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terça-feira, 13 de outubro de 2009
Olha o carro aí!
Por Eli Halfoun
Todos reclamam do confuso e violento trânsito das principais capitais brasileiras. Entre os maiores “chiadores” estão justamente os que a bordo de seus carros são os responsáveis pelas “barbeiragens” e esquecem que quando não estão escudados por seus veículos também são pedestres e, portanto, alvos fáceis para os motoristas (se é que assim se pode chamar a maioria que dirige irresponsavelmente).
O trânsito é, sabemos todos, mas nem assim nos mancamos, uma das principais causas de morte no Brasil. Se a nossa educação tiver que ser avaliada por nossa conduta nas ruas (no trânsito, mais especificamente) pode-se concluir facilmente que formamos um povo completamente mal educado. Pode ser que isso mude (será difícil, muito difícil) agora que a Câmara dos Deputados promete votar (digo promete porque nunca se sabe quando os senhores deputados irão trabalhar ao menos um pouquinho) a revisão do Código de Trânsito Brasileiro, o que se faz fundamental agora que receberemos, com a Copa do Mundo e as Olimpíadas, milhares de visitantes. Entre as novas propostas estão:
1) redução de velocidade máxima permitida nas rodovias,
2) aumento de idade mínima para passageiros de motos.
3) proibição de circulação de motos entre os carros,
4) multas mais pesadas para quem pratica rachas,
5) prazo maior de detenção para quem causa a morte de alguém por dirigir embriagado. Seriam sem dúvida ótimas medidas se as leis fossem realmente cumpridas nesse país ainda tupiniquim, mas como por aqui as leis não pegam, o trânsito continuará sendo uma poderosa arma contra esse povo que já tem que se defender diariamente de tantas ameaças.
É verdade que a culpa geralmente é do motorista, mas não se pode esquecer que muitas vezes é o pedestre o mais abusado (não espera o sinal fechar, atravessa fora das faixas, faz um zig-zag entre os veículos e caminha margeando a calçada e não na calçada como deveria fazer para sua própria, mas nem sempre total proteção). Por isso talvez seja o caso de revisar (ou criar uma nova) a lei de conduta do pedestre. Pedestres educados são capazes podem, sim, de acabar com os motoristas mal educados. Pode-se argumentar que seria mais uma lei para ficar apenas no papel, mas só até o dia em que aprendermos a cumprir a lei.
Que não pode continuar sendo só a do mais forte
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