segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Moysés Fuks, o criador da expressão Bossa Nova, é homenageado na Calçada da Fama de Ipanema

Moysés Fuks assina a placa onde gravou suas mãos...
... recebe o abraço do amigo e deputado Chico Alencar...

...e o carinho da família.



Para os aficcionados, todo dia é dia de Bossa, mas, no último 25 de janeiro, quando Tom Jobim estaria completando 83 anos, a música que ele ajudou a arquitetar festejou, pela primeira vez, oficialmente, sua Data Nacional.
A quarentona Calçada da Fama de Ipanema comemorou o Dia da Bossa Nova gravando as mãos do jornalista e professor Moysés Fuks, que, entre outras importantes participações na história da Bossa, em pleno ano de 1957, antes mesmo do primeiríssimo registro fonográfico dessa genial formulação de João Gilberto, vinculou a expressão – que se tornaria internacional – a uma atividade musical, convocando para um show no Grupo Universitário Hebraico com os seguintes dizeres : Hoje, Sylvia Telles e um grupo Bossa Nova.
Acentue-se que, daquele grupo de iniciantes, faziam parte Nara Leão, Roberto Menescal, Carlos Lyra e companhia. O ato de gravação das mãos de Moysés Fuks, que trabalhou na Manchete, Fatos & Fotos, O Globo e outras importantes publicações, aconteceu na Livraria de Música Toca do Vinicius. O recado é de Carlos Afonso, da Toca do Vinicius, amigo do Fuks, e idealizador da merecida homenagem.

Sentença pode mudar rumo dos paparazzi

por Eli Halfoun
“O fato de um ator ter vida pública não autoriza a exposição de sua vida íntima ainda que esteja em locais públicos. Os atores são dotados dos mesmos direitos fundamentais de todo cidadão”. – esse é parte do texto da sentença da juíza da 32ª Vara Civil que deu ganho de causa à atriz Danielle Winits em processo contra um fotógrafo paparazzo. A sentença firma jurisprudência e vai sem dúvida mudar a ação dos fotógrafos especializados em flagrantes de celebridades nas ruas. Esse tipo de fotos tem valor, não só aqui mas no mundo inteiro, porque são praticamente “encomendadas” pelas revistas especializadas em fofocas. Muitas vezes, os artistas até gostam de “aparecer”. A sentença pode até diminuir a perseguição dos paparazzi, mas não livrará as celebridades dos, digamos, “flagrantes roubados”. Nesses tempos de máquinas fotográficas embutidas em pequenos telefones celulares os famosos (ou não) sempre estarão expostos a um “te peguei” que pode acabar ganhando destaque em jornais e revistas. O “me-persegue-que-eu-escapo” é uma antiga brincadeira entre famosos e profissionais da fotografia e se agora as perseguições podem vir a diminuir certamente não acabarão. Haverá sempre um telefone celular de plantão.

Beyoncé cala os críticos com 6 prêmios Grammy

por Eli Halfoun
Muitos críticos musicais ainda acham que Beyoncé é apenas um mulherão (e que mulherão) que encanta milhões de fãs em todo o mundo apenas com a magia der seu belo corpo. Não é não: Beyoncé é uma artista que está fazendo história e acaba de escrever seu nome como a mulher que mais recebeu prêmios Grammy de música em uma só edição . No 52º Grammy, realizado na noite do último domingo, Beyoncé faturou nada mais nada menos do que seis estatuetas, entre as quais a de melhor performance vocal feminina com a música “Halo”. Resultado: a cantora desembarca essa semana no Brasil com a mala cheia de importantes prêmios musicais. As estatuetas (em formato de gramofone dourado) conquistadas na maior festa da indústria fonográfica americana farão sem dúvida a crítica musical brasileira ouvir mais atentamente a voz de Beyoncé. Mesmo que também fique vidrada em e com o seu corpaço.

