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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Comercial da P&G para as Olimpíadas de Inverno em Sochi, na Rússia, mostra que as mães são as primeiras "treinadoras" dos grandes atletas. Duvida? Veja o vídeo...
As Olimpíadas de Inverno acontecem em Sochi, de 7 a 23 de fevereiro. A Procter & Gamble lança um comercial que homenageia as mães dos futuros atletas. Bem lembrado. Não seriam elas as primeiras a constatarem o potencial de muitos fenômenos que subirão ao pódio para pendurar medalhas de ouro no peito?
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Roberto Muggiati escreve para a Gazeta do Povo: A Volta do Lobo
por Roberto Muggiati (especial para a Gazeta do Povo)
Retratada
brevemente em minisséries e musicais, trajetória artística do produtor musical,
compositor e jornalista Ronaldo Bôscoli é digna de um espetáculo exclusivo
Em 2009, na
minissérie Maysa: Quando Fala o Coração, a figura carismática de Ronaldo
Bôscoli (1928-1994) ressurgiu com força total. O ator que o interpretou, Mateus
Solano, tornou-se estrela da noite para o dia e hoje é um dos maiores ibopes da
tevê, encarnando o vilão Félix da novela Amor à Vida.
Agora, em
Elis, a Musical, Bôscoli também faz sucesso na interpretação esmerada de Felipe
Camargo. Com seu humor cáustico, o Veneno era um personagem que não admitia
meias medidas: ame-o ou odeie-o. E geralmente isso acontecia com o galã de nove
entre dez estrelas da MPB: elas o amavam e depois o odiavam para o resto da
vida. Impiedoso com seus desafetos, trucidava a todos com seus apelidos:
“compota de monstro” (Sérgio Mendes); “eminência parda da MPB” (Antônio Maria).
Nem as namoradas escapavam: Maysa (“La Gorda,” “condessa de araque”), Elis (“a
vesguinha”).
Mateus
Solano encarnou Bôscoli em 2009, na minissérie Maysa: Quando Fala o Coração
Conheci
Ronaldo Bôscoli de raspão: além dos resvalos no Beco das Garrafas nos anos 50,
invadi o seu espaço em 1965, a redação da Manchete na Rua Frei Caneca. Ronaldo
já reinava no Olimpo da bossa nova, mas a poeira da sua lenda ainda pairava na
revista de Adolpho Bloch. Não faltavam anedotas. Um dia, Jaquito, sobrinho do
dono, atende ao telefone: “Mas, minha senhora, o Ronaldo está aqui do meu lado!
Doente!?...” Ronaldo arranca o fone das mãos do Jaquito e dá um esporro na
Velha: “Pô, mãe, vacilou! Essa desculpa era pra amanhã...”
Sobrinho-bisneto
da lendária Chiquinha Gonzaga, sobrinho dos homens de teatro Geysa e Jardel
Bôscoli, primo do ator Jardel Filho e do radialista Héber de Bôscoli, primo em
segundo grau de Bibi Ferreira, se tornou cunhado de Vinicius de Moraes em 1951.
Ronaldo tinha 22 anos e sua irmã, Lila, de dezenove, era obsessivamente
cortejada pelo poeta, que tinha o dobro da idade e era casado. Bôscoli partiu
para dar uma surra em Vinicius, mas se desmanchou ao encontrar o poeta, seu
ídolo. E tudo ficou no melhor dos mundos depois que Vinicius se separou da
mulher e casou com Lila. Foi Bôscoli quem jogou Tom Jobim nos braços de
Vinicius para o início da maior parceria da MPB. Com o palco e a música
correndo nas veias, Ronaldo Fernando Esquerdo e Bôscoli foi, sim, ser gauche na
vida; mas jamais pendeu para a esquerda, ao contrário, ainda jovem ganhou o
apelido de “Véio”, por causa de sua postura ranzinza e reacionária diante de
tudo.
Já no final
dos anos 50, cheio do jornalismo, Ronaldo queria escrever algo menos
descartável. Emplacou um pequeno sucesso, “Fim de Noite”, com Chico Feitosa.
