domingo, 23 de março de 2014

Barbosa processa Noblat

por Paulo Nogueira (do Diário do Centro do Mundo) CLIQUE AQUI
"A conhecida morosidade da justiça se manifestou mais uma vez no movimento de Joaquim Barbosa contra o jornalista Ricardo Noblat.
Foi uma ação retardada.
Passaram-se sete meses desde que Noblat escreveu, no Globo, um artigo que JB considerou racista e nocivo à sua honra.
No artigo, para muitos um dos raros acertos de Noblat, está dito que JB chegou ao STF por sua cor.
Esta é uma verdade.
Frei Betto já contou o que ocorreu. Lula queria um negro no STF. JB sabia, e um dia viu Betto no aeroporto de Brasília e o abordou.
O resto é história.
Noblat afirmou que JB não é exatamente uma sumidade jurídica. Os especialistas podem falar disso com mais propriedade.
Para nós, leigos, o palavreado titubeante e pouco claro de JB sugere que Noblat está certo – embora os demais magníficos integrantes do STF, salvo exceções, também não provoquem entusiasmo e muito menos admiração.
A coisa que melhor os define me foi contada por um amigo jornalista. Ele estava numa padaria, ao lado de populares que acompanhavam o julgamento do Mensalão.
Um juiz falou, e falou, e falou, e enfim votou. No final, um dos homens que viam o julgamento na padaria perguntou aos que o rodeavam: “Condenou ou absolveu?”
De concreto, o que se sabe é que JB não tem obra relevante sobre direito – nem livros e nem artigos que sejam citados e reconhecidos.
A parte mais complicada do artigo de Noblat diz respeito à raça.
Minha visão é que, por não ser branco, Noblat se permitiu falar coisas que em geral ninguém quer falar.
É mais ou menos como piada de judeu. Só aceitamos que judeus as contem, ou ficamos horrorizados com o que entendemos ser preconceito.
Noblat afirmou que certos negros, em posição de mando, são mais duros do que seria necessário, para se afirmarem.
Não tenho a menor ideia sobre se esta tese faz sentido, mas suspeito que não. Joaquim Barbosa não faz nada que colegas seus brancos como Gilmar Mendes não façam.
A mim, pessoalmente, me parece um mau juiz, pelo instinto de algoz, mas isso nada tem a ver com a cor.
O que a iniciativa tardia de Joaquim Barbosa pode revelar é o fim da lua de mel dele com as Organizações Globo.
Dias atrás, circulou na internet uma foto na qual JB dormia profundamente numa sessão de um órgão que não era o STF.
O que se dizia era que tinha sido publicada pelo Globo, com a informação de que JB recebia jetom pela participação na reunião.
JB teria se vingado?
Noblat não é a Globo, mas é o nome da Globo mais vinculado a uma área estratégica para o futuro (ameaçado) da emissora: a internet.
Isso explicaria a ação retardada?
Talvez sim, talvez não.
O fato é que JB, no final de sua jornada como presidente do STF, já percebeu que nos últimos meses até o cafezinho que servem a quem se vai está frio.
O “menino pobre que mudou o Brasil”, como escreveu a Veja no auge de sua bajulação interessada, não vingou.
Não virou um novo Collor, não virou um anti-Lula e nem mesmo um anti-Dilma.
Não virou nada, na verdade.
Voltou a ser o que era antes do encontro com Frei Betto no aeroporto, com a diferença de que parece ter ficado encantado com os holofotes que vão sumindo."


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O outro lado: o golpe na Ucrânia e a opção da Crimeia pela Rússia.

(da Redação)
Para formar uma opinião, leitores devem buscar informação em várias fontes. Se não fizerem isso, não estarão fixando um ponto de vista próprio mas apenas replicando a parcialidade de determinados meios de comunicação. Ao focalizar fatos ou crises mundiais, a grande imprensa brasileira limita-se a clonar análises da "matriz". É comum - e isso se repete na cobertura do golpe na Ucrânia e do plebiscito que determinou o novo status da Crimeia - o leitor encontrar artigos mais críticos e equilibrados em jornais americanos e ingleses, principalmente, como o The Guardian, do que abaixo da linha do equador. Você pode e deve acessar outras fontes pela internet, além da limitada e comprometida velha mídia brasileira. Um site em português, o Diário da Russia, por exemplo, oferece um perspectiva diferente com atualização dinâmica sobre o assunto. Há certamente muitas outras fontes, como o próprio The Guardian. É o outro lado que é sempre bom conhecer. Vale a pena visitar. Ajudar você a escapar da mainstream.

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Um podólogo para cuidar na cadeia dos pés doentes de José Dirceu

por Eli Halfoun
O recente e não confirmado comentário de que José Dirceu foi o único preso que conseguiu ser atendidos por um podólogo (calista no popular) na cadeia (ele tem micose e unha encravada) tornou público um dado curioso: dos 550 mil presos que o país tem hoje todos aparam as unhas dos pés e das mãos usando os permitidos e pequenos cortadores levados por familiares. Quem não tem seu próprio aparador de unhas é obrigado a negociar um empréstimo, já que em hipótese alguma é permitida a entrada der tesourinhas para unhas ou instrumentos do tipo. A turma que adora especulações tem comentado também que os mensaleiros presos teriam recebido a visita de uma manicura para cuidar das unhas das mãos sem calos. São mãos leves que precisam estar sempre em forma. (Eli Halfoun)

Quem quer casa tem de comprar fora do Brasil

por Eli Halfoun
O Brasil enlouqueceu também no que diz respeito ao preço dos imóveis em todo o país. Para comprar ou sonhar com um simples aluguel é preciso fazer as malas. Recentes dados mostram que hoje é impossível comprar um apartamento de médio ou alto padrão por menos de R$ 9 mil o metro quadrado. Resultado: quem ainda tem bala na agulha para investir em imóveis está preferindo aplicar o dinheiro fora do Brasil, especialmente em Miami e Orlando, onde os preços não são até agora tão assustadores. Segundo o jornalista Giba Um e Orlando em um condomínio próximo a Disney estão sendo vendidas casas de 124 metros quadrados entre U$ 197 mil e U$ 245 mil, preço bem abaixo do que qualquer imóvel custa por aqui. Incluindo talvez os do “Minha Casa, Minha Vida”. (Eli Halfoun)

