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quinta-feira, 14 de março de 2019
Doodle faz justa homenagem a Carolina de Jesus. Alô Google, ainda dá tempo lembrar Marielle Franco...
O doodle do Google faz hoje uma justa homenagem aos 105 anos de Carolina Maria de Jesus, autora de "Quarto de Despejo: diário de uma favelada". Publicado em 1958, o livro é de uma atualidade chocante. O Google só perdeu a oportunidade de duplicar a homenagem para incluir a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, vítima de um atentado político há um ano - ao lado do seu motorista Anderson Gomes - - por defender causas sociais, incluindo a luta das mulheres negras contra as injustiças, muitas das quais expressas por Carolina de Jesus no seu dramático diário.
segunda-feira, 19 de março de 2018
Kate Perry homenageia Marielle
Durante show na Apoteose, ontem, no Rio, como escala da turnê mundial "Witness", a cantora americana Kate Perry homenageou Marilele Franco, executada na noite de quarta-feira, 14/3, juntamente com o seu motorista Anderson Gomes. Katy chamou ao palco a irmã de Marielle, Anielle Franco, e a filha, Luyara. Uma foto da vereadora foi projetada no telão.VEJA O VÍDEO AQUI
sábado, 17 de março de 2018
Ela vive
por José Esmeraldo Gonçalves
Costa-Gavras já disse em entrevista que cinema é sempre político. Com projeção para a esquerda ou para a direita.
A atual curva ascendente do conservadorismo, do fundamentalismo, do neoliberalismo e até do neofascismo nacional está chegando às telas. Certos cineastas brasileiros correram para refletir essa tendência. "Polícia Federal, a lei é para todos", que vai virar trilogia, o longa-pregação do 'bispo" Macedo, que vem aí, o documentário sobre o guru da direita Olavo de Carvalho, lançado no ano passado e, em streaming (Netflix), a série "O mecanismo" são alguns exemplos. Pelo menos um desses filmes, aquele que celebra a Lava Jato, teve apoio policial e financiadores secretos.
Como futuro contraponto, talvez a trajetória e a execução de Marielle Franco interessem, um dia, a diretores que vão pensar sobre o grave momento e as incertezas que se colocam no Brasil atual.
A vida e a morte da vereadora lembram "Z", o premiado filme de Costa- Gavras.
Inspirado em um fato real, "Z" revela a trama que levou à execução do político socialista Gregoris Lambrakis, na Grécia, em 1963. Os algozes do deputado, que Yves Montand interpreta no filme, usaram como arma o carro que o atropelou.
"Z" em grego clássico expressa um sentimento: "ele vive").
Forças corruptas da polícia e do exército da Grécia interferiram na apuração do crime e os investigadores concluíram que a morte de Lambrakis foi consequência de um banal acidente de trânsito. Coube a um juiz de instrução vivido no filme por Jean-Louis Trintignant desvendar a trama governista.
Mesmo assim, os criminosos foram condenados a penas leves porque as testemunhas do atentado morreram em circunstâncias não esclarecidas.
Em 1967, militares deram um golpe e implantaram uma ditadura que torturou e assassinou opositores até 1974. Motivada pela crise econômica que atingia a Grécia, a maioria da população apoiou, no início, aquela intervenção militar.
O resto é história.
ATUALIZAÇÃO EM 19/3/2018 - A coluna de Ancelmo Góis no Globo de hoje noticia projeto de um filme sobre Marielle Franco.
Costa-Gavras já disse em entrevista que cinema é sempre político. Com projeção para a esquerda ou para a direita.
A atual curva ascendente do conservadorismo, do fundamentalismo, do neoliberalismo e até do neofascismo nacional está chegando às telas. Certos cineastas brasileiros correram para refletir essa tendência. "Polícia Federal, a lei é para todos", que vai virar trilogia, o longa-pregação do 'bispo" Macedo, que vem aí, o documentário sobre o guru da direita Olavo de Carvalho, lançado no ano passado e, em streaming (Netflix), a série "O mecanismo" são alguns exemplos. Pelo menos um desses filmes, aquele que celebra a Lava Jato, teve apoio policial e financiadores secretos.
Como futuro contraponto, talvez a trajetória e a execução de Marielle Franco interessem, um dia, a diretores que vão pensar sobre o grave momento e as incertezas que se colocam no Brasil atual.