Suas pretensões de letrista o levaram a Tom Jobim, mas Vinicius – apesar de
amigo e cunhado – só admitia outro parceiro para Tom, Newton Mendonça. Foi
quando lhe caiu dos céus o parceiro ideal, Roberto Menescal, nove anos mais
moço. Logo criaram sucessos como “O Barquinho”, “Lobo Bobo”, “Se É Tarde Me
Perdoa”, “Rio”. O sucesso como letrista fez Ronaldo popular entre cantoras e
atrizes.
Tática
Em Ela É
Carioca – Uma Enciclopédia de Ipanema, Ruy Castro traça seu perfil de conquistador:
“Ronaldo fora um dos primeiros psicanalisados do Rio (com a Dra. Iracy Doyle) e
dominava o jargão. Diante de uma mulher por quem estivesse interessado era
capaz de ouvir horas de arenga ‘existencial’. Depois, solidário, falava com
aparente sinceridade dos próprios problemas, um deles a síndrome do pânico que
teve aos 26 anos e o fez trancar-se em casa durante um ano. Isso o tornava tão
diferente dos sólidos machões da época que, ao fim da jornada, a moça estava no
papo. Sua tática era simples: ‘Se me deixar falar, eu como.’ Era um
profissional.”
Caíram nas
garras do Lobo as atrizes Betty Faria, Joana Fomm, Mila Moreira, as cantoras
Nara Leão, Maysa, Sylvinha Telles, Elis Regina, a condessa Mimi de Ouro Preto e
Mônica Silveira. Nara Leão tinha apenas quinze anos quando começou a namorar
Bôscoli, com 28. Em pouco tempo ele se instalou no apartamento da família da
moça, na Avenida Atlântica, que se transformou num ponto de encontro da
nascente bossa nova. Em 1961, Bôscoli acompanha Maysa – então com 24 anos –
numa momentosa excursão a Buenos Aires, onde a conheciam como “La Contessa
Cantante”. Na volta ao Brasil, todos os jornais estampam as declarações
bombásticas da cantora, desmentindo os boatos de que haviam casado, mas
anunciando o casamento na Europa no mês seguinte. Nara cortou Ronaldo de sua
vida para sempre. Surgiu então uma garota do Sul, Elis Regina, que veio fazer o
seu nome no Rio apoiada na dupla Miele e Bôscoli. Entre Ronaldo e Elis nasceu
logo aquela animosidade mútua que é o prenúncio da grande paixão. Depois de uma
briga horrenda, ele disse: “Se ela olhar para mim, eu falo. Se me der bom dia,
eu caso.” Casaram-se em alto estilo, no final de 1967, ele de fraque, ela com
vestido de noiva criado especialmente pelo padrinho, Dener, com dez metros de
cauda. Aos tapas e beijos, foram quatro anos e um filho, João Marcelo, que teve
um difícil começo de vida em meio à guerra conjugal. O Lobo se amansou um pouco
durante o segundo casamento, em meados dos anos 70, com Heloísa de Souza Paiva,
com que teve dois filhos e viveu doze anos. Depois, continuou aprontando.
Fim
Bôscoli
voltou a escrever para a Manchete na virada dos anos 70/80. Como editor da
revista, eu combinava a pauta toda semana com ele. A agressividade dos
primeiros tempos cedera a certa amargura. Sem mais tesão para o jornalismo, ele
voava no piloto automático de suas antigas glórias. Penou os últimos anos com
um câncer de próstata que – não fosse o seu pavor aos médicos – seria
facilmente superado. Recorreu até a poções mágicas, como o chá de cipó do Santo
Daime. Mas seguiu destilando seu veneno, sem poupar nem a si mesmo. Ruy Castro
descreveu: “Muito magro, envelhecido e vencido por um câncer de próstata (que
operou, mas nunca tratou direito), Ronaldo Bôscoli foi visitado no hospital por
seu velho amigo e parceiro Roberto Menescal. Ao entrar no quarto, Menescal
ficou arrasado ao ver Ronaldo no fundo da cama com os braços abertos em cruz —
um deles atado ao frasco de soro e o outro, ao de sangue. Mas a saudação de
Ronaldo, com voz fraca e sumida, o desarmou: ‘Vai de branco ou vai de tinto,
Menescal?’”
