por Gonça
Pensei que a Petrobras estava passando por sérias dificuldades financeiras. Pelos menos, foi isto que os analistas de economia e a velha midia divulgaram nos últimos meses, ressaltando queda na cotação de ações, perda de creidibilidade da empresa, um movimento do mercado que resultava em parte das tais análises e supostas tendências, quase campanha. Aparentemente, os estudos econômicos da maioria - privatistas a qualquer custo, incluindo aí moeda podre e doações do estado -, estão contaminados por ideologia. Deram a impressão nos últimos meses de que só Eike Batista pesquisava e supostamente encontrava petróleo tantas e repetitivas são as notas em colunas e matérias que exaltavam o desbravador. Hoje, grifam como "surpresa" os números da Petrobras relativos ao primeiro trimestre anunciados ontem. Leiam alguns tópicos:
- O lucro líquido do trimestre aumentou 42% na comparação com o 1T10 e 4% em relação ao 4T10;
- A produção total de petróleo e gás subiu 3% em relação ao 1T10, alcançando a média de 2 milhões e 627 mil barris/dia;
- Início de novos Testes de Longa Duração (TLDs) no pré-sal das Bacias de Campos e Santos: TLDs de Brava, Tracajá e de Lula Nordeste;
- Descobertas nos reservatórios no Pré-Sal na Bacia de Santos, tais como Carioca Nordeste e Macunaíma;
- Início das operações do gasoduto entre o Piloto de Lula e a plataforma de Mexilhão e do gasoduto entre Caraguatatuba e Taubaté (Gastau);
- Os investimentos totalizaram R$ 15 bilhões 871 milhões no 1T11, 83% destinados às atividades de Exploração, Produção e Refino;
- Emissão de títulos no valor de US$ 6 bilhões com vencimentos de 5, 10 e 30 anos;
- Aprovação da distribuição antecipada de remuneração aos acionistas, sob a forma de juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 2 bilhões 609 milhões.
Está aí a surpresa. Aliás, os autores dessas e de outras "previsões" tanto se surpreendem e tomam sustos que vão acabar vítimas de enfarto. Já aconteceram antes muitas vezes. Por exemplo, quando anunciaram que a recente crise mundial deixaria o Brasil de quatro a pedir esmolas ao FMI.
Os analistas surpreendidos ainda admitem que o lucro da Petrobras poderia até ser maior "se a empresa repassasse ao consumidores a alta do petróleo". Pois é. Aí está outra importante característica de uma empresa estatal: a função social. Investir, criar empregos, faturar, crescer mas não pensar apenas no lucro. Coisa que a Vale, onde o governo é majoritário, deveria passar a fazer. Respeitar o meio ambiente, por exemplo, após a era Agnelli. Está provado que o exercício da função social das estatais, quando bem administradas, claro, não afasta os acionistas privados. Isso também surpreende os analistas e a velha mídia. Para completar: países desenvolvidos, que praticam um capitalismo menos atrasado e predatório como esse que está aqui e assim é defendido pelos tais analistas em nome do mercado que tudo pode, mantêm empresas estatais estratégicas que não dispensam suas funções sociais.
