Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Escolas de samba: todas são campeãs
por Eli Halfoun
Logo após o desfile da primeira noite-dia (começa a noite e termina pela manhã) algumas prováveis campeãs começaram a ser apontadas pelos jornais (quase nunca suas opiniões combinam com as dos jurados). Após o desfile da noite de ontem, muitas outras favoritas surgiram. Essa me parece ser a injustiça maior do desfile das escolas de samba. Tudo bem que a competição é saudável e incentivadora, mas mesmo assim é injusto, em meio a tantos shows grandiosos, apontar apenas uma única vencedora. Toda escola é, de uma forma ou de outra, campeã - campeã em criatividade, luxo, alegria ritmo e beleza. Apenas uma ficará (é a regra) com o título individual, mas a verdade é que por uma questão de reconhecimento ao magnífico trabalho e de justiça ao esforço todas são verdadeiramente campeãs. Eternamente campeãs.
Logo após o desfile da primeira noite-dia (começa a noite e termina pela manhã) algumas prováveis campeãs começaram a ser apontadas pelos jornais (quase nunca suas opiniões combinam com as dos jurados). Após o desfile da noite de ontem, muitas outras favoritas surgiram. Essa me parece ser a injustiça maior do desfile das escolas de samba. Tudo bem que a competição é saudável e incentivadora, mas mesmo assim é injusto, em meio a tantos shows grandiosos, apontar apenas uma única vencedora. Toda escola é, de uma forma ou de outra, campeã - campeã em criatividade, luxo, alegria ritmo e beleza. Apenas uma ficará (é a regra) com o título individual, mas a verdade é que por uma questão de reconhecimento ao magnífico trabalho e de justiça ao esforço todas são verdadeiramente campeãs. Eternamente campeãs.
Botamos nossos blocos na rua e a multidão foi atrás
por Eli Halfoun
Em busca de necessárias alternativas, as emissoras de televisão tentam diversificar a cobertura do carnaval e nos mostrar, às vezes excessivamente, o carnaval pipoca (pula, pula, pula no mesmo lugar) da Bahia, que é realmente animadíssimo e de outros estados, especialmente Pernambuco com seu imenso bloco Galo da Madrugada e o gostoso carnaval de rua de Olinda. São momentos animados para quem está no meio do “bolo”, mas não chegam ser um espetáculo tão animado assim para o telespectador, até porque não há muito a mostrar. Baianos e pernambucanos se orgulham de fazer um alegre carnaval de rua, que também se insiste em dizer que no Rio acabou. Insistia-se: o desfile de nossos mais de 300 blocos provou que o carnaval de rua do Rio é tão (ou mais) grandioso quanto o de outros estados. A Banda de Ipanema carregou em seu digamos cortejo, mais de um milhão de pessoas, o Cordão do Bola Preta também. A multidão esteve envolvida em muitos outros simpáticos e animados blocos carnavalescos. Se isso não é carnaval de rua é o que?
Em busca de necessárias alternativas, as emissoras de televisão tentam diversificar a cobertura do carnaval e nos mostrar, às vezes excessivamente, o carnaval pipoca (pula, pula, pula no mesmo lugar) da Bahia, que é realmente animadíssimo e de outros estados, especialmente Pernambuco com seu imenso bloco Galo da Madrugada e o gostoso carnaval de rua de Olinda. São momentos animados para quem está no meio do “bolo”, mas não chegam ser um espetáculo tão animado assim para o telespectador, até porque não há muito a mostrar. Baianos e pernambucanos se orgulham de fazer um alegre carnaval de rua, que também se insiste em dizer que no Rio acabou. Insistia-se: o desfile de nossos mais de 300 blocos provou que o carnaval de rua do Rio é tão (ou mais) grandioso quanto o de outros estados. A Banda de Ipanema carregou em seu digamos cortejo, mais de um milhão de pessoas, o Cordão do Bola Preta também. A multidão esteve envolvida em muitos outros simpáticos e animados blocos carnavalescos. Se isso não é carnaval de rua é o que?
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Quitéria e Arcangelli para ler e pensar
por Eli Halfoun
Se perguntarem para qualquer pessoa qual é o mais carioca dos compositores será possível enumerar vários. Quitéria Chagas, a bela rainha de bateria da minha Escola de Samba Império Serrano, não teve nenhuma dificuldade ou dúvida para responder e mandou de primeira: “Qualquer frase retirada de uma das letras do Tom Jobim pode servir para definir o Rio”.
Quem também não tem dúvidas para responder a pergunta “Não acha que temos muitos Haitis por aqui? é a empresária (Phitoervas) e apresentadora Cristiana Arcangelli: “Todo mundo falando em enviar dinheiro para o Haiti quando até São Paulo passou por uma tragédia com as chuvas. Não há nada de ruim em ajudar o Haiti. Eu acho ótimo, mas temos que ajudar os brasileiros antes".
Se perguntarem para qualquer pessoa qual é o mais carioca dos compositores será possível enumerar vários. Quitéria Chagas, a bela rainha de bateria da minha Escola de Samba Império Serrano, não teve nenhuma dificuldade ou dúvida para responder e mandou de primeira: “Qualquer frase retirada de uma das letras do Tom Jobim pode servir para definir o Rio”.
Quem também não tem dúvidas para responder a pergunta “Não acha que temos muitos Haitis por aqui? é a empresária (Phitoervas) e apresentadora Cristiana Arcangelli: “Todo mundo falando em enviar dinheiro para o Haiti quando até São Paulo passou por uma tragédia com as chuvas. Não há nada de ruim em ajudar o Haiti. Eu acho ótimo, mas temos que ajudar os brasileiros antes".
Sidney Rezende dá a pista: onde encontrar revistas Manchete e Cruzeiro de antigos carnavais
Dica do jornalista Sidney Rezende para pesquisadores, jornalistas, historiadores do carnaval ou para simples viagem no tempo: as grandes coberturas de O Cruzeiro e Manchete. Está tudo lá, o que mudou, as bandas dos anos 70, os desfiles das Escolas na Presidente Vargas, na Av. Antonio Carlos e na Marquês de Sapucaí, os bailes...
No caso da Manchete, a revista cobriu, sem interrupção, todos os carnavais de 1953 a 2008. Clique AQUI
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