Faz 50 anos: Marcha da Família usou até batom para mostrar-se nas ruas

por Eli Halfoun
Cinqüenta anos depois de sua primeira manifestação a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade” volta a ser lembrada (tentou até marchar sem sucesso em Copacabana no Rio), apesar de ter sido de triste memória para a maioria dos brasileiros. Organizada na época pelo deputado Cunha Bueno com apoio de Leonor Mendes de Barros, então mulher do governador de São Paulo Adhemar de Barros, a “Marcha” deu as caras depois do comício da Central. Na época os mais radicais desfilaram com faixas como essas: “Jango no xadrez”, “Verde e amarelo se foice e sem martelo” e “Vermelho bom só no batom”. Será que já estavam querendo sair do armário?  (Eli Halfoun)

Carlos Chagas lança livro no Rio



sábado, 22 de março de 2014

Vai ter Copa! E com Veridiana Freitas de "goleira". A não ser que os manifestantes também não sejam chegados ao esporte

Veridiana nos bastidores do ensaio de fotos para a Duloren. Foto: Divulgação

A modelo na capa da Playboy de janeiro
por Omelete
Como a Duloren, como o resto do Brasil, sabe que vai ter Copa, trata de lançar sua campanha especial na semana que vem. A modelo Veridiana Freiras, que é um das modelos na capa da Playboy de janeiro, é a "goleira" no filme e nas peças impressas dos anúncios.

Tudo muito estranho em Sampa...



Reprodução Facebook

Reprodução Facebook






(da Redação)
São Paulo anda exportando umas modas estranhas... Rolezinho, Marcha da Família, reis do camarote, propineiros do metro, propineiros do ISS, Lobão, Kajuru, black bloc, que deram as caras pela primeira vez lá, encoxadores (os tais anormais que tiram fotos de mulheres, por baixo da saia, e passam a mão em passageiras no metrô. Os taradões têm até páginas no Facebook) e, agora, os "Sem Água" que querem desviar o precioso líquido do Paraíba do Sul, deixando aos cariocas apenas a opção de matar a sede com chope, que o governo vai ter que subsidiar. O blog, que gosta de Sampa, acha que a turma de boa cabeça da "locomotiva" precisa reagir.  

Dilma já ganhou. É o que diz primeira pesquisa 2014 do Ibope

por Eli Halfoun
Por mais que tentem desestabilizar o governo e agora, muito mais, a candidatura de Dilma Rousseff, a presidente continua liderando as pesquisas de intenções de voto e mostrando que será eleita com facilidade no primeiro turno. Todo mundo sabe que pesquisa não é urna e, portanto, não é eleição, mas exerce uma forte influência no voto do eleitor indeciso, que acaba entrando no time de quem vai ganhar que é, segundo as pesquisas, o caso de Dilma: a primeira pesquisa do Ibope em 2014 (publicada pelo jornal O Dia) mostra a presidente com 43% das intenções de voto confirmando o mesmo índice obtido na última pesquisa de 2013, embora de lá para cá muita coisa tenha acontecido. A nova pesquisa registra aumento de 1% para Aécio Neves que subiu de 14% para 15%, enquanto Eduardo Campos teve os mesmo 7%. Embora a pesquisa sinalize pra uma fácil vitória de Dilma no primeiro turno, o Ibope simulou um segundo turno e a presidente foi novamente a campeã de votos: em um pouco provável segundo turno Dilma teria 47% e Aécio 20% dos votos. Contra Eduardo Campos a vitória seria de 47% contra 16 % dos votos. O dado mais importante da pesquisa é o que mostra que qualquer que seja o novo presidente o eleitor espera que mude muita coisa. São mudanças que também favorecem Dilma que, para realizá-las, pode tomar como base os erros cometidos em sua atual gestão. Por enquanto são números hipotéticos já que nenhum nome é de candidato oficial, o que só acontecerá a partir de junho quando os partidos terão de realizar convenções para definir e confirmar os nomes. Total perda de tempo já que os nomes anunciados e pesquisados até agora já são oficiais mesmo sem estarem oficializados. Não á mais tempo para nenhuma mudança significativa. (Eli Halfoun)

Manchete 45 anos, uma revista especial que deveria ser reeditada








por Nelio Barbosa Horta
De todos os documentos guardados com muito carinho, nestes quase 60 anos de atividade em jornais e revistas (de 21/08/1953, no Diário da Noite, até 2011 quando fui afastado do JB. Em Bloch Editores, de 1º de julho de 1963 até o fechamento da empresa)  existe um que é uma verdadeira obra prima, uma relíquia, tamanha sua qualidade editorial. É uma edição histórica fartamente ilustrada que poderia perfeitamente fazer parte do currículo obrigatório para os que se aventuram no jornalismo e para  consulta de qualquer pessoa que quiser se informar. É uma enciclopédia do meio século que mudou o mundo,  uma edição completa! Foi editada em 1997, e  acreditem,  sobrevive até hoje. Fiquei três dias debruçado em suas páginas, num misto de saudade e reflexão. Merecia ser reeditada como livro. Até os anúncios são de bom gosto e poderiam permanecer. Fiz um resumo da histórica edição, desde os anos 50,  até os anos 90, tudo muito bem ilustrado, passando por Moda, Política, Futebol, Automóvel, o  Cotidiano no mundo etc. O dia em que Manchete nasceu, edições internacionais, os dez fatos que mudaram o mundo, as histórias das capas, enfim uma edição completa!
Anos 1950
*JK muda a capital para o Planalto Central. O Presidente com Dorival Caymmi, Louis Armstrong, Fidel Castro, Marlene Dietrich e Lamartine Babo.
*Nos anos dourados, o Brasil também foi bom de beleza e brilhou nas passarelas do Miss Universo. Sucesso com Marta Rocha!
*Vitória da seleção no Mundial de1958, Garrincha, Pelé Nilton Santos, Zagalo e Bellini..
*A bossa nova, em 1959, tomou conta do país, João Gilberto, Roberto Menescal  Ronaldo Bôscoli, Tom e Vinícius.
*A morte de Francisco Alves, e de Eva Perón, o casamento da índia Diacuí com o sertanista Ayres da Cunha.
*O cinema lança a terceira dimensão
*O suicídio de Vargas deixa o Brasil em estado de choque.
* O casamento de Grace Kelly com o príncipe Rainier III.
*O incêndio na Boate Vogue.
*A morte de Carmen Miranda.
*Fidel desce de Sierra Maestra, entra em Havana e instaura o governo revolucionário que dura até hoje