Jornais: a dança dos números

por Gonça
Segundo o site Meio&Mensagem, caiu em 2009 a circulação dos jornais brasileiros. Dos 20 maiores, 11 perderam leitores. Apenas seis melhoraram o desempenho de acordo com os números do IVC (Instituto Verificador de Circulalção): Daqui (31%), Expresso da Informação (15,7%), Lance (10%), Correio Braziliense (6,7%), Agora São Paulo (4,8%) e Zero Hora (2%). Onze jornais perderam posições: O Dia (-31,7%) e Meia Hora (-19,8%), Diário de S. Paulo (-18,6%), Jornal da Tarde (-17,6%), Extra (-13,7%), O Estado de S. Paulo (-13,5%), Diário Gaúcho (-12%), O Globo (-8,6%), Folha de S. Paulo (-5%), Super Notícia (-4,5) e Estado de Minas (-2%).
No ano passado, o posto de mais vendido ficou com a Folha de S. Paulo (média diária de 295 mil exemplares), seguida por Super Notícia (289 mil), O Globo (257 mil) e Extra (248 mil). Em quinto lugar está O Estado de S. Paulo (213 mil), à frente do Meia Hora (186 mil) e dos gaúchos Zero Hora (183 mil), Correio do Povo (155 mil) e Diário Gaúcho (147 mil) e do Lance (125 mil).

Pelé reforça equipe da Band na Copa

por Eli Halfoun
Pelé foi um mágico com a bola nos pés, mas nunca conseguiu repetir essa magia comentando aquilo que melhor conhece: futebol. Suas poucas e rápidas experiências como comentarista foram frustradas, mas isso não o fez desistir. Pelé poderá ser um dos comentaristas da Rede Bandeirantes na Copa do Mundo da África. Meu amigo e sempre bem informado jornalista Flavio Ricco garante que está tudo acertado e que o contrato será assinado nos próximos dias. Não deixa de ser um excelente reforço para a Band na tentativa de brilhar mais do que a Globo na cobertura da próxima Copa do Mundo. Se Pelé conseguir ser bom falando é certo que fica na emissora até a Copa de 2016, no Brasil.

Arrastão de crianças

Só faltava essa. Com todos os problemas que afetam o Haiti, "missionários" evangélicos tentam roubar crianças. Alegaram que os sequestrados eram órfãos e até nisso foram desmascarados pela polícia. Triste sina a do Haiti, onde o tráfico de crianças, mesmo antes do terremoto, já era uma tragédia social..

Banda do Mercado faz a festa com mais de 20 mil foliões

por Eli Halfoun
Quem acha que o carnaval de rua vai acabar nunca participou do desfile de um bloco. A oportunidade é agora: no sábado, dia 11, a Banda do Mercado toma conta das ruas do Rio Antigo para garantir a folia dos tempos modernos e agitados de agora. O desfile desse ano é muito especial: fundada por jornalistas e operadores da Bolsa de Valores, a Banda do Mercado está completando 11 anos e a festa de aniversário (deve ter até bolo) não poderia ser melhor, já que espera reunir no desfile mais do que os 20 mil foliões que teve no ano passado. Uma das tradições da Banda do Mercado é ter todo ano um homenageado: o de agora será Bira Presidente, fundador do grupo Fundo de Quintal. Outra garantia de alegria musical é a presença do maestro Quintanilha, do Cordão do Bola Preta, no comando do alegre ritmo da Banda do Mercado. A concentração será como sempre na Ruía do Mercado com Rua do Ouvidor e só vale desfilar com a camiseta oficial que pode ser comprada por apenas R$5,00 em qualquer boteco da Rua do Ouvidor. Tem mais: quem estiver botando os “bofes pra fora” poderá descansar olhando para a beleza da Rainha do Bloco, Nídia Soares, 21 anos, 1,68m de altura e 58 bem distribuídos quilos, que vem de Nilópolis especialmente para estar à frente da banda. (Foto: Divulgação)

