domingo, 18 de dezembro de 2011

É melhor dormir...

deBarros
Ele chegou do trabalho, cansado, pensando em assistir um filme na TV depois do banho e do jantar. Na programação da noite teria um filme que queria assistir há muito tempo. Um filme com Robert de Niro. Sentou-se no sofá da sala, pegou do controle remoto e ligou a TV. Escolheu o canal indicado que passaria o filme e na telinha, como por milagre, o filme tão desejado. Ainda estava na apresentação. “Estou com sorte pensou ele. Vou pegar o início do filme”. Começa o filme e na sua primeira cena surge Robert de Niro esse grande artista ítalo-americano que conquistou plateias em todo mundo. Levou um susto. Robert de Niro falava com voz brasileira e o pior com sotaque de gaúcho. Nesse filme atuava também Al Pacino, outro artista também ítalo-americano, do mesmo nível de Robert de Niro e outro susto, com fala brasileira de sotaque baiano. Não deu pra aguentar. Mudou de canal. Passava um filme com Júlia Robert e Richard Gere, onde ela muito linda se tornou famosa. Outro susto leva. Imagina Júlia Robert falando com sotaque paulista. Deve ser engano pensou, mas o pavor tomou conta dele quando ouviu Richard Gere, com sotaque de nordestino, contratava Júlia Robert para um uísque no seu apartamento. Pegou do controle remoto e rápido mudou para o canal que passava o filme do Vampiro com Brad Pitt e Tom Cruise como protagonistas. Sentiu vontade de chorar quando Brad Pitt, com sotaque mineiro, dialogava com Tom Cruise que respondia mais parecendo um carioca cheio de chiados nas palavras. Desistiu de ver filmes na TV. Desligou o aparelho e pensou em doar para uma instituição de caridade. Apagou a luz e foi dormir.

Mídia já está sob controle. Dos mesmos ...

por Gonça
Há muita desinformação ou má fé no debate sobre uma atualização da regulamentação das empresas de mídia no Brasil. Há quem chame de "controle da mídia", censura etc. Há inúmeros projetos que tratam do assunto, a maioria se refere a normas para as empresas do setor e não sobre interferência em conteúdo. Esse projetos, com aval do governo ou não, não prosperaram. A discussão sobre os interesses da sociedade em jogo foi bombardeada pelos interesses dominantes das empresas do setor que não querem ver o assunto exposto. E não apenas os controladores tradicionais da midia, mas um grande número de políticos.
O PSOL acaba de entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a constitucionalidade da concessão de canais de TV e de rádio a políticos. Há, sem contar uma multidão de "laranjas", 41 deputados federais e sete senadores sócios ou associados de emissoras. Mais de 30% das concessões de rádio e TV no Brasil estão em poder de políticos. Isso apesar de a Constituição proibir que deputados e senadores sejam proprietários de emissoras. Os mesmos grupos em flagrante "propriedade cruzada" (que países desenvolvidos proibem) detêm o controle de jornais locais. O impacto eleitoral dessa força-tarefa de comunicação é um dos principais responsáveis pela Câmara dos Deputados que temos, com a qualidade que se vê.  Boa parte do "alto" e do 'baixo clero" formado por políticos profissionais recolhe votos e sucessivos mandatos a partir dessa máquina eleitoral de rádios, TVs abertas, a cabo ou jornais. Em pelo menos duas ocasiões - durante a votação da prorrogação do mandato de José Sarney de quatro para cinco anos nos anos 80 e no rolo-compressor para a votação da Emenda da reeleição nos anos 90 - foram publicadas denúncias de grande derrame de concessões para políticos em troca de votos. Um ministro das Comunicações já disse que é mais fácil votar o impeachment de um presidente da República do que impedir a renovação de uma concessão de rádio ou TV.

