série de assassinatos foi a publicação no Charlie Hebdo de caricaturas de Maomé. Ao noticiar o começo do julgamento, na última quarta-feira, o jornal publicou novamente as caricaturas.

Liberdade de imprensa é direito fundamental. Está na Constituição de muitos países. 

Isso não impede que fanáticos e aloprados de várias motivações busquem atingi-la. Um exemplo é o grupo "Guardiões do Crivella" montado pelo prefeito do Rio de Janeiro para impedir o trabalho da imprensa. Outros são os juízes incompetentes ou movidos por ideologia ou sabe-se lá que interesses que tentam impedir a publicação de matérias em jornais, revistas e meios digitais em desafio aberto à Constituição.

Em desafio no Tik Tok, mulheres PMs do Piauí quebram a internet


Algumas PMs do Piauí estão quebrando a internet. O motivo é uma brincadeira no Tik Tok. Sete policiais participaram de um desafio que consiste em vídeos com duas cenas: primeiro, elas posam com o uniforme; e seguida desfilam em com vestidos que não esconde a beleza das militares. O vídeo viraliza, mas o comando da PM não gostou e abriu sindicância para apurar suposta infração. Não há nudez no desafio. Segundo o G1, a sargento Elineuda Morais teve a ideia de fazer o desafio para valorizar "a beleza da policial e mostrar que a mulher pode estar no lugar que quiser".

VEJA O VÍDEO, CLIQUE NO LINK https://www.youtube.com/watch?v=88gTklktn1I

 

Revista científica The Lancet confirma eficácia da vacina russa contra a Covid-19

A revista científica The Lancet publicou os resultados dos testes da vacina russa Sputnik V e confirmou a resposta de anticorpos contra a Covid-19 em todos os participantes. Segundo a revista, 100% dos voluntários que participaram dos dois primeiros testes não apresentaram efeitos colaterais graves. A notícia é um dos destaques no Twitter, hoje. O revista publicará nos próximos meses os resultados da terceira fase dos testes com 40 mil participantes. A Rússia poderá iniciar a exportação da Sputnik V a partir de novembro.