A repórter Erica Grow esqueceu o texto, ao vivo, e admitiu: "Eu não me lembro porque sou estúpida".
Veja o vídeo. Clique AQUI
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Noel Rosa na festa da música brasileira
por Eli Halfoun
Certa noite, a mãe escondeu as roupas pra impedi-lo de ir a uma festa. Nasceu desse episódio o primeiro samba e sucesso de Noel Rosa que compôs “Com que roupa?”. Essa e outras histórias fazem parte da homenagem que a 22ª edição do Prêmio da Música Brasileira prestará a Noel Rosa, dia 6 de julho, no Teatro Municipal do Rio. A festa de premiação tem confirmadas as presenças de Marisa Monte, Nana Caymmi e Dori Caymmi. Para homenagear Noel Rosa, foram convocadas as atrizes Fernanda Montenegro, Aracy Balabanian e Nathália Thimberg. Carioca de Vila Isabel (nasceu em 1910) Noel Rosa teve contato com a música desde menino quando ganhou um bandolim, instrumento que aprendeu a tocar rapidamente. Depois se encarregou de fazer a festa auditiva de todos os que gostam da boa e verdadeira Música Popular Brasileira. (Eli Halfoun)
Certa noite, a mãe escondeu as roupas pra impedi-lo de ir a uma festa. Nasceu desse episódio o primeiro samba e sucesso de Noel Rosa que compôs “Com que roupa?”. Essa e outras histórias fazem parte da homenagem que a 22ª edição do Prêmio da Música Brasileira prestará a Noel Rosa, dia 6 de julho, no Teatro Municipal do Rio. A festa de premiação tem confirmadas as presenças de Marisa Monte, Nana Caymmi e Dori Caymmi. Para homenagear Noel Rosa, foram convocadas as atrizes Fernanda Montenegro, Aracy Balabanian e Nathália Thimberg. Carioca de Vila Isabel (nasceu em 1910) Noel Rosa teve contato com a música desde menino quando ganhou um bandolim, instrumento que aprendeu a tocar rapidamente. Depois se encarregou de fazer a festa auditiva de todos os que gostam da boa e verdadeira Música Popular Brasileira. (Eli Halfoun)
Pimenta Neves, uma covardia também contra os jornalistas
por Eli Halfoun
A prisão do senhor Pimenta Neves, o covarde assassino da jornalista Sonia Gomide, morta com um tiro rnas costas, foi um alívio para todos os que acreditam em justiça. Para mim foi também, confesso, um alívio quando pela primeira vez ouvi (no Jornal Nacional) uma notícia (exatamente a da prisão) referir-se a Pimenta Neves apenas como assassino. Ele vinha sendo tratado como jornalista, como se isso o fizesse menos criminoso. Concordo que jornalistas cometem erros, não são os donos da verdade e muito menos do mundo, mas mesmo assim não precisam ter em sua respeitada classe assassinos como Pimenta Neves, que, aliás, deixou de ser jornalista faz muito tempo. Para o bem de uma profissão exercida por pessoas dignas, honradas e que tem como único e principal compromisso informar democraticamente ao público. Jornalistas não saem por ai matando ninguém. Muito menos covardemente que certamente foi como o assassino Pimenta Neves exerceu sua profissão e sua vida. (Eli Halfoun)
A prisão do senhor Pimenta Neves, o covarde assassino da jornalista Sonia Gomide, morta com um tiro rnas costas, foi um alívio para todos os que acreditam em justiça. Para mim foi também, confesso, um alívio quando pela primeira vez ouvi (no Jornal Nacional) uma notícia (exatamente a da prisão) referir-se a Pimenta Neves apenas como assassino. Ele vinha sendo tratado como jornalista, como se isso o fizesse menos criminoso. Concordo que jornalistas cometem erros, não são os donos da verdade e muito menos do mundo, mas mesmo assim não precisam ter em sua respeitada classe assassinos como Pimenta Neves, que, aliás, deixou de ser jornalista faz muito tempo. Para o bem de uma profissão exercida por pessoas dignas, honradas e que tem como único e principal compromisso informar democraticamente ao público. Jornalistas não saem por ai matando ninguém. Muito menos covardemente que certamente foi como o assassino Pimenta Neves exerceu sua profissão e sua vida. (Eli Halfoun)
