segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Agredir a imprensa é jogar no lixo o mais forte dos aliados

por Eli Halfoun
Nunca foi muito fácil para os profissionais de imprensa trabalhar nas ruas para a cobertura de grandes acontecimentos mesmo que fossem apenas apresentações artísticas. Repórteres e fotógrafos sempre foram alvos de agressões e ofensas. Como repórter do jornal Ultima Hora senti na pele as dificuldades que os profissionais de imprensa enfrentaram para deixar a população informada. Entre tapas e empurrões sem contar dedos na cara de soldados fardados que se sentiam o máximo até porque não sabiam o mal que ajudavam a implantar no país. Foi difícil, mas a imprensa livre superou todos os obstáculos e noticiou o que podia e muitas vezes o que não podia. O tempo de enfrentar a pancadaria nas ruas parece que jamais passará para a imprensa: as manifestações têm feito da imprensa não uma aliada, mas uma inimiga. Manifestantes não entenderam ainda que ao agredirem a imprensa através de seus profissionais ou bem materiais é jogar para escanteio o mais forte dos aliados. Sem a presença da imprensa qualquer manifestação perde força e perdendo força perde o sentido. Além do mais com absurdas agressões à imprensa o que se faz é tentar valer outra vez a mordaça de uma ditadura da informação que só serviu para atrasar o Brasil no rumo das mudanças democráticas. Portanto deixemos que as manifestações sejam absolutamente pacíficas e aí sim totalmente democráticas.  (Eli Halfoun)

“Em Família!” já faz funcionar o alerta vermelho na Globo

por Eli Halfoun
Embora a Globo saiba que nos capítulos iniciais a audiência das novelas é pequena, já há uma evidente preocupação com os apenas 28.0 pontos de audiência conquistados nos recentes capítulos de “Em Família” e se não houver umas boa reação nos próximos capítulos a Globo pode intervir na novela, ou seja, indicar (ou seria nomear?) colaboradores para atuarem ao lado de Manoel Carlos. Maneco não está preocupado: experiente novelista Maneco sabe que quando “Em Família” iniciar sua digamos fase adulta as coisas melhorarão muito. Depende é claro da reação dos telespectadores até agora desanimados com a novela. (Eli Halfoun)

Vida agitada provocou a tuberculose que matou D. Pedro I

por Eli Halfoun

Perigo pessoal, ansiedade no comando e violentas contrariedades políticas fizeram perceber rela primeira vez os assustadores sinais desta tão grave moléstia" - essa é a análise de vida que faz parte da autópsia da tuberculose que matou D. Pedro I aos 36 anos em Portugal. A autópsia está escrita com a ortografia da época: exemplos: anciedade com C; fizeram (como fizerão) e sinais como signaes. O texto está na nova edição da Revista de História da Biblioteca Nacional. Se fosse hoje certamente diriam que a culpa foi do cigarro. Cigarro mata sim, mas não é só ele que provoca problemas pulmonares. De qualquer maneira jogue o cigarro no lixo. De preferência apagado. (Eli Halfoun)

Câmara dos Deputados paga salário dez vezes maior do que a Marinha

por Eli Halfoun
Trabalhar ou apenas frequentar como funcionário a Câmara dos Deputados em Brasília é sempre maior garantia de bom salário em relação a quase todos os outros empregos pagos pelo governo com nossos impostos. O exemplo mais recente da enorme diferença salarial é esse: a Marinha está oferecendo salário de R$ 1.435,00 aos 1860 candidatos que passarem por concurso para fuzileiros navais. Já na Câmara e sem concurso estão sendo abertas 50 vagas para agentes de segurança com salário inicial de R$ 12.386,61. A Marinha exige que o candidato tenha ensino fundamental completo. Já a Câmara exige que o futuro agente de segurança tenha ensino médio, o que muitos deputados provavelmente nem tem. É por isso que não podem exigir nada.  (Eli Halfoun)

sábado, 8 de fevereiro de 2014

"Foda-se a União Europeia": Sub-secretária de Estado americana inaugura a sinceridade na diplomacia...