Imagino
esse quadro do Lobo Crucificado como o grand finale de um musical ou filme
sobre Ronaldo Bôscoli. Do jeito que vai o festival das “showbios” que assola o
país, logo, logo, chega a vez dele.
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Deu na coluna do Ancelmo Góis no Globo: nos tempos do monoquíni e da Fatos & Fotos
(da redação da JJcomunic)
De Roberto Muggiati, ex-diretor da Manchete e da Fatos & Fotos, o blog recebeu a reprodução acima de nota publicada na coluna de Ancelmo Gois, do Globo. No embalo da recente e fracassada manifestação que pedia a legalização do topless, o monoquíni foi relembrado. A foto da F&F mostra a atriz Maria Pompeu usando a peça polêmica. Apesar de ser motivo de reportagens nas revistas e de causar um certo furor, o monoquíni não saiu da mídia para as ruas. Ou seja, não foi incorporado pelas cariocas. Ficou no factoide. Uma correção apenas na nota, que fala que a foto é dos anos 70. Não. É dos anos 60, provavelmente 1965. Naquele ano, o monoquíni foi tema de música de Roberto e Erasmo Carlos e de um marchinha de sucesso no carnaval cantada por Marlene,
De Roberto Muggiati, ex-diretor da Manchete e da Fatos & Fotos, o blog recebeu a reprodução acima de nota publicada na coluna de Ancelmo Gois, do Globo. No embalo da recente e fracassada manifestação que pedia a legalização do topless, o monoquíni foi relembrado. A foto da F&F mostra a atriz Maria Pompeu usando a peça polêmica. Apesar de ser motivo de reportagens nas revistas e de causar um certo furor, o monoquíni não saiu da mídia para as ruas. Ou seja, não foi incorporado pelas cariocas. Ficou no factoide. Uma correção apenas na nota, que fala que a foto é dos anos 70. Não. É dos anos 60, provavelmente 1965. Naquele ano, o monoquíni foi tema de música de Roberto e Erasmo Carlos e de um marchinha de sucesso no carnaval cantada por Marlene,
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domingo, 5 de janeiro de 2014
Eusébio: uma lenda na história do futebol
por Omelete
A imprensa portuguesa dedica hoje edições especiais e galerias de fotos ao ex-jogador Eusébio, que morreu na madrugada deste domingo, em Lisboa. Um dos maiores craques do mundo, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória, aos 71 anos. Na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, Portugal foi a grande novidade e Eusébio seu grande astro. O Brasil provou isso em campo ao perder dos portugueses por 3x1, com dois gols do atacante (Simões fez o outro e coube a Rildo fazer o gol de honra do Brasil). A seleção portuguesa foi eliminada nas semifinais pela campeã Inglaterra e conquistou o terceiro lugar ao vencer a União Soviética. Mas Eusébio deixou sua marca: foi o artilheiro daquela Copa, com 9 gols. O atual capitão da seleção de Portugal. Cristiano Ronaldo, escreveu agora há pouco na rede social: "Sempre eterno Eusébio, descansa em paz".
A imprensa portuguesa dedica hoje edições especiais e galerias de fotos ao ex-jogador Eusébio, que morreu na madrugada deste domingo, em Lisboa. Um dos maiores craques do mundo, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória, aos 71 anos. Na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, Portugal foi a grande novidade e Eusébio seu grande astro. O Brasil provou isso em campo ao perder dos portugueses por 3x1, com dois gols do atacante (Simões fez o outro e coube a Rildo fazer o gol de honra do Brasil). A seleção portuguesa foi eliminada nas semifinais pela campeã Inglaterra e conquistou o terceiro lugar ao vencer a União Soviética. Mas Eusébio deixou sua marca: foi o artilheiro daquela Copa, com 9 gols. O atual capitão da seleção de Portugal. Cristiano Ronaldo, escreveu agora há pouco na rede social: "Sempre eterno Eusébio, descansa em paz".
