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domingo, 15 de julho de 2018

É da França!


Fim de Copa: Com festa e sem festa. Foto de Clive Rose/Getty Imagens/Fifa
Antoine Griezmann, o dono da taça. Foto de David Ramos/Getty Images/Fifa

É dele! Pogba e o troféu. Foto de Laurence Griffiths/Getty Images/Fifa

Pogba agradece. Foto de Davi Ramos/Fifa/ Getty Images

Domagoj Vida parece perguntar: "por que Senhor?". Foto de Ryan Percy/Getty Images/Fifa 
A vibração de Umtiti. Foto de Matthias Hangst/Getty Images/Fifa

França no pódio. Foto de Shaun Botteril/Getty Images/Fifa
Depois de Zagallo e Beckenbauer, Didier Deschamps é o terceiro ex-jogador a ganhar uma Copa tanto atuando
no campo como sofrendo na área destinada aos treinadores. Foto de Robert Cianflone/Fifa/Getty Images


Modric, o melhor da Copa; Mbappé, o melhor jogador jovem. Foto Getty Images/Fifa
O Triunfo é aqui!. Foto de Jack Taylor/Getty Images/ Fifa. 

Se a Copa não deu certo para o Brasil, funcionou para a Rússia, que organizou a festa perfeita e levou sua seleção até às quartas de final, foi boa para o surpreendente time da Bélgica, que despachou Tite e sua turma - aquela da "superação" que não se superou - histórica para a valente Croácia e, principalmente, um prêmio para a eficiência e a garra da França.

Um resultado justo. É hora de celebrar os craques que chegaram à final, como Mbappé e Modric, e lamentar os muitos que ficaram pelo caminho, como Messi, Neymar, Cavani, Timo Werner, Iniesta...

Sem eles, a Copa perdeu algum brilho nas fases decisivas. Mas ninguém pode negar a eficiência dos adversários que os mandaram para casa.

Rússia 2018 destaca a hegemonia da Europa que, pela primeira vez, ganha quatro Copas seguidas e soma 12 títulos em 21 edições, contra 9 da América do Sul.

Com o poderio econômico do euro, vai ser difícil reverter essa tendência. Jogadores sul-americanos das grandes escolas de futebol - Brasil, Argentina e Uruguai - vão para a Europa cada vez mais jovens, adaptam-se cedo ao novo futebol que privilegia a troca de passes, a posse de bola, a marcação alta e tenta conter jogadas individuais. Alguns treinadores praticamente criminalizam o drible, consideram-no obsoleto.

Quando convocados, os jogadores sul-americanos expatriados se integram a seleções nacionais que, por falta de treino, jamais conseguirão botar em campo o futebol da moda e, ao mesmo tempo, não dão mais tanto espaço para o individualismo dos fora de série.

Os principais clubes sul-americanos também estão tentando imitar o atual futebol europeu. Só esquecem que, se é para copiar a atual maneira de jogar da Europa, o original europeu será sempre melhor. (José Esmeraldo Gonçalves)