A linguagem diplomática nunca deve ter sido lá grandes coisas. Apenas, a franqueza dos embaixadores, presidentes, ministros e funcionários menos votados ficava restrita ao bate-papo de fim de expediente. Atualmente, com celulares, redes sociais vulneráveis, emails espionados, computadores devassados, frases lapidares vêm à tona. Achando que estão imunes aos aparatos que captam até pensamentos, diplomatas falam no privê o que na verdade gostariam de dizer em público. O problema é que a fronteira entre o público e o privado já era. Foi o que aconteceu com a  subsecretária de Estado de Obama para a Europa, Victoria Nuland que, descontente com a forma como a União Europeia cuida da crise na Ucrânia, mandou um sonoro "Foda-se a União Europeia". Só que a conversa ao celular vazou e o desabafo virou incidente diplomático. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, para manter a linguagem, ficou puta. Dona Angela é aquela de quem Berlusconi disse também em telefonema vazado que é "uma bunduda incomível". Mas segue o caso: a divergência entre os Estados Unidos e a União Europeia em relação à crise da Ucrânia está em um ponto crucial:  os americanos, com Victoria Nuland à frente, querem (de novo, para manter a linguagem)) botar pra 'fuder' e aplicar sanções econômicas pesadas à Ucrânia até que o país resolva entrar para a UE na base da porrada. Já a UE acha que é mais prudente negociar sem pressões que estão mais para táticas dos tempos da Guerra Fria. Enquanto não chegam a um acordo, os líderes baixam o nível. E é bom ficar atento à linguagem gestual deles nas próximas semanas. São sinais que falam mais do que mil acordo diplomáticos assinados.
Victoria Nuland mandou a União Europeia "se fuder". E parece acusar alguém não identificado ainda de ter um instrumento pequeno para cumprir o ato implicado na sua frase. Foto Reprodução Internet

A ONU não entrou na briga ainda mas o Secretário Geral Ban-Ki-Moon já mostrou o tamanhinho do seu problema. Foto Reprodução Internet

Obama diz que a (opinião) dele é maior Foto Reprodução Internet

Angela Merkel sinaliza que a Nuland deve cuidar da dela e deixar que a Europa dê pra quem quiser. Foto Reprodução Internet

Cena animada do clip de Shakira e Rihanna... "eppur si muove", como diria Galileu

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Deu no Estadão: custo de Jogos de Sochi equivale a cinco vezes a Copa no Brasil. E daí? Putin reuniu em uma só cidade as mais belas atletas do mundo. Isso não tem preço...

Reproduzido do Estadão
por Omelete
O Estadão publica matéria sobre os Jogos de Inverno de Sochi, na Rússia, e afirma que as instalações custaram cinco vezes mais do que os investimentos da Copa do Mundo no Brasil. Sochi custou o equivalente a 121 bilhões de reais. A Copa de 2014 aponta um custo total de pouco menos de 26 bilhões de reais, incluidos os gastos com estádios, mobilidade urbana, aeroportos, portos, comunicações, segurança e turismo, além do que foi gasto na Copa das Confederações.
Mas os bilhões da Rússia foram muito bem aplicados na Olimpíada de Inverno. Reunir tantas mulheres bonitas em uma só cidade, não tem preço.
Veja a galeria de fotos de belas atletas no site do Estadão. Clique AQUI
Ana Sidorova, atleta do time de curling da Rússia. Reproduzida do Estadão

Aline Prado, ex-Globeleza, é capa da Playboy e vai desfilar na Grande Rio

Aline Prado na capa da Playboy de fevereiro e...

...em foto de divulgação do ensaio da revista. 