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Rali Dakar: quem não tem Lei Rouanet busca patrocínio com atriz pornô russa Anna Polina
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Payen e Anna Polina. Foto Marc Dorcel/Divulgação |
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Foto Marc Dorcel/Divulgação |
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Foto Marc Dorcel Divulgação |
A vida não tá fácil pra ninguém. O piloto francês Hugo Payen deu o azar de morar em um país que não tem o jabaculê da Lei Rouanet e teve que se virar para buscar patrocínio que o permitisse participar com sua moto do Rali Dakar 2014. Com dificuldade para encontrar apoios convencionais, ele tem sido bancado pela bela atriz pornô russa Anna Polina, que tem sua imagem estampada na moto Yamaha modelo 450 WRF. É a segunda vez que a russa nascida em São Petersburgo e que já estrelou mais de 300 filmes financia o piloto. Payen competirá com o número 69. Não por acaso.
Deu na Folha. Cartolas dizem que a Copa no Brasil é prejudicial aos clubes. Há controvérsias: os fatos mostram que quem mais prejudica os clubes no Brasil são os cartolas
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Reprodução |
Quem lê jornais e revistas já sabe, desde que o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa, que a realização do mais importante torneio de futebol do mundo - que é sempre o recordista disparado em audiência na TV no mundo - é analisada, vista e definida como uma das maiores desgraças políticas e sociais que já se abateu sobre o povo brasileiro. Pesquise. É raro você encontrar publicada uma opinião favorável à Copa com exceção, talvez, de um ou outro cronista esportivo que por dever de ofício reconhece a importância do evento e dos cadernos especiais bancados por patrocinadores que obviamente exaltam o evento. A mídia, em geral, entende a Copa como um "projeto do governo", que deve ser combatido e bombardeado assim como o Bolsa Família, o Mais Médicos, o Minha Casa Minha Vida e outros. Se há denúncias de desvios de verbas em obras públicas, devem ser investigadas e, se for o caso, levadas aos tribunais como qualquer país faz e não tirando o sofá, a Copa, da sala. Há na oposição quem confessadamente torça para que haja um desastre de proporções bíblicas, com a seleção brasileira tão humilhada em campo que vai fazer parecer a derrota na Copa de 50 uma alegre ação entre amigos. Com isso, imaginam, vão poder esquentar o horário eleitoral mostrando multidões rasgando as vestes nos estádios, torcedores se imolando no gramado e levas de brasileiros tentando vagas em aviões rumo à fazenda onde Jim Jones comandou um performance de suicídio coletivo. Enquanto isso não acontece, a Copa é alvo. Todo tipo de crítica já foi escrita. Mas essa aí reproduzida acima é novidade. Dirigentes acreditam que a Copa vai deixar os clubes no miserê. Se fosse verdade, a Fifa deveria acabar com esse torneio mixuruca que só cria problemas.
Ô elementos, os fatos demonstram que quem mais prejudica os clubes do país são vocês... os dirigentes, tá?
Igreja Ltda: anúncio nos classificados oferece sociedade. Alguém se habilita?
O anúncio acima foi publicado hoje. Oferece sociedade em montagem de igreja. Há tempos saiu um classificado de um pastor que "passava o ponto" mediante gordas "luvas" e informava ao interessado o "movimento de caixa". Há seitas que oferecem até franquias com metas de arrecadação. É uma indústria rentável, dispensada de imposto de renda, que não precisa repassar royalties ao fundador já que ele foi embora há milhares de anos e não cobra pelo uso da marca. E, se não entregar o que promete, o dono do empreendimento nem precisa se preocupar com coisas terrenas como código de defesa do consumidor.
sábado, 4 de janeiro de 2014
Roda-Gigante na Praia de Botafogo? O mafuá do Tivoli Park que infernizou a Lagoa durante anos começou assim...
