quinta-feira, 5 de abril de 2012

Vamos ajudar Zico a marcar mais um gol de placa para todos os esportes

por Eli Halfoun
Mesmo quando geram desconfiança (ou seja, sempre) as pesquisa ajudam, mas em alguns casos nem é preciso pesquisar para enxergar uma verdade. Por exemplo: não é necessária nenhuma pesquisa para saber que o maior sonho da maioria das crianças e adolescentes do país sonha ser jogador de futebol. Esse é um sonho alimentado não só pelo mais popular esporte brasileiro, mas principalmente pela possibilidade de meninos pobres ficarem ricos e famosos, o que como muitas outras coisas no futebol e no esporte de uma maneira geral, também é pura ilusão. A mídia costuma abrir espaço para os atletas que conseguem fama e fortuna aqui e muito mais no exterior. Essa não é a a realidade do futebol: a maior parte dos atletas recebe salário pequeno (não são salários miseráveis se comparados ao salário mínimo), que pode até lhes garantir um presente mais confortável, mas não é nenhuma garantia para o futuro.
Não são poucos os jogadores que encerram suas curtas carreiras sem um tostão furado na conta bancária e muitas vezes sem família e até sem lugar para morar com o mínimo de dignidade. É em nome dessa maioria de futuro incerto que se faz mais importante apoiar o projeto de Zico na criação de uma espécie de Casa dos Artistas que ampare os jogadores em dificuldades. É uma idéia que deve merecer não só o irrestrito apoio da CBF, mas de todas as entidades do esporte (dos empresários também) - até porque não deve limitar-se ao amparo de jogadores de futebol, mas sim de todos os atletas. Se o sempre craque e bem intencionado Zico conseguir implantar o projeto estará marcando sem dúvida o mais belo gol de sua carreira. Essa é uma bola que ninguém, mas ninguém mesmo, que gosta de esporte deve deixar passar ou jogar pra fora. (Eli Halfoun)

Brasileiro trabalha muitas horas (recorde mundial) só para pagar impostos

por Eli Halfoun
“Trabaiá, trabaiá nego” – a letra de “Terra Seca” que Ary Barroso compôs em 1943 tem tudo a ver com o que acontece hoje principalmente se o trabalho estiver diretamente ligado ao pagamento de impostos, que deveriam retornar em benefício para o trabalhador, o que nunca acontece. O trabalhador brasileiro é o que mais recolhe impostos no mundo: o Brasil é recordista mundial em horas trabalhadas somente para pagar impostos. Recente relatório do Doing Bussines do Banco Mundial confirma a liderança brasileira: cada trabalhador do país trabalha 2.600 horas somente para pagar impostos. O relatório mostra que o Brasil está disparado na frente. A relação é essa: enquanto por aqui trabalhamos 2.600 horas, a Bolívia, segunda colocada, só trabalha (para pagamento de impostos) 1.080 horas. O terceiro colocado Vietnã trabalha 941 horas. O resto da lista tem: Nigéria (938 horas), Venezuela (864), Bielorussia (798), Chade (732), Mauritânia (696), Senegal (666) e Ucrânia (657). E ainda dizem que brasileiro é preguiçoso e adora passar o dia na praia. Se fosse realmente assim pelo menos não pagaria impostos pelo que não recebe. (Eli Halfoun)

Troféu do Faustão é para os melhores da televisão ou apenas para os destaques da Globo?

por Eli Halfoun
O troféu de melhores do ano na televisão que o “Domingão do Faustão” promove anualmente é mesmo um prêmio para os melhores da televisão ou apenas para os destaques da Globo? Essa é uma constante observação de telespectadores e uma também constante reclamação dos artistas que atuam em outras emissoras e que também fazem trabalhos em que se destacam. Inevitável que os indicados sejam apenas os artistas da Globo porque as indicações são feitas por funcionários da emissora que evidentemente estão mais ligados ao ambiente em que trabalham. Só para disfarçar, a produção do Domingão bem que poderia fazer a pré-seleção dos concorrentes ouvindo (ou fingindo que ouviu) funcionários de todas as emissoras. Mesmo assim é muito difícil que os mais indicados não sejam os contratados da Globo, a líder de audiência e destaque maior em novelas. Dificilmente um artista de outra emissora apareceria (aparecerá?) entre os que obtiverem maior número de indicações, mas abrir o leque para uma possível indicação de contratados da concorrência faria o prêmio mais importante e aparentemente mais democrático: deixaria de ser mais um monopólio da Globo. (Eli Halfoun)

"E Brutus é um homem honrado"

deBarros
O que se pode dizer de um senador que em plenário é um “Dr. Jekil” e fora dele se transforma em ‘Mr Hide”? Vil criatura que se escuda  nos braços da oposição para em frases empolgantes despejar da tribuna preceitos moralistas a todos querendo enganar com sua baba venenosa a iludir incautos e honestos que, diante de tanta retórica, o aplaudem entusiasmado, vendo nele seu novo herói paladino da ordem e da justiça. Do alto do Palatino copiando Catão, o Antigo, o seu grito ecoa: “Delenda Brasília est”. E a multidão hipnotizada segue confiante nesse novo líder que à frente da manada a conduz para o confronto a um governo plenamente aprovado pela maioria de um povo sedento de uma vida plena de glória e bem estar. Mas, por trás desse herói de fantasia uma enxurrada de corrupções se derrama nesse palco de mentiras e ilusões. Associado a bandidos e sicários levando nos seus bolsos sujos mais de 50 milhões de sestércios neles empanturrados pelos corruptos que passeiam nos corre-dores verdes e azuis da casa do povo escorrega  esse senador espúrio, sagaz e vilão que posando de honesto e honrado, tenta atrás de uma cortina de fumaça se esconder de seus crimes. Mas, o seu momento há de chegar e contas há de prestar ao povo porque nele é que está o verdadeiro poder que não vai permitir que esse canalha siga impune no seu último caminho. É preciso acabar com esses canalhas, que revestidos de representantes do povo, o enganam e o roubam escandalosamente.
“E Brutus é um homem honrado “.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Maracanã ou Coliseu carioca?