Aline nos tempos de Globeleza. Foto TV Globo/Divulgação

por Omelete
A Globo resolveu trocar de Globeleza e Aline Prado, a titular até o ano passado, ficou livre do contrato de exclusividade e partiu para vôos solo. Posou para a Playboy, o que é vetado à musa do carnaval da Globo enquan to for titular, e vai desfilar na Grande Rio.

Biografia em quadrinhos é o novo filão do mercado editorial de celebridades. Editora americana lança a história da atriz Jennifer Lawrence

por Omelete
O meio (quadrinhos) é tradicional. Mas o filão (biografias de celebridades) é novo. A editora americana Bluewater já lançou revistas com a vida de Justin Beiber, Lady Gaga, David Beckham, o rapper 50 Cent e Beyoncé. Agora chegas às bancas a biografica em quadrinhos da atriz do momento, Jennifer Lawrence, como parte da coleção Fame. Outros títulos virão.

Amanda Gontijo, a musa ruiva do BBB14

Amanda Gontijo. Reprodução site Paparazzo

por Omelete
É a ordem natural das coisas. As belas meninas do BBB14 quando vão para o paredão e e perdem a vez de ganhar os milhões de prêmio do reality encontram as porta de saída que leva ao Paparazzo, antes e, depois, à Playboy ou à Sexy. A ruiva Amanda Gontijo já está na primeira etapa em ensaio fotografado por Marcos Serra Lima. O próximo passo é a Playboy, mas Amanda diz que só faz se o cachê valer a pena.
CONFIRA AS FOTOS NO PAPARAZZO, CLIQUE AQUI

Bomba no cinegrafista: um dos participantes do caso já apareceu.....o rapaz conta que está recebendo ameaças de grupos que querem que ele assuma a culpa sozinho

LEIA A MATÉRIA E VEJA O VÍDEO NO G1. CLIQUE AQUI



ATUALIZAÇÃO: DELEGADO DIZ QUE VERSÃO DE MANIFESTANTE É "FANTASIOSA" E QUE O BLACK BLOC QUE SE APRESENTOU TEM HISTÓRICO REGISTRADO DE VIOLÊNCIA EM PASSEATAS. 
LEIA NO G1 - CLIQUE AQUI

Sheherazade, a musa da direita radical é a voz poderosa do SBT, E tem as costas quentes



VEJA O VÍDEO "ADOTE UM BANDIDO", POR RACHEL SHEHERAZADE. CLIQUE AQUI

(da redação da JJcomunic)
Depois das polêmicas opiniões da apresentadora Rachel Sheherazade, âncora da rede de Silvio Santos, o SBT tenta dizer que aquele monte de imundície ideológica vomitada pela jornalista não é a "opinião" da emissora. Como assim? O SBT se encantou pela Sheherazade exatamente pela repercussão de falas semelhantes e conteúdos iguais que a jornalista pronunciou em telejornais do Nordeste, onde atuava. O SBT tomou a decisão de importá-la e transformá-la em musa nacional do jornalismo colonial. E passou a assinar embaixo das suas opiniões. O mais surpreendente é que o velho Silvio Santos tem um DNA que registra largamente o que é ser vítima de preconceito. Poderia levar em consideração que em uma certa época, em um certo país (seria a Alemanha pré-guerra?), âncoras de rádio, o meio de comunicação então mais poderoso, também incitavam a "lei do cão". Não acabou naquele tempo, não acabaria bem hoje. 


Leia na Carta Capital uma análise interessante sobre esse assunto, clique AQUI


(abaixo, o texto transcrito da Carta Capital, de Lino Bocchini, com colaboração de Bia Barbosa, da Intervozes))

"Esqueça Sheherazade. A culpa é de Silvio e do governo"

"Foi Silvio Santos quem criou Sheherazade e abriga outros âncoras fascistas Brasil afora. O governo, por sua vez, permite o uso criminoso de uma concessão pública"