Anos 1960
Num sábado chuvoso de agosto, um retrato em branco e preto da MPB: Tom, Vinícius, Chico Buarque, Braguinha, Paulinho da Viola, Dircinha Baptista, Edu Lobo,  Zé Keti etc.
*O calor dos Festivais, a Tropicália Mutante...
*Cem mil pessoas saem às ruas do Rio contra a Ditadura. Vão começar os “Anos de Chumbo”
*Foto histórica em dupla página  de Drummond, Vinícius, Manoel Bandeira, Mário Quintana e Paulo Mendes Campos.
*A posse de John Kennedy e o casamento da princesa Margareth com o fotógrafo Tony  Armstrong  Jones.
*Os Beatles em Londres , com o reporter Janos Lengyel.
* Em 1661 Jânio Quadros renuncia.
*O ouro em Cannes com o “Pagador de Promessas”.
*Yeda  Vargas ganha o título de Miss Universo.
*E 1964, a democracia dos canhões e Jango no exílio.
* O Rio completa 400 anos.
* Em 1967 a “Guerra Relâmpago” no Oriente Médio, na tarde do dia 8, todo o Sinai é israelense.
*Em 1969, prisioneiros políticos são trocados pelo embaixador Charles Burke  Elbrick.
*Pela primeira vez, o  homem põe os pés na lua.

Anos 1970
*A conquista do tri pela seleção brasileira. É a “Pátria de chuteiras”!
*Médici, Geisel e Figueiredo, os generais que mandam na década.
*Índios no Xingú, engolidos pelo Milagre Brasileiro, usam sandálias havaianas e relógios orientais.
* As fotos do edifício Andraus,  em São Paulo, onde dezenas de pessoas morrem calcinadas.
*Em 1973, Perón volta à Argentina e Salvador Allende é encontrado morto.
*Em 1974, mais um incêndio em São Paulo, no edifício Joelma onde morrem 179 pessoas.
*Inaugurada a Ponte Rio-Niterói, uma proeza da engenharia.
* O fim político de Nixon.
*Em 1975, termina a guerra do Vietnã.
*O jornalista Vladimir Herzog é encontrado morto nas dependências do Doi-Codi, em São Paulo.
*Pelé é contratado pelo Cosmos dos EUA e João do Pulo arrasa nos Jogos Pan-americanos , no México.
*Cláudia Lessin Rodrigues é encontrada morta na Av. Niemeyer.
*O primeiro bebê de proveta pesa 2,7kg.  Quem é a mãe?.

Anos 1980
*Em 21 de abril, a morte de Tancredo Neves e a posse de José Sarney.
*A “Casa da Dinda” festeja a vitória de Collor. Tudo vai implodir em menos de três anos.
* O eldorado de Serra Pelada, um formigueiro humano, no Pará em busca de ouro.
*A bênção de João de Deus, no Aterro do Flamengo, apaixona milhões de brasileiros.
*Em 1981, a Inglaterra e o mundo vivem um conto de fadas com o casamento do Príncipe Charles com Diana.
*Atentado frustrado, uma bomba explode  no Riocentro, em 1º de maio e mata sargento
*No dia 19 de janeiro morre Elis Regina, aos 36 anos.
* Luto em Mônaco com a morte de Grace Kelly em acidente de carro.
* Em 5 de julho de 1983 entra no ar a TV Manchete.
*Por trás da sigla AIDS, agiganta-se uma epidemia que somente em 1983 começa a manifestar-se seriamente.
*Em 1984 Figueiredo escancara as portas do governo e diz que já é hora de entregar o poder aos civis.
*Terremoto destroi 30% da cidade do México, em 19 de setembro de1985.
*O ônibus espacial Challenger, sobe em 28 de janeiro. Quatorze  minutos depois, explode , matando seus sete astronautas.
* No réveillon, o Bateau Mouche naufraga perto do pão de açúcar. 55 pessoas morrem no acidente.

Anos 1990
*O Brasil caiu no Real, O fim da inflação foi o começo da reeleição de FHC.
*Numa curva de Ímola, foi-se para sempre  Ayrton Senna, a alegria das manhãs de domingo.Nem o tetra consolou o país.
*O mundo se emociona em 11 de fevereiro quando Nelson Mandela é libertado  depois de  27 anos de cativeiro.
*Zélia Cardoso de Melo casa-se com Chico Anísio.
* O basquete brasileiro no topo do mundo com Hortência e Paula dando show nas quadras.
*País indignado com a corrupção, Congresso derruba Fernando Collor.
*O assassinato de Daniela Perez à tesouradas por Guilherme de Paula e sua mulher Paula Thomaz. A tragédia comove o país.
*A polícia captura Paulo Cesar Farias e a CPI dos anões do orçamento expõe um vergonhoso esquema de corrupção.
*No dia 1º de julho o ministro Rubens Ricúpero e Itamar Franco exibem as notas  do Real, nova moeda brasileira.
*No dia 19 de novembro , Manchete perde Adolpho Bloch o homem que a criou em 1952. Aos 87 anos.
Uma edição para ler e guardar!

O editor foi o Roberto Muggiati, tendo o Murilo Melo Filho como diretor-responsável, o Moisés Fuks como gerente. Na Arte, o Wilson Passos, o J. A. Barros e a Janete Cozer. A Diagramação Eletrônica foi da Carmen Sánchez. A Produção de Carlos Affonso Lima, Célio Fernandes e Hélio Muzis. Computação Gráfica de Ricardo Trzmelina e Vaney Fornazieri. Na Redação, no Rio, a Deborah Berman,  Loren Falcão Armindo e Ney Bianchi. Em São Paulo, Celso Arnaldo Araújo e Durval Ferreira. Reportagens de Beatriz Cardoso, Eva Sacramento e José Rezende Mahar. A capa, de Frederico Mendes, teve efeito em 3D: Geo-Graphics Spegram, Inc., Connecticut, EUA.
Fiz questão de nominar os que fizeram esta edição, para que fique registrada a competência de toda equipe e a capacidade empreendedora  de um projeto dificílimo de se realizar,  das pesquisas sem o Google, para que os jovens e leitores de um modo geral que certamente vão se deliciar com este trabalho, vendo as fotos  dos fatos, no caso de uma reedição. Como disse o Muggiati  “a Manchete veio com um jornalismo fotográfico colorido, moderno, dinâmico e ousado, vitrine do Brasil para o mundo, aproximando o público das grandes questões internacionais, na política e na cultura com uma qualidade gráfica impecável”.
Os colunistas, Rubem Braga , Carlos Chagas, Nelson Rodrigues, Antonio Maria, Murilo Melo Filho, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Sérgio Porto, Ruy Castro, Carlos Heitor Cony e Pedro Bloch, mostravam suas visões na época e que são bastante atuais. (Nelio Barbosa Horta, de Saquarema)

