terça-feira, 10 de maio de 2011

Deu na Gazeta do Povo: a posse de Roberto Muggiati na Academia Paranaense de Letras

O jornalista e escritor Roberto Muggiati, ex-diretor da Manchete, assumiu ontem à noite a cadeira de número 33 na Academia Paranaense de Le­­tras (APL), em cerimônia no Pa­­ço da Liberdade – Sesc Paraná. O evento teve o formato de um sarau de jazz, com apresentações de Saul Trumpet (trompete) e Marília Giller (piano). Curitibano radicado no Rio de Janeiro (RJ), Muggiati publicou vários livros sobre jazz, rock e blues, incluindo O Que É Jazz, parte da histórica coleção Primeiros Passos.

Foto de Hugo Harada/Gazeta do Povo/Reprodução

Leia a matéria completa na Gazeta do Povo. Clique AQUI

Memória da redação: no tempo da lauda...

por JJcomunic
Por volta dos anos 1970 ou 1980, alguém se posta no meio da Redação da Manchete, e o exemplo vale para todos os veículos da época, e passa a pronunciar frases ou expressões ininteligíveis como:
"Chegou o email?"
"Viu o site oficial do Roberto Carlos?"
"Já posso bai xar os arquivos?"
"Alguém tem o celular do Delfim Netto?"
"Já foi no Google?"
"Manda o link para a homepage do Banco Central"
"A internet caiu?"
"Pelé ficou de mandar fotos digitais em alta resolução?"
"A perna da miss tem celulite, avisa que vai precisar de um photoshop"
"Salvou o texto?"
"Copia e cola"
A autor de tais frases, além de incompreendido, correria o sério risco de ser olhado com desconfiança.
Agora, imagine outra cena. Virado o século, já nos anos 2000, um jornalista igualmente incauto passa a pronunciar nas atuais Redações de jornais e revistas frases incompeensíveis para as novas gerações:
"O texto terá quantas laudas?"
"Preciso de papel carbono para fazer cinco cópias do texto"
"Já mandaram ampliar as fotos?"
"Alguém tem o número do bip do assessor da Petrobras?"
"Pede ao Departamento de Pesquisa para mandar a pasta do Kennedy"
"Cadê a mesa de luz?"
O autor de tais indagações também não seria considerado uma pessoa normal. Muito justamente, seria visto pelas novas gerações como alguém que passou os últimos quinze ou vinte anos em uma daquelas cápsulas de congelamento.
Em tempo:
Lauda: papel próprio para receber os textos datilografados. Geralmente tinham cabeçalho, tal qual um formulário, onde se escrevia o título da matéria, nome do autor. Havia também espaço para anotações do diagramador.
Cópias: às vezes eram necessárias cinco cópias de cada texto.
Bip: na ausência de celulares, plantonistas e repórteres usavam o Bip, um receptor de sinais que indicava ao portador que devia ligar com urgência para um determinado telefone.
Pesquisa: na falta do Google, jornais e revistas mantinham um sistema de clipping de reportagens e notícias gerais.

(Do livro Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou - Desiderata)

Revistas em alta

A próxima edição da revista da ANER destaca o crescimento do mercado de revistas no Brasil.
Em breve3 a publicação estará disponível no site http://www.aner.org.br/

Já viu esse vídeo? São as últimas imagens de Bin Laden vivo...

por JJcomunic
É o filme criado pela Young para divulgar o Estadão Tablet. O ideia é que as ultimas notícias nacionais e internacionais estejam sempre "na ponta dos dedos". 