sábado, 14 de maio de 2011
Ophra Winfrey diz adeus ao seu programa, mas não à televisão
por Eli Halfoun
A mais popular e respeitada apresentadora da televisão americana está dizendo adeus ao programa que a fez famosa, rica e poderosa. Está decidido que o “Ophra Winfrey Show” faz sua última apresentação no próximo dia 25. Será uma festa de despedida do programa, mas não da apresentadora: Ophra passará a dedicar-se ao seu próprio canal (a emissora a caba OWN) do qual será, é claro, a atração maior. O fato de dedicar muitas horas ao seu novo negócio não afasta Ophra de outros planos entre os quais, por exemplo, o de estrear em teatro como atriz e produtora: “Eu tenho um pilha de peças de teatro que estou lendo e já tive uma reunião com produtores em Nova York”. Lá, ao contrário do que acontece aqui, ninguém quer aposentar a apresentadora a força. (Eli Halfoun)
A mais popular e respeitada apresentadora da televisão americana está dizendo adeus ao programa que a fez famosa, rica e poderosa. Está decidido que o “Ophra Winfrey Show” faz sua última apresentação no próximo dia 25. Será uma festa de despedida do programa, mas não da apresentadora: Ophra passará a dedicar-se ao seu próprio canal (a emissora a caba OWN) do qual será, é claro, a atração maior. O fato de dedicar muitas horas ao seu novo negócio não afasta Ophra de outros planos entre os quais, por exemplo, o de estrear em teatro como atriz e produtora: “Eu tenho um pilha de peças de teatro que estou lendo e já tive uma reunião com produtores em Nova York”. Lá, ao contrário do que acontece aqui, ninguém quer aposentar a apresentadora a força. (Eli Halfoun)
Inveja faz americano falar demais sobre vitórias brasileiras
por Eli Halfoun
O Brasil ganhou e talvez por isso mesmo sua vitoriosa candidatura para sediar a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 ainda receba muitas críticas. Em artigo assinado pelo jornalista Wrigth Tompson, da rede americana ESPN e publicado no site espn.com, o vitorioso (pelo menos até agora) Brasil é bombardeado e entre outras coisas, no artigo intitulado “Deadly Games”, o jornalista americano diz que no processo de seleção foi vendida uma falsa imagem com os brasileiros escondendo problemas sérios, especialmente no Rio. Diz também que o Rio é uma cidade que convive diariamente com a violência “por causa de organizações criminosas que comandam a periferia da cidade”. Lembra não se sabe com base em quais dados que o volume de pessoas assassinadas no Rio é quatro vezes maior do que a quantidade de pessoas mortas nos Estados Unidos no ano passado. Conclui como se estivesse dando uma ordem: “O Rio tem menos de três anos para corrigir uma crise que já dura um século”. Além de estar mal informado esse senhor americano morre de inveja e como sempre fazem os americanos fala demais. (Eli Halfoun)
O Brasil ganhou e talvez por isso mesmo sua vitoriosa candidatura para sediar a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 ainda receba muitas críticas. Em artigo assinado pelo jornalista Wrigth Tompson, da rede americana ESPN e publicado no site espn.com, o vitorioso (pelo menos até agora) Brasil é bombardeado e entre outras coisas, no artigo intitulado “Deadly Games”, o jornalista americano diz que no processo de seleção foi vendida uma falsa imagem com os brasileiros escondendo problemas sérios, especialmente no Rio. Diz também que o Rio é uma cidade que convive diariamente com a violência “por causa de organizações criminosas que comandam a periferia da cidade”. Lembra não se sabe com base em quais dados que o volume de pessoas assassinadas no Rio é quatro vezes maior do que a quantidade de pessoas mortas nos Estados Unidos no ano passado. Conclui como se estivesse dando uma ordem: “O Rio tem menos de três anos para corrigir uma crise que já dura um século”. Além de estar mal informado esse senhor americano morre de inveja e como sempre fazem os americanos fala demais. (Eli Halfoun)
Catolicismo ainda é campeão no Brasil, mas precisa recuperar as “ovelhas desgarradas”
por Eli Halfoun
Não se pode negar que a igreja evangélica e todos os seus segmentos tiveram um grande avanço por aqui, mas mesmo assim o Brasil continua sendo o maior país católico do mundo. Segundo recente levantamento são 13 milhões de seguidores, mesmo tendo perdido 10% de seus fiéis para o evangelismo nos últimos 15 anos. O levantamento mostra ainda que o Brasil tem 20,5 mil padres, 10.218 paróquias, 273 dioceses e 459 bispos. A preocupação maior é conseguir voltar a atrair para a igreja católica os jovens e os velhos. Estudo da CBB mostra que para isso é preciso mudar: “os jovens querem santos de jeans, operando notebooks e tomando Coca-Cola”; enquanto os mais velhos querem “menos requebros e palmas e alegorias nas missas. Eles não “acreditam mais em paraíso, vida eterna e fama de pecador”. A nova (e difícil) missão da igreja é recuperar as “ovelhas desgarradas, o que será feito com a ajuda dos estudos do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Os estudos servirão de orientação para a CNBB. Não é bem por aí: a igreja católica precisa mudar alguns antigos e superados conceitos. Afinal, o mundo evoluiu e se modernizou. Os fiéis também. (Eli Halfoun)