Copa do Mundo e Olimpíada são as "boas causas" que podem servir de pretexto para privatização enlouquecida de áreas da cidade. Parquinhos, circo, jaula da mulher-gorila, pula-pula, roda-gigante, churrasquinho na hora, barraquinha de vidente.. pelo jeito vai valer tudo. No embalo dos eventos, a galera pode transformar o Rio em um imenso Largo da Carioca. É só deixar. Pode isso, Arnaldo? O que ninguém sabia (deu na coluna Gente Boa, de hoje) é que caladinho um grupo teria já autorizações para plantar uma roda-gigante de 50 metros até 2016 na bela enseada de Botafogo. Impacto no trânsito, poluição visual, obstrução da vista do Pão de Açúcar, e isso importa? Sem falar no precedente, se uns podem porque não outros? Aguardem Montanha Russa no Aterro, Trem Fantasma no Arpoador, Castelo dos Horrores na Praça Paris, Splash Mountain no Posto Nove e Torre do Terror na Lagoa.
Lembra da cascata de fogos do antigo Méridien? Foi proibida por risco de incêndio. Pois veja o que fizeram nos prédios de Dubai na virada para 2014
Durante anos, uma das atrações do Réveillon de Copacabana foi a cascata de fogos do antigo hotel Méridien, no Leme, no Rio. Era o grande final do espetáculo da virada do ano. Acabou vetada pelos bombeiros, que alegaram risco de incêndio. Em 2001, as autoridades argumentaram que uma lei de 1991 proibia queima de fogos no alto dos prédios embora a cascata do hotel do Leme tenha acontecido durante vários anos.
Responda você: os bombeiros de Dubai se garantem ou são irresponsáveis? Porque lá, as cascatas envolveram os prédios mais altos do mundo.
Registre-se que nem no Méridien nem em Dubai houve acidentes.
Responda você: os bombeiros de Dubai se garantem ou são irresponsáveis? Porque lá, as cascatas envolveram os prédios mais altos do mundo.
Registre-se que nem no Méridien nem em Dubai houve acidentes.
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RECORDE A CASCATA DO MÉRIDIEN, CLIQUE AQUI |
Má notícia para os jornalistas cariocas... "passaralho" sobrevoa o Globo (deu no Blue Bus)
LEIA NO BLUE BUS, CLIQUE AQUI
Vai pra casa, Oswaldo de Oliveira...(Coluna Retratos da Vida, do Extra, descobre que Jeniffer Setti, mulher do treinador, posou para a Playboy)
Quem revelou o fato foi a coluna Retratos da Vida, do jornal Extra. Jeniffer Setti, a mulher do treinador Oswaldo de Oliveira, posou para a Playboy há 12 anos. Coincidentemente, o tema do ensaio era futebol, em homenagem à Copa de 2002. Ela fazia parte de um "time" de onze garotas. Na época, atendia pelo nome de Jeniffer Helena e tentava a carreira de atriz. O que até aqui era segredo, espalhou-se. Agora até a torcida do Corinthians, rival do Santos, o novo clube de Oswaldo de Oliveira, sabe. Vale lembrar que nos anos 70, a modelo Patti McGuire, casada com o tenista Jimmy Connors, foi capa da Playboy. Conta-se que os adversários costumam provocar e desestabilizar Connors antes das partidas estampando nos vestiários e corredores de acesso às quadras pôsteres da bela cara-metade do tenista, que era nervosinho e, às vezes, acusava o golpe e se estressava. Não que isso vá acontecer com o tranquilo Oswaldo de Souza. Os tempos são outros, menos moralistas.
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Jeniffer Setti, com a camisa 11. Reprodução Retratos da Vida |
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Segundo o Extra, Jeniffer é a garota do alto, bem no primeiro Y de Playboy |
LEIA A MATÉRIA, CLIQUE AQUI
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Patti McGuire foi capa da revista Homem, nos anos 70. |
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Imprensa livre? Esporte Interativo denuncia lobby poderoso que impede acesso do canal a TV por assinatura
(da redação da JJcomunic)
Recentemente, este blog estranhou que um jogo importante como a final do campeonato mundial de handebol feminino vencido pelo Brasil não fosse transmitida na TV aberta, nem na TV por assinatura.