Futebol é cruel com os “jovens-velhos”

por Eli Halfoun
O futebol tem momentos maravilhosos (ainda mais quando o meu Vasco ganha), mas também tem coisas incompreensíveis e fora da realidade. Em recente narração o comentarista Alex Escobar, que se afirma como um profissional de extrema competência, da Glob, disse que Dodô está respondendo em campo (e está mesmo) sua discutida até muito criticada contratação já que é um jogador de 30, 32 anos e, portanto, “velho”. É incrível como o futebol talvez seja a única atividade profissional que faz um “trabalhador” envelhecer na idade que geralmente é considerada o auge da juventude quando o homem já adquiriu certa experiência e está no melhor de sua forma física para qualquer atividade agora inclusive para o futebol como Dodô tem mostrado em campo. É cruel uma profissão que tira de campo do jogo da vida uma pessoa “velha” apenas aos 30 anos de idade. São as regras do jogo impostas ao atleta. Só espero que não venham a ser também as regras da vida.

domingo, 31 de janeiro de 2010

piruetas de verão

Dois Irmãos em P&B..

O Haiti que você continua não vendo...

...esta é a página dupla de abertura de uma reportagem da Época sobre o Haiti . Sem comentários. E sem saudosismo mas com um certo senso crítico. Basta ver e ler. A Manchete era extremamente profissional nessas horas e suas equipes de repórteres e fotógrafos, que certamente teriam sidos enviados para Porto Príncipe na primeira hora, costumavam produzir coberturas imbatíveis. A imprensa brasileira ficou devendo uma visão da tragédia do Haiti sob ângulo próprio, humano, traduzido em imagens de qualidade e não mero replay de agências internacionais.

A pior capa

O site Black Book fez uma lista das piores capas da revista Maxim publicação americana especializada em celebridades. Deu Lindsey Lonhan bem, quero dizer, mal cotada. A foto é ruim, o enquadramento também (a atriz exibe uma invejável e desproporcional cabeção), a pose de menina de rua pedindo escola idem...

Nada de ilusão: Metrô só melhora em 2011. Se melhorar

por Eli Halfoun
Os usuários do Metrô do Rio continuarão sofrendo com aquele que deveria ser o melhor transporte urbano do mundo ou pelo menos do país. Não é nenhuma adivinhação de usuário ou de jornalista, é uma verdade revelada pelo Secretário Estadual de Transportes Julio Lopes, que pelo menos não ilude o passageiro e não esconde a verdade, como costuma acontecer. Em entrevista ao Jornal do Brasil, Julio Lopes acaba com qualquer esperança de melhoria para esse ano, ou seja, continuaremos circulando nos trens do metrô suando e apertados como sardinhas em lata. O secretário com a palavra: “Infelizmente não podemos prometer melhorias para os usuários, a curto prazo. Somente quando os novos 114 vagões comprados prelo governo começarem a chegar, é que poderemos notar um progresso. Os carros começam a ser entregues em dezembro ou no início de 2011. Com eles, resolveremos o problema do calor, já que os equipamento de ar-condicionado serão mais potentes, capazes de operar na Linha 2, que faz um trajeto externo. As atuais composições foram projetadas para uma operação em cavernas”. Pelo visto em matéria de transportes urbanos continuamos vivendo no mundo das cavernas, mas pagando proporcionalmente pelas passagens um preço de aviões de luxo.

Deu no Globo...

...os tais ruralistas e sua bancada de deputados e senadores, mais o equivocado ministro da agricultura Reinhold Stephanes e fabricantes de agrotóxicos pressionam pela liberação de venenos banidos em vários países. Se conseguirem liberar, que dêem o exemplo e consumam o agrotóxico no cardápio diário das suas casas. Se acham que não faz mal, qual é o problema? Bom apetite!

O Ipad chegou. O jornal de ontem não vai mais embrulhar o peixe...

por JJcomunic
Uma prancheta sensível ao toque, capaz de acessar jornais, revistas, livros em suas respectivas diagramações originais, mostrar vídeos e tocar áudio. Vai começar a era do Ipad, da Apple. Até hoje, a chamada convergência de mídias para a internet, em ampla escala, não se realizou plenamente por absoluta carência tecnológica. Ler jornal na Internet, por exemplo, correndo o cursor, esperando que as páginas sejam carregadas, trocando de tela era coisa que exigia paciência. Agora sim, será questão de tempo. O Ipad parece prático. Os jornais e revistas não vão acabar mas vão migrar para a Internet. Mas há questões ainda não respondidas. Os anúncios, por exemplo. Publicitários avaliam que, do ponto de vista do leitor, captar a mensagem de um anúncio no Ipad será mais difícil do que "ler" o conteúdo de uma página imprensa. Pode ser. Mas o Ipad também deverá mudar a publicidade. Ou seja, o o design e o texto dos anúncios provavelmente serão recriados com foco no novo aparelhinho. Há quem diga que os jornais impressos não vão ser extintos, assim como a TV não acabou com o rádio. Acho que não é a mesma coisa. A Internet não é um nova mídia em si. Ela incorpora todas as mídias. Jornais, rádio, TV, livro, todos os meios de expressão devem convergir para a rede mundial de computadores. Nada se extingue, tudo se multiplica.