Olha Maraca aí. Só a casca. A foto é de divulgação, distribuida pela Suderj. A partir do dia 14 de abril, o que restou do estádio será aberto à visitação pública, em grupos de 50 pessoas. Como os visitantes serão acompanhados poe engeiheiro e deverão seguir normas de seguranças, o passeio deverá ser agendado no e-mail visitaguiada@maracanario2014.com.br

Mais e muitos portugueses querem vir morar no Brasil

por Eli Halfoun
Deve aumentar muito a partir desse ano o número de jovens portugueses morando no Brasil. É o que revela recente pesquisa realizada pelo jornal Diário de Notícias, um dos mais fortes e respeitados de Portugal. A pesquisa revelou que 58% dos portugueses abaixo dos 50 anos pensam em emigrar para o Brasil. Para possibilitar uma tranquila viagem, muitos portugueses estão colocando a venda seus imóveis, o que tem reduzido em muito o preço de casas e apartamentos. Mesmo assim, eles terão grana para montar um botequim ou uma padaria assim que pisarem em solo brasileiro. Isso além de aumentar a torcida do Vasco. (Eli Halfoun)

Recurso especial faz Judas enforcar-se no palco em “Paixão de Cristo”

por Eli Halfoun
Para fazer o personagem Judas enforcar-se na nova montagem de "Paixão de Cristo", em Nova Jerusalém, Pernambuco, o ator Caco Ciocler usará um recurso especial: preso à cintura, por baixo da larga roupa, terá um cinto com uma corda que será utilizada no momento de simular o enforcamento. A montagem de "Paixão de Cristo" esse ano terá no imenso elenco as participações das atrizes Larissa Maciel, interpretando Maria, e de Ellen Roche no papel de Herodiades, aquela que, junto com a filha, Salomé, pediu a cabeça de João Batista em uma bandeja. Nunca em sua carreira Ellen Rocha apareceu tão vestida assim. (Eli Halfoun)

Serra pode ficar em um beco sem saída na disputa eleitoral de São Paulo

por Eli Halfoun
O PSDB não esconde que está apostando alto e todas as fichas na candidatura de José Serra para a Prefeitura de São Paulo. Por isso mesmo, o partido não quer ser surpreendido por uma recaída de Serra como candidato à Presidência da República. Gato escaldado (e escaldante), o PSDB cuida de criar armadilhas que não permitam que Serra sequer pense em concorrer como candidato presidencial. Uma das armadilhas é realizar as prévias em maio de 2013, o que afastaria, pelo menos temporariamente a possibilidade de Serra ter uma recaída na teimosia de ser candidato presidencial. Quem não gosta muito da idéia de prévias antecipadas, é o senador Aécio Neves: se seu nome for o escolhido (o que provavelmente acontecerá),  Aécio não poderá deixar de ser candidato, o que no momento não está em seus planos porque sabe que dificilmente ele ou qualquer outro candidato vencerá Dilma Roussef se ela optar por disputar a reeleição. Pesquisas mostram que Dilma está com a bola toda porque "tem feito um governo muito melhor do que se esperava". (Eli Halfoun)

Mulheres querem abrir as portas do Supremo Tribunal Federal

por Eli Halfoun
O fato de a presidente Dilma Roussef ter escolhido muitas mulheres competentes para fazerem parte de seu staff está animando outras representes da ala feminina a tentarem ocupar cargos mais importantes no país. Exemplo: duas mulheres são as primeiras candidatas para as vagas que serão abertas no Supremo Tribunal Federal. As candidatas são a ministra Elizabeth Rocha, que pertence ao Supremo Tribunal Militar, e Flávia Piovesan, que já conta com o apoio do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Ambas apostam na preferência feminina de Dilma para seu governo. Só as mulheres podem arrumar essa bagunçada casa chamada Brasil. (Eli Halfoun)

Ronaldo ainda é um fenômeno para a publicidade

por Eli Halfoun
Mesmo afastado do futebol (só em campo) Ronaldo continua sendo um fenômeno na publicidade, o que mostra que ainda é respeitado e tem exerce uma grande influência no consumidor. No momento, Ronaldo está estrelando cinco campanhas publicitárias e acaba de fechar contrato para mais uma: será o garoto-propaganda de um remédio contra a gripe. Mesmo barrigudo, como ele mesmo admite e não faz a menor questão de esconder, Ronaldo é garantia de venda. Se ele não esconde a barriga, o mesmo não acontece com alguns clientes: pedem que os filmes publicitários tentem mostrar o ex-jogador em, meio corpo, ou seja, da barriga para cima. Não é preconceito e nem crítica: é que um barrigão daquele tamanho pode ocupar a tela inteira da televisão. (Eli Halfoun)

terça-feira, 3 de abril de 2012

Flávia, uma amiga

por José Esmeraldo Gonçalves
Foi há menos de um ano. Uma tarde de sábado, uma reunião de queridos amigos. Velhos amigos. Cony, Bia, Lenira, Barros, Deborah, Alice, Muggiati, Renato. Naquele dia e naquele grupo, que volta e meia se reúne, havia uma amiga recente. A Flávia, em primeiro plano, à esquerda, na foto acima. Uma doce amizade, dessas que surgem quase por acaso e sem data, parecia que nós - eu e a Jussara, autora da foto - a conhecíamos havia décadas. Flávia era nossa vizinha de porta, como se diz. Há quem tenha vizinha faladeira, vizinha barulhenta, nós tínhamos uma vizinha carinhosa. Nesses anos em que a conhecemos, três poucos anos, só cometeu um deslize. Esse último, imperdoável, o de partir deixando saudades.
Reprodução do jornal Folha de São Paulo.Clique para ampliar.

Reprodução jornal O Globo.

Coadjuvantes do golpe...

Leia a matéria completa no Observatório da Imprensa. Clique AQUI

Já viu o comercial da Madonna que foi censurado na ABC?