Não se pode negar que a igreja evangélica e todos os seus segmentos tiveram um grande avanço por aqui, mas mesmo assim o Brasil continua sendo o maior país católico do mundo. Segundo recente levantamento são 13 milhões de seguidores, mesmo tendo perdido 10% de seus fiéis para o evangelismo nos últimos 15 anos. O levantamento mostra ainda que o Brasil tem 20,5 mil padres, 10.218 paróquias, 273 dioceses e 459 bispos. A preocupação maior é conseguir voltar a atrair para a igreja católica os jovens e os velhos. Estudo da CBB mostra que para isso é preciso mudar: “os jovens querem santos de jeans, operando notebooks e tomando Coca-Cola”; enquanto os mais velhos querem “menos requebros e palmas e alegorias nas missas. Eles não “acreditam mais em paraíso, vida eterna e fama de pecador”. A nova (e difícil) missão da igreja é recuperar as “ovelhas desgarradas, o que será feito com a ajuda dos estudos do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Os estudos servirão de orientação para a CNBB. Não é bem por aí: a igreja católica precisa mudar alguns antigos e superados conceitos. Afinal, o mundo evoluiu e se modernizou. Os fiéis também. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 12 de maio de 2011
"Esqueçam o povão": da teoria sócio-política a prática...
Depois de teorizar, os tucanos agora praticam a estratégia pregada por FHC que manda
"esquecer o povão". O governo de SP, do PSDB, teria cancelado a construção de uma estação do metro, segundo denúncias, apenas para atender a pressões dos ricos moradores de bairros da elite que estavam assustados com a possibilidade de os trens despejarem "populares" na vizinhanca. O Ministério Público vai apurar. A estação proibida pelos socialites é a da Angelica, da Linha 6. O povão vai ter que procurar outro caminho. A pé.
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"esquecer o povão". O governo de SP, do PSDB, teria cancelado a construção de uma estação do metro, segundo denúncias, apenas para atender a pressões dos ricos moradores de bairros da elite que estavam assustados com a possibilidade de os trens despejarem "populares" na vizinhanca. O Ministério Público vai apurar. A estação proibida pelos socialites é a da Angelica, da Linha 6. O povão vai ter que procurar outro caminho. A pé.
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Cai a máscara dos "progressistas"
deBarros
O novo Código Florestal que está sendo votado no Congresso é um crime contra as reservas florestais e o ecosistema ambiental deste país. E pensar que esse crime está sendo orquestrado por um conhecido político "progressista" – progressista na verdade é um eufemismo de comunista – que relatou o projeto do novo Código Florestal.
Pensava-se que os "progressistas" seriam sempre os defensores das riquezas do país, no entanto, com esse novo projeto, descobre-se que não é essa a verdade. O deputado-relator defende e protege os ruralistas e latifundiários com a única intenção de poupar-lhes de pagamentos de impostos e multas alem de aumentar as cotas de desmatamentos em suas terras, diminuindo com isso as já tão devastadas reservas florestais de matas atlânticas, tão exuberantes que eram nas costas do Brasil.
O que se pode pensar de um deputado "progressista" que relata um projeto da maior importância que trata das reservas e riquezas florestais, que no seu texto beneficia os ruralistas e latifudiários e os agronegócios prejudicando sensivelmente o meio ambiente, senão acabar com ele de uma vez.
“Tapas & Beijos” pode ganhar vaga cativa na Globo
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| Fernanda Torres e Andrea Beltrão em Tapas & Beijos. Foto:TV Globo/Divulgação |
De todos os programas que a Globo estreou recentemente, e que, na verdade, passam por uma fase de teste no gosto e aceitação do público, apenas dois, “Tapas e Beijos" e “Macho Man” têm possibilidade de ser mantidos na grade anual de programação. A emissora ainda não confirma a escolha, mas nos bastidores já se dá como certo que o escolhido será “Tapas & Beijos”, que tem obtido a melhor audiência graças a um bom texto e um elenco de primeira com Fernanda Torres e Andréa Beltrão vivendo excelentes momentos artísticos. Além do mais “Tapas & Beijos”, é um programa de custo relativamente baixo e produção fácil, o que sem dúvida aumenta a possibilidade de ser mantido na programação até o final do ano. Merece. (Eli Halfoun)
Lucrécia Bórgia em quadrinhos: o beijo gay da filha do Papa...
