sábado, 7 de maio de 2011

São Paulo e Rio estão entre os lugares mais caros do mundo

por Eli Halfoun
O Brasil ainda tem muitos miseráveis (16,2 milhões segundo as estatísticas), mas nem por isso deixa de ter dois estados (São Paulo e Rio) onde os preços estão entre os mais caros do mundo. A constatação é do “The Wall Street Jounal” em reportagem que destaca as grandes distorções brasileiras. Uma das distorções citadas é o salário dos parlamentares: enquanto no Brasil ganham 210 mil dólares por ano, deputados e senadores americanos ganham 174 mil dólares por ano. Não se sabe quais trabalham mais. Provavelmente nenhum nos dois países. A reportagem diz também que visitantes estranham que uma caipirinha custe em bares 18 dólares. Os viajantes também não entendem como uma noite no Hotel Renaissance do Brasil custa 50% a mais do que no mesmo hotel de Nova York. Se nós que aqui vivemos não entendemos a economia brasileira não serão os estrangeiros que entenderão a nossa estranha matemática. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Quando o bem vence o mal

Fotomontagem/Reprodução
deBarros
Depois de morto, a sua verdadeira natureza foi revelada ao mundo. É ele: o Rabudo, o Chifrudo. O condenado, o torturador das almas perdidas no pecado. A fera das trevas, o endemoniado, se revela aos olhos dos homens para puxar os pecadores, os infiéis, os descrentes, para a sua caverna e queimar com o fogo eterno as suas almas perdidas pela inveja, pelo ódio, pela crueldade, pelo desamor.
Castigada pela mão dos homens, essa fera nascida do mal para praticar o mal, foi condenada a vagar pelos abismos dos oceanos até o fim dos tempos.Condenada pelos crimes que cometeu, a fera das areias escaldantes, sofreu a pena máxima da justiça dos heróis e a morte por bala foi lhe dada sem nenhuma pena.
Vade retro, satanás! Que a profundidade dos mares o leve para sempre.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Nunca mais Osamas bin Ladens

deBarros
Osama bin Laden morreu, apesar do choro daqueles que duvidam e começam a engrossar o coro dos "binladenismo", termo criado pelo jornalista Thomas Friedman, do "New York Times", para explicar a onda dos que não acreditam na morte desse terrorista e acusam os EUA de não respeitarem o Direito Internacional ao invadirem território do Paquistão no assalto à casa onde se ocultava o líder da Al Qaeda.
Quando leio nos jornais que Osama bin Laden foi assassinado ou ouço na televisão essa palavra, parece que o choro e as lágrimas das mães que perderam seus filhos no ataque às Torres Gêmeas chegam até os meus ouvidos. Quando dizem que os Direitos Internacionais foram desrespeitados os gritos desesperados dos homens que viram suas mulheres, suas noivas e namoradas e também os seus filhos morrerem quando as Torres Gêmeas desabaram se transformando em fumaça e cinzas, chegam aos meus ouvidos.
Quando dizem que os EUA invadem um país, fuzilam um inimigo sem julgamento e jogam o corpo no mar chegam as meus olhos a imagem daqueles que se atiraram das janelas das Torres Gêmeas em chamas, na procura desesperada da vida para encontrar a morte nas calçadas logo abaixo.
"Mas Brutus era um homem honrado" disse Marco Antonio aos romanos nas escadarias do Senado. Osama bin Laden era um homem honrado para ser reconhecido como vítima? Honrados foram aqueles sacrificados na destruição de uma das maiores obras do homem no mundo civilizado, que afirmava a sua grandiosidade na imponência de suas Torres Gêmeas.
Osama bin Laden morreu. Os Mubaraks, os Kadafafis os Assads têm certeza da sua morte.