A ABC não gostou do filme de lançamento do perfume de Madonna "Truth or Dare". Ou mete a tesoura e efeitos especiais ou veta a exibição. Os executivos da ABC estão com problemas: para eles o vídeo sexy demais. Dê uma ohada. Dá para passar na sessão da tarde.
Veja o filme. Clique AQUI

Fudamentalismo religioso ataca em Minas Gerais e persegue aluno de escola pública que não faz oração... os "talibãs" estão chegando

Deu na Folha. Uma professora reclamou com um aluno depois que ele permaneceu em silêncio durante uma oração. O fato ocorreu na Escola Estadual Santo Antonio, em Miraí (MG). O aluno discriminado é Ciel Vieira, que é ateu, e que argumentou, com razão, que, segundo a Constituição, a professora não podia impôr uma crença religiosa em escola pública. A pivô do conflito preconceituoso, disse que essa lei não existia. A escola orientou Lila Jane de Paula, esse é o nome da figura, a não fazer orações em sala de aula. Não é o primeiro caso. No You Tube há videos que denunciam essa prática inaceitável em escolas públicas. Há situações em que alunos que seguem religiões de orgiem afro ou espírita são perseguidos por professores chamados neo-pentecostais. A melhor arma é o vídeo, filmar no celular, denunciar a intolerância, postar no You Tube e mostrar que liberdade de crença é uma coisa e respeitar a fé ou a falta de fé faz parte da formação dos brasileiros e da Constituição. Olho vivo, antes que os "talibãs" tomem o poder.
Veja a matéria na Folha e o vídeo postado pelo aluno. Clique AQUI

Guerra à corrupção

deBarros
Tudo bem. O senador deve ser punido pelo seu partido. A honra do Senado vai ser lavada e em pouco tempo tudo será esquecido. O senador, se não renunciar, será afastado e perderá o seu mandato e vamos em frente que atrás vem gente. Vamos torcer para que seja rapidamente punido, senão ele renunciará e nas próximas eleições o teremos de volta nos corredores do Congresso Nacional, em Brasília.
Mas, o que acontecerá com o corruptor?  Ficará tudo por isso mesmo? Ele não será processado e submetido a um julgamento?  Corrupção é crime previsto em lei e como tal deve ser obedecida e executada. Não basta penalizar o corrupto. O corruptor, talvez o agente que detém maior culpa nesse processo de corrupção, tem que ser exemplarmente punido e exposto à Nação para ser também condenado pela opinião pública. Vamos meu Brasil. Tá na hora de punir todos os corruptos e corruptores. A nossa presidente tem como disposição mover e manter uma guerra contra esse mal que vem arrasando esse país nesses últimos anos: a corrupção.

“Dona Flor” está nua outra vez. Agora com Fernanda Vasconcellos no teatro

por Eli Halfoun
Enquanto esperam o show de sensualidade que, sem dúvida, Juliana Paes dará na nova versão de “Gabriela” para a Globo, os fãs mais apressadinhos podem vibrar com a bonita nudez da atriz Fernanda Vasconcellos na versão teatral de “Dona Flor e seus dois maridos” outra obra de Jorge Amado. No elenco da montagem teatral (cartaz paulista) ela entra em cena completamente nua, exibindo seu corpo principalmente de costas, o que o ator Marcelo Faria também faz. Não é nenhum pioneirismo: no cinema Sonia Braga e José Wilker também apareceram nus de costas. A cena de mudez também foi protagonizada no teatro por Fernanda Paes Leme e Carlos Castro. Pensando bem dá até para fazer um concurso para saber qual é a preferida do público. Por mim ganham todas. (Eli Halfoun)

Cabala garante a paz no casamento de Ronaldo Fenômeno e Bia Anthony

por Eli Halfoun
“Com a ajuda da cabala, aceitei que, antes de ser meu marido, ele é patrimônio nacional” – e com essa declaração dada para a revista Harper’s Bazaar que Bia Anthony revela como encontrou a solução para não mais brigar com o marido Ronaldo Fenômeno. Bia espera que, a partir de agora, além das brigas, sejam encerradas também as constantes especulações em torno de uma possível separação do casal que, aliás, desmente qualquer possibilidade de cada um carregar as trouxas para um lado. De trouxas nenhum dos dois tem nada. (Eli Halfoun)

Continuação de “Fina Estampa” foi só uma brincadeira de Aguinaldo Silva

por Eli Halfoun
Mesmo tendo publicado em seu Twitter que estaria pensando (e até preparando) uma continuação para a novela “Fina Estampa” é muito difícil que Aguinaldo Silva venha a fazer isso. O autor não é muito fã da idéia de criar intermináveis continuações e nem tem tempo para isso já que está envolvido em outros projetos e não só para a televisão: o próximo passo de Silva pode ser no cinema que assim ganharia um sem dúvida excelente roteirista. Amigos do autor comentam que ter publicado a possibilidade de continuar com “Fina Estampa” foi apenas uma irônica brincadeira do autor para livrar-se das críticas que vinha recebendo por conta do final da novela que realmente não agradou a maioria dos telespectadores. Mas isso já não importa muito como, aliás, tudo o que a televisão ainda exibe. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Revista O Povo chega às bancas amanhã

O Nordeste ganha um publicação de alto nível. Trata-se da revista O Povo Cenário, de Fortaleza, Ceará, com circulação trimestral em toda a região e nos grandes centros. A primeira edição traz na capa o 290º mais rico do mundo e nono do Brasil, segundo a revista norte-americana Forbes, o empresário cearense Ivens Dias Branco, presidente do grupo M. Dias Branco, dono de uma fortuna pessoal avaliada em US$ 3,8 bilhões. A publicação abordará os desafios e as conquistas do Nordeste, região que cresce há anos em ritmo acima das taxas de expansão do PIB nacional. Cultura, comportamento, gastronomia são outras rubricas da nova revista. 