"Sheherazade é um alvo menor. A moça é uma mera testa-de-ferro, uma boneca de ventríloquo. A verdadeira voz dos discursos diários pregando o ódio, a violência, o preconceito e a intolerância é a de Silvio Santos. Foi ele quem decidiu trazer a jornalista da TV Tambaú, afiliada de sua emissora na Paraíba, para o palanque nacional do Jornal do SBT. É o empresário quem a mantém intocada e lhe protege para que siga discursando no horário dito nobre. É Silvio quem a segura para que, ao noticiar a polêmica em torno de suas declarações, ela possa zombar de nossa cara e bravatear que não abrirá mão de seu “direito de liberdade de expressão”.
E tem mais. Sob o comando ou conivência de Silvio, outras vozes semelhantes ganham força nas afiliadas do SBT. É o caso, por exemplo, de Paulo Martins. Comentarista do Jornal da Massa, veiculado toda noite pela afiliada do SBT do Paraná, Martins passeia pelos mesmos temas de sua colega Sheherazade, como por exemplo o rolezinho:
“Aposentaram a cinta, essa é a geração mãozinha na cabeça. Ninguém tem direito de se organizar em bando e tumultuar uma propriedade privada, atrapalhar a vida de quem é responsável e honrado, tem compromissos e não tem tempo pra perder com rolezinho”.
O jornal da Massa faz parte da programação da Rede Massa, o maior grupo de comunicação do Paraná. O conglomerado é de propriedade de Carlos Massa, o Ratinho, que tem seu programa na grade nacional do SBT.
Em seus comentários diários Martins já afirmou, por exemplo, que os presidentes do Brasil, do Equador, da Argentina e da Venezuela formam “a gangue do Foro de São Paulo”. Ao ver que seu parceiro de bancada assustou-se com a palavra “gangue”, emendou: “Os caras são parceiros das Farc, você quer que eu chame eles do quê?”. Há coerência com a forma que ele refere-se à atual administração federal: “a ditadura Dilma Roussef”.
Em Santa Catarina, o SBT de Silvio Santos mantém um outro apresentador-comentarista que cerra fileiras com Sheherazade e Martins. É Luiz Carlos Prates, que todo dia fala o que bem entende na bancada do SBT Meio Dia, levado ao ar pela afiliada catarinense do SBT, propriedade do Sistema Catarinense de Comunicação.
Prates tem 50 anos de carreira e é figura conhecida no estado. Passou por diversas emissoras antes de instalar-se no SBT e tem uma longa lista de frases, digamos, de destaque. É o tipo de comentarista que, ao falar do trânsito em Florianópolis, lamenta que “hoje em dia qualquer miserável tem um carro”. Ou, ao analisar o drama das meninas que têm sua intimidade escancarada em fotos ou vídeos na internet, diz que “só uma débil mental se expõe promiscuamente desse jeito”.
E o governo com isso?
Por mais antipatia de uma parcela da população que uma revista Veja ou um jornal O Estado de S. Paulo possam despertar, faz parte do jogo democrático a sua existência. São negócios como outro qualquer e, por mais que incomodem, têm todo o direito de existir e publicar o que bem entenderem, dentro dos limites da Constituição.
No caso de uma rádio ou televisão, contudo, a história é outra. Eles operam por meio de outorgas concedidas pelo Ministério das Comunicações com o aval do Congresso. E aí há regras. Afinal, é uma autorização de uso de um bem público, não é uma mera iniciativa privada, como querem nos fazer crer.
Pela legislação em vigor, é o Ministério das Comunicações o órgão responsável por fiscalizar o conteúdo veiculado pelas emissoras e responsabilizá-las se houver violação da lei. No caso de Sheherazade, por exemplo, há uma lista de violações. Foram desrespeitados os direitos humanos assegurados pela Constituição Federal, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e há violação explícita do Código Brasileiro de Telecomunicações, que determina que o serviço de radiodifusão não pode ser usado para humilhar pessoas e expô-las a condições degradantes, "nem que seus fins sejam jornalísticos".
Ou seja, está tudo muito explícito. É só o Ministério das Comunicações, comandado por Paulo Bernardo, começar a agir e multar as empresas. Só não o faz porque não quer.
É importante sublinhar também que Carlos Massa ou o proprietário de qualquer outra emissora brasileira tem o mesmo direito de usufruir daquele espaço do que qualquer universidade, ONG, empresa ou pessoa física. São eles os donos unicamente por acordos políticos.
E é no mínimo questionável o uso de tais concessões para enriquecer bispos de igrejas suspeitas, faturar bilhões a cada ano com a venda de publicidade ou colocar no ar comentaristas como Sheherazade, Martins e Prates, que diariamente desrespeitam as leis, deseducam e pregam a violência e o preconceito para milhões de brasileiros.
Só o governo, por meio do Ministério das Comunicações, pode mudar isso. E só a sociedade civil organizada pode pressionar o governo e o Congresso para que isso aconteça.
Continuemos criticando Sheherazade, ela merece. Até gosta. A apresentadora estava se deliciando ao noticiar a polêmica em torno do seu nome na noite de quinta-feira 6. O sorrisinho constante era o retrato da confiança de quem está sendo não apenas protegida pelo patrão, mas também sendo beneficiada pela omissão de quem poderia fazer algo em Brasília. Ela e Silvio estão rindo da sua cara."

