 |
Reprodução |
O trecho, acima, do editorial do Estadão, ontem, é um primor do cinismo jornalístico. Pede que o presidente indiciado por corrupção "administre com maior parcimônia as concessões que faz". Entende-se que o editorialista de análise fluída legitima o leilão de cargos, a liberação de verbas para fins políticos (na prática, a compra de apoios políticos), os favores a corporações, rolagem de dívidas privadas (do tipo ampliar refis ao infinito), renúncias fiscais, as "concessões", enfim. Um exemplinho: Temer recebeu Joesley no palácio como parte - segundo as gravações - de conversinhas para garantir "sua permanência". O jornalinho não se arrepia com a jogada, pede apenas "maior parcimônia".
Pode, ok, mas só a cabecinha com "parcimônia".
É difícil um editorial cair mais fundo no poço do cinismo.
Jornal golpista, o que esperar desses elitistas canalhas?
ResponderExcluirO que você quer de um jornal que botou o Temer na presidência, são cumplices
ResponderExcluir