O canal Esporte Interativo explica porque as operadoras impedem seu acesso à TV paga.
VEJA NO PORTAL IMPRENSA CLIQUE AQUI
E LEIA ABAIXO A NOTA DIVULGADA PELO ESPORTE INTERATIVO EM VEÍCULOS COMO A FOLHA DE SÃO PAULO E A REVISTA VEJA.
“O Brasil
inteiro se emocionou com a conquista do título mundial de handebol feminino. Nossas
guerreiras fizeram história e o Esporte Interativo transmitiu tudo do seu
jeito: com a paixão e
a emoção que contagiam os amantes de esportes. Mais de 10 milhões de pessoas assistiram,
se emocionaram e celebraram a conquista nas redes sociais. Porém, no último domingo,
antes, durante e depois do jogo, houve uma comoção nas redes sociais e uma
pergunta
foi feita repetidamente: “Por que os
milhões de assinantes da NET e da SKY são privados de assistir a esse e
outros
grandes eventos no Esporte Interativo?”
A resposta
é simples de explicar, mas difícil de aceitar. No Brasil não basta ter um canal
de esportes
que interesse ao apaixonado por esportes. Não basta exibir conteúdos de apelo inquestionável
(Mundiais de handebol, judô e taekwondo, Copa do Nordeste, Liga dos Campeões da
Europa, Europa League, Eliminatórias de Copa do Mundo, Supercopa da Espanha,
Copa do Rei, jogos de Barcelona, Real Madrid, Milan, Chelsea, NFL, MMA, entre
tantos
outros). Não basta ter milhares de amantes de esportes, assinantes da NET e da
SKY, pedindo
todos os dias para que elas ofereçam o Esporte Interativo entre seus canais. No mundo da
competição aberta do Facebook, o Esporte Interativo é o canal de esportes mais
curtido do Brasil, com 7,8 milhões de seguidores. Ali, a competição é livre e o
resultado do jogo é
decidido pelo consumidor. Mas no
mundo da competição protegida da TV Paga, as duas maiores operadoras do Brasil são vítimas
do abuso de poder de um canal rival, que pode vetar a distribuição de canais brasileiros
por estas operadoras. Nesse contexto, a lógica se inverte. Quanto mais
potencial, quanto mais atratividade tiver um canal, maior a barreira à entrada,
maior a tentativa de evitar uma competição livre. Aconteça o
que acontecer, o Esporte Interativo, assim como as nossas guerreiras do handebol
que acompanhamos por 3 anos, não desistirá. Porque o nosso time tem o que mais
importa: o
apoio de dezenas de milhões de brasileiros apaixonados por esportes. Ao contrário,
vamos avançar! Em 5 de janeiro lançaremos o Esporte Interativo Nordeste, o primeiro
canal regional de TV Paga do Brasil, que já causa furor nas redes sociais e que
terá todos os
jogos da Copa do Nordeste e de 7 Campeonatos Estaduais pelos próximos 10 anos. Além de
continuarmos construindo nosso sonho, esperamos oferecer uma contribuição para que a
indústria de TV Paga tenha um funcionamento mais saudável no Brasil e para que
as regras de
livre concorrência funcionem perfeitamente. Só assim, poderemos ter o resultado decidido
por quem de direito: o telespectador.”
