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por Niko Bolontrim
Carlo Ancelotti não deixou apenas a CBF no vácuo. Ele deu um drible da vaca em grande parte dos jornalistas esportivos. Alguns mais experientes, desconfiaram desde o início, mas coleguinhas de destaque embarcaram no primeiro de abril fora de época pregado pela CBF. Houve muito deslumbramento, houve até quem confirmasse que a vinda de Ancelotti para treinar e seleção e tentar tirá-la da fracassada trajetória em duas Copas na chamada Era Tite estava confirmadíssima e havia acordo assinado. Não havia nem papel assinado, nem o interesse de Ancelotti.
O treinador do Real Madrid nunca deu sinais reais de de que deixaria um dos principais times da Europa para encarar uma aventura tropical. Foi um devaneio da CBF para levantar o próprio astral após o desastre no Catar. Foi como jogar milho para a mídia esportiva se distrair por uns tempos.
Fantasia à parte, o ano termina mal na vida real para a CBF. Intervenção, FIFA ameaçando punição por interferência judicial na entidade (risco de afaastamento de competições), seleção encrencada nas Eliminatórias e com treinador interino que dificilmente será efetivado em razão do desempenho sofrível. Em meio a tudo isso, até que o ridículo episódio Ancelotti deu leveza a um ano pra esquecer.
A CBF contou uma piada e a mídia acreditou...
Joel Santana está disponível.
3 comentários:
Passaram um ano inteiro falando na vida do Ancelotti. Eu disse um ano inteiro.é a tal coisa, ficaram só ouvindo só a CBF, não foram à Espanha investigar e quebraram a cara
Em todas as declarações após a renict com o Real Madrid Ancelotti deixa claro que sempre pensou em ficar no time e deu todas as razões para isso. Só a mídia brasileira que nada apurou confiou sempre na CBF. Otários.
Só trouxa aceitaria treinar uma seleção já previamente escalada e imposta goela abaixo por um bando de abutres, que aqui conhecemos como "empresários".
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