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| Reprodução Twitter |
| Reprodução do twitt de Suplicy |
Comentário do blog - A concessionária Allegra Pacaembu, que administra o estádio após privatização mas age como dona absoluta do pedaço, está metendo a picarenta em um local tombado. Provavelmente com base em um edital cheio das brechas usuais que acabam não protegendo os bens privatizados e suas funções. Projetado no final dos anos 1930, o Pacaembu adotou o estilo art déco predominante na época. Uma influência visível são as colunatas semelhantes às do Estádio Olímpico de Berlim, sede dos Jogos de 1936, que foram incorporados pelo arquiteto Domínio Pacheco em meio ao clima de grandiosidade das obras públicas do Estado Novo de Getúlio Vargas. No mundo, não são muitas as praças de esporte em art déco: além de Pacaembu e Berlim, o Estádio Olímpico de Los Angeles, erguido para os Jogos de 1932, é exemplo marcante. A Itália também preserva alguns estádios no estilo. Mas a concessionária deve ser ignorante quando a isso. Além de derrubar parte da arquibancada, instalou no antigo gramado agora devastado um enorme barracão para shows, cuja agenda estaria ocupada até o ano que vem. O Pacaembu era uma referência turística e esportiva de São Paulo. O futebol foi jogado para escanteio, assim como o atletismo que o estádio já recebeu. O Pacaembu tornou-se um point de eventos quaisquer. No lugar da antiga concha acústica, já demolida, e do tobogã, a assim chamada arquibancada atrás de um dos gols (cuja construção já foi uma agressão à arquitetura do estádio), será erguido um prédio para escritórios, hotel, shopping etc. A imagem divulgada por Suplicy é triste, é um retrato do desprezo demonstrado por governantes que aceleram a lucrativa indústria da privataria sem respeito pelo patrimônio público.

Carlinhos [de] Oliveira - Rio, 1978 - Foto: Guina Araújo Ramos
por Guina Araújo Ramos (do blog Bonecos da História)
Há algum tempo eu queria publicar esta foto nos Bonecos da História, não só porque a considero interessante, mesmo não sendo tão especial assim, mas principalmente porque retrata a transcendente e complexa simplicidade de quem, com tanta sutileza quanto acidez, observava a vida da cidade do Rio de Janeiro e do Brasil em meados do século passado.
Trata-se da foto do capixaba José Carlos Oliveira. Sugerindo a tal simplicidade, ele era mais conhecido (embora também o registrassem, talvez para dar ao nome uma sonoridade que correspondesse a seus textos, como Carlinhos de Oliveira) por, simplesmente, Carlinhos Oliveira.
Quer posso dizer sobre Carlinhos [de] Oliveira?... Não sou, de maneira alguma, conhecedor, ao menos razoável, de obra, mas mero leitor antigo e ralo, apenas do final dos seus 22 anos como cronista do Jornal do Brasil (de 1961 a 1983).
É evidente que sua obra precisa (e merece) forte ressurgência, que até parece começar a acontecer em espaços da Internet (que não sei o quanto são lidos): no Portal da Crônica Brasileira (do IMS), na cobrança de Ricardo Soares, no incômodo de Álvaro Costa e Silva na Folha, a resenha existencialista da revista digital Rubem e também em textos acadêmicos, especialmente sobre o livro Diário da Patetocracia, que reúne crônicas do ano de 1968 publicadas no JB.
Ainda antes de ser meu “colega” no JB, fiz eu esta foto (à época, com o crédito Aguinaldo Ramos), que foi inserida dentro da entrevista, parte de uma muito sensível série da revista Fatos & Fotos assinada pelo jornalista Renato Sérgio, outro grande jornalista/cronista carioca.
A conversa aconteceu no apartamento de Carlinhos, no Leblon, em rua bem afastada da praia, em frente ao então quartel da PM. Os dois (e eu também) sentados na varanda apertada, em uma conversa tão descontraída (para mim, sentado no chão, algo desconfortável...) quanto a imagem que a ilustra.
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| Fatos & Fotos Nº 885, 07/08/1978 - Foto: Guina Araújo Ramos |
Não por acaso, Fatos & Fotos foi dos lugares mais prazerosos em que trabalhei como fotojornalista.