Carol Vieira, a bailarina do Faustão fotografada por Ernani d'Almeida, ex-Manchete

Carol Vieira em foto do ensaio que Ernani d'Almeida fez para o Paparazzo

por Omelete
O programa do Faustão é uma das coisas mais aporrinhantes do domingo. Isso nem é novidade. Mas a audiência reconhece que suas dançarinas estão em nível bem acima do melê geral do programa. Que o diga o fotógrafo Ernani d"Almeida (ex-Desfile, Manchete e outras revistas da extinta Bloch) que clicou Carol Vieira, uma das estrelas do fundo do palco do Faustão (elas, as bailarinas, deviam estar na frente e o ex-gordo lá atrás) para o Paparazzo.
Veja mais, clique AQUIwww.paparazzo.com.br

Tatuagens de Kate Moss viram jóias de sua primeira coleção

A coleção de jóias assinadas por Kate Moss...
...copia tatuagens como essa estrategicamente bem localizada que apareceu na capa da Vogue
por Eli Halfoun
As muitas tatuagens que a modelo Kate Moss espalhou por seu corpo não serviram apenas de "enfeite", mas também para engordar sua conta bancária. A âncora, o coração, a estrela e a lua crescente que Kate gravou em seu corpo foram transformados em jóias na primeira coleção assinada pela modelo. A coleção de jóias Kate Moss tem 22 peças que estão sendo vendidas a preços que variam de 490 a 5.900 euros. Usar as tatuagens de Kate Moss fica muito mais em contas do que ver ao vivo as que ela ainda tem gravadas no belo corpo. (Eli Halfoun)

Jogo do bicho nasceu em 1893 e é uma contravenção que resiste desde 1941. Jamais acabará

por Eli Halfoun
O circo foi armado, mas cansamos de saber que a parafernália utilizada para prender os líderes do jogo do bicho ou, se preferirem, os contraventores, não vai dar em nada. É muito mais para mostrar serviço: mesmo que todos os bicheiros sejam presos esse tipo de operação policial acaba dando mico na cabeça. Ninguém fica a cadeia por muito tempo, muita gente acaba levando vantagem e a fezinha diária não acabará nunca, ou seja, continuará livre leve e solta em qualquer esquina simplesmente porque o povo bota fé no jogo e em sua digamos honestidade ao pagar prêmios.
A população faz seu joguinho diariamente, mas os jogadores não conhecem a origem do jogo do bicho. O jogo do bicho surgiu em 1893, criado pelo Barão João Batista Vieira Drumond, também idealizador do primeiro Jardim Zoológico, no Grajaú, Rio. Quando perdeu a ajuda financeira do governo para alimentar os 25 animais do zoológico, o Barão de Drumond mandou imprimir estampas dos vinte e cinco animais nos ingressos e para incentivar as visitas e arrecadar mais passou a sorteá-los: quem possuía a estampa do animal sorteado recebia como prêmio 20 vezes o valor pago pelo ingresso. De 1893, ano de sua criação, até 1941 o jogo do bicho era livre. Só em 1941 passou a ser considerado contravenção, mas aí a população já tinha tomado gosto pelo jogo que proibido acabou ganhando mais espaço e distribuindo mais do que dinheiro para os premiados. Como é até hoje. (Eli Halfoun)

Paula Fernandes é a nova musa musical dos programas da Globo

Paula Fernandes na capa da TPM
por Eli Halfoun
Não é acaso e muito menos proteção a constante presença da cantora Paula Fernandes, considerada a nova musa da música sertaneja, nos programas Rede Globo. Os insistentes convites de todos os programas que comportam presenças musicais são baseados em recente pesquisa feita pela emissora: Paula Fernandes é no momento a maior garantia musical de audiência e está bem na frente de, entre outros, Ivete Sangalo, Claudia Leite e até de Zeca Pagodinho. Não demora muito ela entra em uma novela. (Eli Halfoun)

Paula Fernandes é a queridinha dos brasileiros no Google
Paula Fernandes, a nova musa da música sertaneja, encerra o ano com mais um recorde: lidera a relação dos nomes mais procurados pelos brasileiros no Google. A cantora de 27 anos que vendeu mais de um milhão de cópias do CD “Paula Fernandes ao vivo", lidera uma lista que incluiu também, por ordem os nomes de Bruno Mars, Gustavo Lins, Bruna Surfistinha, Katy Perry, Charlie Sheen, Scarlett Johansson, Avril Lavigne, Luan Santana e Michel Teló. Os brasileiros não andam lá muito exigentes em buscas no Google. (Eli Halfoun)

