por Flávio Sépia
O jornalismo kid preto está disseminado nas redes sociais e em sites, principalmente. Cada um desses canais tem seus "analistas" adestrados nas forças especiais da manipulação neoliberal. Metrópoles, Jovem Pan, Globo News, CNN, Globo, Folha, Estadão têm kid pretos de estimação. Vários deles fazem artigos e editoriais que um Braga Neto assinaria. Não é difícil identificar o pelotão que faz a linha auxiliar do punhal verde amarelo. São rancorosos, detestam o politicamente correto, a diversidade, as cotas, condenam campanhas contra o racismo, formulam teses para supostamente provar que o Brasil é uma "democracia racial", protestam contra o "cancelamento" de racistas e assediadores. Dizem que isso é "censura" e agride a "liberdade de expressão". Um colunista de um grande jornal costuma ficar nervoso contra quem defende o banimento de conceitos e gírias de conotação preconceituosa. A Câmara dos Deputados tem seus kid pretos. O Senado idem. O mercado cultiva seus kid pretos. As igrejas estão lotadas de kid pretos. As redes sociais estão roxas de kid pretos. Até o ministério de Lula tem kid preto. As urnas apontaram prefeitos kid pretos e vereadores kid pretos. O futebol tem kid preto. A música sertaneja tem kid preto
Não sei porque tanta surpresa com a mais recente revelação de ameaça golpista planejada por kids pretos.
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