"Estatuto da Gafieira", de Billy Blanco apontava em um dos seus artigos a proibição de
"abusar da umbigada de maneira folgazã". Música inspirada nas regras existentes nas tradicionais gafieiras cariocas.
Pois a rede de lojas sueca Ikea também tem um livro de normas para orientar o comportamento dos fregueses. Recentemente, um novo item foi inserido, com urgência, no "estatuto" da Ikea. Motivo: viralizou nas redes sociais um vídeo que mostrava uma mulher se masturbando no interior de uma loja. O marketing de relacionamento com clientes se mexeu e as normas da Ikea pedem agora, encarecidamente, que o distinto público aguarde até voltar para casa. Segundo a AFP, o incidente teria ocorrido em das lojas da marca na China. Não se sabe o que excitou a freguesa. A Ikea vende mesas, cadeiras, estantes, sofás e camas. Talvez a cama.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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quinta-feira, 14 de maio de 2020
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
STF deve decidir hoje contra ou a favor dos poderosos fabricantes do cancerígeno amianto. Quem vai ganhar? O lobby ou a vida?
Um desses programas de reformas de casas, o Property Brothers (no Brasil, Irmãos à Obra, exibido pelo Discovery), mostra uma cena recorrente: no meio de uma reforma, operários encontram encanamentos ou revestimentos antigos de amianto. Imediatamente, a obra é paralisada até que equipes da prefeitura retirem o material contaminado.
Amianto, comprovadamente, provoca câncer. Trata-se de material proibido em mais de 60 países. O Brasil, isso mesmo, essa meca da corrupção empresarial e política, é um dos maiores produtores e usuários do mundo. Pesquisas científicas mostram que 70% das pessoas que trabalham com amianto adoecem. A contaminação também pode alcançar populações expostas à fibra através do uso de caixas d'água, telhas, peças de isolamento etc.
O STF julga hoje processo sobre a proibição, ou não, do uso de amianto crisotila (asbesto) na indústria brasileira. Uma ação que pede a declaração de inconstitucionalidade de um lei absurda sancionada por Fernando Henrique Cardoso, em 1995, que autoriza o uso de amianto, está diante das togas.
O STF não anda com muita moral. Basta ver as goleadas que tem levado do "Messi" da Justiça, o popular Aécio Neves, que não perde uma diante da deusa "cega". A configuração da "deusa", aliás, é fake news. A Justiça não tem nada de cega. Têmis, que inspirou a figura que é logotipo da Lei, enxergava muito bem. A venda só foi acrescentada séculos depois como um elemento caricato, de fantasia. Se o STF surpreender e liberar o uso do cancerígeno, a venda poderá ser trocada por uma filha de amianto.
Que isso não aconteça. O que se espera hoje é que o STF enxergue muito bem e proíba o produto cancerígeno. Apenas sete estados, no Brasil, vetam o amianto crisotila: São Paulo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco, Santas Catarina e Amazonas. Se o STF disser sim ao câncer, o poderoso lobby dos fabricantes poderá acionar os governos desses poucos estados que conseguiram vencer políticos e empresários comprometidos com a morte.
Os juízes estão hoje entre o lobby e a vida.
Amianto, comprovadamente, provoca câncer. Trata-se de material proibido em mais de 60 países. O Brasil, isso mesmo, essa meca da corrupção empresarial e política, é um dos maiores produtores e usuários do mundo. Pesquisas científicas mostram que 70% das pessoas que trabalham com amianto adoecem. A contaminação também pode alcançar populações expostas à fibra através do uso de caixas d'água, telhas, peças de isolamento etc.
O STF julga hoje processo sobre a proibição, ou não, do uso de amianto crisotila (asbesto) na indústria brasileira. Uma ação que pede a declaração de inconstitucionalidade de um lei absurda sancionada por Fernando Henrique Cardoso, em 1995, que autoriza o uso de amianto, está diante das togas.
O STF não anda com muita moral. Basta ver as goleadas que tem levado do "Messi" da Justiça, o popular Aécio Neves, que não perde uma diante da deusa "cega". A configuração da "deusa", aliás, é fake news. A Justiça não tem nada de cega. Têmis, que inspirou a figura que é logotipo da Lei, enxergava muito bem. A venda só foi acrescentada séculos depois como um elemento caricato, de fantasia. Se o STF surpreender e liberar o uso do cancerígeno, a venda poderá ser trocada por uma filha de amianto.
Que isso não aconteça. O que se espera hoje é que o STF enxergue muito bem e proíba o produto cancerígeno. Apenas sete estados, no Brasil, vetam o amianto crisotila: São Paulo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco, Santas Catarina e Amazonas. Se o STF disser sim ao câncer, o poderoso lobby dos fabricantes poderá acionar os governos desses poucos estados que conseguiram vencer políticos e empresários comprometidos com a morte.
Os juízes estão hoje entre o lobby e a vida.
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