Código Florestal: ainda resta uma verde esperança
por Eli Halfoun
O Brasil sempre teve características muito próprias (algumas inusitadas). Agora acaba de ganhar mais uma: é o único país do mundo que tem um Código Florestal que não protege a floresta e, portanto, o Meio-Ambiente. Pelo contrário permite e de certa forma até incentiva a impunidade e o desmatamento assassino – um assassinato coletivo cometido contra toda a população. É de se esperar que o Senado também não entre nesse jogo ridículo e cruel e não aprove uma única linha de um Código que convenhamos nada tem de florestal. É preciso preservar a natureza e, portanto, o homem. Ainda resta uma esperança. Afinal, o verde que é o das matas, também é a cor da esperança. (Eli Halfoun)
O Brasil sempre teve características muito próprias (algumas inusitadas). Agora acaba de ganhar mais uma: é o único país do mundo que tem um Código Florestal que não protege a floresta e, portanto, o Meio-Ambiente. Pelo contrário permite e de certa forma até incentiva a impunidade e o desmatamento assassino – um assassinato coletivo cometido contra toda a população. É de se esperar que o Senado também não entre nesse jogo ridículo e cruel e não aprove uma única linha de um Código que convenhamos nada tem de florestal. É preciso preservar a natureza e, portanto, o homem. Ainda resta uma esperança. Afinal, o verde que é o das matas, também é a cor da esperança. (Eli Halfoun)
Deu no Globo: deputados ruralistas aplaudem assassinatos
Dois ambientalistas, defensores da floresta amazônica foram assassinados ontem, no mesmo dia do deboche que foi a aprovação do novo Código Florestal. No momento em que as mortes de José Cláudio Ribeiro e Mqaria do Espírito Santo foram anunciadas no plenário da Câmara, deputados ruralistas reagiram à notícia com aplausos entusiasmados. É para você, se tinha dúvidas, ver um tipo de gente que pariu o "projeto da vergonha".
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Vascooooo!
A torcida comemora com os jogadores os 2x0 sobre o Avaí em Floripa. O trem bala do Vasco na final na Copa do Brasil. Que venha o Coritiba!
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Dia do deboche: aprovado o Código Florestal
por Gonça
A Câmara dos Deputados viveu ontem um um momento histórico no pior sentido. Foi o dia da vergonha, coisa para ficar na memória. Provavelmente o Brasil é o primeiro país do mundo a legalizar o desmatamento e a destruição das florestas. E ainda financiar isso, como é a prática secular, com empréstimos subsidiados. O Globo de hoje publica uma foto emblemática: a senadora ruralista Kátia Abreu cumprimenta o deputado Aldo Rebelo, que relatou o projeto do Código Florestal. São vitoriosos. O Brasil, o mundo, as florestas, foram derrotados. A presidente Dilma Rousseff contabiliza sua primeira derrota. Mandou um recado de última hora, transmitido pelo deputado Cândido Vacarezza: "A presidente considera que essa emenda é um vergonha", disse Vacarezza referindo-se ao artigo que anistia os infratores e permite novos desmatamentos. O Código vai agora a votação no Senado. Dilma promete vetar a tal emenda, se confirmada pelos senadores. Na verdade, o governo perdeu nesse ponto mas compactuou e cedeu diante de outras numerosas deformações do novo Código Florestal.