Dona Cantora, pague o que deve ao músico

deBarros
A perplexidade é uma constante durante o decorrer de nossas vidas.  De repente encontramos nos jornais casos que nos deixam: PERPLEXOS.
Por exemplo, o que faz uma cantora muito rica despedir de sua Banda um dos músicos sem pagar a indenização devida? Ora, é claro que o músico demitido recorre à Justiça do Trabalho reclamando os seus direitos. O que faz a artista muito rica? Resolve brigar no Tribunal alegando que o músico reclamante não era seu empregado, mas sim autônomo que prestava serviço à sua Banda. Essa briga já leva um ano e só agora a audiência de instrução do processo foi marcada. Fico perguntando a mim mesmo sem acreditar muito na atitude da cantora.  Uma artista que compra um jato executivo por 20 milhões de reais para seu uso pessoal e aluga por horas a casa de espetáculo Carnegie Hall  – nos EUA –   para dar o seu show para americanos que não entendem nada o que ela está cantando e não pode pagar uma indenização a um dos seus músicos que durante alguns anos trabalhou para ela tocando o seu instrumento ajudando a sua apresentação nos shows? E enquanto ficará essa indenização? Alguns milhões de dólares? Não, não deve passar de uns 20 a 30 mil reais. E é por essa miséria, diante dos milhões que ganha  e gasta e está brigando na Justiça? Vamos lá senhora cantora. Não precisa economizar a sua renda por tão pouco. Pague ao músico, o que lhe deve, porque ele trabalhou horas, varando madrugadas sem dormir e sem se alimentar normalmente em shows para lhe servir. E você, senhora cantora não ficará pobre com esse gesto, até pelo contrário, ficará mais rica moralmente e poderá dormir tranquilo todas noites depois dos seus maravilhosos shows. Não é para ficarmos perplexos?

Grand Siena em aventuras no Chile

Grand Siena. Foto: Divulgação
por José Rezende Mahar
Na semana passada a Fiat me convidou para ir ao Chile conhecer o novo Siena, apropriadamente chamado de Grand Siena. O nome se aplica, pois ele cresceu de modo impressionante: 14 cm no entre-eixos, uma enormidade em um carro do segmento dos médio pequenos. Falaremos mais dele adiante.
Mas a viagem foi mais do que isso, pois conhecemos um país diferente de todos os outros da América Latina. Primeiro é um país onde não chove seis meses por ano, com um clima ameno sem o calorão brasileiro e onde o Sol se põe no verão quase às nove da noite. Outra diferença marcante é o piso das ruas e estradas. Liso a ponto de ser monótono para nós que vivemos no país do balanço e do solavanco, a suspensão quase não se mexe ao viajar. Talvez por isso sejam tão populares os baratos carros chineses, que como todos são importados – o Chile não produz automóveis – pagam um imposto ridículo de importação, coisa de 5% ou menos. Ao menos em Santiago não se vê carros antigos e velhos. Eu vi só um Ford Crown Victoria dos anos 80 e nada mais. Alguns Audi, BMW e Mercedes, um ou outro Gol e Palio antigo pré-supervalorização do Real e o resto tem olhinhos puxados, a ponto de ser difícil identificar a todos. Tem até Foton da Malásia... No interior tem uns Peugeot velhos, poucos Fiat são os italianos e acabou: o resto é oriental. Com muito Nissan e Toyota. Um detalhe engraçado e que em um país com um clima favorável, talvez meio frio no inverno, não há quase motos na rua, nem pequena nem grande. Uma rara ou outra de cilindrada média, umas dez por dia andando muito e acabou. Os caminhões são na maioria americanos, com alguns Mercedes e Volvo, e os ônibus são quase totalmente Mercedes vindos da Alemanha e encarroçados na Marcopolo ou na Busscar, no Brasil.
O novo Siena é um carro impressionante: Claudio De Maria, o brilhante engenheiro chefe da Fiat, fez uma suspensão maravilhosa mostrando suas qualidades de engenheiro junto com Dotô Robson Cotta na validação. Aumentaram a bitola traseira e instalaram um eixo traseiro de torção com bitola maior que na frente. De origem no Punto, tem uma estabilidade assombrosa para quem conheceu o antigo Siena com a sua suspensão mais chegada no conforto: agora temos um carro que honra sua parecença de traseira com uma Alfa Romeo...
A mecânica é a mesma do Palio. Com o qual compartilha a parte da frente do monobloco até a parede de fogo, sendo depois totalmente nova a plataforma, aí incluso o eixo mágico. Inclusive no modelo Tetrafuel, para compensar o peso e a altura do bujão de gás existe uma barra estabilizadora dentro desse eixo mágico, que pode ser uma opção para os de espírito mais esportivo, embora as curvas dos retornos da estrada de Valparaíso não tenham indicado nenhuma necessidade de mais refinamento na suspensão.
Seguindo uma tendência manifestada primeiro pelo Logan e depois pelo Cobalt, o carro cresceu muito em espaço interno, quase invalidando o Linea,que é só oito centímetros maior. O interior é bem acabado, com a grande arte da Fiat de fazer um revestimento de custo contido, mas de aparência boa. A posição de dirigir é corretíssima e os bancos confortáveis, tanto que me deu vontade de voltar dirigindo de lá só para ver como ficaria em percurso longo.
Um detalhe que melhorou ainda mais é o software do Duologic, agora um pouco mais suave nas trocas automáticas e disposto nas manuais, formando uma opção muito válida para a pedaleira apertada do novo Palio e Uno, que limita meus delicados pezinhos...
Mas o grande momento da viagem foi o terremoto. De uma magnitude de 7,1 graus na escala Richter, me acordou com as portas do quarto do hotel de luxo batendo. Impagável foi a resposta da recepção: não se preocupe, é assim mesmo e já passou...o primeiro terremoto a gente nunca esquece....

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(N.R. José Rezende Mahar (jrmahar@gmail.com ) tem uma longa história de participação no mundo dos motores. Desde 1980 escreve sobre veículos: carros, motos, lanchas, caminhões e ônibus, sejam eles atuais ou clássicos. Editou vários cadernos de automóveis ao longo de sua vida profissional, tais como a Manchete, Gazeta Mercantil, o setor de lanchas da Motor 3, além de colaborar frequentemente no Globo, Jornal Do Brasil, O Dia, Transporte Mundial, Mar, Vela E Motor, Automóveis Antigos e O Radiador, órgão do Veteran Car Club do Rio de Janeiro. Também foi piloto de moto, organizador de competições, chefe de equipe de corridas e mecânico. Em suma, um homem que viveu o encanto da máquina e o feitiço do asfalto em sua totalidade, que sente a emoção dos motores a fundo.)