Cacique de Ramos procura uma rainha

por Eli Halfoun
O Cacique de Ramos, um dos maiores, mais tradicionais e mais animados blocos do Rio e que entre muitas outras coisas nos deu o grupo Fundo de Quintal (o único realmente de pagode entre os muitos que se aproveitam dessa onda) ainda não está completo, apesar de ter mais de três mil componentes: falta uma rainha, mas não por muito tempo: no próximo sábado, dia 7, o bloco elege sua nova rainha e princesa. A escolha acontece na quadra do bloco (Rua Uranos, 136, Olaria) a partir das 19 horas com, é claro, muita alegria e muito samba. Mulher bonita não falta, mas nunca é demais no carnaval e as que quiserem reinar no Cacique ainda podem fazer inscrição para o concurso na Rua 13 de Maio, 33/2913. As inscrições serão aceitas nos próximos dias 3, 4 e 5. Além da possibilidade de reinar no bloco, as vencedoras ainda podem aumentar a popança (a do banco evidentemente, que as da anatomia já estão perfeitas) com prêmios de R$ 500,00 para a rainha e de R$ 200,00 para a princesa e o que é melhor: é grana viva, ou seja, nada de cheque (sempre um perigo) ou cesta básica, mesmo porque a cesta básica do carnaval só precisa de alegria, samba no pé e uma graninha para o “combustível”.

Marta está desempregada

por Gonça
A jogadora Marta perdeu o emprego. O Los Angeles Sol, clube da brasileira, fechou as portas. Com razão, as atletas do futebiol feminino se queixam da falta de apoio. Mas até que apoio há: Fifa, CBF e federações organizam torneios e estimulam seleções. O problema é que a conta comercial não fecha e os direitos de transmissão pela TV e de venda de ingressos não tornam o feminino autônomo. Não há continuidade, nem aqui, nem no exterior. Vários clubes brasileiros, como o Santos recentemente, tentaram investir na modalidade. Aparentemente, o futebol feminino é visto como uma curiosidade, algo ainda exótico, não forma torcidas, apenas admiradores ocasionais e só sobrevive se for subsidiado. Transformá-lo em esporte de massa parece ser tarefa para décadas e para muitas Martas.  

Palhaçômetro

por Gonça
São Paulo tem um Impostômetro montado por empresários e que a imprensa divulga todo mês. A geringonça registra o quanto os brasileiros pagam de impostos. Ótimo. Mas para que o painel não vire um Palhaçômetro e perca credibilidade por mostrar apenas um lado da questão, seria bom que instalassem ao lado o Taxômetro que numerasse os bilhões que os brasileiros pagam de taxas privadas especialmente após a onda neo-liberal dos anos 90 de FHC. Taxas bancárias, taxas de telefone, pedágio, taxas de matrícula, taxas de utilização de banheiros em rodoviárias sob concessão, taxas de cartões de crédito. Proponho esses dois paineis: de um lado o que os governos municipais, estaduais e federal levam e do outro o que empresas privadas embolsam até em taxas que foram herdadas de antigas estatais, como no caso da absurda cobrança de "taxa de assinatura" em contas de telefone. Tudo é Custo Brasil.

