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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Robótica: as androides já chegaram e dão até entrevista...

Reprodução
por Ed Sá
O cinema já mostrou muitos robôs a serviço do homem. Geralmente eram mordomos, secretários ou aventureiros como os simpáticos R2d2 ou C-3PO de StarWars. Mas isso era ficção. Na real, os robôs humanoides que estão no mercado e cada vez mais evoluídos são as bonecas sexuais inteligentes. Você só não se deparou com uma dessas no quarto do seu sobrinho nerd porque o preço ainda é proibitivo: os modelos mais sofisticados custam em torno de 20 a 30 mil reais dependendo da configuração e dos requisitos que o freguês desejar. Não por acaso, os maiores compradores estão nos países desenvolvidos, pela ordem, Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e França.
Elas demonstram emoções, têm um vocabulário básico (algumas conversam fluentemente e guardam milhares de frases no HD), sensores em zonas erógenas e foram esteticamente aperfeiçoadas (esqueça aqueles jurássicos modelos infláveis que só motivavam presidiários nas solitárias de Alcatraz).
O mercado está em alta com a evolução da robótica e da nanotecnologia, mas o que impulsiona a indústria é o modo de vida atual, com menos oportunidades de convivência social. Os marqueteiros da nova indústria partem para a provocação e adicionam um novo quesito nessa análise: bonecas não fazem denúncia de assédio sexual. Isso não envolve qualquer crítica às mulheres que defendem seu direito de dizer não e reagem aos importunadores, mas é um novo dado mercadológico em avaliação pelos fabricantes. A tendência é que muitos homens, principalmente aqueles sem ficha corrida de assédios e conscientes dos novos comportamentos, redobrem a cautela e evitem abordagens que corram o risco, mínimo que seja, de serem interpretadas como inapropriadas. Estes se sentirão mais seguros com a imitação tecnológica.
Se serão felizes, o tempo dirá. Mas, com certeza, será difícil esperar que uma androide, por mais aperfeiçoada que seja, inspire um Vinicius de Moraes do futuro. 
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