A Câmara dos Deputados viveu ontem um um momento histórico no pior sentido. Foi o dia da vergonha, coisa para ficar na memória. Provavelmente o Brasil é o primeiro país do mundo a legalizar o desmatamento e a destruição das florestas. E ainda financiar isso, como é a prática secular, com empréstimos subsidiados. O Globo de hoje publica uma foto emblemática: a senadora ruralista Kátia Abreu cumprimenta o deputado Aldo Rebelo, que relatou o projeto do Código Florestal. São vitoriosos. O Brasil, o mundo, as florestas, foram derrotados. A presidente Dilma Rousseff contabiliza sua primeira derrota. Mandou um recado de última hora, transmitido pelo deputado Cândido Vacarezza: "A presidente considera que essa emenda é um vergonha", disse Vacarezza referindo-se ao artigo que anistia os infratores e permite novos desmatamentos. O Código vai agora a votação no Senado. Dilma promete vetar a tal emenda, se confirmada pelos senadores. Na verdade, o governo perdeu nesse ponto mas compactuou e cedeu diante de outras numerosas deformações do novo Código Florestal.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Olivetto lança mais um importante livro para a publicidade
por Eli Halfoun
Publicidade é um assunto fascinante tanto em termos de criação e realização como também para quem simplesmente vê o produto final estampado nos jornais o exibido nos intervalos comerciais da televisão. Quem gosta ou se interessa pelo assunto (caso dos estudantes de comunicação) tem mais uma bela obra para consultar: Washington Olivetto, o mais respeitado publicitário brasileiro, está lançando m novo livro, ”O que a vida me ensinou”. É, segundo o autor, um livro de memórias e histórias, mas quem acompanha a carreira do publicitário paulista e corintiano “doente” sabe que é muito mais. Olivetto inova também na capa do livro que tem em destaque duas de suas famosas frases: “Prestígio é melhor do que sucesso” e “Credibilidade não se ganha". Conquista-se". Quer dizer: dá para aprender mais já na capa. No chamado ponta-pé inicial. (Eli Halfoun)
Publicidade é um assunto fascinante tanto em termos de criação e realização como também para quem simplesmente vê o produto final estampado nos jornais o exibido nos intervalos comerciais da televisão. Quem gosta ou se interessa pelo assunto (caso dos estudantes de comunicação) tem mais uma bela obra para consultar: Washington Olivetto, o mais respeitado publicitário brasileiro, está lançando m novo livro, ”O que a vida me ensinou”. É, segundo o autor, um livro de memórias e histórias, mas quem acompanha a carreira do publicitário paulista e corintiano “doente” sabe que é muito mais. Olivetto inova também na capa do livro que tem em destaque duas de suas famosas frases: “Prestígio é melhor do que sucesso” e “Credibilidade não se ganha". Conquista-se". Quer dizer: dá para aprender mais já na capa. No chamado ponta-pé inicial. (Eli Halfoun)
Lady Gaga também vem aí
por Eli Halfoun
O Brasil está virando uma espécie de parada obrigatória para atrações internacionais: empresários brasileiros negociam agora a possível vinda da cantora pop norte-americana Lady Gaga. Ela foi a intérprete mais ouvida (18,5 milhões de execuções da rede social musical Last fm dos EUA com The Fame, seu disco de estréia e é considerada pela revista People uma “estrela chocante”. Se as negociações forem concluídas com êxito, Lady Gaga engrossará um verdadeiro festival de atrações internacionais que já têm confirmadas, logo no início de 2010, as presenças de Beyoncé, Metallica, Bon Jovi, U2, Shakira e provavelmente Paul McCartney. O Brasil é mesmo uma festa musical. De todos pos gêneros. (Eli Halfoun)
O Brasil está virando uma espécie de parada obrigatória para atrações internacionais: empresários brasileiros negociam agora a possível vinda da cantora pop norte-americana Lady Gaga. Ela foi a intérprete mais ouvida (18,5 milhões de execuções da rede social musical Last fm dos EUA com The Fame, seu disco de estréia e é considerada pela revista People uma “estrela chocante”. Se as negociações forem concluídas com êxito, Lady Gaga engrossará um verdadeiro festival de atrações internacionais que já têm confirmadas, logo no início de 2010, as presenças de Beyoncé, Metallica, Bon Jovi, U2, Shakira e provavelmente Paul McCartney. O Brasil é mesmo uma festa musical. De todos pos gêneros. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 23 de maio de 2011