Até os “globais” acham o BBB 10 muito chato

por Eli Halfoun
O competente jornalista, escritor e novelista Aguinaldo Silva é, como tem mostrado ao longo de sua carreira, um cidadão e um profissional comprometido com suas opiniões, que costuma expressar sem medo. Mesmo sendo contratado da Rede Globo (é um dos seus principais autores), Aguinaldo não poupa a programação da emissora de suas contundentes e irreverentes criticas. Agora mesmo, por exemplo, usou seu Twitter, para dizer o que na verdade muita gente na própria Globo está achando desse Big Brother 10. Ele com a apalavra: “Esse BBB atual é muito chato! Aquelas mulheres absolutamente iguais, dois gays paspalhões e os supostos machos... Cruzes”.

Natureza mostra a impotência de líderes mundiais. Até quando

por Eli Halfoun
Todo mundo (o mundo mesmo) ficou sabendo que a recente reunião de 44 representantes mundiais realizada em Copenhague para discutir o Meio Ambiente ficou só no papo e nenhuma medida concreta foi tomada ou realmente decidida: serviu apenas para muita gente tentar ficar bem na fita e ganhar espaço na mídia mundial. Agora a senadora Marina Silva, uma das participantes brasileiras, confirma o que praticamente já se sabia. Em entrevista à revista JB Ecológico, Marina Silva soltou o verbo: “Todo mundo saiu de fininho da reunião de Copenhague porque o que estava em jogo era uma guerra muito maior do que o controle de poços de petróleo. O que estava em jogo era a defesa da vida em processo de destruição, que se agrava paulatinamente e quase ninguém percebe. Nem a foto oficial dos chefes de Estado, foi feita. Todos se comportaram como convidados. Queriam tirar o microfone da lapela e voltar achando que faturaram politicamente. Quando se depararam com um problema muito maior do que imaginaram, cada um voltou silenciosamente para casa, deixando os cidadãos do mundo inteiro perplexos diante da impotência que seus líderes demonstraram para resolver um problema dessa magnitude.”
A engravatada turma dos discursos e sorrisos fotográficos parece não ter percebido ainda o mais simples: para que o homem, inclusive eles, viva, é preciso que a natureza esteja viva.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Fim de festa no velho Lamas

Passou...

Rezou..

O Imprensa vai rezar...

A bateria do Imprensa...

Mais imprensa

Impresa que eu gamo na pista

choque de ordem...

Mike Tyson, um documentário, uma história...

por Gonça
Estreou ontem, em SP, o documentário "Tyson", do diretor James Toback. O filme, que foi prermiado em Cannes, em 2008, com o Coup de Coeur da mostra Un Certain Regard, traça um completo perfil do boxeador. Tyson é uma figura notoriamente complexa. Por ser amigo do ex-campeão mundial, Toback teve sua tarefa facilitada e viu, diante da sua câmera, um Tyson franco, de peito aberto, que fala das suas crises, da infância de menino pobre, da carreira. É inegável que Tyson tinha seus problemas - e tem até hoje - mas o filme mostra também como, jovem, foi explorado pela máquina do boxe, a mesma, contudo, que o tiroui do caminho do crime.
Meio por acaso, conheci Mike Tyson. Em 1998, fui enviado a Mônaco, pela revista Caras, para cobrir a premiação do cantor brasileiro Alexandre Pires no World Music Award. A Salle des Etoilles, onde aconteciam os shows com os maiores vendedores de disco do mundo em vários gêneros musicais, estava lotada de celebirdades: Mariah Carey, Karen Mulder, Monica Belucci, Steven Seagall, Mickey Rourke, Luis Miguel e, naturalmente, o Príncipe Albert. Mas ninguém chamava tanta atenção quanto Tyson. Era muito assediado pela imprensa que, ao mesmo tempo, estava, digamos, cautelosa. Poucos dias antes, em Paris, Tyson agredira um jornalista. Se o boxeador tivesse um Colt para fazer uma marquinha, provavelmente, o repórter parisiense seria o milésimo a levar umas porradas. Tyson participou da coletiva, posou para fotos, foi irônico em algumas respostas, mas estava simpático. Durante uma festa, um dia antes da noite de gala do WMA, fomos, eu o o fotógrafo Marcelo Tabach, apresentados ao Tyson. O campeão deixou-se fotografar, respondeu a algumas perguntas, estava tão acessível que ainda fez fotos com a dupla de repórter e fotógrafo brasileiros.
Antes da cerimônia de premiação, enquanto o Tabach clicava aquele lote de estrelas na platéia, fui aos bastidores tentar falar com alguns vencedores, além do Alexandre Pires, e com o Tyson, que entregaria um dos prêmios. Cheguei lá, consegui algumas frases de uns e outros já apressados para subirem ao palco, e voltava para o  platéia quando vi o Tyson sentado em um banco, aguardando a sua vez de subir ao palco, diante de um aparelho de TV que transmitia o espetáculo. Aproximei-me e me identifiquei como o jornalista brasileiro que o encontrara na noite anterior. Como Tyson retirou a perna de um segundo banquinho, aproveitei a deixa e me sentei ao lado. Ele passou a falar do Brasil, como gostaria de conhecer o país, e elogiou o Alexandre e o swing do grupo Só Prá Contrariar, que conhecera nos ensaios. Contou que o Juliano, um dos integrantes do grupo, só o chamava de "Maguilla", divertia-se com isso. Falou que era a sua primeira viagem internacional depois que deixara a prisão após uma rumorosa acusação de ter estuprado de uma namorada, coisa que ele negava. Foram apenas alguns minutos de conversa. Logo chegou um produtor avisando que estrava quase na hora da sua subida ao palco. Tyson se despediu, desejei-lhe boa sorte e voltei ao teatro. Cheguei a tempo de vê-lo aplaudido pela platéia de celebridades. Um detalhe: fizemos fotos do Tyson com o Alexandre Pires, como esta aí da capa da Caras, mas não obtivemos imagens dele com outras estrelas. Ou por precaução ou por temer a fama e a imagem de encrenca do lutador ou, ainda, por puro preconceito, Tyson, no jantar, era relegado à mesa com a namorada, na época, uma bela morena chamada Monica Turner, e seu pequeno staff.