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| Lucrécia Bórgia saiu na frente: releitura em livro de quadrinhos de Milos Manara, nas livrarias, tem o "beijo gay"... |
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| que Gisele Tigre e Luciana Vendramini repetem na novela "Amor e Revolução", do SBT. Foto: Divulgação/SBT |
Colecionadores de quadrinhos eróticos têm mais uma bela peça para a coleção: os desenhos eróticos do italiano Milos Manara estão no livro “Bórgia – É Tudo Vaidade" que já tem seu quarto volume à venda no Brasil. Os quadrinhos ganharam roteiro de Alejandro Jodorewsky que remontou a trajetória dos Bórgia com Lucrécia, a mais famosa, fazendo de tudo. A família Bórgia, liderada pelo papa Alexandre VI ficou famosa com uma história que envolve casos de traição, assassinato e até incesto. Quer dizer: não é o que atualmente se pode chamar exatamente de família. (Eli Halfoun)
A obra de arte do fotógrafo de um olho só
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| Angelina Jolie por Albert Watson, do reprodução do livro UFO. |
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| Foto Albert Watson. Reprodução do livro UFO. |
Ser cego de um olho não impediu que Albert Watson tivesse uma visão sensivelmente privilegiada para transformar-se em um dos melhores fotógrafos do mundo. Autor de nada mais nada menos do que 250 capas da Vogue, Watson chega aos livros: a editora Alles Trade lançou "Ufo", obra que reúne 40 fotos dos dez anos da movimentada carreira de Watson. Há várias preciosidades fotográficas, entre as quais a modelo e atriz Omahyra Mota com um coroa de espinhos e uma fantástica composição do cantor David Bowie. Uma obra de arte que enriquece qualquer olhar. (Eli Halfoun)
terça-feira, 10 de maio de 2011
Pippa é a bola da vez. Paparazzi abrem o baú e mostram o topless da irmã de Kate Middleton
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| A foto acima foi reproduzida do site News of the Worl. Veja mais na página da Contigo. Clique AQUI |
A família real tentou impedir mas o tabloide News of the World não se intimidou e publicou uma foto em que Pippa Middleton aparece sem a parte de cima do biquíni. E muita gente viu o que os Windsor não queriam mostram: o jornal inglês vende mais de 2 milhões de exemplares. E a foto correu o mundo.
Deu na Gazeta do Povo: a posse de Roberto Muggiati na Academia Paranaense de Letras
O jornalista e escritor Roberto Muggiati, ex-diretor da Manchete, assumiu ontem à noite a cadeira de número 33 na Academia Paranaense de Letras (APL), em cerimônia no Paço da Liberdade – Sesc Paraná. O evento teve o formato de um sarau de jazz, com apresentações de Saul Trumpet (trompete) e Marília Giller (piano). Curitibano radicado no Rio de Janeiro (RJ), Muggiati publicou vários livros sobre jazz, rock e blues, incluindo O Que É Jazz, parte da histórica coleção Primeiros Passos.
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| Foto de Hugo Harada/Gazeta do Povo/Reprodução |
Leia a matéria completa na Gazeta do Povo. Clique AQUI
Memória da redação: no tempo da lauda...
por JJcomunic
Por volta dos anos 1970 ou 1980, alguém se posta no meio da Redação da Manchete, e o exemplo vale para todos os veículos da época, e passa a pronunciar frases ou expressões ininteligíveis como:
"Chegou o email?"
"Viu o site oficial do Roberto Carlos?"
"Já posso bai xar os arquivos?"
"Alguém tem o celular do Delfim Netto?"
"Já foi no Google?"
"Manda o link para a homepage do Banco Central"
"A internet caiu?"
"Pelé ficou de mandar fotos digitais em alta resolução?"