"Insensato Coração”: uma novela de morte
por Eli Halfoun
Nos próximos capítulos mais uma morte acontecerá na novela “Insensato Coração: Irene (Fernanda Paes Leme) será atropelada e, a partir disso, a novela ganhará um novo rumo com, por exemplo, o casamento de Marina (Paola Oliveira) e Leo (Gabriel Braga Nunes). Com a morte, Irene a novela terá quatro mortes: Araci (Cristiana de Oliveira), Clarice (Ana Beatriz Nogueira) e Henrique (Ricardo Pereira), por enquanto. Digo por enquanto porque também está prevista a morte de Teodoro (Tarcisio Meira), que será assassinado por Norma (Gloria Pires). Aliás, a prisão de Norma mostra uma vez mais que cadeia (pelo menos as nossas) não recupera ninguém e pelo contrário transforma em assassino e marginal até quem não precisa de recuperação. Em recente entrevista, Ricardo Linhares, um dos autores (em parceria com Gilberto Braga) justifica o elevado número de mortes em “Insensato Coração” porque é através delas que a novela tem conquistado seus maiores picos de audiência. Se o que Linhares usa como justificativa tiver lógica, é de se esperar que a novela chegue ao fim com apenas dois personagens. Os outros certamente morrerão m nome da audiência. Assim podemos afirmar sem susto que ”Insensato Coração” é mesmo uma novela de morte. (Eli Halfoun)
Nos próximos capítulos mais uma morte acontecerá na novela “Insensato Coração: Irene (Fernanda Paes Leme) será atropelada e, a partir disso, a novela ganhará um novo rumo com, por exemplo, o casamento de Marina (Paola Oliveira) e Leo (Gabriel Braga Nunes). Com a morte, Irene a novela terá quatro mortes: Araci (Cristiana de Oliveira), Clarice (Ana Beatriz Nogueira) e Henrique (Ricardo Pereira), por enquanto. Digo por enquanto porque também está prevista a morte de Teodoro (Tarcisio Meira), que será assassinado por Norma (Gloria Pires). Aliás, a prisão de Norma mostra uma vez mais que cadeia (pelo menos as nossas) não recupera ninguém e pelo contrário transforma em assassino e marginal até quem não precisa de recuperação. Em recente entrevista, Ricardo Linhares, um dos autores (em parceria com Gilberto Braga) justifica o elevado número de mortes em “Insensato Coração” porque é através delas que a novela tem conquistado seus maiores picos de audiência. Se o que Linhares usa como justificativa tiver lógica, é de se esperar que a novela chegue ao fim com apenas dois personagens. Os outros certamente morrerão m nome da audiência. Assim podemos afirmar sem susto que ”Insensato Coração” é mesmo uma novela de morte. (Eli Halfoun)
Quem sabe o que diz merece aplausos
por Eli Halfoun
Do antropólogo Roberto da Mata, em O Globo, sobre o a prisão do diretor do FMI Dominique Strauss-Khan acusado de abuso sexual, o que certamente não aconteceria no Brasil: “A desigualdade, e não a igualdade, é a norma no Brasil. Temos o viés cultural de “blindar” sobretudo os “donos do poder” porque o Estado brasileiro é uma fonte de aristocratização e de enriquecimento. No fundo, o Estado brasileiro contraria princípios básicos da sociedade por proteger canalhas. A lei Ficha Limpa é o melhor exemplo. Os outros estão nos jornais”. Precisa dizer mais? (Eli Halfoun)
Do antropólogo Roberto da Mata, em O Globo, sobre o a prisão do diretor do FMI Dominique Strauss-Khan acusado de abuso sexual, o que certamente não aconteceria no Brasil: “A desigualdade, e não a igualdade, é a norma no Brasil. Temos o viés cultural de “blindar” sobretudo os “donos do poder” porque o Estado brasileiro é uma fonte de aristocratização e de enriquecimento. No fundo, o Estado brasileiro contraria princípios básicos da sociedade por proteger canalhas. A lei Ficha Limpa é o melhor exemplo. Os outros estão nos jornais”. Precisa dizer mais? (Eli Halfoun)
O livro das torcidas do Flamengo e do Corinthians
por Eli Halfoun
A discussão em torno do livro “Por uma vida melhor”, no qual a autora Heloisa Ramos defende o uso incorreto da linguagem popular, saiu das páginas dos jornais e da boca dos especialistas (sempre eles) em educação para ganhar a opinião de quem sabe das coisas: o povo. Olha só essa conversa ouvida em mesa de bar. Em meio a tantas e controversas opiniões um dos que discutem o tema no boteco diz com convicção:
“Falar ‘nóis vai” “nós tem” e outras estranhas, mas comuns conjugações verbais é apenas “um vício de linguagem”.
