Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
E o Brasil pegou o desvio à direita...
Neonazistas, fascistas, fundamentalistas da direita religiosa, terroristas, racistas, intolerantes, preconceituosos...
Um arrastão conservador varre alguns países. A expectativa é que, a partir da posse de Donald Trump e suas milícias políticas, a onda ganhe mais força.
O Financial Times destaca o avanço do neo-nazismo no Brasil. O deputado Jair Bolsonaro é citado na reportagem e seu nome ganhou destaque na repercussão da matéria na mídia brasileira e nas redes sociais. Mas o FT vai muito além e mostra que mesmo descartando-se alguma caricatura as ideias atribuídas a Bolsonaro são cada vez mais disseminadas pela mídia. Duas dúzias de colunistas e articulistas convidados se encarregam de difundi-las sistematicamente nos principais veículos.
Está tudo lá, o ódio, o incentivo a perseguições pessoais, o desprezo por políticas sociais e direitos humanos, o preconceito, a intimidação, a manipulação, o culto ao mercado acima de tudo e a selvageria financeira como dogma.
Muitas dessas ideias estão na superfície. A onda ultraconservadora tem representantes políticos, empresariais, intelectuais e religiosos perfeitamente visíveis, mas são relacionados grupos "subterrâneos" responsáveis por ações mais radicais como ataques a negros, homossexuais, nordestinos e militantes esquerdistas, ambientalistas e sociais.
No título, o FT questiona o mito da harmonia racial no Brasil. Harmonia essa que jamais existiu e foi alimentada ao longo da história apenas pela perspectiva dominante dos brancos.
Os "diferenciados" sabem muito bem o que sofreram e sofrem por baixo da máscara elitista.
A novidade, agora, é a ascensão da direita que dispensa o disfarce e rasga de vez a fantasia.
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