"A perna da miss tem celulite, avisa que vai precisar de um photoshop"
"Salvou o texto?"
"Copia e cola"
A autor de tais frases, além de incompreendido, correria o sério risco de ser olhado com desconfiança.
Agora, imagine outra cena. Virado o século, já nos anos 2000, um jornalista igualmente incauto passa a pronunciar nas atuais Redações de jornais e revistas frases incompeensíveis para as novas gerações:
"O texto terá quantas laudas?"
"Preciso de papel carbono para fazer cinco cópias do texto"
"Já mandaram ampliar as fotos?"
"Alguém tem o número do bip do assessor da Petrobras?"
"Pede ao Departamento de Pesquisa para mandar a pasta do Kennedy"
"Cadê a mesa de luz?"
O autor de tais indagações também não seria considerado uma pessoa normal. Muito justamente, seria visto pelas novas gerações como alguém que passou os últimos quinze ou vinte anos em uma daquelas cápsulas de congelamento.
Em tempo:
Lauda: papel próprio para receber os textos datilografados. Geralmente tinham cabeçalho, tal qual um formulário, onde se escrevia o título da matéria, nome do autor. Havia também espaço para anotações do diagramador.
Cópias: às vezes eram necessárias cinco cópias de cada texto.
Bip: na ausência de celulares, plantonistas e repórteres usavam o Bip, um receptor de sinais que indicava ao portador que devia ligar com urgência para um determinado telefone.
Pesquisa: na falta do Google, jornais e revistas mantinham um sistema de clipping de reportagens e notícias gerais.
(Do livro Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou - Desiderata)
Por volta dos anos 1970 ou 1980, alguém se posta no meio da Redação da Manchete, e o exemplo vale para todos os veículos da época, e passa a pronunciar frases ou expressões ininteligíveis como:
"Chegou o email?"
"Viu o site oficial do Roberto Carlos?"
"Já posso bai xar os arquivos?"
"Alguém tem o celular do Delfim Netto?"
"Já foi no Google?"
"Manda o link para a homepage do Banco Central"
"A internet caiu?"
"Pelé ficou de mandar fotos digitais em alta resolução?"
"A perna da miss tem celulite, avisa que vai precisar de um photoshop"
"Salvou o texto?"
"Copia e cola"
A autor de tais frases, além de incompreendido, correria o sério risco de ser olhado com desconfiança.
Agora, imagine outra cena. Virado o século, já nos anos 2000, um jornalista igualmente incauto passa a pronunciar nas atuais Redações de jornais e revistas frases incompeensíveis para as novas gerações:
"O texto terá quantas laudas?"
"Preciso de papel carbono para fazer cinco cópias do texto"
"Já mandaram ampliar as fotos?"
"Alguém tem o número do bip do assessor da Petrobras?"
"Pede ao Departamento de Pesquisa para mandar a pasta do Kennedy"
"Cadê a mesa de luz?"
O autor de tais indagações também não seria considerado uma pessoa normal. Muito justamente, seria visto pelas novas gerações como alguém que passou os últimos quinze ou vinte anos em uma daquelas cápsulas de congelamento.
Em tempo:
Lauda: papel próprio para receber os textos datilografados. Geralmente tinham cabeçalho, tal qual um formulário, onde se escrevia o título da matéria, nome do autor. Havia também espaço para anotações do diagramador.
Cópias: às vezes eram necessárias cinco cópias de cada texto.
Bip: na ausência de celulares, plantonistas e repórteres usavam o Bip, um receptor de sinais que indicava ao portador que devia ligar com urgência para um determinado telefone.
Pesquisa: na falta do Google, jornais e revistas mantinham um sistema de clipping de reportagens e notícias gerais.
(Do livro Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou - Desiderata)
Revistas em alta
Já viu esse vídeo? São as últimas imagens de Bin Laden vivo...
por JJcomunic
É o filme criado pela Young para divulgar o Estadão Tablet. O ideia é que as ultimas notícias nacionais e internacionais estejam sempre "na ponta dos dedos".
É o filme criado pela Young para divulgar o Estadão Tablet. O ideia é que as ultimas notícias nacionais e internacionais estejam sempre "na ponta dos dedos".