Joãosinho Trinta era o mundo e a vida em ritmo de samba

por Eli Halfoun
Tudo que se disse sobre Joãosinho Trinta é pouco, mesmo sendo muito, para enaltecer a importância que ele teve para o carnaval transformado em uma ópera graças à sua genialidade criativa e principalmente ao amor que dedicou até depois de doente para a maior festa popular do mundo que ele fez ainda maior e mais bonita. Na hora de criar os enredos, o céu parecia ser o único limite para as fantasias do maranhense baixinho de fala mansa. Agora o céu é mesmo o limite, mas o carnaval de Joãosinho continuará nos desfiles influenciando outros carnavalescos e dando ânimo e beleza para todas as escolas de samba. As escolas de samba são divididas entre grandes e pequenas. Para o amor do carnavalesco Joãosinho não havia escolas pequenas: ele deu grandeza á todas que evoluíram no ritmo de entusiasmo, luxo e beleza implantado por esse mago do carnaval. Joãosinho respirava carnaval. Estive com ele duas vezes: uma durante um vôo do Pará ao Rio. Durante toda a viagem, ele só falou mansa e entusiasticamente de carnaval e em três horas de vôo construiu alguns enredos que se não colocou em prática serviram para que ele nunca deixasse de ser um apaixonado por escolas de samba. Na segunda vez que estive com Joãosinho foi no barracão de uma escola: durante a entrevista de mais de duas horas (era um prazer conversar e aprender com Joãosinho). Em nenhum momento das conversas, Joãosinho falou como se fosse o dono da verdade, o dono do carnaval. Sua fala era humilde, mas nem por isso sem a consciência de que ainda havia muito a fazer para inventar desfiles ainda maiores e mais belos. Joãosinho Trinta era pequeno no tamanho, mas grande na arte de enfeitar a vida antes, durante e depois de qualquer desfile, de qualquer carnaval. . Joãosinho Trinta pode não ter sido o carnaval, mas foi sem dúvida que escreveu as mais importantes e belas páginas da maior festa popular do mundo. Joãosinho Trinta era o mundo. Era vida. Continuará sendo. Eternamente.  (Eli Halfoun)

sábado, 17 de dezembro de 2011

Temporada dos calendários: aeromoças da Ryanair posam para folhinha e provocam polêmica

Os aviões da Ryanair e...

...a matéria publicada no Brand Republic.
por JJcomunic
A causa é justa. O dinheiro arrecadado vai para uma instituição de caridade. A companhia irlandesa Ryanair lança todo ano um calendário com fotos de suas belas aeromoças, que vestem apenas calcinha e sutiã. É um sucesso. Só que este ano, o Conar local (a Advertising Standards Authority) quer censurar a peça alegando que recebeu cerca de oito mil reclamações. O calendário 2012 já vendeu mais de 10 mil exemplares e está sendo reimpresso para atender à demada. A instituição de caridade, que deve receber mais de 500 mil euros, espera que os moralistas parem de encher o saco.
Veja o making of do calendário da Ryanair. Clique AQUI

Sobre "A Privataria Tucana": leia o artigo de Mino Carta publicado no site da Carta Capital

"Só mesmo no Brazil-zil-zil"