Nota da Redação: Manchete 45 anos é, como diz Nelio Barbosa Horta, uma edição especialíssima. Ao longo de 50 anos, muitas outras foram produzidas, como Manchete 2000 (referia-se ao número redondo da revista, não ao ano), Manchete 30 anos, Manchete 1000, além das famosas edições temáticas (Papa, Amazônia, Pantanal, Eco 92 etc). Outras revistas da Bloch, como Fatos & Fotos, Desfile, Amiga e EleEla também produziram edições de aniversário que reuniam matérias destacadas desde os seus lançamentos. Uma coisa tais publicações tinham em comum; as fotos utilizadas eram parte de um arquivo com 12 milhões de imagens que pertenceram à extinta Bloch. Tal acervo encontra-se virtualmente desaparecido. Depois de leiloado pela Massa Falida, diante de total e surpreendente desinteresse dos órgãos públicos e privados de preservação da memória, como a Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional, Ministério da Cultura, Museu da Imagem e do Som, Fundação Getúlio Vargas, entre outros, o arquivo estaria em local incerto e não sabido assim como são ignoradas as condições de armazenamento de negativos, cromos e ampliações. Alguns fotógrafos que trabalharam na Bloch entraram com uma ação judicial, sem sucesso, na tentativa de localizar o material e conhecer as condições em que está armazenado, se é que está. Quando se lê que o Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet, patrocina com dinheiro público dezenas de projetos conduzidos por empresas milionárias (entre os quais shows privados e dvds comerciais ou iniciativas de marketing corporativo), torna-se ainda mais lamentável a omissão com a memória nacional em casos como esse do acervo da Manchete.  

Uma saudável visão do futuro com a bola rolando fácil na Copa da vida

por Eli Halfoun
Nossos criativos publicitários (a publicidade brasileira é, não tenham dúvidas, uma das melhores do mundo) terão de ser mais criativos do que nunca para buscar anúncios diferenciados em torno de um mesmo e repetitivo tema: a Copa do Mundo. Do está sendo mostrado até agora o melhor e mais emocionante anúncio é o da Sadia que reuniu crianças pedindo, sonhando e esperando ver pela primeira vez o Brasil ser campeão mesmo ganhando o título pela sexta vez. Crianças costumam ser sinceras e intensas em seus pedidos e por isso mesmo mobilizam torcedores, atletas e até os frios dirigentes de futebol que pelo visto só se emocionam com o volume de dinheiro que uma Copa pode proporcionar ao país e para cada um dos dirigentes individualmente. Como a Copa do Mundo promete deixar um legado para o futuro e como as crianças representam a força máxima do futuro nada mais justo que peçam que a seleção conquiste o título para elas, crianças, que são inegavelmente as que devem ser mais beneficiadas no futuro. Para isso aconteça é preciso que em todos os aspectos e sentidos o Brasil bote a bola no chão e mostre toda a sua força. Não ó no futebol. (Eli Halfoun)
VEJA O VIDEO, CLIQUE

Queda de audiência confirma que o BBB já era. Só a Globo não quer perceber

por Eli Halfoun
O interessa maior para que o Big Brother Brasil continue no ar por muito tempo (e tudo indica que infelizmente continuará) é das emissoras concorrentes. Com base em pesquisas de audiência dos últimos dez anos fica claro que quando o BBB está no ar as concorrentes SBT, Bandeirantes tem um significativo aumento de público no horário, confirmando que nos últimos dez anos o programa perdeu 50% de audiência, o que ainda não é suficiente para Globo (que certamente faz um outro tipo de análise) pensar em abrir mão de um alto faturamento via telefone e patrocínios milionários. Não cabe mais discutir a qualidade do BB que é sem dúvida uma atração medíocre que tenta manter-se viva com intrigas entre os participantes que não são e nunca serão absolutamente nada além de prisioneiros de suas vaidades e ganância correndo atrás de um prêmio milionário. As pesquisas mostram também que 43 entre 100 aparelhos deixaram de sintonizar o BBB, o que é ótimo para a concorrência. Os números revelam que o BB só foi um assombro em 2004 quando conquistou 45,3 no Ibope e no ano seguinte com o recorde de 47,5 de audiência. Depois a audiência começou a despencar aos poucos e pelo andar da carruagem desabará não demora muito. A Globo ainda não, mas o público está criando juízo e bom gosto. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 21 de março de 2014

Marcha dos desorientados com os zumbis e os mortos-vivos pela ditadura

por Omelete
Fala sério, alguns zumbis resolveram refazer a execrável Marcha da Família de 1964, que foi uma espécie de suruba política conservadora organizada a peso de dólares pelos conspiradores aliados à imprensa da época. Na época, as carolas ficavam molhadinhas só de ouvir falar em comunismo. Cinquenta anos depois, uma bando de desnorteados fugiu do psiquiatra para pedir a volta da ditadura. Mas viraram deboche... ainda bem. A rede está cheia de gozações contra esse anormais. Dizem que em algumas cidades produtores americanos vão aproveitar para fazer cenas dos mortos-vivos para usar no próximo filme da série: "A volta dos mortos-vivos" estrelado por Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo




Bellini, capitão para sempre...

Em 1959, a Manchete Esportiva lançou edição especial que registrava detalhes do título de 1958, que o Brasil ainda comemorava. Bellini e a Jules Rimet na capa.