O problema é que, estando “sumido” o arquivo fotográfico de Bloch Editores e ainda não digitalizada e disponível a coleção da revista (como já acontece com a revista Manchete na BN), a minha única fonte de recuperação da imagem foi o recorte da publicação original, guardada por mais de 40 anos, de onde “retirei” a imagem através do imprescindível Photoshop, coisa trabalhosa e de resultado certamente apenas razoável.
| Foto Getty Images\ Reprodução Placar |
“Por que diabos todo islandês tem o nome acabado em ‘son’” – perguntou a revista Placar em 2018, quando a seleção da Islândia se tornou o país menos populoso a disputar uma Copa do Mundo em toda a história. “A explicação é simples — e pitoresca. Nesse pequeno — e gelado — país de 334.000 habitantes, não há sobrenome de família e as pessoas são batizadas pela filiação. A fórmula é simples: pega-se o primeiro nome da mãe ou do pai e soma-se a ele o sufixo ‘son’, palavra islandesa que significa, como no inglês, “filho”, no caso dos meninos. Portanto, se Neymar fosse islandês, se chamaria Neymar Neymarsson, e não Neymar Jr.” (RM)
A vitória na Espanha foi o segundo título consecutivo em casa na temporada de 2022 – venceu o ATP 500 de Barcelona em abril – e o quarto acumulado do ano. Alcaraz venceu o Rio Open em fevereiro e o Masters 1000 de Miami em abril. Com a campanha em Madri, o prodígio do tênis mundial sobe para a sexta posição no ranking da ATP. Com o tornozelo inchado e uma bolha inflamada, Alcaraz resolveu poupar-se, não disputando o torneio de Roma esta semana. Afia as garras para seu primeiro Grand Slam – Roland Garros, em Paris – que começa no dia 16 de maio. Nosso Guga tinha vinte anos quando venceu seu primeiro Roland Garros em 1997. Alcaraz pode bater essa marca. Faz sentido: Guga começou a jogar tênis aos seis anos de idade. Alcaraz? Aos quatro... (ROBERTO MUGGIATI)
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| A "selfie" do fim do mundo. Foto EHT |
por O.V.Pochê
Cientistas de vários países conseguiram fotografar pela primeira vez um buraco negro na Via Láctea. A notícia divulgada hoje pode ser finalmente uma solução para o Brasil. Não por acaso semelhante a um conhecido órgão humano, o gigantesco orifício foi captado pelo Event Horizon Telescope, um consórcio que reúne 11 radiotelescópios espalhados pelo mundo. Buraco negro é um monstro cósmico que atrai para si e engole sem pena tudo o que está na frente.
Em termos astronômicos esse abismo é nosso vizinho, já que divide com a merreca conhecida pela alcunha de Terra uma vaga na mesma galáxia, a Via Láctea. Se o Brasil não deu certo em 522 anos e segue dando vexame, ser deglutido por um brioco pode ser um fim aceitável. Algo como desligar os aparelhos de um doente desesperançado. Claro que no caso dessa mega catástrofe, o Brasil não vai sozinho. Todo o planeta vai junto. Merecido. O mundo não aprendeu nem mesmo a viver sem guerras. Pode levar. Também não é o caso de dizer "pra quem fica, tchau". Se depender do buraco negro não fica ninguém. Aviso aos religiosos: não vão encontrar nenhum deus no fundo do poço. Relaxem, o abismo cósmico já traçou as divindades há muito tempo.
"As pernas das mulheres são compassos que percorrem o globo terrestre em todos os sentidos dando-lhe
Do filme O homem que amava as mulheres, de FRANÇOIS TRUFFAUT.
Do site Janela Publicitária, de Márcio Ehrlich
"Faleceu no sábado, 07/05, Pedro Jack Kapeller, conhecido como Jaquito por uns e Jackito por outros, sobrinho mais jovem de Adolpho Bloch e que, além de homem forte por muitos anos na Bloch Editores, comandou o grupo após a morte de seu fundador, em 1995. Ele tinha 83 anos — nascido em outubro de 1938, faria 84 este ano — e sofreu um ataque cardíaco em sua casa no Rio de Janeiro.
Quando a TV Manchete quebrou, em 1999, por dívidas com INSS e Embratel, entre outras, Jaquito tentou desesperadamente vender a emissora, chegando a fazer acordo com a Igreja Renascer em Cristo, de Estevan Hernandez e Sônia Hernandez, o que acabou não indo adiante, já que os religiosos não pagaram nem mesmo a primeira parcela do valor combinado. Depois, acabou fechando com Amílcare Dallevo, no que se transformou na RedeTV!
Segundo fontes da Internet, ele ainda estaria controlando a empresa Bloch Som e Imagem, responsável por manter preservadas as novelas produzidas após 1995, além de ser sócio da BCD Consultores e da Rádio Manchete, arrendada para outros grupos de comunicação.
Jaquito era casado com Doris Kapeller e teve como filhos Jacqueline, Carla, Boris, Rosana e Daniela".
(Da Janela Publicitária, com a colaboração da jornalista Renata Suter)
No complexo de revistas e gráfica.
Como executivo, Pedro Jack Kapeller esteve à frente da Editora Bloch e da Gráficos Bloch no período áureo das Revistas Manchete, Fatos&Fotos, Amiga, Desfile, Mulher de Hoje, Ele Ela, Geográfica, Pais&Filhos, Sétimo Céu e demais publicações do complexo jornalístico presidido por Adolpho Bloch e que encerrou suas atividades no ano 2000.
VEJA AQUI
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| Foto Manchete |