"Pergunto aos meus intrigados botões por que a mídia nativa praticamente ignorou as denúncias do livro de Amaury Ribeiro Jr., A Privataria Tucana, divulgadas na reportagem de capa da edição passada de -CartaCapital em primeira mão. Pergunto também se o mesmo se daria em países democráticos e civilizados em circunstâncias análogas. Como se fosse possível, digamos, que episódios da recente história dos Estados Unidos, como os casos Watergate ou Pentagon Papers, uma vez trazidos à tona por um órgão de imprensa, não fossem repercutidos pelos demais. Lacônicos os botões respondem: aqui, no Brazil-zil-zil, a aposta se dá na ignorância, na parvoíce, na credulidade da plateia.
Ou, por outra: a mídia nativa empenha-se até o ridículo pela felicidade da minoria, e com isso não hesita em lançar uma sombra de primarismo troglodita, de primeva indigência mental, sobre a nação em peso. Não sei até que ponto os barões midiáticos e seus sabujos percebem as mudanças pelas quais o País passa, ou se fingem não perceber, na esperança até ontem certeza de que nada acontece se não for noticiado por seus jornalões, revistonas, canais de tevê, ondas radiofônicas.
Mudanças, contudo, se dão, e estão longe de serem superficiais. Para ficar neste específico episódio gerado pelo Escândalo Serra, o novo rumo, e nem tão novo, se exprime nas reações dos blogueiros mais respeitáveis e de milhões de navegantes da internet, na venda extraordinária de um livro que já é best seller e na demanda de milhares de leitores a pressionarem as livrarias onde a obra esgotou. A editora cuida febrilmente da reimpressão. Este é um fato, e se houver um Vale de Josaphat para o jornalismo (?) brasileiro barões e sabujos terão de explicar também por que não o registraram, até para contestá-lo.
Quero ir um pouco além da resposta dos botões, e de pronto tropeço em -duas razões para o costumeiro silêncio ensurdecedor da mídia nativa. A primeira é tradição desse pseudojornalismo arcaico: não se repercutem informações publicadas pela concorrência mesmo que se trate do assassínio do arquiduque, príncipe herdeiro. Tanto mais quando saem nas páginas impressas por quem não fala a língua dos vetustos donos do poder e até ousa remar contracorrente. A segunda razão é o próprio José Serra e o tucanato em peso. Ali, ai de quem mexe, é a reserva moral do País.
Estranho percurso o do ex-governador e candidato derrotado duas vezes em eleições presidenciais, assim como é o de outra ave misteriosa, Fernando Henrique Cardoso, representativos um e outro de um típico esquerdismo à moda. Impávidos, descambaram para a pior direita, esta também à moda, ou seja, talhada sob medida -para um país- que não passou pela Revolução Francesa. Donde, de alguns pontos de -vista, atado à Idade Média. O movimento de leste para oeste é oportunista, cevado na falta de crença.
Não cabe mais o pasmo, Serra e FHC tornaram-se heróis do reacionarismo verde-amarelo, São Paulo na vanguarda. Estive recentemente em Salvador para participar de um evento ao qual compareceram Jaques Wagner, Eduardo Campos e Cid Gomes, governadores em um Nordeste hoje em nítido progresso. Enxergo-o como o ex-fundão redimido por uma leva crescente de cidadãos cada vez mais conscientes das -suas possibilidades e do acerto de suas escolhas eleitorais. Disse eu por lá que São Paulo é o estado mais reacionário da Federação, choveram sobre mim os insultos de inúmeros navegantes paulistas.
Haverá motivos para definir mais claramente o conservadorismo retrógado de marca paulista? E de onde saem Folha e Estadão, e Veja e IstoÉ, fontes do besteirol burguesote, sempre inclinados à omissão da verdade factual, embora tão dedicados à defesa do que chamam de liberdade de imprensa? Quanto às Organizações Globo e seus órgãos de comunicação, apresso-me a lhes conferir a cidadania honorária de São Paulo, totalmente merecida."
(Artigo de Mino Carta transcrito do site da Carta Capital)

Milionários excêntricos e mega aviões: Paul Allen repete Howard Hughes

O infográfico acima foi publicado pela Folha de São Paulo mostra o avião de Paul Allen...
...que lembra o Spruce Goose, dos anos 40, projeto de outro milionário excêntrico: Howard Hughes. A foto acima é uma reprodução do livro "Howard Hughes - The Secret Life", de Charles Higham.
por Gonça
O milionário Paul Allen, fundador da Microsoft, planeja construir um mega avião capaz de lançar em vôo foguetes que levem para o espaço cargas ou passageiros. O gigantesco avião seria movido por seis turbinas do Boeing 747 e teria 117 metros de envergadura. A ideia é produzir o aparelho a partir de 2015. O projeto de Paul Allen, que se aposentou há tempos da Microsoft, lembra outro superavião, o famoso Spruce Goose, do milionário Howard Hughes. Construido nos anos 40, o hidroavião Hércules (seu nome oficial) tinha 97 metros de envergadura, oito motores a hélice e não passou de um protótipo que fez apenas um vôo de teste (decolou e planou alguns metros acima da superfície do mar). O tempo passa, o tempo voa - ou não voa - e os mega aviões continuam seduzindo os milionários excêntricos. Ou visionários excêntricos. 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Meryl Streep, 62 anos, desbanca tops e ganha a capa da Vogue América

