domingo, 20 de setembro de 2020

Brasil em chamas na mídia internacional

 





A Covid-19 sem controle continua matando ceca de 800 pessoas por dia no Brasil. A mídia internacional já denunciou a falta de ação do governo que é negacionista e tem atualmente uma só política de saúde: a omissão. Nas últimas semanas, o mundo mudou a chave e passou para outras tragédias: a destruição da Amazônia e do Pantanal, neste, um imenso holocausto de milhares de animais. Com mapas, imagens de satélites e estatísticas, a mídia sinaliza que o Brasil não deve se preocupar com a teoria da conspiração dos bozorocas que "denunciam" a  "internacionalização" da  Amazônia e, muito menos, com ameaças à soberania do Brasil por sistematicamente destruir o meio ambiente. Por um motivo: nesse ritmo, em um década ou duas, praticamente não haverá mais o que preservar. Talvez meia dúzia de pequenos parques para mostrar aos futuros brasileiros o que eram Amazônia, Pantanal, Cerrado,  Mata Atlântica etc.
A tradicional retrospectiva jornalística do Brasil em 2020 será um filme de terror.

4 comentários:

J.A.Barros disse...

Podemos em um pequeno exercício de memória, constatar que desde o seu descobrimento o homem vem destruindo as riquezas deste fantástico continente. Em primeiro lugar acabou com a árvore que emprestou o seu nome, o Pau Brasil. Em seguida acabou com o ouro em aluvião, que descia pelas correntes dos rios. Violentou e acabou com a nação Tupi Guarani que ocupava todos este leste brasileiro. A rica mata Artlântica que crescia em todo esse litoral foi queimada, consumida nos fornos de carvões, cortada para servir de combustíveis para fogões à lenha em todo este país. Hoje, só restam pequenos bolsões dessa mata, que tendem à extinção. A produção de café, uma das riquezas exploradas nas grandes fazendas se perderam pela ambição e fraude de peso nas sacas exportadas. O mesmo aconteceu com a exploração da borracha, extraida das Seringueiras nas selvas Amazônicas. Na conquista do oeste, as nações índias que sobreviveram foram empurradas para cada vez mais para dentro do oeste, chegando no seu limite nas florestas amazonenses e nos dias de hoje estão ameaçadas de serem extintas de vez, por invasões de grileiros, garimpeiros, fazendeiros que desmatam suas terras para cultivo do gado. O agro negócio invade as ricas terras da Amazônia em ouro, em pedras preciosas, em minérios, em nióbio e tantas outras riquezas que custarão à civilização o seu equilíbrio natural de vida. Incêndios criminosos devastam a flor a e a fauna da Bacia Amazônica., diante de um governo que por não combater esses atos criminosos, se torna cúmplice do capital explorador e destruidor. Parece que um futuro sombrio e triste ameaça a existência deste país, como país

Norões disse...

A política oficial do governo Bolsonaro estimula ação de garimpeiros, invasores de terra públicas, de áreas indígenas, de reservas. Isso está claro quando a fiscalização é combatida pelo proprio governo.

J.A.Barros disse...

Entendo que um dos problemas mais graves deste país, reside principalmente, na qualidade dos fiscais de todos os setores de atividades tanto industriais , comerciais e públicas. A inoperância desses fiscais é na realidade uma das principais causadoras de tragédias, como constatamos nos rompimentos de barreiras da Vale, de Brumadinho por exemplo e um dos exemplos mais graves e trágicos, ocorreu numa cidade do Rio Grande do Sul, em um incêndio numa boate, onde se realizava a festa de formatura de jovens, levando à morte de mais de 200 jovens que comemoravam a formatura do grau superior, que cursaram. Nessa tragédia, do Prefeito ao Comandante do Corpo de Bombeiros, passando pelos fiscais registrados e profissionais do ramo, deviam todos estar numa cadeia pagando pelo crime de não exercerem a fiscalização seria e honesta na autorização de sua festa nessa boate que só tinha uma saída, caso um de incêndio ocorresse, que era a porta de entrada desta casa de festas. Este foi um crime contra a sociedade, que ficará impune, porque aqueles que deveriam estar atentos e vigilantes contra possibilidades de incêndios ou outras tragédias que importava o custo de vidas, se omitiram, se negligenciaram, se esqueceram, por comodidade, de exercer o trabalho para qual foram contratados e deles viverem as suas vidas. Parece que no brasil o crime se não compensa, dá aos criminosos, com o aval de autoridades repressoras, a liberdade para continuarem criminosos.

Norões disse...

Eu acho que os fiscais podem muitos ser até relapsos, mas os honestos e bem intencionados são impedidos de agirem por influencia de politicos em empresários que mandam em governos porque financiam políticos. Agora mesmo, Bolsonaro e seu comparsas desmontaram o Ibama e a fiscalização do meio ambiente para atender fazendeiros, garimpeiros e madeireiros e isso foi feito logo no ano passado. e ta´aí o resultado.