Fazer justiça com as próprias mãos é uma violência tão cruel tão cruel quanto a violência que sofremos

por Eli Halfoun
Há anos os moradores de Copacabana viveram uma estranha e desaprovada experiência: um grupo de jovens (todos lutadores de artes marciais) decidiu criar uma patrulha de vigilantes para acabar com os constantes roubos que aconteciam nas ruas bairro. Os tais vigilantes andavam em grupo pelas ruas do bairro, especialmente a Avenida Atlântica, não para executar um ilegal trabalho policial, mas para preservar o bairro e evidentemente seus familiares que ali habitavam. Não lembro de ter visto (eu morava em Copa e já era repórter) nenhum cruel ato de violência contra qualquer ladrão que era apanhado em ação. A intenção não parecia ser a de agredir ninguém, mas apenas de trazer paz ao bairro, o que o grupo de vigilância conseguiu afugentando os ladrões do pedaço assustados como o que lhes poderia acontecer caso fossem apanhados em flagrante.
A violência da época era menos cruel do que a atual (os bandidos ainda não matavam inocentes sem dó nem piedade). Talvez por isso os ladrões de ontem tenham saído do caminho da vigilância em Copacabana. Não sei se isso aconteceria nesse momento. Agora os ladrões se acham (e são) mais poderosos do que a polícia: a bandidagem está mais e melhor organizada e armada do que a polícia que deveria nos defender.
O fato é que o gritante aumento da violência está deixando a população desnorteada sem saber exatamente o que fazer para se defender, já que não acredita mais no sistema de segurança que o estado insiste em dizer que funciona bem. Naquela época o grupo de Copacabana foi desfeito rapidamente porque os moradores do bairro não toparam a tal da “justiça pelas próprias mãos”: fazer justiça pelas próprias mãos é cometer um ato tão criminoso quanto aqueles dos quais somos vítimas. Pode ser que alguém ainda acredite que é preciso acabar com os bandidos de qualquer maneira e até torça por execuções sumárias no meio da rua que pode até parecer, mas ainda não é uma aberta praça de guerra.
A população não quer de jeito nenhum que se formem grupos de justiceiros que acabam sendo tão bandidos quanto s bandidos que querem eliminar.
É inevitável que o pensamento de fazer justiça para defender-se esteja presente muitas vezes e ele só acontece porque a população se sente totalmente desamparada e desprotegida, mas nem por isso aceita execuções sumárias como atos de segurança.
A apresentadora Rachel Sheherazade exagerou em sua opinião, mas acabou refletindo de forma errada a opinião de muita gente que não aguenta mais ser vítima de violência e do medo. A apresentadora falou demais, ou seja, não pensou duas vezes para fazer sem hipocrisia um desabafo que no fundo é o desabafo da população - mesmo da maioria que não aceita a justiça pelas próprias mãos simplesmente porque ela também é uma violência muito grave e desumana. A opinião da apresentadora do Jornal do SBT não é o que pensa a emissora que fez questão de em nota oficial deixar clara suas posição contra qualquer tipo de reação popular violenta. Todos repudiamos atos de covardia mesmo no combate sãos que vivem cometendo atos covardes contra pessoas que só querem amor e paz. 