Bellini também escreveu sua história no Vasco, campeão de 1958. Reprodução Manchete Esportiva

A troca de flâmulas antes do jogo final Brasil e Suécia, 1958. Reprodução Manchete Esportiva

O escrete - Suécia, 1958. Reprodução Manchete Esportiva


A seleção desembarca do avião da extinta Real Aerovias. Bellini é o segundo depois de Djalma Santos e antes de Mazzola e Zito. Reprodução Manchete Esportiva

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Garrincha, Bellini e a Taça, já no Brasil. Reprodução Manchete Esportiva

Bellini, o treinador Vicente Feola e Gilmar logo após a conquista da Copa. Reprodução Manchete Esportiva


Bellini, o então vice-presidente João Goulart e Nilton Santos. Reprodução Manchete Esportiva

Bellini ergue a Jules Rimet. Reprodução de edição especial de O Cruzeiro

Adalgisa Colombo, miss Brasil 1958, posa com o capitão Bellini e a Jules Rimet. Foto reproduzida de edição especial de O Cruzeiro. 
(da Redação)
Hideraldo Luiz Bellini se retirou de campo, ontem, ao 83 anos. Mas não sai da história do futebol brasileiro. Alguns cronistas metidos a construir "verdades" escrevem hoje que o zagueiro Bellini nunca foi um craque. Melhor ficar com a opinião de Nilton Santos que em seu livro "Minha Bola, Minha Vida" escalou o capitão de 1958 como um dos maiores jogadores que já viu atuar. Nilton sabia do que falava, alguns desses cronistas mal chegaram perto de uma bola quando crianças. Pois bem, a "Enciclopédia" colocou o zagueiro central no seu "time dos sonhos" (na verdade, escalou mais do que um time ao listar quatro jogadores por posição) ao lado de mitos como Banks, Gilmar,Yachim, Djalma Santos, Bobby Moore, Beckenbauer, Nestor Rossi, Garrincha, Pelé, Puskas, Vavá, Kopa, Di Stefano e Kokis, entre outros de igual genialidade. Com isso, Nilton quis dizer que Bellini era igual a Pelé ou Puskas? Claro que não. Mas como zagueiro central Nilton o considerou um dos maiores da sua época. Bellini cumpriu uma função decisiva tanto no Vasco dos anos 50 (sua atuaçãoem toda a jornada da conquista do Super-Super de 1958 foi antológica) quanto na Copa da Suécia, quando, pela primeira vez na história, um brasileiro levantou a Jules Rimet. Bellini eternizou o gesto e eternizou-se no "hall of fame" do futebol mundial. Era duro, às vezes. Nelson Rodrigues ao escrever sobre um dos um jogos da Copa de 1958 mandou essa sobre Bellini, referindo à sua extraordinária garra:"Bellini chutou até a bola". Verdade: beque dos anos 50/60 não aliviava nem a senhora sua (dele) mãe se esta quisesse fazer graça na grande área. E Bellini destruía mas saía jogando, sim, Nilton, ali do lado esquerdo, recebia de Bellini muitas das bolas que levava adiante com a sua extraordinária habilidade de alimentar o ataque. No livro, aliás, Nilton Santos conta que Garrincha apelidava todo mundo. Bellini era "Marta Rocha" ou "Boi". O gesto que Bellini imortalizou - erguendo a Taça Jules Rimet foi, como se sabe, provocado pelos fotógrafos brasileiros que estavam na fila de trás da turma de "retratistas" que brigava para registrar a cena. Um deles (a Manchete e Manchete Esportiva estavam lá representadas pelo repórter Ney Bianchi e pelo fotógrafo Jáder Neves) pediu a colher-de-chá e Bellini levantou o caneco. É a imagem que ficou para sempre na memória do futebol e na célebre "Estátua de Bellini" no templo da bola, o velho-agora-novo Maraca. 

Juízes também querem eleições nos tribunais

por Eli Halfoun
Mais essa: nos 50 anos do golpe militar no próximo dia 31 (um dia triste para a história do país) juizes querem propor nos 27 tribunais de Justiça, mudanças nos estatutos. O que se quer é que presidentes de tribunais estaduais, federais, trabalhistas e militares sejam escolhidos por eleições diretas. Há quem sugira também que até o Supremo entre nesse processo. Nada mais justo: o país está cansado de “me indica” que nunca coloca a pessoa certa no lugar certo e dá no que dá. (Eli Halfoun)

Anitta não esconde que deu uma geral no corpo inteiro

por Eli Halfoun
Sem medo de errar é possível afirmar que a simplicidade e até certa ingenuidade é um dos principais componentes do sucesso da cantora Anitta, que aprendeu (agora até ensina) que o bom mesmo é não esconder o jogo porque quanto mais se esconde mais especulações surgem. Por isso mesmo Anitta não faz segredo em torno de sua recente recauchutagem geral e revela que além da redução de mama e plástica no nariz, aproveitou para fazer uma lipoaspiração na barriga e culote. Os procedimentos foram realizados na Clínica Santé em São Paulo. Se mais tarde a cantora vier a necessitar de um complemento garante que o fará tranquilamente e que todo mundo ficará sabendo.  (Eli Halfoun)

Nada de rabo entre as pernas: vamos invadir a praia dos que invadem a nossa pacífica praia

por Eli Halfoun
A guerra está declarada e diante dos ataques feitos contra as UPPs só nos resta, além de um medo cada vez maior, uma pergunta: se os bandidos podem invadir (como estão invadindo) a nossa pacífica praia por que não podemos invadir a praia que cismam que é deles porque pensam que a tomaram no grito. A polícia (e em consequência a população) não pode ficar refém dos traficantes e precisa reagir: se atacam UPPs com violência e incendeiam quase tudo o que pode continuar nos impedindo que também invadamos a praia deles para agir nas “bocas” com a mesma violência da qual temos sido vítimas constantes e não é de agora. Os marginais querem mostrar que nada os deterá em suas caminhadas criminosas. Nós precisamos mostrar mesmo que a violência seja necessária que não fugiremos da briga com o rabo entre as pernas. Se for briga que querem briga terão. Essa guerra só terminará quando o bem vencer o mal definitivamente, ou seja, quando expulsarmos os traficantes de vez das nossas vidas (no caso mortes). Seja do jeito que for. (Eli Halfoun)

“Noivão” reúne 40 expositores em São Paulo

por Eli Halfoun
Ainda existe quem ache que casar e um luxo no mais amplo sentido da palavra: as noivas que sempre sonharam com o vestido branco para subir ao altar podem escolher o que existe de mais moderno entre os dias 11 e 13 de abril no Hotel Unique, em São Paulo, que sediara a terceira edição da Casamoda Noivas, considerado o principal evento do gênero. O “Noivão” recebera 40 expositores das principais etiquetas que ocuparão 2.500 metros quadrados. A idéia da exposição e envolver estratégias inovadoras em modelo de negócios para o mercado da moda que quer estar sempre na moda. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 20 de março de 2014

