
por Gonça
No Planalto, Dilma Roussef baixa seu pacote ortodoxo com cortes expressivos na saúde e em programas sociais como o "Minha Casa, minha Vida". O governo cai na armadilha da política econômica de gerente de armazém, aquela do caderninho de registro do "dever" e haver" e, ao contrário do governo Lula que atacou a ameaça de crise e mostrou que escolheu o caminho certo, o do desennolvimento, recua, se acovarda, perde a ousadia que pauta os avanços e se rende à ortodoxia que tantos estragos já fez no Brasil, com graves consequências sociais. Um início de governo, digamos, meio omelete, nada consistente. Omelete aliás foi o prato que Dilma Rousseff fez no programa de Ana Maria Braga. Bateu lá manteiga e ovos, sem osso buco e tutano. Alguns assessores da presidente observam que ela está muito "encastelada" no Palácio. Distante do povo. Quem atua assim tende a perder o contato com a realidade, dizem. Segundo estes assessores, ela poderia passar a impressão de que se afasta do povo, especialmente depois de um presidente como Lula que tinha contato direto e permanente com a sociedade, seja na rua ou através de organizações sociais. Da cooperativa de catadores de São Paulo às entidades empresariais; da Cut à Fiesp. Ficar ouvindo e sendo aconselhada apenas por "especialistas" e panelinhas de políticos dá nisso: ortodoxia e travas no crescimento (anotem: uma das consequências desse arrocho fiscal aparecerá, mais adiante, nas taxas de desemprego). Mas Dilma, aparentemente, imagina que para se aproximar do povo basta ir aos programas da Hebe e da Braga. Então, tá.
No Planalto, Dilma Roussef baixa seu pacote ortodoxo com cortes expressivos na saúde e em programas sociais como o "Minha Casa, minha Vida". O governo cai na armadilha da política econômica de gerente de armazém, aquela do caderninho de registro do "dever" e haver" e, ao contrário do governo Lula que atacou a ameaça de crise e mostrou que escolheu o caminho certo, o do desennolvimento, recua, se acovarda, perde a ousadia que pauta os avanços e se rende à ortodoxia que tantos estragos já fez no Brasil, com graves consequências sociais. Um início de governo, digamos, meio omelete, nada consistente. Omelete aliás foi o prato que Dilma Rousseff fez no programa de Ana Maria Braga. Bateu lá manteiga e ovos, sem osso buco e tutano. Alguns assessores da presidente observam que ela está muito "encastelada" no Palácio. Distante do povo. Quem atua assim tende a perder o contato com a realidade, dizem. Segundo estes assessores, ela poderia passar a impressão de que se afasta do povo, especialmente depois de um presidente como Lula que tinha contato direto e permanente com a sociedade, seja na rua ou através de organizações sociais. Da cooperativa de catadores de São Paulo às entidades empresariais; da Cut à Fiesp. Ficar ouvindo e sendo aconselhada apenas por "especialistas" e panelinhas de políticos dá nisso: ortodoxia e travas no crescimento (anotem: uma das consequências desse arrocho fiscal aparecerá, mais adiante, nas taxas de desemprego). Mas Dilma, aparentemente, imagina que para se aproximar do povo basta ir aos programas da Hebe e da Braga. Então, tá.