Veja o vídeo. Clique AQUI

Revista mymag: faça você mesmo

por Gonça
Você gostaria de ter um revista montada a seu gosto e preferências? Seus problemas acabaram, como dizia o bordão das Organizações Tabajara. As editoras Rickdan e Aupa lançam a mymag onde os leitores poderão escolher o formato e as matérias. Cada um poderá optar também se a sua mymag terá anúncios (nesse caso, será gratuita) ou não (a versão sem páginas pagas terá um custo para o leitor). Veja como funciona. Clique no link do site
www.mymag.com.br 

Por enquanto jornalismo por iPad só dá prejuízo. E bota prejuízo nisso

por Eli Halfoun
Jornalismo virtual feito através do iPad ainda está longe ser uma realidade que possa incomodar a mídia impressa. A performance do “The Daily”, primeiro jornal exclusivo para iPad, é até agora um fracasso que certamente vai abalar  outros projetos no setor. O que se sabe até agora é que nos três primeiros meses pós-lançamento “The Daily” acumulou US$10 milhões de prejuízo, o que está afetando a associação entre a News Corp e a Apple que podem, inclusive, não só desistir (ou reestruturar) o projeto de jornalismo via iPad, mas também de outros projetos virtuais. (Eli Halfoun)

Na hora de faturar ninguém desbanca Gisele Bundchen

por Eli Halfoun
Tem sempre uma nova modelo aparecendo para ameaçar o reinado da nossa Gisele Bundchen, mas não adianta: a brasileira ainda é a campeã de faturamento nas passarelas do mundo. Quem garante é a respeitada Forbes. Gisele lidera uma vez mais o ranking de maior faturamento entre as modelos. Segundo a revista, em 2010 Gisele faturou US$45 milhões, mais do que o dobro da segunda colocada, a modelo Heidi Klum, que embolsou US$20 milhões. A terceira colocada é Kate Moss com US$ 13,5 milhões. A relação tem mais duas brasileiras: Adriana Lima com faturamento de US$8 milhões e Alessandra Ambrosio com US$5 milhões. É por isso que todas as adolescentes do mundo sonham (sonho antigo) com a carreira de modelo. Cada vez mais. (Eli Halfoun)

Conar arquiva pedido machista contra anúncio brincalhão

por Eli Halfoun
Não foram poucos os homens que se sentiram ofendidos com o anúncio da Bombril  (estrelado por Marisa Orth, Dani Calabresa e Mônica Iozzi) no qual se sugere que, segundo os ofendidos, os homens sejam “adestrados” e aprendam a fazer a limpeza da casa, o que, aliás, hoje é até comum. Diante do anúncio que também ironiza aqueles que usam brinquinho e se depilam (o que também está ficando comum), um grupo de barbados decidiu investir contra a democrática liberdade de expressão e enviou ao Conar pedido para que retire a campanha do ar. No absurdo pedido, os "ofendidos" (Freud explica) alegam que o anúncio “estimula a discriminação”. O Conar não deu bola (nem poderia) e arquivou o pedido. Ainda bem. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O renascer do ódio

deBarros
Ccm a morte de Bin Laden, a máscara do pseudo cidadão, aparentemente comum, caiu e por trás dela surgiu o antigo inimigo raivoso e frenético dos EUA. Há anos atrás, aquele cidadão inflamado pelos gritos de guerra dos grevistas da época saia pelas ruas em passeatas de protestos contra a cor dos cabelos dos seus adversários políticos, porque por outra razão não tinha o que protestar, aproveitava o momento e enriquecia à sua revolta – porque era bacana – com os gritos de "Abaixo os EUA" e o indefectível "Ianques go home".
Os anos se passaram e essa revolta ficou adormecida na sua mente, senão esquecida, e os tempos de protestos também findaram. De repente, um terrorista alucinado e diabólico surge no cenário político internacional, trazendo destruição e morte a milhares de pessoas, explodindo embaixadas, estações de trens e metrôs, além de seqüestrar espetacularmente aviões comerciais, com passageiros à bordo, para arremessá-los contra prédios comerciais matando quase três mil pessoas, fazendo explodir as Torres Gêmas com mais de 100 andares cada uma. A reação desse país atingido por essa tragédia não se fez esperar e após de dez anos de novas guerras, buscas e perseguições, consegue-se descobrir a toca onde o assassino se escondia. Uma ação armada de uma força especial de ataque invade-se o país onde ele estava entocado, assalta o seu esconderijo e o mata. Mas, ao que parece, se esse sentimento de ódio contra os EUA ficou apenas esquecido, não foi apagado, e só foi preciso o acender de uma centelha de fogo para que essa idéia renascesse com toda força e essa centelha surge com a morte desse criminoso sem piedade, Bin Laden.
Passeatas ainda não aconteceram mas podem vir a voltar. As primeiras manifestações surgem nos textos dos intelectuais que se promovem a "analistas " e "especialistas" em assuntos internacionais condenando esse ataque por ter ferido Direitos Internacionais e, dizem eles, "assassinado" um assassino de milhares de seres humanos.
A organização desse monstro, Al Qaeda, com a sua morte não foi destruída. Ela permanece viva e capaz de desferir golpes contra a civilização ainda mais poderosos do que aquele contra as Torres Gêmeas,
Cuidado para não lamentarmos amanhã as acusações de hoje contra o país que se defendeu de ataques covardes e criminosos contra os seus cidadãos.

