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sábado, 4 de junho de 2016

Advogado anuncia: "A vida é curta. Divorcie-se"

por Clara S. Britto
Em entrevista recente, a presidente da OAB/Mulher, Daniela Gusmão, comentou que o mercado privilegia as advogadas mais bonitas e "as muito feias não têm vez na advocacia corporativa". A propósito de um evento sobre "Valorização da Mulher Advogada", ela defendeu que a mulher pode ser formal e feminina ao mesmo tempo.  Citou piadinhas machistas que as advogadas ainda escutam em audiências e falou que os salários das mulheres advogadas são inferiores aos dos homens, como em várias profissões. São problemas que estão no radar da OAB/Mulher.

Já o site Consultor Jurídico, em artigo de João Ozorio de Melo, revela uma questão em debate por advogados americanos que não tem a ver com a realidade brasileira, pelo menos não ainda, mas embute uma exploração da mulher, em outro sentido. No competitivo mercado americano, anúncios publicitários de advogados não são proibidos. Nem sempre são bem vistos, segundo João Ozorio, mas advogados especializados em busca de indenização por acidentes de automóveis, por erros médicos ou dedicados a ações de divórcio recorrem à propaganda.

E, em alguns anúncios reproduzidos na matéria, a mulher é o objeto e o apelo sensual.

"Vendem" advogados, mais parecem anúncios de cerveja para o verão.


Anúncio de um escritório especializado em descasamentos: "A vida é curta. Divorcie-se.


Anúncio em ônibus, de um advogado especializado em indenizações: "Ferido? Ligue agora!