Deu no Globo, hoje: post de Jussara Razzé




Ainda na madrugada da repercussão da morte de Bin Laden, o tema bombou no twitter. Jussara Razzé, colaboradora deste blog, recolheu da rede, envioou alguns tópicos ao paniscumovum e publicou estes e outros comentários no seu Flickr (link na barra vermelha à direita). Hoje, a colunista Cora Rónai reproduz o post no jornal O Globo, citando a autora do garimpo e os autores das frases, claro. Registro feito.
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Um musical saudável para contar a história do samba

por Eli Halfoun
O fato de ser apaixonado por medicina com a qual realiza um excelente trabalho não afasta o Dr. Drauzio Varella de sua veia artística. Seu novo trabalho nesse setor é um musical ao qual deu o nome de “De Qualquer Maneira” que certamente não foi o que fez quando o escreveu. O musical conta a história do samba e a vida de grandes compositores do Rio e de São Paulo. Será montado esse ano com direção musical de Letícia Coura e direção geral de Isay Weinfeld. Se quiser, Drauzio já tem para o elenco dois artistas em casa: é casado com a atriz Regina Braga e padrasto do ator Gabriel Braga Nunes. Para a montagem do espetáculo, o Ministério da Cultura já aprovou a captação de R$ 816,4 mil em patrocínio. Não dá nem para a saída. (Eli Halfoun)

Na corrida do etanol e gasolina, o consumidor paga a conta. Como sempre

por Eli Halfoun
Não adianta fazer contas milagrosas: esses são dados do Centro de Estudos Avançados em Economia da Universidade de São Paulo. O estudo mostra que o etanol não mantém como sempre se prometeu preço baixo. Adicionado à gasolina, subiu 182% nas usinas de junho de 2010 até agora (isso sem incluir frete e transporte). No custo da gasolina, o aumento do etanol provocou impacto de 19% e as distribuidoras venderam a gasolina 15.5% mais cara enquanto os postos repassaram 11,6 % de aumento em média para os consumidores. O estudo mostra também que o anidro saiu de R$ 0,80 para R$ 2,72 o litro para as distribuidoras. O governo promete adotar medidas severas. Chega de nos abastecer só de aumentos. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Na revista Maxim, Cameron Diaz é a professora que toda sala queria ter

A nova edição da revista Maxim traz na capa Cameron Diaz. O ensaio é inspirado no filme Bad Teacher no qual a atriz faz o papel de uma professora muito especial. Tanto que dá aula assim, vestida para matar.

Na Vanity Fair: Katy Perry se revela traumatizada pela bíblia...

por JJcomunic
Capa da Vanity Fair, a cantora Katy Perry diz que não teve infância porque os pais eram obcecados por religião, viam o demônio em tudo e que o único livro que a mãe lia para ela era a bíblia. A bela Kate, vê-se na foto, sobreviveu bem.

OSB: B de boicote...


E o mundo se curva à lambança que a prepotência de uns e outros armou no trem desgovernado em que se transformou a Orquestra Sinfônica Brasileira. Instituições e músicos internacionais anunciam que boicotarão a seleção que os dirigentes da OSB pretendem fazer em Nova York, Londres e outras capitais para substituir os músicos brasileiros demitidos. Eu diria que os patrocinadores estão muito felizes em ter suas imagens associadas a essa sinfonia de intolerância.
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Ernesto Paglia lança livro

De assassino a vítima?