Veja o vídeo. Clique AQUI
Revista mymag: faça você mesmo
por Gonça
Você gostaria de ter um revista montada a seu gosto e preferências? Seus problemas acabaram, como dizia o bordão das Organizações Tabajara. As editoras Rickdan e Aupa lançam a mymag onde os leitores poderão escolher o formato e as matérias. Cada um poderá optar também se a sua mymag terá anúncios (nesse caso, será gratuita) ou não (a versão sem páginas pagas terá um custo para o leitor). Veja como funciona. Clique no link do site
www.mymag.com.br
Você gostaria de ter um revista montada a seu gosto e preferências? Seus problemas acabaram, como dizia o bordão das Organizações Tabajara. As editoras Rickdan e Aupa lançam a mymag onde os leitores poderão escolher o formato e as matérias. Cada um poderá optar também se a sua mymag terá anúncios (nesse caso, será gratuita) ou não (a versão sem páginas pagas terá um custo para o leitor). Veja como funciona. Clique no link do site
www.mymag.com.br
Por enquanto jornalismo por iPad só dá prejuízo. E bota prejuízo nisso
por Eli Halfoun
Jornalismo virtual feito através do iPad ainda está longe ser uma realidade que possa incomodar a mídia impressa. A performance do “The Daily”, primeiro jornal exclusivo para iPad, é até agora um fracasso que certamente vai abalar outros projetos no setor. O que se sabe até agora é que nos três primeiros meses pós-lançamento “The Daily” acumulou US$10 milhões de prejuízo, o que está afetando a associação entre a News Corp e a Apple que podem, inclusive, não só desistir (ou reestruturar) o projeto de jornalismo via iPad, mas também de outros projetos virtuais. (Eli Halfoun)
Jornalismo virtual feito através do iPad ainda está longe ser uma realidade que possa incomodar a mídia impressa. A performance do “The Daily”, primeiro jornal exclusivo para iPad, é até agora um fracasso que certamente vai abalar outros projetos no setor. O que se sabe até agora é que nos três primeiros meses pós-lançamento “The Daily” acumulou US$10 milhões de prejuízo, o que está afetando a associação entre a News Corp e a Apple que podem, inclusive, não só desistir (ou reestruturar) o projeto de jornalismo via iPad, mas também de outros projetos virtuais. (Eli Halfoun)
Na hora de faturar ninguém desbanca Gisele Bundchen
por Eli Halfoun
Tem sempre uma nova modelo aparecendo para ameaçar o reinado da nossa Gisele Bundchen, mas não adianta: a brasileira ainda é a campeã de faturamento nas passarelas do mundo. Quem garante é a respeitada Forbes. Gisele lidera uma vez mais o ranking de maior faturamento entre as modelos. Segundo a revista, em 2010 Gisele faturou US$45 milhões, mais do que o dobro da segunda colocada, a modelo Heidi Klum, que embolsou US$20 milhões. A terceira colocada é Kate Moss com US$ 13,5 milhões. A relação tem mais duas brasileiras: Adriana Lima com faturamento de US$8 milhões e Alessandra Ambrosio com US$5 milhões. É por isso que todas as adolescentes do mundo sonham (sonho antigo) com a carreira de modelo. Cada vez mais. (Eli Halfoun)
Tem sempre uma nova modelo aparecendo para ameaçar o reinado da nossa Gisele Bundchen, mas não adianta: a brasileira ainda é a campeã de faturamento nas passarelas do mundo. Quem garante é a respeitada Forbes. Gisele lidera uma vez mais o ranking de maior faturamento entre as modelos. Segundo a revista, em 2010 Gisele faturou US$45 milhões, mais do que o dobro da segunda colocada, a modelo Heidi Klum, que embolsou US$20 milhões. A terceira colocada é Kate Moss com US$ 13,5 milhões. A relação tem mais duas brasileiras: Adriana Lima com faturamento de US$8 milhões e Alessandra Ambrosio com US$5 milhões. É por isso que todas as adolescentes do mundo sonham (sonho antigo) com a carreira de modelo. Cada vez mais. (Eli Halfoun)
Conar arquiva pedido machista contra anúncio brincalhão
por Eli Halfoun