ESPN internacional sai na frente e joga no ar o primeiro anúncio sobre a Copa do Mundo no Brasil. Veja o vídeo
VEJA O ANÚNCIO DA ESPN - CLIQUE AQUI
(da redação da JJcomunic)
Visivelmente, há um movimento para politizar a Copa 2014, há colunistas e jornais que pregam explicitamente uma onda de manifestações que deve vir por aí com a porradaria e o quebra-quebra de sempre, dessa vez nas portas dos estádios. Mas, curiosamente, o incentivo da mídia é seletivo. Não vi ninguém pedindo que o MST e a CUT venham para as ruas, nem mesmo os indios, nem o pessoal que protesta contra o uso de animais em labora\tórios sádicos, ou grupos que pedem a democratização da mídia, o fim do financiamento de campanhas eleitoras por empresas, o chamado "suborno antecipado", etc. Um grande jornal que publicou os pedidos de manifestações como um "desejo de Ano Novo" dos seus colunistas defende hoje em editorial o aumento de passagens de ônibus. Bom lembrar que os preços das passagens foram um motivados dos protestos. Então, é para ir às ruas ou não? Ou só valem manifestações pautadas? Claro que não, vamos todos pra rua então, há muito contra o que protestar com pauta livre, como o propinoduto do metrô de SP, como mero exemplo. Bom, como povo nas ruas ou não, como quebra-quebra incentivado ou não, vem aí a Copa. Para quem gosta de futebol, é um evento imperdível. O mundo já está entrando no clima. Veja o anúncio da ESPN internacional. É bola pra frente. E anote isso: como tudo foi politizado, há na oposição quem trema como vara verde só de pensar que o Brasil seja campeão. Temem que o governo fature uma eventual vitória do Brasil. E não querem perder a bandeira política de uma eventual derrota. Vai ter quinta-coluna nas arquibancadas, nos bares e nas ruas.
Na Copa, a vitória da competência. Não da obrigação
por Eli Halfoun
É tempo de falar de Copa
do Mundo, o que fará surgirem milhões de técnicos (todo torcedor se considera um
técnico melhor do que o Felipão) para determinar a fórmula que dará ao Brasil o
tão sonhado hexacampeonato. Não será tão fácil como mostram o otimismo do
técnico Felipão e do supervisor Carlos Alberto Parreira. Todos nós torcedores
apaixonados acreditamos que o Brasil tem obrigação de conquistar o campeonato
mundial porque joga em casa. É bom não esquecer que todas as seleções que
participam do campeonato também querem o título e algumas chegam com reais
chances de conquistá-lo como, por exemplo, Alemanha, Espanha e Argentina. Há torcedores
brasileiros menos otimistas que já apostam que a final da Copa ser entre a Alemanha
e Argentina. Continuo apostando no Brasil até porque acho que a vitória é o que
se busca em qualquer competição. Como prêmio e não como obrigação. (Eli Halfoun)
Nada de novo para uma velha e desacreditada política
por Eli Halfoun
A eleição que escolherá em
outubro o novo presidente, os novos governadores e deputados será, logo depois
do carnaval, um dos assuntos mais discutidos do novo ano, que na verdade só é a
continuação do que se convencionou chamar de ano velho. Especulações de analistas
políticos serão inevitáveis assim como não faltarão severas críticas aos políticos
e à política, ambos completamente desacreditados. No Rio, que, segundo pesquisa
tem o governo mais impopular do país o ainda governador Sergio Cabral, possível
candidato ao Senado, deixará o comando do estado em março não para ser bonzinho
com os eleitores que vivem pedindo sua saída, mas sim para abrir espaço para
seu vice e candidato à sucessão Luiz Fernando Pezão que, também segundo as
pesquisas, não tem chance de eleger-se. O
fato é que até a “palavra final” das urnas surgirão muitos vencedores, muitas
soluções para os problemas que se repetem no estado, mas tudo continuará como antes.
Mais uma prova de que, a não ser a numeração, o ano novo continua velho, ou seja,
raramente tem algo realmente novo e animador. (Eli
Halfoun)
O mais importante momento da carreira de Anderson Silva em uma nova luta
por Eli Halfoun
A recente contusão de Anderson
Silva é um bom motivo (e momento) para discutir a violência das lutas como
esporte. Os mais entusiasmados torcedores de MMA e outras agressões aceitas oficialmente
podem argumentar que Anderson Silva foi vítima de uma fatalidade. Foi sim, mas
ainda assim é impossível não perceber que lutadores se expõem conscientemente a
esse tipo de fatalidade, às vezes até como diz a palavra fatal. Em tidos os
esportes existe sempre a possibilidade de uma contusão mais grave, mas em
nenhum esporte o competidor sai de cena quase sempre com a cara arrebentada e o
físico dolorido.