deBarros
No primeiro momento em que a notícia da morte do terrorista Osama Bin Laden foi dada pelo presidente dos EUA, Barak Obama, o mundo comemorou nas ruas, nas casas e em todo os lugares se ouvia o canto de alegria. A humanidade estava livre de um sanguinário terrorista, que conclamara a todo muçulmano matar um infiel. A palavra de ordem desse terrorista que no dia 11 de setembro de 2001 promoveu o maior ataque, covarde e assassino, contra o povo norte-americano, ao lançar dois aviões comerciais contra as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova Iorque, assassinando quase três mil pessoas, que se encontravam nesses dois edifícios para trabalhar. Começava uma era de terror, que acabou levando os EUA a uma guerra no Afeganistão - pais que já tinha sido invadido pelos exércitos russos - para, supostamente, prender ou matar o assassino intelectual, Osama Bin Laden, líder da organização terrorista Al Qaeda.
Por que estou repetindo todas essas ocorrências? Porque, ao que me parece, está começando a surgir, não um movimento orquestrado, político e ideológico, mas está se concretizando com a opinião de "especialistas" e também jornalistas de que o "assassinato" – eles não dizem morte; dizem assassinato – enfatizando bem essa palavra, levantando a idéia de que os EUA feriram Direitos Internacionais contra a vida de pessoas ao invadirem um pais, com uma tropa especial de assalto e tomarem à mão armada uma casa residencial, redundando com a morte, por ter resistido, do líder terrorista da Al Qaeda, Osama Bin Laden.
Por acaso Bin Laden não invadiu um país e seqüestrou aviões comerciais e destruiu duas Torres comerciais matando e aleijando sobreviventes? Por acaso, ele não feriu o Direito Internacional com esse ataque? Ou isso não existiu e agora querem transformar esse criminoso em vítima? Cuidado com o que estão fazendo na ânsia de se promoverem às custas do sacrifício de quase três mil pessoas e fazerem de um assassino um herói e vítima.
Não se esqueçam nunca do ataque terrorista às Torres de Nova Iorque, porque o que aconteceu lá, um dia, pode vir a acontecer aqui, no seu quintal, por razões políticas quaisquer. Cuidado.
É preciso ter cuidado.

Imagens do Brasil: visões do "fotógrafo" Debret

"Vista da Vila de Itu", de Debret, em exposição na Caixa Cultural, São Paulo
Uma exposição na Caixa Cultural, em São Paulo, reúne 60 aquarelas e desenhos do francês Jean-Baptiste Debret. São imagens da viagem que o artista fez ao sul do Brasil em 1827, acompanhando o imperador D. Pedro 1º. Hoje é fácil, todos portam digitais e celulares com câmeras, mas na época Debret era o "fotógrafo" que passou 15 anos no Brasil captando paisagens, festas, marinas, matas, índios, brancos e negros.

Vogue: Kate Moss fotografada por Mario Testino

Kate Moss, 36 anos, capa da Vogue brasileira, fotografada por Mario Testino
Kate Moss e Rodrigo Santoro. Foto Mario Testino/Vogue/Divulgação
por JJcomunic
Próxima Kate a se casar depois da Middleton, a Moss sobe ao altar com o guitarrista do Kills, em Londres, no dia 2 de julho. A modelo foi fotografada por Mario Testino para a capa da edição comemorativa dos 36 anos da Vogue brasileira (nas bancas) e dos 30 anos de carreira do fotógrafo. Rodrigo Santoro é coadjuvante em algumas fotos do ensaio. 

Um réveillon especial para os 100 anos do bondinho do Pão de Açúcar

por Eli Halfoun
O Brasil é um país festeiro e não perde tempo quando se trata de preparar grandes badalações. Além do já mundialmente famoso réveillon de Copacabana (com a maior queima de fogos do mundo) esse ano o Rio não quer deixar pra ninguém e prepara um super réveillon no Pão de Açúcar. Quem organiza a festança é o craque Ricardo Amaral que promete uma noite inesquecível para comemorar os 100 anos do bondinho. Nada a ver com os outros “bondes” da moda e que certamente e infelizmente também circularão entre os convidados do açucarado réveillon. (Eli Halfoun)

Jogada política promete “fusão hostil” do DEM

por Eli Halfoun
Até o final do ano, quando serão acelerados os acordos políticos para as eleições municipais, muita água suja promete rolar na imunda vala da política. Analistas apostam que pode ocorrer no DEM o que chamam de uma “fusão hostil”. O que é isso? Seria, segundo os analistas, a fusão do DEM com outro partido, independente da força de alguns líderes. Há quem aposte em uma fusão com o novo PSD de Gilberto Kassab e não, como se especula por enquanto, com o PSDB de Geraldo Alckmin, Sérgio Guerra e Aécio Neves. Em política nada é como foi ontem e nada será igual amanhã. O jogo dos interesses pessoais sempre fala mais alto. (Eli Halfoun)