Globo: vem aí a programação 2014

Angélica grava campanha "vem aí". Foto TV Globo

(da Redação)
Vem_aí inovação, diversão, emoção, informação, inspiração, movimento e vibração. Uma marca, uma campanha, um evento, um programa de tv. Um movimento único e múltiplo que leva a essência da Globo para a rua, para o palco, para a tela, para o rádio e para a casa das pessoas. Sucesso no ano passado, o vem_aí, a cada ano, reafirma o compromisso da emissora com o seu público, de apresentar qualidade, inovação e criatividade em tudo aquilo que faz. vem_aí na Globo!
Criada pela Comunicação da Globo, uma grande campanha em três fases conta com a participação de mais de 100 atores, apresentadores, jornalistas e estrelas da música. A primeira fase já está no ar com teasers que provocam a curiosidade do público com o que vem por aí, apresentando apenas a marca preenchida por animações que representam os sete pilares da Globo: Dramaturgia, Esporte, Show, Jornalismo, Filmes, Copa e Música, em movimento e cor específicos para cada um deles.
O segundo momento da campanha reafirma o sentimento que a programação da Globo desperta nas pessoas. O elenco da emissora convida o público para experimentar mais emoção, mais diversão, mais informação e movimento. Sandra Annenberg, Fátima Bernardes, Chico Pinheiro, Patricia Poeta, Faustão, Regina Casé, Luciano Huck, Jô Soares, Serginho Groisman, Julia Lemmertz, Fernanda Torres e Marco Nanini são alguns dos profissionais que participam dos filmes que começam a ser veiculados no domingo, dia 23.
A terceira fase é uma verdadeira festa da música popular brasileira comemorando a chegada da nova programação. A partir do dia 28 de março, sete filmes trarão Titãs, Herbert Vianna, Ivete Sangalo, Rappin Hood, Fundo de Quintal, Valesca Popozuda,  Alcione, Gaby Amarantos, Vanessa da Mata, Simoninha e outros artistas cantando novas versões do jingle ‘vem_aí’, de autoria de Sergio Valente, diretor de Comunicação da Globo, com arranjo do diretor musical Ricardo Leão.
Além dos filmes, a ação inclui ainda anúncios em páginas de revistas e jornais, internet e spots em rádios; e uma comunicação interna bem-humorada e interativa nas emissoras e afiliadas.
No dia 02 de abril, um grande evento reunirá convidados em São Paulo para festejar a programação da Globo. Na quinta-feira, dia 3 de abril, o programa vem_aí, com os melhores momentos do evento, será exibido para todo o país, após a novela ‘Em Família’. 

Fonte: Comunicação/Globo


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Deu no Portal Imprensa: Deputada diz que SBT deve responder por apologia ao crime

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Kajuru, que já responde a 132 processos, chama a presidente Dilma Rousseff de "sem-vergonha"...

Kajuru no The Noite; "Dilma, sua sem-vergonha". Reprodução
(da Redação)
Quando dá entrevista, Jorge Kajuru parece um carro sem freio descendo a ladeira. Sai da frente. Sem entrar no mérito, ele já responde a 132 processos. Será que tem advogado, recorre a defensor público, um mesmo advogado cuida de todos os processo ou ele apela para uma faculdade de direito inteira. Bom, o entrevistador da vez, que deu voz ao Kajuru, foi o Danilo Gentille, no show The Noite, da SBT. No mesmo programa, criticou a Band e a RedeTV. Da primeira, disse que deveria ter o slogan "é dando que se recebe", da segunda falou que melhor seria se mudasse o nome para "ErreideTV". Não xingou Silvio Santos. Se Dilma quiser se dar ao trabalho de processar Kajuru, vai ter que entrar numa fila de virar o quarteirão.

Para a Conmebol, racismo no futebol está liberado. A cartolagem sul-americana não dá importância a isso. Os jogadores dos times brasileiros agredidos por ofensas racistas deviam simplesmente parar o jogo e abandonar o campo. Ou estarão compactuando com um crime. Alô Bom Senso


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Prefeito tem razão: Íris Lettieri é a eterna voz do Rio

por Eli Halfoun
O que o prefeito Eduardo Paes planeja para seu futuro político? Nesse momento não é possível ter uma resposta afirmativa, já que apesar das muitas especulações o prefeito não abre o jogo. Assim mesmo é fácil perceber que ele está mesmo é de olho no futuro (talvez o governo do Estado em 2018). O fato é que nada que o prefeito tem feito (e tem feito muito) tem efeito imediato para a população do Rio: a visão de Paes em torno do município é de longa distância, ou seja, seu trabalho só será palpável quando forem concluídas todas as obras iniciadas agora e que só estarão completas dentro de quatro ou cinco anos. Por enquanto o prefeito transformou o Rio em um caos no trânsito e em absoluta falta de serviços decentes de saúde e de educação. Pode ser que no futuro o novo e prometido Rio possa oferecer tudo o que a população merece e precisa. O que não se pode negar é que o vascaíno Paes tem uma visão carioca sobre a cidade que comanda e sua “carioquice” não se limita a obras e promessas: ele também está de olho em lugares e pessoas que são emblemáticas para a cidade. Exemplo: tenta manter a voz de Íris Lettieri como uma das marcas da cidade anunciando a partida e chegada de vôos no aeroporto internacional e informando nos ônibus da BRT, ou seja, fazendo de sua voz a voz do Rio. Profissional competente Íris Lettieri, que conheci há anos, fez de sua voz marcante mais do que uma característica uma lição de locução com dicção e entonação perfeitas e com uma suavidade vocal que sempre fez qualquer frequentador de aeroporto parar para ouvi-la. Não é justo que aos mais de 70 anos e ainda em plena forma vocal Íris tenha de “encostar” a sua voz que – a voz que lhe deu numa carreira brilhante e que será ouvida profissionalmente por ainda muito tempo. (Eli Halfoun)
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A rua virou uma prisão com os arrastões

por Eli Halfoun
A nova ordem é controlar a curiosidade: se houver muitas pessoas formando um amedrontado bloco humano nem passe perto para não ser vitima de um arrastão que é atualmente a modalidade mais praticada por bandidos em grupo. Tem arrastão em tudo que é canto, tanto no Rio quanto em São Paulo. Segundo o jornalista paulista Giba Um, os paulistas têm sido vitimas de arrastões até em feiras públicas: recentemente um bando chegou no fim da feira fechou todas as saídas e fez a festa roubando os feirantes e os clientes que ainda estavam por lá atrás das xepas. São Paulo e Rio são vítimas também de mini-arrastoes em ônibus e em bares e restaurantes. A ação dos bandidos não tem hora para acontecer: pode ser durante o dia ou na calada da noite. Para eles tanto faz porque sabem que escaparão da policia e se presos forem escaparão das prisões. O povo esta cada vez mais indefeso e prisioneiro em sua casa. Quem devia estar preso está na rua fazendo arrastões e quem devia andar livremente pelas ruas está algemado em casa. Triste e cruel realidade.  (Eli Halfoun)_