domingo, 8 de maio de 2011

Deu na Vejinha: a Rússia é notícia

A escalada dos BRICS (Brasil, Rússia, India, China e África do Sul) tem impacto nos negócios entre os países e começa a se materializar na imprensa brasileira. A Veja Rio dessa semana registra uma dessas consequências. O R dos Brics, a Rússia,  já está presente no Brasil com a rádio on line Voz da Rússia (também transmitida por emissoras abertas de vários estados), o site Diário da Rússia e um suplemento publicado uma vez por mês na Folha de São Paulo. Economia, política, cultura, turismo são os temas principais. A ofensiva de comunicação é iniciativa de uma empresa privada, que atraiu 11 jornalistas brasileiros, entre os quais profissionais da extinta Manchete como Lincoln Martins, Arnaldo Risenberg, Lúcia Leme, Roberto Muggiati e Jussara Razzé. Quem viu a notícia na Veja Rio e mandou para este blog foi a jornalista Maria Alice Mariano, que foi repórter das revistas Manchete e Fatos & Fotos e da Rede Manchete.
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Ondas de dois metros em Ipanema: dia da mãe natureza.

Veja as fotos dos vencedores do Sony World Photography Awards 2011

Com esta foto, "Corrida de Búfalos", em Hong Kong, o argentino Alejandro Chakielberg ganhou o prêmio Iris de Ouro de Fotógrafo do Ano.
VEJA FOTOS DE VENCEDORES DE OUTRAS CATEGORIAS
NO SITE DA REVISTA PANORAMA
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Você acha que só Obama pode matar Osama? Um game permite que você mesmo fuzile o terrorista

por JJcomunic
Os caras são rápidos no soft. Você já pode detonar o cafofo do Osama. A série de games KumaWar, que tem tem vários episódios focalizando a guerra do Afeganistão, lança uma versão da caça ao Bin Laden. Você mesmo invade o complexo onde se escondia o terrorista.

Veja o vídeo. Clique AQUI

Duas perguntas explosivas...

Após o impacto da revelação da morte de Bin Laden, a mídia levanta as questões sem respostas. Uma, os Estados Unidos estão há anos atolados em uma guerra no Afeganistão (chegaram lá para caçar o terroristas), de quebra entraram na segunda Guerra do Golfo, e o sujeito estava há pelo menos cinco anos no... Paquistão, país aliado de Washington. Outra pergunta, esta levantada pela Time, é sobre o grau de confiabilidade do Paquistão que, não custa lembrar, tem bombas atômicas. Bin Laden estava instalado tranquilamente bem ao lado de quarteis e complexos militares. A Time também indaga como um país pode ser ao mesmo tempo "incendiário" e "bombeiro" na guerra contra o terror. Cartas para o Pentágono.

Querem moleza...