Não há dúvidas de que apesar de seu exagerado desabafo a apresentadora Rachel Sheherazade só quer como todos nós amor e paz. Só que ainda não sabe como dizer isso. De qualquer maneira sua maneira sua agressiva opinião acabou nos fazendo refletir sobre a necessidade de jamais permitir que a violência se apodere de nós de em nome de uma suposta justiça. Violência é violência mesmo quando acreditamos que é justiça. Nunca foi e nunca será. Justiça é paz e amor. (Eli Halfoun)

Mais jornalismo para negociar com as emissoras de televisão

por Eli Halfoun
Com comando geral da apresentadora (Jornal da Band) Ticiane Villas Boas surge uma nova produtora de conteúdo jornalístico para ser comercializado no Brasil e no mundo. É a Tanajura Filmes, que também tem como dono o milionário Joesley Batista (marido de Ticiane e chefão da holding J&F (dona da Friboi). A idéia da nova produtora é gerar conteúdo jornalístico, mas não está descartada a produção de material de campanha eleitoral. Nesse segmento, o primeiro cliente pode ser o próprio cunhado, José Batista Junior, o Junior Friboi, que é pré-candidato ao governo de Goiás. No segmento jornalístico, que é o principal, Ticiane conta com a colaboração da irmã Mariana Villas Boas. Não tem como dar errado, principalmente por falta de recursos. (Eli Halfoun) 

Romance feminino de “Em Família” nasceu com a vida real

Taina Muller e Giovanna Antonelli na novela "Em Família". Foto TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Pelo menos em relação ao amor vivido pelas personagens de Giovana Antonelli e Tainá Muler a novela “Em Família” não poderá dizer que qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência. Não é: embora o autor Manoel Carlos não confirme, sabe-se que as personagens nasceram com inspiração do badalado envolvimento de Daniela Mercury com Malu Verçosa. Assim como aconteceu com Daniela e Malu na novela também haverá uma terceira envolvida: uma assistente (interpretada pela atriz Maria Eduarda) e que morrerá de ciúmes da nova relação da patroa. A verdade é que por mais que se alerte na ficção não existe a tal de “mera coincidência”. Nunca é. (Eli Halfoun) 

Deputados condenados querem manter seus empregos. São uns caras-de-pau pau

por Eli Halfoun
São mesmo uns caras-de-pau: o deputado João Paulo Cunha, o mais novo hóspede da Papuda em Brasília, diz sem nenhum constrangimento ou vergonha que mesmo preso quer manter seu mandato. Em português claro e sem rodeios: quer continuar recebendo o salário mensal (e se bobear também as gratificações e os “por fora”) sem trabalhar. Não é novidade: ele como quase todos os deputados federais e estaduais do país sempre receberam muito para não fazer nada. Se qualquer um de nós mortais sem imunidade parlamentar for apanhado cometendo falhas e roubos será sumariamente demitido sem direito as indenização ou possibilidade de negociação que os deputados-condenados querem fazer. A lei da vida nos ensina desde dedo que para funcionário ladrão só existe um caminho: o caminho da rua. No caso dos mensaleiros as celas da Papuda, que pelo visto eles andam curtindo de montão e pensando em como roubar as grades das celas e desviar outros objetos. É só o que sabem fazer. (Eli Halfoun)

Atualização – Na tarde de ontem o agora ex-deputado João Paulo Cunha renunciou ao mandato. Ele  apenas  fez o que faria qualquer profissional ameaçado de perder o emprego:pediu demissão antes de ser demitido. (E. H.)

