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segunda-feira, 2 de junho de 2025

Gol de mão não é para "bobos". Maradona está rindo até agora...


 O"gol" ridículo de Neymar. Imagem Reprodução SBT

Argentina 2xInglaterra. Copa de 1986. Maradona faz o gol da mão de deus. O juíz validou o lance. No mesmo jogo o argentino driblou ingleses desde o meio de campo e marcou um dos mais belos gols da história. Deu tudo certo. A Argentina foi campeã, Maradona foi consagrado e décadas depois a bola do gol de mão, guardada pelo árbitro, tunisiano foi leiloada pelo equivalente a 17 milhões de reais. Foto Reprodução You Tube

por José Esmeraldo Gonçalves 

Quase 40 anos depois um gol de mão foi repetido por Neymar, mas como farsa. Foi simbólico. No momento em que o PSG comemorava a conquista histórica que buscava há 14 anos - o festejado título da Champions - o influencer Neymar protagonizou uma das cenas mais ridículas da sua tumultuada carreira. Se vivo fosse, Maradona chamaria o brasileiro de otário. "Se non sabes cómo hacerlo, no lo hagas, carajo".

Neymar foi expulso de campo durante o jogo do Santos contra o Botafogo. Na sequência, o time carioca fez o gol da vitória. Com isso, o influencer só voltará a jogar pelo Santos em julho e isso se renovar o contrato, o que parece difícil.

O jornal Estadão cita uma coincidência:  suspenso, Neymar não jogará conta o Fortaleza, próximo compromisso do Santos. O que o deixa livre para ir a Paris assistir à final da copa da igualmente ridícula Kings League, onde é proprietário de um time. Para quem não sabe a Kings League é uma espécie de roda de bobo para idiotas assistirem e outros apostarem (sim, algumas bets aceinam apostas na modalidade que não está sujeita às entidades ou instâncias da justiça desportiva que fiscalizam e regulam os esportes). Consiste em uma coisa que mistura regras de futebol do tipo recreio da quinta série com toques de reality, video game e babaquices tais. A Kings League está investindo forte no Brasil e é impulsioada por site e canais do You Tube. Na últia final do torneio, em São Paulo, Neymar, pelo menos  distribuiu ingressos gratuítos.  


domingo, 3 de dezembro de 2017

Fotomemória da redação: Fatos & Fotos, 1976...


Redação das Fatos & Fotos, 1976, no 7° andar do prédio da Rua do Russell. Pedrosa Filho, chefe de reportagem, Hugo de Góes, fotógrafo, e o repórter José Esmeraldo. Atenção: o que o Hugo maneja não é um celular, era o último modelo de uma calculadora eletrônica. Celular só existia em ficção científica e no sapato do Agente 86, seriado que a Record e, depois, a Bandeirantes exibiram no Brasil. Atrás da divisória de vidro, ficava nessa época a redação da Amiga.
Foto: Acervo J.E.


sábado, 12 de maio de 2012

Renato Sérgio, que amava o texto e o som das palavras...

por Sérgio Costa
(Texto reproduzido do Facebook)
Caraca! Soube agora, lendo a coluna do Arnaldo Bloch sobre uma visita à Eco (não percam), que morreu Renato Sérgio. Escritor, roteirista de TV, jornalista que amava o texto... Pelo texto, pela beleza e pelo som das palavras reunidas. Foi redator de Manchete e sempre me deu força nesta carreira. Nunca esqueci os elogios que me fez, foca ainda, encarregado de cobrir um baile de Carnaval para a revista.
As edições de Manchete sobre a festa eram exclusivamente fotográficas. Íamos a todos. Os repórteres, para fazer legendas. Os bailes eram, digamos assim, quentes. Resolvi arriscar um texto mais autoral descrevendo uma noite em que rolou de tudo a partir do momento em que "voou o primeiro sutiã" e ele gostou. Gostou e passou a reparar no meu trabalho.
A equipe de redatores da Manchete era de feras consagradas: Justino Martins, Ney Bianchi, Cony, Irineu Guimarães, Flavio de Aquino, Roberto Paulino, Roberto Muggiatti, José Esmeraldo, devo estar esquecendo alguém, e ele, Renato Sérgio. Gostava de ler seus perfis de celebridades. Uma vez fizemos juntos um caderno reconstituindo a noite da Bossa Nova no Carnegie Hall de Nova York. Tive a oportunidade de recolher depoimentos de quase todos os artistas brasileiros que participaram daquela noite histórica. Hoje quem se dá ao trabalho de gastar um caderno para reconstituir um show em todos os seus detalhes?
Trabalhamos juntos, depois, na redação de Ele Ela, na época uma rival que dava trabalho à Playboy. Uma revista que revelou muitas modelos e manequins... Era uma redação divertidissima. Principalmente quando Henrique Diniz e Machadinho bebiam um pouco além da conta no almoço e protagonizavam cenas antológicas à tarde. Nesta época, Renato Sérgio já não bebia, esporte a que se dedicou profissionalmente por muitos anos. Estava sempre comendo uma barrinha de chocolate, mas se divertia muito com aqueles moleques muito loucos que brincavam de fazer revista de sacanagem. Seu filho, Renatinho, virou meu amigo e parceiro de longas conversas. Seu pai deixa saudades.
Nesta foto, ele está entre Indalécio Wanderley e Gervásio Batista, dois monstros de uma equipe de fotografia da Bloch não menos recheada de craques.
Toma uma por mim no ceu da irreverência, Renato.
Obrigado.