Livro de terapeuta americana ensina a ir além do prazer da comida

por Eli Halfoun
Comer representa sem dúvida um dos maiores prazeres da vida, mas é preciso aprender a ir além dele para livrar-se da gula e evidentemente emagrecer. Essa é a proposta da terapeuta alimentar americana Gennen Roth no livro “Descobrindo o Prazer Além da Comida”. O livro está sendo lançado esse mês no Brasil e chega bem recomendado: já vendeu nos Estados Unidos mais de um milhão de exemplares. A autora é também uma referência do ”efeito sanfona” produzido por dietas que emagrecem e logo depois engordam. A terapeuta alimentar perdeu e ganhou 450 quilos somados desde a adolescência e explica agora como descobrir e aceitar o verdadeiro problema por trás da alimentação compulsiva. Ou seja: além de seguir as orientações da terapeuta alimentar parece ser fundamental ter também uma terapeuta para a cuca e não só para o estômago. . A autora de “Além da Comida” é conhecida no Brasil, onde já vendeu 100 mil exemplares dos livros “Mulher. Comida e Deus” e “Liberte-se da Fome Emocional”. Não será por falta de apetite de sua conta bancária que ela passará fome e deixará de ir além, muito além, da comida. Afinal, dinheiro também é sinônimo de prazer. (Eli Halfoun)

Briga das igrejas evangélicas envolve cada vez mais dinheiro

por Eli Halfoun
É briga de grandes empresários e que, portanto, envolve muito dinheiro, a que vem sendo travada entre os reverendos Edir Macedo (Igreja Universal do Reino de Deus) e Valdemiro Santiago (Igreja Mundial do Poder de Deus). O confronto já produziu estragos na “sacolinha” de Valdemiro que estaria sem “caixa” para pagar o contrato de arrendamento da Rede 21, assinado com a Bandeirantes. Agora Valdemiro acumulou dois atrasos já que também não vinha pagando o aluguel do horário da madrugada na Band.
Quem deve estar adorando essa briga de foice é o também reverendo RR Soares (Igreja Internacional da Graça de Deus) que corre por fora acumulado cada vez mais lucros nos também arrendados horários na Bandeirantes e na Rede TV. Por enquanto Soares tem honrado seus compromissos financeiros em dia. Do jeito que as coisas andam breve, muito breve, essas igrejas acabam tendo cotas à venda na Bolsa (ou seria um novo “pregão da sacolinha”?) (Eli Halfoun)

domingo, 1 de abril de 2012

No Dia da Mentira, Revista Brasileiros lista invencionices do jornalismo

Conheça algumas mentiras da mídia. Clique AQUI

Anúncio com o milagre das águas é retirado do ar

por Eli Halfoun
Foi uma imagem mostrando, em plena Quaresma, Jesus Cristo andando sobre as águas e um apóstolo dizendo que ele só conseguia isso porque movido pelo energético Red Bull, que fez com que o Conar determinasse a urgente retirada do ar de um comercial do energético. O anúncio para a televisão mundial é uma criação da agência austríaca Kastner & Patrner e estava sendo veiculado no Brasil pela agência paulista Loducca. A decisão do Conar foi tomada depois que o órgão foi pressionado por religiosos igreja. O anuncio saiu do ar, mas ninguém deixou de continuar consumindo o famoso energético. (Eli Halfoun)
Veja o filme. Clique AQUI

Eike Batista acumula prejuízos, mas ainda está bilionário

por Eli Halfoun
Se continuar acumulando prejuízos como vem acontecendo ultimamente não demora muito o mega-empresário Eike Batista não poderá mais orgulhar-se, como costuma fazer, de ser um bilionário, mas apenas mais um milionário. Cálculos feitos pelo portal de economia Economática revelam que as seis empresas de Eike listadas na Bolsa registraram no ano passado prejuízo de R$ 1,2 bilhão. A perda maior foi, ainda segundo a Economática, da OGX com R$ 482,2 milhões. Prejuízo não parece ser novidade para Eike: em 2006 suas empresas perderam R$ 93,8 milhões; em 2008 o prejuízo foi de R$ 337 milhões; em 2009 de R$ 432,8 milhões e em 2010 de R$ 447,9 milhões. Nada que preocupe tanto: Eike ainda tem muito dinheiro para ganhar, para gastar e para perder. (Eli Halfoun)

Corinthians quer ser sofisticado com time de pólo a cavalo

por Eli Halfoun
O Corinthians se orgulha de ser um time popular de imensa e fiel torcida (às vezes exagerada no comportamento). Isso não impede que queira ser esportivamente também um clube de elite. Embora saiba que em nenhum outro esporte terá os seis milhões de torcedores (segundo recente estimativa) que possui no futebol, resolveu criar uma equipe de pólo a cavalo, o que a maioria da torcida popular nem deve saber o que é. A equipe estréia já em abril e é certo que terá como capitão Calão Mello, que é integrante da seleção brasileira e que recentemente participou de um amistoso em São Paulo com o príncipe inglês Harry. O Corinthians quer literalmente criar moda com seu novo esporte: em junho colocará a venda modelos de roupas ligadas ao pólo, como, entre outras ofertas, camisas, calças e botas. Para popularizar o esporte, o clube decidiu que transmitirá jogos em programas especiais da TV Corinthians e em emissoras por assinatura. Com os torcedores do pólo a cavalo costumam ser mais sofisticados e educados seria bom o clube dar aulas de comportamento para seus torcedores, o que, aliás, anda faltando também para o futebol. (Eli Halfoun)

Só faltava essa: futebol procura novos craques pela internet

por Eli Halfoun
“Craque se faz em campo” - essa máxima do futebol começa a não fazer mais sentido quando se toma conhecimento de um projeto que tenta encontrar novos craques da bola através da internet. Não adianta enganar nos vídeos porque os “artistas” selecionados depois serão testados ao vivo. O projeto é internacional e tem o ex-jogador português Figo, que também foi craque no Barcelona, como diretor e principal incentivador da “bola virtual”. Figo, aliás, estará aqui em maio como informa Daniel Brunet em O Globo, para fazer o projeto andar. Nem precisará trabalhar muito: no Brasil todo mundo se acha craque e adora bater uma bolinha. (Eli Halfoun)

