A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) toma decisões que impactam a saúde. E também a vida e a morte. Coube à Anvisa, por exemplo, liberar para comercialização no Brasil agrotóxicos proibidos em outros países. Na prática, com aval político sempre suspeito, cedeu ao poderoso lobby do setor.
Hoje a Anvisa decidiu abrir consulta pública para novamente liberar a morte. É o caminho que outro forte lobby queria para impor a liberação dos chamados cigarros eletrônicos, o devastador vape, atualmente proibido porque é um notório fabricante de cadáveres.
Os vape carregam mais de 80 substâncias tóxicas além da nicotina. Segundo estudos do Instituto Nacional do Câncer, os cigarros eletrônicos aumentam em até três vezes o risco de o jovem usuário e candidato a defunto passar para o cigarro convencional também danoso.
As agências reguladoras foram criadas pela máfia política neoliberal para contornar o poder público em decisões que mais interessam às corporações do que propriamente às pessoas. O contribuinte sempre pagará a conta bilionária de atendimento médico no SUS das vítimas dos vapes, assim como cobre o imenso custo de tratamento dos fumantes de cigarros comuns doentes. O lobby dos vapes atua no Congresso (há projetos em curso para atender aí rico setor), na mídia e a bordo de bancadas facilmente recrutáveis.
Eles têm a força, mas resta esperar que a sociedade se manifeste, se conseguir. Essas consultas públicas também sofrem influência dos lobbies milionários.
2 comentários:
Sou a favor desde que os candidatos a defunto, como vc diz, assinem um documento para não recorrerem à saúde pública e custearem o o pulmão podre com recursos próprios
Tenho uma ideia melhor m: os fabricantes pagam o tratamento
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