The Washington Post. Reprodução |
Brasil e China assinaram um amplo pacote de acordos. A China se prepara para a tempestade protecionista que Trump provocará na forma de taxação de importações. A ofensiva de Trump atingirá vários países. O Brasil é um deles. São esperadas, por exemplo, medidas fiscais sobre vendas de aço para os Estados Unidos. O slogan de Trump, que promete a "América" grande de novo, vai levar a arrogância estadunidense às trocas comerciais. O porto chinês no Peru, os caças Gripen suecos do Brasil, os investimentos de Pequim na África, qualquer afirmação de autodeterminação que a Casa Branca interpretar como hostil vai virar alvo do autoritarismo do magnata. No caso do Brasil, a extrema direita bolsonarista deverá ser interlocutora de Trump. Cenas explícitas de subserviência vão compor a agenda entre um "I love you Trump" e visitas de serviçais da extrema direita brasileira à área de serviço de Mar-a-Lago.
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