“Casseta” voltou, mas a turma não foi tão fundo como prometeu

por Eli Halfoun
O merecido descanso (para eles e para nós) foi grande e era de se esperar que a boa turma do “Casseta e Planeta” retornasse cheia de novidades, mas não foi isso o que se viu na volta do programa. A turma não foi tão fundo como prometeu e anunciou: deixou no público um gostinho de promessa não cumprida, como os políticos sem, graça também costumam deixar. O novo “Casseta e Planeta” não mostrou nada de absolutamente novo . Foi um programa comum e quase sem graça. É pena que uma turma tão talentosa não tenha conseguido encontrar ainda a nova fórmula renovadora. É como se tivesse estancado no meio de um brilhante caminho. Pode ser que nos próximos programas as coisas melhorem. Afinal essa competente turma que renovou o humorismo na televisão terá sempre o compromisso (quase obrigação) de renovar sempre. Ainda bem que eles e nós sabemos que têm capacidade para seguir em frente buscando sempre um novo e necessário caminho para o humorismo que ensinaram a fazer. E certamente não esqueceram. Parece apenas que continuam de férias. (Eli Halfoun)

sábado, 31 de março de 2012

Arpoador às escuras. É a Hora do Planeta


O movimento simbólico de apagar as luzes por uma hora em todo o mundo marcou a noite no Arpoador. Música e performances, como a das silhuetas acima, garotas contornadas por leds, a tecnologia de iluminação de baixo consumo. Céu de lua e estrelas (vai ver tinha criança que, sem o reflexo de parte das luzes da cidade, enxergava astros e constelações pela primeira vez).


Deu na Fatos & Fotos, há 44 anos: ditadura assassina o estudante Edson Luís

Capa da edição 375 da Fatos & Fotos com a cobertura do assassinato
 e enterro
do estudante Edson Luis.

Enterro de Edson Luís. Reprodução Fatos & Fotos

Enterro de Edson Luís. Reprodução Fatos & Fotos
por José Esmeraldo Gonçalves
Há 44 anos, no dia 28 de março de 1968, a ditadura mlitar matou um jovem de 18 anos. Edson Luís de Lima Souto havia chegado ao Rio apenas um mês antes. Pensava em trabalhar e concluir o Artigo 99. Edson fazia alguns "bicos" como faxineiro e frequentava o restaurante dos estudantes, no Calabouço. Naqueles dias de março, o Calabouço era alvo de protestos: os estudantes pediam melhores instalações e melhor comida. Naquela noite, uma quinta-feira, aconteceria mais uma passeata. Edson estava na fila do bandejão, queria sair mais cedo para ajudar na preparação de cartazes. Alertada sobre o protesto, a polícia invadiu o restaurante. Tiros, gritos. Antes que pudesse escapar, Edson foi encurralado e abatido à queima-roupa. A bala varou o coração. O corpo do estudante foi carregado pelos colegas até a Santa Casa de Misericórdia e, em seguida, para a Assembleia Legislativa. Foi decretada uma greve geral e, no dia seguinte, milhares de estudantes compareceram ao velório do colega. Três repórteres da Fatos & Fotos - Helena Beltrão, Carlos Castilho e Edson Cabral - e sete fotógrafos - Juvenil de Souza, Nicolau Drei, José Martins, Jorge Aguiar, Armando Rosário, Milton Carvalho e Moacir Gomes -  foram destacados para cobrir a morte e o enterro do estudante e, nos dias seguintes, os protestos no Centro da cidade. A revista foi para as bancas rapidamente - a velocidade era uma das características da Fatos & Fotos - com uma capa dramática e a chamada em uma faixa amarela: A Morte de um Estudante. A Tragédia do Rio que Abalou o Brasil. Nos anos seguintes, os assassinatos promovidas pela ditadura virariam uma cruel rotina. E, sob a mão pesada da censura, jamais voltariam a ser capa de revista. Ao fim daquele ano, o regime editaria o AI-5. Prisões, sequestros, torturas, perseguições, desaparecimentos, atentados como o da OAB e da bomba do Riocentro e assassinatos seriam os instrumentos da ditadura nos 17 anos de chumbo que ainda viriam após a morte do menino Edson Luís. O Brasil que naquele dia chorou a morte de Edson Luís ainda não sabia que o futuro próximo lhe reservava muito mais sangue e lágrimas.
(N.R: Em vários posts e registros - como o da recente reunião, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, dos fotógrafos que trabalharam nas revistas da extinta Bloch - este blog, como não podia deixar de ser, tem demonstrado indignação com o sumiço do arquivo fotográfico que pertenceu às revistas Manchete, Fatos & Fotos, Geográfica, Amiga, Desfile etc. Pois é. Entre o material sumido há fotos como essas acima reproduzidas. Momentos importantes da vida brasileira ameaçados de se perderem para sempre. Se o desaparecimento do acervo incomoda, é surpreendente o silêncio de instituições do porte de um  Ministério da Cultura, Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional, Museu da Imagem e do Som e, tratando-se de importante memória jornalística, a nossa Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

Mercado de revistas aquecido: novos títulos nas bancas

O Brasil ganha destaque entre as economias mundiais e isso se reflete no mercado de revistas. Muitas publicações - algumas já se consolidam no mercado com bons índices de vendas - são dirigidas à classe C, que emergiu como consumidora no embalo das políticas sociais do governo Lula. Recentemente , a editora  editora Condé Nast (Vogue, GQ, Traveler, Style, entre outras) se associou à Editora Globo. Depois da GQ, a dupla lança a Glamour. A Details deverá ser a próxima a ganhar edição brasileira. A Carta Editorial já publica a  Harper's Bazaar nacionalizada. E deve chegar em breve às bancas a L'Officiel (Escala).