Um chá relaxante de “Dilmah” para Dilma

por Eli Halfoun
Na recente viagem que fez ao Chile para a posse de Michelle Bachelet, a presidente Dilma Roussef descobriu que pode ficar calminha usando seu próprio nome: recebeu de presente um chá de camomila conhecido por suas propriedade relaxante chamado “Dilmah”. Assessores não se furtaram de fazer um comentário dizendo que chá relaxante não combina como estilo ágil e enérgico da presidente. Em todo caso, ela trouxe o presente na mala. Chá relaxante nunca é demais, principalmente no atual momento brasileiro. (Eli Halfoun)

Prestar contas ao eleitor custa uma grana alta para o governo

por Eli Halfoun
Mesmo que o escaldado povão não acredite muito na prestação de contas das atividades desenvolvidas pelos governos é preciso dar satisfações e mostrar o que foi e está sendo feito. Custa dinheiro, muito dinheiro: entre janeiro e fevereiro, o governo gastou R$ 10 milhões em propaganda, o que significa um aumento de R$ 20, 2 milhões em relação ao mesmo período do ano passado quando evidentemente havia menos o que mostrar. Não é, como tantos outros, um gasto aleatório: 72,% do total é para “utilidade publica”, ou seja, prestar contas à população. Por isso mesmo o gasto maior pertence e ao Ministério das Cidades que investiu 30,9 milhões para mostrar o que foi feito nos programas “Minha Casa, Minha Vida” e “Pacto de Vida nas Estradas”, entre muitos outros.E claro que a oposição dirá que essa publicidade faz parte da campanha eleitoral, mas a prestação de contas e uma obrigação e um dever de honestidade. Mesmo que no Brasil as coisas não sejam tão honestas assim. (Eli Halfoun)

Para Lucélia Santos não tem essa de “vou de táxi”

por Eli Halfoun
Reprodução Facebook
A atriz Lucélia Santos ainda esta sem entender a repercussão de uma foto em que foi flagrada andando de ônibus. Ela não entende a surpresa das pessoas e diz: “O Brasil e o único pais que conheço em que andar de ônibus e politicamente incorreto”. Incorreto não e, mas e muito perigoso. (Eli Halfoun)

Regina Duarte não quer ser a “vovozinha do Brasil”

por Eli Halfoun
Regina Duarte se orgulha de ser vovó na vida real, mas acha que ainda é cedo para interpretar em novela a avó de uma neta como, por exemplo, Ísis Valverde. Foi por isso que recusou o convite para ser justamente a avó da personagem de Ísis, que será a protagonista, em “Boogie Woogie”, que já está sendo preparada paras substituir a nova versão de “Meu Pedacinho de Chão” que estréia depois de “Jóia Rara”. Aos 67 anos Regina disse apenas que ainda não está preparada para ser avó de ninguém na televisão. Ou seja, não quer ser a “vovozinha do Brasil”. (Eli Halfoun) 

terça-feira, 18 de março de 2014

A vida não tá fácil pra ninguém. Com a Espanha em crise, jovens amadoras aumentam a renda participando de filmes pornôs... É dinheiro na mão, calcinha no chão

(da Redação)
Nada contra, claro, uma profissão como outra qualquer. Amadoras, jovens espanholas aceitam participar de filmes pornôs para ajudar nas contas da família. Não deixa de ser um trabalho honesto, melhor do que roubar dinheiro público, como  fez a família real do país, conforme investigações e processos em andamento.

Leia a matéria no site da BBC Brasil. Clique AQUI 

"Mulher Maravilha" chega ao teatro...

O cartaz da peça

A atriz Lynda Carter, que viveu a personagem no seriado de TV. Divulgação

Curvas e poderes de Lynda Carter, a "mulher Maravilha" da TV. Divulgação

LYNDA CARTER TEM HOJE 63 ANOS. NA FOTO, NO AUGE DA BOA FORMA, TODA A BELEZA DOS SEUS PODEROSOS 1m77.
VEJA GALERIA DE FOTOS DE LYNDA CARTER. CLIQUE
AQUI
(da Redação)
Vários super-herois, quase todos, já protagonizaram grandes filmes. A "Mulher Maravilha" ainda não ganhou seu longa-metragem. Mas, pelo menos, chegou ao teatro. O grupo de treatro MTC, de São Francisco, estreou a peça Lasso of Truth (Laço da Verdade), sobre a heroina e a vida de seu criador, William Moulton Marston. O criador da personagem era um psicólogo que vivia com duas mulheres: a esposa e a amante. As duas eram tão amigas que após a morte de Moluton passaram a criar juntas os filhos do casal. Foi observando as suas duas mulheres que o criador da "Mulher Maravilha" sintetizou a personagem, em 1941. A peça mostra como a "Mulher Maravilha" influenciou gerações de feministas. E, certamente, deslumbrou machistas.


