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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Memória da publicidade: em 1970, a Bolsa queria que as mulheres tornassem "mais suave" a vida dos seus maridos

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O anúncio acima foi publicado na Manchete em 1970.

Digamos que a Bolsa de Valores de São Paulo tentava alguma sintonia com as mulheres da geração que queimava sutiãs.

O texto, infelizmente, é um desastre machista. A peça publicitária lançava um apelo à mulher para investir na Bolsa e, com isso, "tornar mais suave a vida do seu marido". O que implicava em dizer que elas, sem isso, eram ociosas, além de um fardo doméstico.

E a Bolsa reforçava seus argumentos: "Não há marido que resista aos encantos de uma mulher tão inteligente". A essa altura do texto, o redator percebeu que estava se dirigindo apenas às casadas. E tentou se redimir: "E se as mulheres casadas conseguem tudo isso, imagine uma solteira entrando em ação".

Sabe-se lá o que ele quis insinuar com  o "solteira entrando em ação", mas deve ser o que você está pensando.

Um anúncio desses hoje causaria uma hecatombe nas redes sociais.