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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Fotomemória da redação: Marina Wodtke e Juvenil de Souza no Rio Guaíba


Em 1981, a repórter Marina Wodtke, da sucursal de Porto Alegre, e o fotógrafo Juvenil de Souza percorreram o Guaíba e suas margens e desvendaram para a Manchete a vida em torno do rio - que é, para muitos, um lago - um símbolo gaúcho. Quase 40 anos depois, o Guaíba sofre como os demais rios brasileiros. A região metropolitana capta a água para beber no mesmo lugar onde lança seus dejetos. Com no caso da Baía da Guanabara e do Tietê, projetos para despoluição adormecem em gavetas enquanto o Guaíba se esvaí. A reportagem de Marina e Juvenil é hoje documento de uma época.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Fotomemória da redação: quando uma equipe de fotógrafos da Manchete teve seu dia de modelo...




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A matéria acima, de Marilena Costa com fotos de Hélio Santos, foi publicada na Manchete em 1966 e focalizava a moda do figurinista Gérson.

A curiosidade fica por conta dos modelos utilizados por Hélio Santos.

Devidamente produzidos em smokings, câmeras e flashes a postos, os fotógrafos da equipe Manchete, Thomas Scheler, Sebastião Barbosa, Antônio Rudge, Juvenil de Souza, Antonio Trindade, Orlando Abrunhosa, Nicolau Drei, Domingos Cavalcanti e Pedro Braga, na foto do alto, e Orlando Abrunhosa, o figurinista Gérson e Juvenil de Souza, na foto acima, contracenam com a modelo identificada apenas como Paola.

A reprodução é da Hemeroteca Digital Brasileira, da Biblioteca Nacional, que agora disponibiliza para consulta on line a coleção da Revista Manchete

sábado, 5 de dezembro de 2015

Memórias da redação: a dança dos "possidônios"

(do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou")
No começo, a Manchete tinha um repertório modesto de pseudônimos: Juliano Palha, José Bálsamo, Jean-Paul Lagarride, para as grandes coberturas internacionais, muitas vezes escritas ali mesmo na redação.
Em 1971, a seção Leitura Dinâmica, um "balaio" de pequenas notas, promoveu uma autêntica inflação de pseudônimos: Niko Bolontrim, Marina Francis, John Updown e o mais sucinto de todos, Ed Sá. Ruy Castro usava muito o de Acácio Varejão. Um dia, uma nova repórter, Marilda Varejão, quis saber a origem do pseudônimo. Ruy: "Inventei. Acaso existe algum Acácio Varejão?" Marilda: "Existe, sim. Meu pai".
Ney Bianchi viajava pelo sertão de Pernambuco com o fotógrafo Juvenil de Souza. Um prefeito local implicou com o fotógrafo: "Juvenil, mas que nome esquisito, rapaz!" Ney Bianchi perguntou o nome do alcaide: "Eu me chamo Onotônio". Daí surgiu o pseudônimo Onotônio Baldruegas.
Um dia, sopraram ao ouvido do Adolpho Bloch que pseudônimo não era jornalismo, era uma brincadeira. Havia na firma um funcionário encarregado dos orçamentos gráficos chamado Possidônio. Adolpho, que detestava palavras complicadas como pseudônimo, decretou: "A partir de hoje não quero mais "possidônios" na Manchete!"