Paris Hilton já cria confusão no carnaval do Rio

por Eli Halfoun
A provável vinda de Paris Hilton para o carnaval no Rio está causando um quase rebuliço antes mesmo de seu desembarque por aqui. As especulações garantindo que Paris receberá, além de passagem e hospedagem de luxo, um cachê de R$ 500 mil para frequentar o camarote famoso de uma cervejaria está fazendo nossas celebridades reverem seus cachês e elaborarem uma nova, digamos, tabela de preços: os mais famosos querem um cachê de no mínimo R$ 100 mil, os a caminho da fama se contentam com R$ 20 mil e os que só querem aparecer aceitam receber apenas comida, bebida e a possibilidade de serem fotografados ao lado de famosos, especialmente Paris Hilton. Carnaval já foi só festa e alegria. Hoje é comércio total.

Em Sergipe, o crime do 190 terceirizado

por Gonça
Nada contra a terceirização. Se uma empresa privada que fabrica colchões terceiriza serviços de limpeza, segurança, alimentação, problema dela e do seu contador avaliar se os custos caem com essa política. e nada contra empresa privada, claro, que gera emprego, faz o país prosperar, principalmente quando usa recursos próprios e não se pendura no cofre da Viúva. Agora, para terceirizar serviço público é preciso um mínimo, ou melhor, um máximo, de responsabilidade.
Nos anos 90, a política neo-liberal do PSDB decretou que a terceirização seria a salvação do Estado. Estado, dizia o bico dos tucanos, quanto menor, melhor. A política se espalhou por estados e municípios sob a administração de qualquer partido (a propósito, o governador do Sergipe é do PT). Virou mina de ouro. E, para piorar, são muitas as ações na Justiça contra terceirizadas que não pagam seus empregados e, depois, jogam a conta em dobro para o contratante público. Mas esse terrível caso de Aracaju é emblemático. Alguma figura inteligente de Sergipe resolveu terceirizar o 190, o serviço que aciona a polícia em emergências. Essa estúpida política pública custou a vida do comerciante Heraldo de Jesus Santos, que tentou convencer a atendente do 190 de que suspeitos assediavam seu depósito. Por mais de cinco minutos, Santos tenta explicar que dois motoqueiros estavam parados, “só de olho”, diz. Ele denuncia que não são moradores da rua e não tiram os capacetes da cabeça. Mesmo após ouvir isso, a atendente insiste para que ele descreva as caracteristicas dos sujeitos. Santos tente, tenta, mas acaba desistindo: "Está certo. Está bom. Tchau”. Três horas depois, é assassinado pelos motoqueiros com vários tiros. O objetivo do assaltantes era o dinheiro arrecadado durante um evento do qual a loja de Santos participou.
É isso: o 190 em Aracaju está por conta de uma empresa de telemarketing. O Secretário de Segurança de Sergipe defende o sistema e diz que uma providência foi tomada: demitiu a atendente. Se a terceirzação do serviço público é tão boa, por que não terceirizar logo a cadeira do Secretário e, junto com ele, a do governador? Bom que os administradores públicos aprendam que empresa privada busca lucro. Se o dono de uma dessas empresas não tem alguma consciência social ou honestidade - e esse atributos não dão em árvore - é isso que ele vai buscar a qualquer custo seja dirigindo um hospital, uma escola, uma concessão de transportes, energia elétrica, de telefone.
Um adendo: ontem, no Rio, houve uma apagão "privado": telefones mudos, bairros sem energia e um vagão do Metrô, que anda caótico, se soltou do trem. Rendeu apenas uma notinha no jornal de hoje.