Crimeia: o outro lado. Para você que não quer apenas seguir a boiada... Texto publicado originalmente no The Guardian



por Seumas Milne (The Guardian). Leia abaixo ou clique AQUI

Pronunciamentos diplomáticos são reconhecidos pela hipocrisia e moral dupla. Mas as denúncias ocidentais sobre a intervenção russa na Crimeia atingiram novas profundidades de auto-paródia. A incursão até agora sem sangue é “um incrível ato de agressão”, disse o secretário de Estado John Kerry, dos Estados Unidos.
No século 21 você não invade países “sob pretextos completamente inventados”, ele insistiu, no momento em que aliados dos Estados Unidos concordavam que foi uma inaceitável violação da lei internacional, para a qual “haverá custos”.
O fato de a “indignação” partir dos Estados que lançaram o maior ato de agressão não-provocada da História moderna, com um pretexto inventado — contra o Iraque, uma guerra ilegal que já custou a vida de 500 mil pessoas, além da invasão do Afeganistão, troca de regime sangrenta na Líbia e a morte de milhares em ataques de aviões não tripulados no Paquistão, Iêmen e Somália, tudo sem autorização das Nações Unidos — deveria deixar claro que as declarações vão além do absurdo.
A agressão ocidental e a matança sem lei estão em escala totalmente distinta de que qualquer coisa que a Rússia tenha imaginado, muito menos levado adiante. Isso remove qualquer base crível para os Estados Unidos e seus aliados protestarem contra as transgressões russas. Mas, além disso, os poderes ocidentais também jogaram um papel central em criar a crise na Ucrânia.
Os Estados Unidos e os europeus promoveram abertamente os protestos para derrubar o governo corrupto — mas eleito — de Viktor Yanukovych. Eles foram disparados pela controvérsia sobre um acordo tudo-ou-nada com a União Europeia, que teria excluído qualquer associação entre a Ucrânia e a Rússia.
Na sua notória chamada telefônica “foda-se a União Europeia”, que vazou no mês passado, a subsecretária de Estado norte-americana Victoria Nuland pode ser ouvida descrevendo como seria um futuro governo pós-Yanukovych — governo que em seguida virou realidade exatamente tal qual descreveu, quando o presidente foi deposto depois da escalada de violência, semanas depois.
O presidente tinha, então, perdido autoridade política, mas seu impeachment improvisado foi constitucionalmente dúbio. Em seu lugar, surgiu um governo de oligarcas, de neoliberais recauchutados da Revolução Laranja e de neofacistas, que teve como um dos primeiros atos a remoção do status oficial da língua russa, falada pela maioria nas regiões sul e leste, ao mesmo tempo em que se agia para banir o Partido Comunista, que teve 13% dos votos nas eleições mais recentes.
Alega-se, às vezes, que o papel dos fascistas nas manifestações foi exagerado pela propaganda russa, para justificar as manobras de Vladimir Putin na Crimeia. A realidade é suficientemente alarmante para não precisar de exagero. Ativistas informam que a extrema-direita representava cerca de um terço dos manifestantes, mas foi decisiva nos confrontos com a polícia.
Gangues fascistas agora patrulham as ruas. Mas também estão nos corredores do poder em Kiev. O partido de extrema-direita, o Svoboda [ex-Partido Nacional Socialista], cujo líder denunciou “atividades criminosas” do “judaísmo organizado” e que foi condenado pelo Parlamento europeu por sua visão “racista e antissemita”, tem cinco postos ministeriais no novo governo, inclusive os de vice-primeiro-ministro e procurador-geral. O líder do ainda mais extremo Right Sector, que esteve no coração da violência nas ruas, agora é vice-chefe de segurança nacional da Ucrânia.
É a primeira vez que se vê neonazistas em um governo na Europa, depois da Segunda Guerra Mundial. E isso é, num governo não-eleito, apoiado por Estados Unidos e União Europeia. Demonstrando desprezo pelos ucranianos comuns que protestaram contra a corrupção e esperavam mudança real, o novo governo indicou dois oligarcas bilionários — um deles administra seus negócios desde a Suiça — para serem os novos governantes das cidades de Donetsk e Dnepropetrovsk, no leste do país.
Enquanto isso, o Fundo Monetário Internacional está preparando, para a economia ucraniana, um plano de “austeridade” de fazer chorar. Ele aprofundará a pobreza e o desemprego.
De uma perspectiva de longo prazo, a crise na Ucrânia é produto do desastroso estilhaçamento da União Soviética, estilo Versalhes, no início dos anos 90. Como na Iugoslávia, gente que estava contente em ser uma minoria nacional numa unidade administrativa de um Estado multinacional — russos na Ucrânia soviética, ossetas do sul na Geórgia soviética — passaram a se sentir diferentes quando estas unidades se tornaram Estados pelos quais eles tinham pouca lealdade.
No caso da Crimeia, que foi transferida para a Ucrânia por Nikita Kruschev apenas nos anos 1950, isso está claro para a maioria russa. Ao contrário do que foi prometido na época, os Estados Unidos e seus aliados desde então passaram a expandir a OTAN até as fronteiras da Rússia, incorporando nove ex-integrantes do Pacto de Varsóvia e três ex-repúblicas soviéticas ao que efetivamente se tornou uma aliança militar anti-russa na Europa. O acordo de associação que provocou a crise ucraniana também tinha cláusulas que integravam a Ucrânia à estrutura de defesa da União Europeia.
Aquela expansão militar ocidental foi suspensa pela primeira vez em 2008, quando a Geórgia, estado-cliente dos Estados Unidos, atacou forças russas no território contestado da Ossétia do Sul e foi repelida. O confronto curto, mas sangrento, também sinalizou o fim do mundo unipolar de George Bush, no qual o império dos Estados Unidos imporia sua vontade sem desafios em todos os continentes.
Dado este passado, não é surpreendente que a Rússia tenha agido para evitar que a mais nevrálgica e estrategicamente sensível Ucrânia caia no campo ocidental, especialmente quando a única grande base naval de água quente da Rússia é na Crimeia.
Claramente, a justificativa de Putin para a intervenção — proteção “humanitária” e um apelo de um presidente deposto — é legalmente e politicamente frágil, ainda que não na escala das “armas de destruição em massa”. O nacionalismo conservador e o regime oligárquico de Putin também não tem grande apelo internacional.
Mas o papel da Rússia como uma contrapeso limitado ao poder unilateral do Ocidente tem apoio. Num mundo onde os Estados Unidos, o Reino Unido, a França e seus aliados tornaram o desrespeito às leis internacional uma rotina permanente sob um verniz moral, outros países são tentados a praticar o mesmo.
Felizmente, os únicos tiros disparados pela forças russas até agora foram para o ar. Mas o perigo de uma escalada de intervenção estrangeira é óbvio. O que é necessário em vez disso é um acordo negociado na Ucrânia, inclusive com um governo de coalizão em Kiev que não tenha fascistas; uma constituição federal que garanta autonomia regional; apoio econômico que não pauperize a maioria; e uma oportunidade para que o povo da Crimeia escolha seu próprio futuro. Qualquer outra solução pode espalhar o conflito.