Para não perder a piada outro dos “debatedores” arrematara:
“Vai ver a autora torce pelo Flamengo e pelo Corinthians e só quis beneficiar as torcidas dos dois times”.
Não é bem assim, mas pensando bem tem lógica. (Eli Halfoun)
A discussão em torno do livro “Por uma vida melhor”, no qual a autora Heloisa Ramos defende o uso incorreto da linguagem popular, saiu das páginas dos jornais e da boca dos especialistas (sempre eles) em educação para ganhar a opinião de quem sabe das coisas: o povo. Olha só essa conversa ouvida em mesa de bar. Em meio a tantas e controversas opiniões um dos que discutem o tema no boteco diz com convicção:
“Falar ‘nóis vai” “nós tem” e outras estranhas, mas comuns conjugações verbais é apenas “um vício de linguagem”.
Para não perder a piada outro dos “debatedores” arrematara:
“Vai ver a autora torce pelo Flamengo e pelo Corinthians e só quis beneficiar as torcidas dos dois times”.
Não é bem assim, mas pensando bem tem lógica. (Eli Halfoun)
"Tira o retrato do velho..."
deBarros
Acabei de ler na Folha de São Paulo uma nota em um dos seus Painéis dizendo que no ano de 1992, o senhor Lindbergh Farias, então presidente da UNE, acompanhado do seu companheiro, quem mesmo?, o senhor Aldo Rebelo, ex-presidente da UNE, comunistas assumidos – quero deixar ressaltado que ser comunista – na minha opinião – não constitui crime, poderiam ser até de um partido democrático – ao dar uma entrevista a uma repórter, na sede da UNE, notaram que em uma das salas, pendurado em uma das paredes, estava o o retrato de Sadam Hussein. Imediatamente, aproveitando a uma pausa da entrevista, que a repórter tinha se afastado, retiraram o retrato do Sadam e o esconderam em outra sala.
Que esses dois, então jovens comunistas, tivessem pendurados em suas paredes os retratos de Lênin ou mesmo de Stalin, iria entender, afinal foram líderes da Rúussia comunista, mas o retrato de Sadan Hussein, jamais vou entender.
Vasco: um gol de placa contra o preconceito no futebol
por Eli Halfoun
Se hoje o Brasil pode orgulhar-se de ter Pelé e outros jogadores negros, mulatos e de origem pobre (quase todos saem das classes sociais menos privilegiadas até porque ser jogador é ainda é o sonho maior de acesso social) devemos muito ao Vasco, que não é um time de elite (pelo contrário) como sempre se tentou fazer acreditar. Um pouco de história: o Vasco foi o único clube com sensibilidade e coragem para não permitir que futebol fosse um esporte das elites e por isso mesmo preconceituoso. Em 1923, abriu mão de disputar o campeonato do Rio por não concordar em tirar do time e do clube jogadores negros, mulatos e pobres. Os outros clubes aceitaram participar, mas hoje se beneficiam da corajosa e histórica atitude do Vasco. É em nome de uma exemplar história que não pode ser esquecida que o Vasco de hoje está inaugurando o mural “Abrir mão” no qual estarão gravadas mãos de 1923 torcedores e ídolos vascaínos, começando pelas de Roberto Dinamite, o hoje presidente que como jogador foi o ídolo maior do clube. Os méritos e as glórias do Vasco não foram conquistados apenas dentro de campo. Foi fora de campo que o Vasco marcou seu gol de placa e fez sua mais importante partida e conquista. (Eli Halfoun)
Se hoje o Brasil pode orgulhar-se de ter Pelé e outros jogadores negros, mulatos e de origem pobre (quase todos saem das classes sociais menos privilegiadas até porque ser jogador é ainda é o sonho maior de acesso social) devemos muito ao Vasco, que não é um time de elite (pelo contrário) como sempre se tentou fazer acreditar. Um pouco de história: o Vasco foi o único clube com sensibilidade e coragem para não permitir que futebol fosse um esporte das elites e por isso mesmo preconceituoso. Em 1923, abriu mão de disputar o campeonato do Rio por não concordar em tirar do time e do clube jogadores negros, mulatos e pobres. Os outros clubes aceitaram participar, mas hoje se beneficiam da corajosa e histórica atitude do Vasco. É em nome de uma exemplar história que não pode ser esquecida que o Vasco de hoje está inaugurando o mural “Abrir mão” no qual estarão gravadas mãos de 1923 torcedores e ídolos vascaínos, começando pelas de Roberto Dinamite, o hoje presidente que como jogador foi o ídolo maior do clube. Os méritos e as glórias do Vasco não foram conquistados apenas dentro de campo. Foi fora de campo que o Vasco marcou seu gol de placa e fez sua mais importante partida e conquista. (Eli Halfoun)