“Avenida Brasil”: o melhor caminho da moderna Branca de Neve Mel Maia e da madrasta má Adriana Esteves

Mel Maia, a pequena atriz da novela Avenida Brasil. Foto:TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
A novela “Avenida Brasil” estreou com muita ação e uma boa repercussão com o público, especialmente através de postagens no Twitter. Isso não quer dizer que a novela de João Emanuel Carneiro terá uma ação movimentada durante toda a trama ou que será um sucesso incontestável. A experiência nos tem mostrado que muitas vezes novelas que começam bem não conseguem manter o mesmo ritmo, o que, com o tempo, faz diminuir o interesse do telespectador. A Branca de Neve moderna interpretada pela menina (7 anos) Mel Maia não precisava ser tão maltratada. Mesmo que isso fosse fundamental para o desenvolvimento da trama da novela. A crueldade poderia ter sido menor: o público não gosta de ver também na ficção a mesma violência infantil que recheia o noticiário real diário. Crianças não devem nascer para sofrer e é isso, ou seja, crianças felizes, o que o telespectador quer ver nas novelas. Tragédias infantis já são cruéis demais no dia a dia que infelizmente os adultos continuam construindo. No inicio falou-se muito em um importante personagem jogador de futebol. Até agora o Tufão de Murilo Benício mostrou pouco futebol e é um craque completamente fora da realidade porque está gordinho e consegue passear pelas ruas e até por uma lotada rodoviária sem ser abordado por um único admirador, o que, convenhamos, é quase impossível para um craque de futebol. A Branca de Neve moderna (trocou a floresta pelo lixão) interpretada por Mel Maia se impõe com destaque graças ao inegável talento da menina atriz que tem tido uma atuação impecável, o que mostra uma vez mais que a Globo sabe preparar muito bem através dos ensinamentos da ex-Narizinho Rosana Garcia.
Além de Mel Maia o outro destaque de “Avenida Brasil” é até agora a participação de Adriana Esteves, perfeita como a madrasta má e dissimulada (exatamente como a de Branca de Neve) Não me parece exagero, embora ainda seja muito cedo, afirmar que Adriana Esteves vive até agora o seu melhor momento na televisão e tem tudo para consagrar-se definitivamente como uma grande (pequena no tamanho) atriz. Se a novela e o autor continuarem deixando. (Eli Halfoun)

Deu no IG: outro "mião"...

Primeiro, o eleitor mandou pra casa, democraticamente, à base da falta de voto, Arthur Virgílio, Heráclito Fortes, Serra, Tarso Jereissati e outros líderes da oposição. Depois, saindo da política e entrando na área criminal, bate-papo telefônico demoliu Demóstenes. Agora, Agripino é alvo de denúncias. Não reclamem que a oposição não existe. Existe. E aparentemente está muito viva.

Deu no Portal Imprensa: ligações perigosas

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sexta-feira, 30 de março de 2012

Fotógrafos ex-Manchete revoltados com o sumiço do acervo de imagens da extinta Bloch

Ex-funcionários da Bloch reunidos na sede do Sindicato dos Jornalistas, no Rio. Foto: Guilherme Póvoas

José Carlos Jesus (presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores), ao fundo, presta informações sobre andamento dos processos e reivindicações junto à massa falida da empresa. Foto: Guilherme Póvoas
Após comprador do material que fazia parte das revistas de Adolpho Bloch ter desaparecido, assembléia de ex-funcionários discute possibilidades em relação aos direitos dos jornalistas

O clique mais famoso do repórter fotográfico Orlando Abrunhosa foi na Copa do Mundo de 1970, na estreia da seleção brasileira. Naquele jogo, contra a então Tchecoslováquia, Pelé, após marcar gol ao receber lançamento de Gérson, comemorou com o clássico soco no ar enquanto Tostão e Jairzinho corriam para abraçá-lo. O instante, fotografado por Orlando, que trabalhava na revista Manchete, viajou o planeta e virou até selo comemorativo.
Na última sexta-feira (30/3/2012), o repórter fotográfico estava no auditório do Sindicato dos Jornalistas com mais cerca de cem profissionais, entre jornalistas e gráficos. Eles, junto com outros 300 colegas, estão em busca de pagamentos devidos do tempo em que trabalhavam na Bloch Editores. Enquanto isso, o negativo em preto-e-branco que eternizou a comemoração do ataque da seleção de 1970 tem paradeiro desconhecido, junto com outras 12 milhões peças do acervo da extinta empresa de Adolpho Bloch.
“É uma situação complicada. E não recebi nada pela fotografia”, lamenta o jornalista, que fez história na imprensa brasileira com sua Nikon F. O acervo da Bloch Editores foi arrematado por R$300 mil num leilão em 2010. Neste ano, a Justiça tentou notificar o comprador do material após ação do Sindicato dos Jornalistas, mas não o encontrou. Assim, oficialmente, fotografias que registraram momentos preciosos da história do Brasil e do mundo estão desaparecidas.
“Alguns repórteres fotográficos disseram que irão à polícia apresentar queixa-crime pelo sumiço das imagens”, A revolta é grande não só pelos diretos autorais que não foram respeitados – daí o motivo da ação movida pelo Sindicato – mas também pelo desrespeito com a história da imprensa.
A Massa Falida de Bloch Editores ainda aguarda decisões da Justiça sobre processos relativos a pagamentos de salários, FGTS e horas extras. O promotor que acompanhava o caso. Dr. Luiz Roldão de Freitas Gomes Filho, hoje Procurador da Justiça Cível, foi substituído pelo Dr. Carlos Cerqueira Chagas na 5a. Promotoria de Massas Falidas. Mas a juíza responsável pela 5ª Vara Empresarial da Comarca da capital é a mesma, Dra. Maria da Penha Nobre Mauro, assim como a Síndica Dra. Luciana Trindade da Silva. Os ex-empregados continuam confiantes com o apoio recebido das autoridades responsáveis pela massa falida.
“Esperamos que o novo promotor dedique a merecida atenção aos trabalhadores”, destaca o presidente da Comissão de Ex-funcionários, José Carlos Jesus, que agradeceu a atuação e o interesse do promotor Dr. Luiz Roldão de Freitas Gomes Filho. A propósito do anunciado sumiço do arquivo fotográfico, Dr. Luiz Roldão demonstrou sua surpresa já que o endereço e contatos do comprador devem obrigatoriamente constar dos documentos legais da massa falida. Em nome dos colegas, José Carlos ainda dirigiu um agradecimento especial à juíza Dra. Maria da Penha Nobre Mauro.
Fonte: Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro 
Veja o site do SJPMRJ, Clique AQUI

Censura no Facebook: página do premiado filme "Slovenian Girl" é detonada. Distribuidora protesta