por Eli Halfoun
Meryl Streep mostra que mesmo depois dos 50 anos de idade é possível desbancar jovens modelos: aos 62 anos ela deixou todas as jovens, bonitas e famosas tops para trás ao ser escolhida como capa da Vogue América. É a primeira vez que uma atriz ganha destaque na capa da revista que assim rende homenagem para aquela que considera "a maior atriz da América". No cinema Meryl coleciona um novo sucesso com o lançamento de "A Dama de Ferro", filme no qual interpreta a ex-primeira ministra inglesa Margaret Tatcher. O filme tem lançamento previsto no Brasil para 2012. Pode até vir a ser inspiração para que também façamos um filme sobre a nossa dama de ferro. (Eli Halfoun)

Quem diria: Lula está indeciso com o seu futuro político

por Eli Halfoun
Alguém pode dizer com certeza qual será o destino político de Lula? Claro que não: nem mesmo o ex-presidente sabe o que fará e em entrevista à revista "The New Yorker" confirmou que está hesitante. Fala Lula: "Assim como não tenho coragem de dizer que vou concorrer a alguma coisa em algum momento, não tenho coragem de dizer que não vou". Analistas políticos acham que a única indecisão de Lula é resolver se tenta voltar para a Presidência da República já na próxima eleição ou se espera por mais quatro anos de mandato de Dilma, que ele acredita levará a reeleição de barbada. Por competência e principalmente por absoluta falta de concorrentes à altura. (Eli Halfoun)

Mamãe Noel é tema de anúncio. A "boa velhinha" virou polêmica

A modelo Nicole Bahls, de gorro vermelho e lingerie é Mamãe Noel em propaganda de um motel em Vila Isabel, no Rio de Janeiro. As imagens estão no metrô e no vidro traseiro de frota de ônibus urbanos. A campanha tem provocado polêmica. Mas a repercussão é tudo o que o motel quer para lotar suas suites.

Decotão de jornalista holandesa tem quase 3 mil visualizações na web

Imagine a Patricia Poeta apresentando o JN e exibindo atributos parajornalísticos tão imponentes quantos estes da âncora holandesa Aicha Marghadi. Ela apresentou uma das edições do telejornal do canal holandês Nederland 2 usando um decote que desviou as atenções da audiência. O vídeo caiu na web e já alcançou quase 3 milhões de visualizações.
Veja o vídeo. Clique AQUI

O cigarro e eu

deBarros
Infartei há vinte anos e não tenho dúvida de que infartei em razão do cigarro. Cheguei a fumar naquela época três carteiras por dia, quando não chegava a quatro, quando trabalhava até de madrugada. Aprendi a fumar aos 14 anos imitando os meninos mais velhos da rua onde morava. Depois, adolescente, por achar elegante e me tornar mais homem além de ser um sinal para as meninas prestarem atenção no jeito com que levava o cigarro à boca. Nesse período da idade tudo parecia conspirar pra me levar para o vício do fumo. E acabou levando mesmo. Eram os amigos mais velhos que fumavam; era o pai em casa que fumava e por fim o cinema, avassalador, com os heróis e bandidos fumando um cigarro atrás do outro acabaram de me convencer de que fumar iria fazer de mim o herói, o vencedor, aquele que iria ocupar o primeiro degrau no pódio dos vencedores. Acho que a grande propaganda contra o fumo deveria ser dirigida aos jovens. O fumo ataca a eles porque estão receptivos e prontos a seguirem um exemplo que os torne um herói de si mesmo. A propaganda contra o fumo nunca atingirá os adultos porque estão viciados há muito tempo. Precisei sofrer um infarte para deixar de fumar.