Nesse momento ninguém pode
prever se Anderson Silva voltará a pisar em um octógono. Sua luta agora é para
voltar a viver sem medo porque além da dor da violência sempre existirá também
a dor emocional da decepção e de uma perda não para o adversário, mas sim para o
próprio esporte. Acredito que Anderson
Silva deveria usar o grave acidente que quase lhe custou a perna para encabeçar
um movimento de profissionais para repensarem as lutas, criar novas regras e o
que é mais importante como preservar os lutadores das “fatalidades” de uma
violência sempre esperada. Esse pode ser o momento mais importante da brilhante
carreira de Anderson Silva. Mesmo que ele não volte a lutar. (Eli Halfoun)
Carrasco promete dois finais nunca vistos para “Amor à Vida”. É claro: se não foram exibidos nunca foram vistos
por Eli Halfoun
No último “Domingão do
Faustão”, de 2013, Walcyr Carrasco, o autor de “Amor à Vida” fez o que certamente
considera duas revelações fantásticas: revelou que prepara para os personagens
César e Felix dois finais surpreendentes, como nunca se viu em novelas.
Evidente que nunca se viu: se não foram exibidos não podem ter sido vistos ou o
autor acha que os telespectadores usam boas de cristal para acompanhar a
novela? Além do mais não há autor de novelas que não prometa final
surpreendente para sua trama. É uma “jogada” batida: cria-se mais curiosidade
nos telespectadores e se abre espaço para mais especulações o que embora os
autores não admitam são fundamentais para criar maiores expectativas em torno
dos últimos capítulos que são sempre as mesmas coisas, o que pouco importa
desde que a novela chegue logo ao fim e termine com as chatíssimas enrolações. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Imagens de ontem, o primeiro dia do ano
O PRIMEIRO POR-DO-SOL...
![]() |
...visto do quiósque "Quase Nove". |
O PRIMEIRO ALARME FALSO DE 'ARRASTÃO"
O PRIMEIRO DIA DE CALOR...
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...deixou a Vieira Souto deserta em alguns momentos. |
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Diga 33? Podia até ser, mas a sensação de calor era muito maior. |
Fotos: Gonça
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
A noite em que enfim o céu é na terra e brilha para todos. Intensamente
por Eli Halfoun
Foram vários os réveillons
que passei na praia de Copacabana: alguns por opção (opção praticamente imposta
porque eu morava na esquina da Avenida Atlântica) e outras tantas por obrigação
profissional para a cobertura jornalísticas do evento. Todo ano fica a sensação
de que o espetáculo pirotécnico foi o melhor, mas o próximo show supera o
anterior. Será difícil que no final de 2014 o novo espetáculo de pirotecnia venha
superar o que se viu nessa virada do ano. Mesmo quem acompanha há anos a chamada
queima de fogos foi surpreendido nessa virada do ano com um deslumbrante espetáculo
de cor, luxo e extrema beleza. Se os fogos brilham no céu a população brilha na
terra fazendo uma festa de alegria e entusiasmo durante seguidos três ou quatro
dias até o momento de olhar para o céu e sentir-se realmente abençoado. O espetáculo
de barracas erguendo-se na branca areia de Copacabana – mais branca ainda com pessoas
vestidas de branco, também é um espetáculo indescritível: em poucos minutos
surgem vários “condomínios” na areia a nos mostrar que talvez essa seja uma
solução para resolver o problema da moradia com um programa que poderia ser o
“minha barraca, minha vida”. Pelo menos no final do ano ninguém fica sem lugar
para dormir e comer o farto e diversificado cardápio levado por uns é dividido
entre todos. Depois da confraternização de beijos, abraços e deslumbramento é
permitido deitar e sonhar no imenso e macio colchão de areia branca que abriga com
harmonia todos os corpos, todas as raças e nessa noite em especial todos os
sonhos. (Eli Halfoun)
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