A "gerente" Dilma cede às pressões da mídia e de empresários e privatiza os aeroportos. Vá lá que seja. Em mãos privadas, dizem, tudo será um sonho. Só que a vida real embute alguns pesadelos. A campanha agora é ressaltar que determinados terminais como o de Viracopos, Brasília etc, têm "pouco faturamento" e isso vai dificultar o interesse de empresas nas concessões. Entenderam? Não é preciso ser malandro para perceber que a próxima ofensiva será exigir do Governo Federal que, além de fazer as obras, forneça gordos subsídios aos concessionários pelo ônus de assumir os "pepinos". Já se imaginava que a Infraero teria que ficar com os aeroportos menores. Agora, vai pagar para conceder os  maiores. Aguardem novos caítulos. Outra consequência "natural" - também já se falou nisso nos jornais - é o aumento das taxas de embarque e outras. Empresários já declaram que são "muito baixas". Vâmo que vâmo, dona Dilma, ainda mais que hoje é dia das mães.     


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Terra em transe...

Um confronto entre muçulmanos e cristãos coptas deixou 10 mortos, ontem, no Egito, além de centenas de feridos. É um trágico script. Cai um ditador e a crise religiosa reprimida se expande. O resultado é quase sempre a volta de regimes autoritários. No caso, o risco é o aumento da influência política dos fundamentalistas islâmicos. Ironicamente, as legítimas manifestações populares que abalaram e abalam ditaduras podem levar apenas à substituição do opressor. Populações que sonhavam com democracia permanecem no papel de sempre: o do oprimido. Trágico teorema.

Insensato Coração: a lição de Glória Pires e a verdade de um banqueiro poderoso

Glória Pires, a Norma de Insensato Coração. Foto TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
1 - Grandes atrizes não precisam de muitas palavras (às vezes de nenhuma) e gestos para dizer com verdade absoluta o que a cena pede. Que o diga Glória Pires: a expressão de seu rosto, a intensidade de seu olhar e a postura corporal bastaram para fazer aquela que foi sem dúvida até agora o mais completo momento da novela “Insensato Coração”. A saída da personagem Norma da cadeia ficará como um dos melhores momentos artísticos da novela e a confirmação de que Glória Pires é uma das melhores atrizes desse país de excelentes atrizes. Não é à toa que a também excepcional Bibi Ferreira (88 anos de exemplos) diz publicamente que se encanta com o trabalho de Glória Pires. Ela e todos nós.
2 - Pelo menos em uma situação “Insensato Coração” está bem próxima da realidade: as falcatruas que envolvem o personagem banqueiro Horácio Cortês tornaram-se comuns no cotidiano desse país que ainda convive com uma vergonhosa corrupção. A força financeira do banqueiro arquivou uma investigação (muitas foram misteriosamente arquivada no Brasil) e comprou o silêncio de muita gente, inclusive da imprensa. O personagem Cortês é o reflexo do que acontece nos bastidores políticos e financeiros de um Brasil que ainda tem muita gente que continua a vender-se por trinta dinheiros. Não se sabe se Cortês será punido no final da novela, mas se “Insensato Coração” pretende aproximar-se o mais possível da realidade Cortês não sofrerá qualquer punição: ficará livre para continuar roubando e rindo da nossa cara. Como na vida real (Eli Halfoun)

sábado, 7 de maio de 2011

Tarde geométrica no Leme



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Jornalistas: onda de demissões em São Paulo

O Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo pediu ao Ministério do Trabalho e Emprego uma reunião urgente para denunciar uma onda de demissões nas redação nas últimas semanas e a violação da legislação trabalhista. Há contratações irregulares e imposição de excesso de jornada de trabalho sem pagamento de horas extras. Por baixo, já são contabilizadas 207 demissões. Em certa redações, como define um colega, o clima é quase "chinês" com pressões de chefias, assédio moral e clima de terror divulgado pela "rádio-corredor".  

Publicidade na web: é pagar para ser vista

A publicidade na web está crescendo, tendência que deve se acelerar nos próximo anos. Mas ainda se discute a eficiência e a visibilidade dos anúncios na internet e, mais do que isso, se a mensagem veiculada é captada e fixada pelo internauta. O Facebook inove decide pagar ao usuário que clicar em um anúncio nas suas páginas. É o Facebook Deal, um novo serviço de compras que vai creditar 10 centavos de dólar na conta do freguês cada vez que este acionar o mouse em cima de um banner.