Não foram poucos os homens que se sentiram ofendidos com o anúncio da Bombril (estrelado por Marisa Orth, Dani Calabresa e Mônica Iozzi) no qual se sugere que, segundo os ofendidos, os homens sejam “adestrados” e aprendam a fazer a limpeza da casa, o que, aliás, hoje é até comum. Diante do anúncio que também ironiza aqueles que usam brinquinho e se depilam (o que também está ficando comum), um grupo de barbados decidiu investir contra a democrática liberdade de expressão e enviou ao Conar pedido para que retire a campanha do ar. No absurdo pedido, os "ofendidos" (Freud explica) alegam que o anúncio “estimula a discriminação”. O Conar não deu bola (nem poderia) e arquivou o pedido. Ainda bem. (Eli Halfoun)
Não foram poucos os homens que se sentiram ofendidos com o anúncio da Bombril (estrelado por Marisa Orth, Dani Calabresa e Mônica Iozzi) no qual se sugere que, segundo os ofendidos, os homens sejam “adestrados” e aprendam a fazer a limpeza da casa, o que, aliás, hoje é até comum. Diante do anúncio que também ironiza aqueles que usam brinquinho e se depilam (o que também está ficando comum), um grupo de barbados decidiu investir contra a democrática liberdade de expressão e enviou ao Conar pedido para que retire a campanha do ar. No absurdo pedido, os "ofendidos" (Freud explica) alegam que o anúncio “estimula a discriminação”. O Conar não deu bola (nem poderia) e arquivou o pedido. Ainda bem. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 9 de maio de 2011
O renascer do ódio
deBarros
Ccm a morte de Bin Laden, a máscara do pseudo cidadão, aparentemente comum, caiu e por trás dela surgiu o antigo inimigo raivoso e frenético dos EUA. Há anos atrás, aquele cidadão inflamado pelos gritos de guerra dos grevistas da época saia pelas ruas em passeatas de protestos contra a cor dos cabelos dos seus adversários políticos, porque por outra razão não tinha o que protestar, aproveitava o momento e enriquecia à sua revolta – porque era bacana – com os gritos de "Abaixo os EUA" e o indefectível "Ianques go home".
Os anos se passaram e essa revolta ficou adormecida na sua mente, senão esquecida, e os tempos de protestos também findaram. De repente, um terrorista alucinado e diabólico surge no cenário político internacional, trazendo destruição e morte a milhares de pessoas, explodindo embaixadas, estações de trens e metrôs, além de seqüestrar espetacularmente aviões comerciais, com passageiros à bordo, para arremessá-los contra prédios comerciais matando quase três mil pessoas, fazendo explodir as Torres Gêmas com mais de 100 andares cada uma. A reação desse país atingido por essa tragédia não se fez esperar e após de dez anos de novas guerras, buscas e perseguições, consegue-se descobrir a toca onde o assassino se escondia. Uma ação armada de uma força especial de ataque invade-se o país onde ele estava entocado, assalta o seu esconderijo e o mata. Mas, ao que parece, se esse sentimento de ódio contra os EUA ficou apenas esquecido, não foi apagado, e só foi preciso o acender de uma centelha de fogo para que essa idéia renascesse com toda força e essa centelha surge com a morte desse criminoso sem piedade, Bin Laden.
Passeatas ainda não aconteceram mas podem vir a voltar. As primeiras manifestações surgem nos textos dos intelectuais que se promovem a "analistas " e "especialistas" em assuntos internacionais condenando esse ataque por ter ferido Direitos Internacionais e, dizem eles, "assassinado" um assassino de milhares de seres humanos.
A organização desse monstro, Al Qaeda, com a sua morte não foi destruída. Ela permanece viva e capaz de desferir golpes contra a civilização ainda mais poderosos do que aquele contra as Torres Gêmeas,
Cuidado para não lamentarmos amanhã as acusações de hoje contra o país que se defendeu de ataques covardes e criminosos contra os seus cidadãos.
domingo, 8 de maio de 2011
Deu na Vejinha: a Rússia é notícia
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