Cena de Slovenian Girl. Nina Ivanisin no papel de uma universitária que se prostitui.
Nina Ivanisin, 19 anos, no cartaz do filme "Slovenian Girl", banido do Facebook sob a alegação de "pornografia".
por JJcomunic
A distribuidora de filmes Tucumán publicou em seu site uma nota de repúdio contra censura no Facebook. A página do longa "Slovenian Girl" foi bloqueada sob alegação de conteúdo erótico por mostrar uma menina em pose sensual. A "menina" é a premiada atriz Nina Ivanisin, de 19 anos, protagonista do longa. Leia a nota de repúdio:
"A Tucumán Distribuidora de Filmes e seus colaboradores estão extremamente consternados e lamentam a atitude intolerante demonstrada pela rede social Facebook. A “fanpage” criada para o filme “Slovenian Girl”, foi bloqueada por ter uma imagem que segundo os incompreensíveis critérios do site “viola o Guia de anúncios do Facebook”. A imagem (uma atriz vestida, levantando a saia e deixando a calcinha à mostra) sugeriria pornografia. O Facebook tem feito frequentes censuras a imagens de arte confundindo-as com pornografia. E pelo visto a incompreensão apenas cresce. A imagem, que sequer possui nu, é o cartaz do filme e é, inclusive, divulgado na Europa. Possui os nomes do filme e da distribuidora, a ficha técnica e os louros adquiridos pelo filme. É triste ver o desrespeito a todos que idealizaram e trabalharam nessa obra que foi considerada o melhor filme europeu de 2010 pela European Film Academy. O Facebook não precisa ser uma polícia dos bons costumes."
No filme, Alexandra é uma jovem de Krsko, uma pequena cidade na Eslovênia, que estuda letras na Universidade de Ljubljana. Ela planeja ganhar o mundo. Trabalhando como prostituta, sua vida segue do jeito que queria, mas uma morte acidental a colocará em risco e a pensar no que vem fazendo para conquistar sua independência.
Nada muito diferente do contexto de um filme como "Bruna Surfistinha", pode exemplo.
Veja o trailer de Slovenian Girl. Clique AQUI

Sem pressa de pedir a saideira...

por Gonça
Uma das qualidades do bom cronista, além de escrever bem, claro, é captar sentimento, ser uma antena parabólica a dar voz a milhões de vozes. O texto do escritor Ruy Castro (Folha de São Paulo, hoje) é um desses momentos: o cronista como porta-voz de sensações que não lhe são exclusivos. Ruy, como muitos jornalistas, era um frequentador de bares e botequins do Rio de Janeiro desde os tempos da Ipanema mítica. Bares e botecos, como bem sabemos, têm alma, além de mesas, cadeiras e paredes. "Você sente que o mundo mudou quando, ao voltar a seu bar favorito depois de longa folga, não reconhece ninguém ao redor", escreve Ruy.
Devo dizer que não abandonei os bares, nem os bares me abandonaram. Frequento pé-sujos tradicionais, que ainda resistem no Rio, mas gosto de conhecer botequins novos. O problema, a essa altura, é, como diz o Ruy, voltar a um bar dos velhos tempos, pedir um chope e olhar em volta. Vem na pressão mas com um colarinho de saudade. Ué, cadê a turma? Aquela mesa era a preferida do Henrique Diniz, o Riff gostava de ficar na entrada, o Sergio de Souza, o mais perto possível dos tira-gostos, o Monteirinho ficava falando sobre os títulos de sacanagem que bolara naquele dia para o jornal popular que editava, para o Lulu, que morava em Paris, o importante era o chope bem tirado no verão carioca, o qual não perdia um. E os garçons? Cadê o Mesquita, gente boa que nos atendia e a quem apelidamos de "o pior garçom do Rio de Janeiro"? Boas lembranças e boa turma, que pediu a saideira mais cedo e foi embora de vez sem pedir licença. Outros mudaram de bares ou simplesmente cantaram, como Zeca Pagodinho, o "deixa a vida me levar". Mudaram, casaram, trocaram a cidade grande pelo interior, cansaram da agitação dos botecos... Márcia, Christina, Denise, Tânia, Graça... querem mais é paz, deletaram a mesa do bar e estão logadas no  facebook. Alguns e algumas, muitos, resistentes, mantêm a rotina. Vida que segue. Nos vemos no sábado, no Braca, no Chico&Alaíde, no Belmonte, no Devassa, no Bar Luís, no Bar Brasil, no Cosmopolita, na Academia da Cachaça, no Capela, no Lamas, no Planalto, na Taberna, na Adega. Por aí...         

Carro velho da princesa Kate fica encalhado em leilão

por Eli Halfoun
Nem o fato do carro ter pertencido a Kate Middleton, a atual Duquesa de Cambridge, fez com que nenhum colecionador topasse pagar 200 mil reais por um velho carro Golf. Esse foi o preço mínimo estabelecido para o lance inicial do leilão que colocou o modelo 2001 à venda. O preço absurdo foi estabelecido por uma única razão: o carro pertenceu a Cartherine (Kate) Middleton, que o comprou em 2001 pouco depois de conhecer seu atual marido, o duque (ex-príncipe) William. Kate usou o carro até 2007, ano em que o presenteou ao irmão. Em 2009 a família Middleton vendeu o Golf para uma loja de carros usados, que agora tenta revendê-lo em Leilão com um preço supervalorizado que não atraiu nenhum comprado. Ganância demais não é lucro nem esperteza. É simplesmente burrice, o que, aliás, nossos comerciantes já deveriam ter aprendido. (Eli Halfoun)

No futebol, a emoção quente vem da ”geladinha”. É Lula quem diz

por Eli Halfoun
Enquanto se prolonga a inútil discussão (provavelmente entre um gole e outro de uísque ou vinho) em torno da liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios e em torno deles durante a Copa do Mundo do Mundo de 2014, o ex-presidente Lula (felizmente livre do câncer) entrou em cena para com uma única e definitiva declaração marcar sua opinião: "Sem cerveja não há emoção. Sem emoção não há torcida". Não é bem assim, mas a verdade é que a cervejinha faz parte da presença dos torcedores nos estádios. A briga é inútil porque de uma maneira ou de outra o torcedor sempre encontrará um jeito de consumir a "geladinha", mesmo que seja a quilômetros dos estádios. O torcedor sempre poderá vir com a latinha na mão e só jogar fora (vazia, é claro) quando estiver próximo do estádio, ou seja, será até divertido driblar tranquilamente a fiscalização. (Eli Halfoun)