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Manifestações: a escalada da violência


Foto reproduzida da Folha de São Paulo on line
(da redação da JJcomunic)
Como previsto, as manifestações e passeatas "contra tudo o que está aí" entram em uma escalada de violência. Ontem, no Rio, além do quebra-quebra e destruição de equipamentos públicos, um grupo numericamente não muito expressivo (embora convocado para a hora de saída do expediente comercial, quando há um aumento natural do fluxo de pedestres, o protesto não reuniu, segundo informações de ambos os lados, mais do que mil pessoas). O número foi suficiente, contudo, para marcar presença no centro da cidade, não só em termos de reivindicações (o foco principal era o aumento do preço das passagens) mas em relação à destruição. Houve vários transeuntes feridos. O caso mais grave foi o de um cinegrafista da Band atingido por uma bomba. Segundo um repórter da BBC, a bomba foi lançada por manifestantes. Já um jornalista da Globo News garantiu no ar que a polícia lançou a bomba. Investigações reúnem vídeos do local. Um fotógrafo do jornal O Globo revelou que viu um homem de calça jeans, blusa preta e máscara tentando abrir um artefato. Em certo momento, ele conseguiu acionar o objeto e correu. A bomba ou foguete explodiu pouco depois atingindo cinegrafista. A polícia analisa vídeo e tenta identificar o homem. O fotógrafo será ouvido pelos investigadores. As roupas do cinegrafista, que está em estado grave, serão analisadas em busca de vestígios químicos. Um perito independente ouvido  pelo RJTV afirmou que fogos de artifício atingiram o profissional. Foi levantada também a possibilidade de que era uma bomba caseira. Todas as hipóteses estão sendo consideradas. Independentemente do resultados das investigações, a violência está em alta nas ruas. O governador Sergio Cabral afirmou que a polícia fará todo o esforço para identificar quem lançou a bomba ou foguete. Se policial ou manifestante, será punido, diz ele. Se for caracterizado o uso de uma bomba por parte de um manifestante, o fato acionará mais um alerta nos setores responsáveis pela segurança durante a Copa. Nesse caso, a utilização de explosivos assusta e preocupa. Como está em curso a campanha "Não vai ter Copa", possíveis atos similares a terrorismo constituem um temor entre os órgãos nacionais e estrangeiros responsáveis pela segurança das suas delegações em grandes eventos.  

Atualização: A TV Globo, na edição do Jornal Nacional de ontem (7/2), desmentiu a Globo News que havia afirmado categoricamente que o rojão havia sido lançado pela polícia. Profissionais de outros veículos testemunharam a cena em que um manifestante mascarado manipula a bomba. O sequência foi registrada em vídeo por pelo menos duas agências internacionais e a TV Brasil.

Bruna Marquezine: cenas de nudez na TV repercutem na Euroipa





por Omelete
Bruna Marquezine é assunto internacional. Pelo menos na Espanha, onde joga o namorado da atriz, Neymar, repercute em sites o vídeo que mostra cenas da novela "Em Família" onde ela deixa cair uma toalha. E vem mais por aí: o que se diz é que, Helena, a personagem da Bruna, tem no roteiro cenas ainda mais quentes.
VEJA A CENA NO YOU TUBE. CLIQUE AQUI

ARY BARROSO: 50 ANOS DE SAUDADE DE UM CRAQUE DA MÚSICA BRASILEIRA. A palavra ainda não existia mas Ary era "multimídia': músico, compositor, locutor esportivo, apresentador, redator, advogado, boêmio... Relembre alguns sucessos...




Ary Barroso. Reprodução

Carmen Miranda e Ary Barroso. Foto reproduzida do livro "Carmen Miranda", de Cássio Emmanuel Barsante (Editora Europa). O saudoso Cássio, pesquisador e jornalista (foi repórter e redator das revistas Manchete, Fatos & Fotos e Geográfica), é autor da mais completa obra sobre a cantora. 

