por Eli Halfoun
Se hoje o Brasil pode orgulhar-se de ter Pelé e outros jogadores negros, mulatos e de origem pobre (quase todos saem das classes sociais menos privilegiadas até porque ser jogador é ainda é o sonho maior de acesso social) devemos muito ao Vasco, que não é um time de elite (pelo contrário) como sempre se tentou fazer acreditar. Um pouco de história: o Vasco foi o único clube com sensibilidade e coragem para não permitir que futebol fosse um esporte das elites e por isso mesmo preconceituoso. Em 1923, abriu mão de disputar o campeonato do Rio por não concordar em tirar do time e do clube jogadores negros, mulatos e pobres. Os outros clubes aceitaram participar, mas hoje se beneficiam da corajosa e histórica atitude do Vasco. É em nome de uma exemplar história que não pode ser esquecida que o Vasco de hoje está inaugurando o mural “Abrir mão” no qual estarão gravadas mãos de 1923 torcedores e ídolos vascaínos, começando pelas de Roberto Dinamite, o hoje presidente que como jogador foi o ídolo maior do clube. Os méritos e as glórias do Vasco não foram conquistados apenas dentro de campo. Foi fora de campo que o Vasco marcou seu gol de placa e fez sua mais importante partida e conquista. (Eli Halfoun)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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segunda-feira, 23 de maio de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Vasco: nau à deriva e Almirante idem
por Gonça
Roberto Dinamite foi um craque, o Vasco deve muito à sua garra e aos seus gols memoráveis. Mas o que dizer do Dinamite presidente? Pegou o clube em fase difícil, é fato, mas dívidas não são privilégios de São Januário. Todos os grandes times do Brasil têm imensos passivos, o Vasco nem encabeça a lista-serasa. Só que encontram soluções criativas e trabalham para descobrir saídas. Posso estar errado mas Roberto Dinamite passa uma impressão de falta de apetite pelo comando. Talvez esteja delegando demais e delegando para as pessoas erradas. Ontem, o Vasco perdeu para o Resende. Foi vaiado pela torcida. Coberta de razão. A quem argumentou que foi apenas o jogo de estreia, que a torcida deveria dar um crédito de confiança, a galera responde que já não há crédito, ao contrário, rola um débito de sete anos fazendo figuração em campeonatos. Ser coadjuvante é posição que não combina com a trajetória do CRVG, que não fez apenas história no futebol mundial, escreveu lendas. Gerações de craques que deixaram suas marcas em São Januário comandaram expressos, nunca viajaram nos últimos vagões de trens desgovernados. Os últimos títulos nacionais foram em 1997 e 2000. De lá pra cá, apesar das dívidas, dois cariocas - Flamengo em 2009 e Fluminense no ano passado - chegaram lá. Querem um exemplo da falta de comando? No ano passado, em erro bisonho, o Vasco perdeu seis pontos no Campeonato Carioca por ter escalado jogador sem a papelada liberada. Este ano, os três reforços não puderam jogar ontem, e não entram em campo na próxima partida, porque o clube, apesar de ter dirigentes com salários milionários, não providenciou a tempo a documentação exigida pela CBF.
À torcida cabe protestar, pressionar, demonstrar sua insatisação com certos jogadores e dirigentes que fazem corpo mole, mas pouco pode influir além disso. Mas está na hora dos vascaínos de coração e alma com influência interna na Colina exigirem explicações da diretoria.
A nau parece à deriva, de velas arriadas e leme torto. E o Almirante, idem.
Roberto Dinamite foi um craque, o Vasco deve muito à sua garra e aos seus gols memoráveis. Mas o que dizer do Dinamite presidente? Pegou o clube em fase difícil, é fato, mas dívidas não são privilégios de São Januário. Todos os grandes times do Brasil têm imensos passivos, o Vasco nem encabeça a lista-serasa. Só que encontram soluções criativas e trabalham para descobrir saídas. Posso estar errado mas Roberto Dinamite passa uma impressão de falta de apetite pelo comando. Talvez esteja delegando demais e delegando para as pessoas erradas. Ontem, o Vasco perdeu para o Resende. Foi vaiado pela torcida. Coberta de razão. A quem argumentou que foi apenas o jogo de estreia, que a torcida deveria dar um crédito de confiança, a galera responde que já não há crédito, ao contrário, rola um débito de sete anos fazendo figuração em campeonatos. Ser coadjuvante é posição que não combina com a trajetória do CRVG, que não fez apenas história no futebol mundial, escreveu lendas. Gerações de craques que deixaram suas marcas em São Januário comandaram expressos, nunca viajaram nos últimos vagões de trens desgovernados. Os últimos títulos nacionais foram em 1997 e 2000. De lá pra cá, apesar das dívidas, dois cariocas - Flamengo em 2009 e Fluminense no ano passado - chegaram lá. Querem um exemplo da falta de comando? No ano passado, em erro bisonho, o Vasco perdeu seis pontos no Campeonato Carioca por ter escalado jogador sem a papelada liberada. Este ano, os três reforços não puderam jogar ontem, e não entram em campo na próxima partida, porque o clube, apesar de ter dirigentes com salários milionários, não providenciou a tempo a documentação exigida pela CBF.
À torcida cabe protestar, pressionar, demonstrar sua insatisação com certos jogadores e dirigentes que fazem corpo mole, mas pouco pode influir além disso. Mas está na hora dos vascaínos de coração e alma com influência interna na Colina exigirem explicações da diretoria.
A nau parece à deriva, de velas arriadas e leme torto. E o Almirante, idem.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Não sai ninguém! Roubaram o umbigo da Fernanda Vasconcelos. Veja o vacilo do comercial
Video postado no You Tube e no TerraTV. Clique AQUI
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