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| Ilustração reproduzida do G1 |
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| Ilustração reproduzida do G1 |
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| Reprodução O Globo. Clique para ampliar |
Hoje, no Estúdio I da GloboNews, a apresentadora fez uma espécie de "divulgação" de Paulo Gonet. Boa gente, segundo os amigos dos amigos que ela "apurou". Uma diarréia de jornalismo declaratório. Algo que não chega a ser jornalismo. Deve ser útil nos portazinhos digitais da quinta série.
No mesmo programa, a jornalista Flávia Oliveira recolocou, em seguida e com fatos, o que significa Gonet na PGR. Se alguém tem mais dúvidas deve ler a coluna do Bernardo Mello Franco, do Globo, acima reproduzida.
A âncora em questão, por iniciativa própria ou a pedido do editor que, por sua vez, responde aos degraus acima, apenas caiu na arapuca de uma excrescência chamada jornalismo declaratório. Um troço condenável que só serve para veicular opiniões de credibilidade zero porque movidas por interesses pessoais. A curriola ouvida ficou na exaltação: fulano da PGR é durão, o fulano é independente, o fulano é praticamente o Ruy Barbosa ressuscitado.
| Roberto Carlos e um bobby londrino, na frente do Palacio de Buckingham. Foto de Alécio Andrade |
| Roberto na butique dos Beatles, a Apple, na Carnaby Street. Foto de Alécio de Andrade |
O fotógrafo Alécio de Andrade, então correspondente da Manchete na Europa, fotografou Roberto no seu périplo em Londres, então mais sweet do que nunca. O rei deu uma passadinha na Apple, a butique dos Beatles, onde renovou o guarda-roupa
A jornalista brasileira Leneide Duarte-Plon entrevistou, em Paris, para a Carta Capital, o dominicano e astrônomo Régis Morelon. Especialista em ciências árabes, ele viveu na Argélia, Beirute, Alep e Cairo. Morelon não é otimista quanto a uma solução para o eterno conflito entre Israel e Palestina.
- Atualmente a única solução seria a dos dois Estados. E os dois Estados não são mais possíveis devido à colonização. Os diplomatas podem continuar dizendo “queremos dois Estados”. Mais já é impossível".
A crise tem outros complicadores. A propósito, Morelon citou na conversa com Leneide uma frase do judeu austríaco, escritor e jornalista Stephen Zweig.
“Os homens que pretendem combater por Deus são os mais antissociais da terra porque creem que ouvem mensagens divinas e suas orelhas permanecem surdas a qualquer palavra de humanidade”.
Vale lembrar Eduardo Galeano: a América do Sul (me recuso a usar o termo inadequado e racista "América Latina") tem "veias abertas" e a hemorragia política sempre vem em ondas. Foi assim com a onda de ditaduras que derrubaram democracias como se fossem peças de dominó. Depois veio a onda da eleição em dois turnos e da reeleição que vários países da região adotaram. Agora, um tsunami de ultradireita é a ameaça que paira sobre o "quintal" .
Outra recente inspiração antidemocrática vem de vários países e continentes. É o cerco às Cortes Supremas. Em diferentes graus de intervenção, Venezuela, Polônia, México, Mali, El Salvador e Israel criaram instrumentos ou estudam mecanismos para colocar o poder executivo como uma espécie de instância final sobre as decisões das Cortes. O Brasil acaba de entrar nessa fila suspeita. O Senado aprovou projeto que interfere no funcionamento do STF. O que moveu os senadores? Nada mais do que o jogo de bastidores para a eleição da presidência da Casa, além de ressentimentos corporativistas diante de decisões dos ministros do STF que incomodaram políticos investigados. Não demora muito deputados e senadores vão pedir cargos no STF. Nunca fazem nada de graça.
por Ed Sá
Pense nisso. Você está em um chalé na serra, noitinha, céu limpo, olha para cima e vê uma apoteose de estrelas. O visual desperta a paixão que você, subitamente romântico, divide com sua parceira. A cena poderia se repetir com casais de turistas em Atacama, "o céu mais estrelado das Américas".
Caia na real. Muitas daquelas novas "estrelas" são pequenos satélites de comunicação, restos de foguetes descartados por naves a caminho da órbita, caixas de ferramentas que astronautas e cosmonautas deixam cair quando fazem "passeios espaciais" para consertar painéis de cápsulas ou de estacões espaciais. O chamado lixo espacial reflete a luz do sol, brilha no firmamento e aquece corações apaixonados e ludibriados.
A maior parte do refugo é incinerada ao reentrar na atmosfera da Terra. A ameaça maior do lixão é provocar sérios danos caso se choque com naves e satélites em órbita.
Portanto, os antigos versos "estrelas brilham lá no céu", de Roberto e Erasmo Carlos, já não correspondem à verdade. Astrônomos, coitados, ao observarem o céu, agora são obrigados a saber distinguir uma chave inglesa que brilha ao lado de Vênus, um resto de painel solar, um exaustor de um foguete, de um estrela de verdade ou até, quem sabe, de um asteróide desembestado. O Cruzeiro do Sul, a constelação orgulhosa que nomeia a maior condecoração do Brasil, agora corre o risco de navegar ao lado de um coletor de resíduos de uma nave abandonada. A Estela do Norte, que, entre outras coisas, orienta Papai Noel e suas renas, está cercada de sucata descartada. Se o Bom Velhinho não aparecer na sua casa, releve, ele confundiu uma tampa de privada com a sua estrela guia.
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