domingo, 22 de maio de 2011
Deu na Folha: trem ocioso
Pílula da sabedoria: trens de carga na rota Rio-São Paulo, se utilizados, poderiam evitar 5 mil viagens diárias de caminhões. Técnicos do setor ouvidos pela Folha atribuem ao modelo de concessão a ociosidade da linha, que foi vendida em fim de feira e cujos contratos de operação não levam em conta o interesse público nem miudezas como racionalidade e combate à poluição.
Contra a corrupção
por Gonça
Não há um brasileiro, com exceção de certos políticos e de alguns empresários - a dobradinha que bate um bolão em matéria de desvio de dinheiro público - que não concorde que a corrupção crônica causa enormes danos à sociedade. O dinheiro sujo que irriga fazendas, abastece jatinhos, financia mansões e engorda contas em paraísos fiscais é o que faz falta nas escolas, estradas, saneamento e hospitais. A epidemia de mão leve é suprapartidária, as denúncias se sucedem há décadas, os "ratos" são federais, estaduais ou municipais e são raríssimas as punições. O fato é que leis ou ausência de leis - como no caso dos lobistas - infinidade de recursos, manobras de advogados e corporativismo dão suporte aos corruptos. A ladroeira também agradece quando se caracteriza a corrupção como fenômeno partidário. Se o governo é "amigo", o denuncismo é suave ou inexiste; se o governo é "inimigo", vale divulgar ou, em alguns casos, até "fabricar" o escândalo. É mais uma inovação brasileira: dependendo do ponto de vista do denunciante, existe o corrupto "bom", o "mais ou menos", o "ruim" e o "péssimo". Isso vale para as áreas federal, estadual e municipal. Difícil vislumbrar perspectivas de mudanças. Alianças a qualquer custo "em nome da governabilidade" facilitam a ação dos larápios. Leis necessárias, como a da Ficha Limpa, são detonadas e a reforma política, que poderia tirar o país de uma armadilha institucional que parece dividir os governos em dois tipos - o corrupto ou o refém de corruptos - não consegue sair do lugar.
Não há um brasileiro, com exceção de certos políticos e de alguns empresários - a dobradinha que bate um bolão em matéria de desvio de dinheiro público - que não concorde que a corrupção crônica causa enormes danos à sociedade. O dinheiro sujo que irriga fazendas, abastece jatinhos, financia mansões e engorda contas em paraísos fiscais é o que faz falta nas escolas, estradas, saneamento e hospitais. A epidemia de mão leve é suprapartidária, as denúncias se sucedem há décadas, os "ratos" são federais, estaduais ou municipais e são raríssimas as punições. O fato é que leis ou ausência de leis - como no caso dos lobistas - infinidade de recursos, manobras de advogados e corporativismo dão suporte aos corruptos. A ladroeira também agradece quando se caracteriza a corrupção como fenômeno partidário. Se o governo é "amigo", o denuncismo é suave ou inexiste; se o governo é "inimigo", vale divulgar ou, em alguns casos, até "fabricar" o escândalo. É mais uma inovação brasileira: dependendo do ponto de vista do denunciante, existe o corrupto "bom", o "mais ou menos", o "ruim" e o "péssimo". Isso vale para as áreas federal, estadual e municipal. Difícil vislumbrar perspectivas de mudanças. Alianças a qualquer custo "em nome da governabilidade" facilitam a ação dos larápios. Leis necessárias, como a da Ficha Limpa, são detonadas e a reforma política, que poderia tirar o país de uma armadilha institucional que parece dividir os governos em dois tipos - o corrupto ou o refém de corruptos - não consegue sair do lugar.