Z DE BRASIL
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Yves Montand na cena do filme "Z", de Costa-Gavras, em que o personagem inspirado no deputado Gregoris Lambrakis é perseguido, atropelado e morto. |
A vida e a morte da vereadora lembram "Z", o premiado filme de Costa- Gavras.
Inspirado em um fato real, "Z" revela a trama que levou à execução do político socialista Gregoris Lambrakis, na Grécia, em 1963. Os algozes do deputado, que Yves Montand interpreta no filme, usaram como arma o carro que o atropelou.
"Z" em grego clássico expressa um sentimento: "ele vive").
Forças corruptas da polícia e do exército da Grécia interferiram na apuração do crime e os investigadores concluíram que a morte de Lambrakis foi consequência de um banal acidente de trânsito. Coube a um juiz de instrução vivido no filme por Jean-Louis Trintignant desvendar a trama governista.
Mesmo assim, os criminosos foram condenados a penas leves porque as testemunhas do atentado morreram em circunstâncias não esclarecidas.
Em 1967, militares deram um golpe e implantaram uma ditadura que torturou e assassinou opositores até 1974. Motivada pela crise econômica que atingia a Grécia, a maioria da população apoiou, no início, aquela intervenção militar.
O resto é história.
ATUALIZAÇÃO EM 19/3/2018 - A coluna de Ancelmo Góis no Globo de hoje noticia projeto de um filme sobre Marielle Franco.
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Reprodução/O Globo |
quinta-feira, 15 de março de 2018
Marielle Franco: uma voz em defesa dos direitos humanos. A reação da ONU e a repercussão no mídia internacional
Quinta vereadora mais votada nas eleições municipais de 2016, Marielle era um dos marcos da renovação da participação política das mulheres, diferenciando-se pelo caráter progressista em assuntos sociais no contexto da responsabilidade do Poder Legislativo local.
O Sistema das Nações Unidas no Brasil expressa solidariedade aos familiares e amigos da vereadora e do motorista Anderson Pedro Gomes. Tem expectativa de rigor na investigação do caso e breve elucidação dos fatos pelas autoridades, aguardando a responsabilização da autoria do crime.”
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) divulgou nesta quinta-feira (15) uma nota sobre o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes. O comunicado é assinado pela porta-voz do ACNUDH, Liz Throssell.
“Condenamos o profundamente chocante assassinato no Brasil da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e de seu motorista. Marielle foi uma reconhecida defensora dos direitos humanos que atuava contra a violência policial e pelos direitos das mulheres e das pessoas afrodescendentes, principalmente nas áreas pobres”, afirma a nota.
Negra, mãe e socióloga, Marielle Franco (PSOL) atuava desde 2000 dentro das instituições da Maré, complexo de favelas do Rio de Janeiro, trabalhando com cultura e educação. Suas propostas abordavam questões de gênero, raça e cidade. Foto: Mídia Ninja (CC)
Negra, mãe e socióloga, a vereadora Marielle Franco (PSOL) foi uma reconhecida defensora dos direitos humanos que atuava contra a violência policial e pelos direitos das mulheres e das pessoas afrodescendentes, principalmente nas áreas pobres, lembrou o ACNUDH. Foto: Mídia Ninja (CC)
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) divulgou nesta quinta-feira (15) uma nota sobre o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes. O comunicado é assinado pela porta-voz do ACNUDH, Liz Throssell.
Leia a nota na íntegra:
"Condenamos o profundamente chocante assassinato no Brasil da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e de seu motorista. Marielle foi uma reconhecida defensora dos direitos humanos que atuava contra a violência policial e pelos direitos das mulheres e das pessoas afrodescendentes, principalmente nas áreas pobres.
Entendemos que as autoridades se comprometeram a realizar uma completa investigação dos assassinatos ocorridos no Rio de Janeiro na quarta-feira à noite. Apelamos para que essa investigação seja feita o quanto antes, e que ela seja minuciosa, transparente e independente para que possa ser vista com credibilidade. Os maiores esforços devem ser feitos para identificar os responsáveis e levá-los perante os tribunais."
ACNUDH
Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos
Fonte: ONUBR
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The Guardian |
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Democracy Now |
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Amnesty International |
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Reuters |
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