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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Museu guarda memória da imprensa automotiva


Placas utilizadas pelas revistas durante reportagens de testes de carros. Reprodução site Miau
Revistas em exposição no Museu da Imprensa Automotiva. Reprodução site Miau


Idealizado pelo jornalista Marcos Rozen, o Museu da Imprensa Automotiva (Miau), na Vila Romana, em São Paulo, preserva a memória das coberturas especializadas, dos testes e críticas de jornais e revistas. O acervo de 10 mil itens, entre outros aspectos da história da indústria automobilística, mostra  o espaço que os carros tinham na mídia.



Da Quatro Rodas à Auto Esporte, passando pelas seções de automóveis dos principais jornais e de revistas não especializadas, há uma estante de exemplares à disposição dos pesquisadores. 


No caso das revistas da Bloch, EleEla, Manchete e Fatos & Fotos davam espaço permanente ao assunto, além das grandes coberturas dos salões de automóveis nacionais e internacionais. Nessa editoria, foram destaques os saudosos José Lago e José Rezende Mahar, os jornalistas Fernando Calmon - com 50 anos de profissão completados no ano passado e atuante na coluna Alta Roda, do UOL -, e Henrique Koifman, repórter e um dos apresentadores do programa Oficina Motor, do GNT. Cada um na sua década, eles registraram os primeiros passos, os modelos que marcaram época, os lançamentos e a evolução da industria automobilística. 

Conheça o site do Museu da Imprensa Automotiva. Clique AQUI



terça-feira, 30 de agosto de 2016

Das páginas da Manchete: cinco carros-problema que os anúncios vendiam como maravilhas...

por Ed Sá 
Quem disse que publicidade tem compromisso com a verdade?
Claro que a legislação avançou, propaganda enganosa hoje é punida, mas o espaço para vender fantasias tinha sutilezas que nem sempre o freguês percebia.
De um baú de anúncios antigos retirei cinco exemplos de carros que não deram muito certo no mercado e que no entanto foram badalados em anúncios nas edições da Manchete como as oitavas maravilhas da indústria automobilística nos anos 1960 e 1970, chegando até a um exemplo rodante da chamada Era Collor.
Se não foram sucessos de venda, esses modelos ganharam com o tempo o selo de cults.
Viraram peças de coleção. Não eram nada do que a propaganda vendia, mas se tornaram referências de um tempo. Sinta a nostalgia...
O jipe Vemag foi lançado em 1958. Era barulhento, queimava uma mal cheirosa mistura de gasolina e óleo e não conseguiu concorrer com o adversário do mercado, o Jeep Willys. 


O Renault Dauphine chegou em 1959. Pretendia concorrer com o Fusca. Não deu. Era até mais confortável mas quebrava toda hora e ganhou um apelido popular: "Leite Glória", porque desmanchava sem bater. Ainda mais metendo o carro nessas pedras que o anúncio mostra...

A Veraneio era uma camionete robusta. A Chevrolet tentou vendê-la como um veículo "de luxo" e foi vencida por
um problema de imagem. Àquela altura, o utilitário era mais conhecido como camburão de polícia,
ambulância e rabecão. Como chegar em uma festa dirigindo tal vexame? 
O Fiat 147 era até simpático. Mas chamá-lo de carrão era um exagero. era frágil e tinha
uma famosa correia dentada que era o terror dos proprietários



O governo Collor abriu o mercado de importação de carros. A primeira leva trouxe os Niva.
Tinham alto consumo de combustível, direção dura, Em velocidades um pouco maiores, vibravam e
eram barulhentos.  Mas até hoje têm admiradores: são os "niveiros".