Ellen Roche de volta
Bancada ruralista é fogo!
por Gonça
Enquanto o lobby da depredação das florestas (aliado ao relator "ruralista-sem-terra", deputado Aldo Rebelo-PCdoB) trabalha para aprovar o desastrado Código Florestal, o braço ruralista armado de tochas põe fogo nas matas. Dizem que aceleram a destruição por "precaução", caso algum artigo do Código tente limitar a prática. O fato é que, por enquanto, a bancada do fogo está ganhando todas. O que se ensaia - sob a falta de ação ou ação desordenada do governo Dilma Rousseff - é anistia para os destruidores e até financiamento público para quem quiser continuar destruindo. Se o projeto passar tal como está, o que é quase certo já que internamente o lobby é poderoso, só resta uma estratégia, que tende a se revelar cada vez mais eficiente: contar com legislação e organizações internacionais que promovam boicote a produtos brasileiros de exportação gerados pela destruição do meio-ambiente.
Enquanto o lobby da depredação das florestas (aliado ao relator "ruralista-sem-terra", deputado Aldo Rebelo-PCdoB) trabalha para aprovar o desastrado Código Florestal, o braço ruralista armado de tochas põe fogo nas matas. Dizem que aceleram a destruição por "precaução", caso algum artigo do Código tente limitar a prática. O fato é que, por enquanto, a bancada do fogo está ganhando todas. O que se ensaia - sob a falta de ação ou ação desordenada do governo Dilma Rousseff - é anistia para os destruidores e até financiamento público para quem quiser continuar destruindo. Se o projeto passar tal como está, o que é quase certo já que internamente o lobby é poderoso, só resta uma estratégia, que tende a se revelar cada vez mais eficiente: contar com legislação e organizações internacionais que promovam boicote a produtos brasileiros de exportação gerados pela destruição do meio-ambiente.
Documentário sobre drogas reúne ex-presidentes
por Eli Halfoun
“Há 40 anos, os Estados Unidos declaram guerra às drogas. O objetivo era um mundo livre de entorpecentes. Mas algum dia o mundo já foi livre de drogas?” - a declaração faz parte do depoimento que o ex-presidente americano Bill Clinton deu para o documentário “Quebrando o Tabu”. O documentário dirigido por Fernando Andrade tem outros ex-presidentes, como George Bush, Jimmy Carter e Fernando Henrique Cardoso, que é o âncora e apresenta, entre outros, depoimentos de Paulo Coelho e do médico Dráuzio Varella. “Quebrando o Tabu” estréia no próximo dia 30, em São Paulo. O filme e mais um alerta para a necessidade mundial de se agir mais e severamente contra as drogas que estão mandando no mundo e destruindo jovens vidas. Está mais do que na hora de os governos se mostrarem (e fazerem) mais fortes que os traficantes. Principalmente no Brasil. (Eli Halfoun)
“Há 40 anos, os Estados Unidos declaram guerra às drogas. O objetivo era um mundo livre de entorpecentes. Mas algum dia o mundo já foi livre de drogas?” - a declaração faz parte do depoimento que o ex-presidente americano Bill Clinton deu para o documentário “Quebrando o Tabu”. O documentário dirigido por Fernando Andrade tem outros ex-presidentes, como George Bush, Jimmy Carter e Fernando Henrique Cardoso, que é o âncora e apresenta, entre outros, depoimentos de Paulo Coelho e do médico Dráuzio Varella. “Quebrando o Tabu” estréia no próximo dia 30, em São Paulo. O filme e mais um alerta para a necessidade mundial de se agir mais e severamente contra as drogas que estão mandando no mundo e destruindo jovens vidas. Está mais do que na hora de os governos se mostrarem (e fazerem) mais fortes que os traficantes. Principalmente no Brasil. (Eli Halfoun)
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