Pressão de Lula ajuda a alertar o povo

por Eli Halfoun
A crise hipertensiva que assustou o presidente Lula e, em conseqüência, o país, será capitalizada pela Sociedade Brasileira de Hipertensão: aproveitando a repercussão do noticiário, a SBH desenvolverá mais uma campanha de alerta para aquele que é um dos graves problemas de saúde que a população enfrenta. A hipertensão, responsável por problemas cardiovasculares e por AVC, entre outros males na maioria das vezes fatais, já atinge 30 milhões de brasileiros. De saída, os médicos alertam que algumas precauções são necessárias, entre as quais medir a pressão pelo menos uma vez por ano e praticar atividades físicas pelo menos três dias por semana. Outro conselho comum dado pelos médicos é evitar comidas gordurosas, especialmente carne de porco e, portanto, a saborosa feijoada. Só que agora abrir mão de uma “emporcalhada” feijoada ficará mais difícil se os homens decidirem seguir a recente orientação da presidente argentina Cristina Kirchner que declarou: “Comer carne de porco melhora a atividade sexual. É melhor do que Viagra, não custa provar”. Difícil opção: ou o homem cuida do coração ou deixa outro órgão tinindo.

Empresário quer parte do Rio no esgoto

por Eli Halfoun
Nem só de doação para a cantora Madonna e de negócios ligados ao lazer, como os projetados para a Marina da Glória, no Rio, vive o empresário Eike Batista, que, agora, decidiu investir também em esgotos. Através da EBX, uma de suas empresas, assinou parceria com Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) comprometendo-se a investir R$ 11 milhões na construção de uma galeria de cintura (tubulação) que impedirá que o esgoto e as águas pluviais (que com as enchentes estão virando a mesma coisa) sejam despejados nas praias do Rio. A tubulação terá 12 quilômetros e abrangerá desde a enseada da Marina da Glória até a praia de Copacabana. Assim evita que seus investimentos em áreas de lazer na Marina da Glória não sejam literalmente uma merda.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Previsões e chutômetro...

É sempre assim: o "mercado" prevê que a economia americana vai pro brejo, derruba a Bolsa e depois se surpreende com os números "inesperados". Parece adivinhação. Diria que esses analistas podem sofrer um ataque cardíaco a qualquer momento de tanto que se "assustam" e se "surpreendem", tal qual aconteceu com a crise do ano passado, com as consequências da crise do ano passado (diziam que ia durar dois anos e que a China, grande motor da economia mundial e dos Estados Unidos em particular, arrastaria o mundo para o buraco ao pratrcamente parar de crescer. E a Achina está aí, disparada...E muito stress.