Por que assassinato?

deBarros
Acabei de ouvir o depoimento do senhor Walter Maierovitch, que basicamente condena o assalto à casa do terrorista Osama Bin Laden, que acaba sendo morto pelas Forças Especiais – SEALS – ao resistir à prisão. Esse abrigo se achava numa casa construída especialmente para ocultar esse líder do terrorismo. O que me espanta nesse depoimento é a defesa feita em favor do Osama Bin Laden e o ataque direto ao presidente dos EUA acusando-o de ferir o Estado de Direito quando dá licença para matar às suas forças especiais de ataque.
Ele não diz que o líder terrorista foi morto em uma ação de guerra mas que foi assassinado num ataque à casa onde ele estava abrigado. Ele, quando se refere ao ataque às torres Gêmeas, não diz que o Estado de Direito foi ferido violentamente com a destruição destas Torres e, aí cabe a palavra certa, ASSASSINATO de quase 3 mil pessoas.
Ainda vamos ver muita água rolar debaixo dessa ponte.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Revista GQ de maio, lá e cá...

Tiago Leifert na GQ Brasil de maio.
Fernanda Paes Leme na GQ. Foto: Divulgação
A atriz Jennifer Lawrence na GQ americana. Reprodução
por JJcomunic
A atriz Jennifer Lawrence, 20 anos, que concorreu ao Oscar de Melhor Atriz com o filme "Inverno da Alma", está na edição norte-americana da revista GQ.
Já na GQ Brasil, o apresentador do Globo Esporte Tiago Leifert é capa. Em matéria no miolo da revista, o destaque é a atriz Fernanda Paes Leme, a Irene, de "Insensato Coração".

Brasil: um país do outro mundo

por Eli Halfoun
Um desavisado que sintonizasse a TV Globo no exato momento em que Fátima Bernardes anunciava os assuntos do Jornal Nacional que aconteceria horas depois, ficaria com a certeza de que estava em outro planeta. A apresentadora anunciou com convicção (certamente estava no texto): “A morte de Bin Laden e a repercussão no mundo. E também no Brasil”. Ué: sempre pensei que o Brasil fizesse parte do mundo, mas da forma que a apresentadora falou parece que o Brasil é um país do outro mundo. Em certo sentido até é. (Ei Halfoun)

TV paga ainda não tem os assinantes que esperava

por Eli Halfoun
A televisão por assinatura ainda não é no Brasil o sucesso comercial e de audiência que os empresários do setor esperavam. Esses empresários calculavam que em pouco tempo conquistariam pelo menos 20 milhões de assinantes, o que ainda está longe de acontecer: mais realistas diante dos resultados obtidos até agora, a TV paga diminuiu seu otimismo e espera receber até o final do ano 9 milhões de assinantes. Atualmente, segundo a Anatel, só 8,6milhões de lares utilizam esse tipo de serviço. Acredita-se e que o baixo número de assinantes está diretamente ligado aos altíssimos preços cobrados pelas assinaturas e também ao fato de as emissoras pagas ainda não oferecerem boas atrações, além do festival de reprises que o assinante é obrigado a engolir mais de uma vez. Pagar para ver reprises é um absurdo.

Obama mais vivo na reeleição nos EUA

por Eli Halfoun
Do jornalista Gilberto Dimenstein (colunista e membro do Conselho Editorial da Folha) em artigo na Folha de São Paulo de 3 de maio: “Há consenso entre todos os analistas do Estados Unidos de que a morte de Osama Bin Laden deixou Barack Obama politicamente mais vivo – e já com um pé na reeleição.” (Eli Halfoun)