O cinema e o cigarro

deBarros
Não acredito que essas campanhas contra o fumo venham a dar resultados. A proibição de fumar em qualquer recinto fechado também não conseguirá atingir o seu objetivo. O fumante, o viciado em portar um cigarro entre os dedos e levá-lo à boca continuará fumando. Tenho assistido a muitos filmes na televisão e neles vejo a maior propaganda que se faz em favor do fumo. Em todos os filmes, o cigarro é o maior protagonista. Ele está presente em todas imagens. Quando não é o mocinho é o bandido e se não é a mocinha é a vilã. Em qualquer cena, em qualquer momento o cigarro está exageradamente presente. Há cenas em que o cigarro é tão presente que chega a cansar. É claro que, diante de todas as campanhas contra o fumo travadas no mundo inteiro as empresas fabricantes de cigarro partiram para o revide financiando descaradamente todo e qualquer filme. Ora, com esse financiamento caindo do céu no colo dos produtores cinematográficos, por que não seus artistas fumarem em todos filmes?
O cinema é o grande incentivador da prática do fumo. Que jovem vai resistir ao fumo ao ver um James Bond acender o seu cigarro com um isqueiro "Dunhill" ao conquistar uma linda loura no bar do hotel mais chic de Monte Carlo? O jovem começa a fumar por imitação e depois das primeiras tragadas, por achar elegante e machista, sem muita consciência do que está acontecendo, é abraçado e vencido pelo vício pelo resto da sua vida.
Não, não será através dessas campanhas que o fumo será derrotado. Talvez através do próprio cinema se encontraria a grande publicidade que poderia, quem sabe, abalar o vício do fumo na vida do homem. O herói sem o cigarro poderia vir a ser a imagem que derrotaria o fumo porque apagaria da cabeça do jovem a figura do homem elegante e conquistador que não precisa do cigarro para ganhar lindas mulheres e vencer na vida.
Mas o cinema perderia o seu grande financiador.

Fumo mata, mas a justiça acha que algumas ilustrações em embalagens são antipropaganda...

Reprodução Folha de São Paulo
É norma legal e adotada por vários países, mas apesar disso a justiça autorizou a Souza Cruz a retirar meia-dúzia de imagens anti-fumo das embalagens de cigarros. A empresa alega que é antipropaganda. Ué?!?! A intenção essa mesma: fazer antipropaganda de um produto que mata. A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) vai recorrer. Nessa semana, a presidente Dilma Rouseff sancionou a lei que proibe o fumo em qualquer lugar fechado no país. Na pratica, a lei extingue os chamados fumódromos. Espera-se que, no caso, a justiça não passe a conceder liminares sob qualquer pretexto para liberar o fumacê.  

Conheça os 100 melhores links da web

A dica enviada para o blog é do jornalista e professor Moyses Fuks. Nada menos do que uma seleção com os 100 melhores links publicados na coluna Web Stuff, do suplemento Opção Cultural, do Jornal Opção. A lista faz uma seleção do que teve de melhor na internet nos últimos três anos. Música, livros, cinema, fotografia, ciência, tecnologia, jornalismo, mídias sociais, artes e humanidades estão entre os temas dos links.
Veja mais, clique AQUI

"Privataria Tucana" e "Crimes de Imprensa": dois livros contam mais sobre o submundo da política brasileira

por Eli Halfoun
Por mais que você leia, estude e se informe, é quase impossível entender o submundo da política, especialmente da que é praticada no Brasil quase sempre vergonhosamente. De qualquer maneira, livros e denúncias sempre acrescentam informações e mais confusão para o entendimento político. As duas pedidas político-literárias estão na vez: “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Jr., e “Crime de Imprensa”, do jornalista Palmério Dória e Mylton Severiano, que tem como tema a cobertura da imprensa corporativa nas últimas eleições. Os dois livros contam muito, mas não tudo. Até porque em política a sujeira fica bem escondida, mesmo quando alguma coisa aparece. (Eli Halfoun)

Sócrates: uma vida contada em filmes para o mundo

por Eli Halfoun
As lições de bola e de consciência política que Sócrates deixou ao longo de sua carreira serão temas de três documentários sobre o jogador. Os filmes serão montados com imagens particulares recolhidas e cedidas por seus familiares. É certo que os documentários serão exibidos no Brasil e nos Estados Unidos através da Fox Television, além de, é claro, em vários outros países que aprenderam, a vibrar com o futebol do “Magrão”. Será mais uma jogada de mestre: toda a renda dos documentários será entregue para Kátia, a viúva, e os 6 filhos do jogador. Que certamente aprenderam com o pai lições importante e definitivas de e para a vida. (Eli Halfoun)