Deu na mídia (literalmente)

por JJcomunic
A chefe de reportagem do jornal The Royal Borough Observer's está leiloando encontros românticos em troca de doações para o Haiti. Mas atenção: o cachê mínimo é de 20 libras. Tô falando... tem neguinho se aproveitando dessa coisa do Haiti pra tirar a própria barriga da miséria.

Playboy: a rainha da Mangueira é a estrela da vez

por Omelete
Rainha de Bateria da Mangueira, Renata Santos é a próxima capa da Playboy. O fotógrafo J.R.Duran, autor do ensaio, escolheu como cenário um hotel em Santa Teresa. (Foto:Divulgação)

Entre no Trem das Onze para homenagear o “Samba do Arnesto”

por Eli Halfoun
Se alguém perguntar quem é João Rubinato provavelmente você se engasgará com a resposta, mas craques em música como Sergio Cabral, João Máximo e Ruy Castro responderão de primeira: Adoniran Barbosa. João Rubinato, que nasceu em Valinhos em 1912, virou Adoniran Barbosa, uma das maiores expressões da música brasileira, pegou o “Trem das Onze” e fez sua música viajar por todo o Brasil sempre acompanhado do “Arnesto” que mora no Brás. Aliás, foi Adoniran que deu um certeiro “Tiro ao Álvaro” (samba gravado por Elis Regina) que popularizou o bairro paulista. A história conta que Adoniran nasceu na cidade de Valinhos, São Paulo, em 1912, mas aos 10 anos deu um “jeitinho” na certidão de nascimento para poder, ainda menino, trabalhar. Como seu registro diz que ele nasceu no dia 6 de agosto de 1910, este ano ele estaria completando 100 anos de idade. A data certamente será motivo para muitas homenagens musicais, principalmente em São Paulo, para onde se mudou ainda criança depois de ter vivido alguns anos no interior, mais precisamente em Jundiaí. Boêmio de carterinha, Adoniran iniciou sua carreira depois de vencer um concurso de calouros, o que lhe possibilitou o primeiro contrato com a Rádio Cruzeiro. Antes de ter seu talento musical reconhecido e reverenciado, Adoniran foi entregador de marmitas, vendedor, pintor e varredor. Ganhar dinheiro nunca foi o objetivo de sua música e por isso viveu e morreu pobre. Pobre, mas feliz porque sempre fez o que realmente gostou: os sambas que todos nós cantamos - e cantamos com prazer - até hoje.

Aguinaldo Silva mostra seu “Marido de Aluguel”

por Eli Halfoun
Enquanto alguns teóricos da comunicação (e como tem) continuam afirmando que o ciclo de sucesso das novelas está chegando ao fim, a Globo que sabe que dificilmente (ou jamais) isso acontecerá e continua movimentando a respeitada “fábrica” daquelas que ainda são as maiores atrações de sua programação. Agora que resolveu alguns problemas judiciais, deu sinal verde pra o início da produção de “Marido de Aluguel”, novela de Aguinaldo Silva com estréia prevista para 2011. Aguinaldo escreveu o texto da novela com a colaboração de seus alunos do seu curso de roteiro e era essa a questão que a emissora precisava resolver judicialmente para evitar problemas futuros. A novela já tem, a pedido do autor, alguns atores reservados e, se não houver mudanças de última hora, o elenco contará com, entre outros, Susana Vieira, Glória Pires, Letícia Spiller, Lilia Cabral, Dalton Vigth e Marjorie Estiano. Outros atores também participarão do elenco, mas nem precisava.

Lula, por Ricardo Kotscho

Um link para o IG, onde Kotscho, companheiro de Lula há décadas, escreve
Clique AQUI

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Pintou a Globeleza


por JJcomunic
Dos bastidores da Globo: dizem que um cara levou 20 horas só para pintar a Globeleza Aline Prado. Fala sério! 2o horas pra desenhar essas faixas aí? Acho que o pintor viu que estava se dando bem e caprichou no retoque, esperou a tinta secar, deu mão e demão, passou fixador, errou a dose, teve que mandar um solvente, a cor não tava boa, refez... Se deixassem, o mané pintor estava lá até hoje. (Foto:Divulgação/TV Globo).
Quer ver a vinheta de Aline Prado? Clique AQUI