Ary mostra a Carmen, nos Estados Unidos, a partitura de "Aquarela do Brasil". Foto reproduzida do livro "Carmen Miranda", de Cássio Emmanuel Barsante. 

Ary e Carmen. Reprodução

Estátua em homenagem a Ary Barroso. Fica no calçadão do Leme, bairro carioca onde ele morou. 
por Alberto Carvalho
Há 50 anos, no dia 9 de fevereiro de 1964, em pleno domingo de carnaval, morria o compositor Ary Barroso. Naquele mesmo dia, a escola de samba Império Serrano entrava na passarela da Avenida Presidente Vargas apresentando o enredo "Aquarela do Brasil", um dos títulos da sua mais famosa composição. O enredo não era uma homenagem ao Ary Barroso. Exaltava as belezas do Brasil de norte a sul, como fazia o compositor em suas músicas. A Bahia era o tema preferido de Ary. Canções como "Na Baixa do Sapateiro", "Brasil Moreno". "No Tabuleiro da Baiana" e outros, atravessavam fronteiras e faziam o maior sucesso no exterior. Em 1944 foi convidado pelo próprio Walt Disney para musicar o desenho animado "Você Já Foi à Bahia?", o que foi feito na voz de Carmem Miranda. Além de compositor, Ary Barroso foi vereador, pianista e radialista. Ele apresentava um programa de calouros e narrava partidas de futebol. Na "Hora dos Calouros", saíram cantores como Elizeth Cardoso, Dolores Duran, Elza Soares, Zé Kéti e muitos outros. Nos estádios de futebol, anunciava o gol tocando uma gaitinha de boca. Sua narração era escandalosamente parcial em favor do Flamengo. Nos programas de calouros, fazia questão que os candidatos, ao anunciarem, as musicas a serem apresentadas, dissessem o nome do autor. Caso não soubessem, eram "gongados". Certa ocasião um calouro ao se referir a musica que iria apresentar disse: - "Vou cantar um sambinha". Ao ser perguntado qual "sambinha", disse: -"Aquarela do Brasil". Imediatamente foi expulso do auditório antes mesmo de começar a cantar. No início do movimento da "Bossa Nova" era um ferrenho crítico. Não gostava do estilo e fazia várias restrições. Aos poucos foi aderindo ao movimento e passou a dar o valor merecido. Imagina se ele fosse vivo nesses dias, se deparasse com as Anitas e Naldos da vida? Sai de baixo!!!



COM CARMEN MIRANDA ("EU DEI"). CLIQUE AQUI


NO CINEMA. CLIQUE AQUI


PARA OUVIR "RISQUE" NA VOZ DE SILVIO CALDAS, CLIQUE AQUI


NO FILME "VOCÊ JÁ FOI À BAHIA?", MÚSICA "OS QUINDINS DE IAIÁ". CLIQUE AQUI

Na TV uma viagem pelo mundo com gente como a gente. Isso é turismo de verdade

por Eli Halfoun
Programas sobre turismo costumam ser cartões postais animados e muito bem financiados pelas secretarias de turismo das cidades focalizadas. Nenhum programa sobre turismo é realmente uma agenda para ser copiada e seguida pelos viajantes. Esses programas costumam indicar o que o que as secretarias de turismo (no caso clientes) entendem como interessante. São viciadas dicas e visitas que na maioria das vezes nada acrescentam nem mesmo como passeio. Essa batida fórmula de fazer programas sobre turismo encontrou em “O Mundo segundo os brasileiros” uma maneira independente que indica (sem nenhum apresentador para atrapalhar) o que o turista certamente curtirá até porque são dicas de pessoas que não tem o menor interesse em promover os pontos turísticos oficiais: os “brasileiro-estrangeiros” nos mostram o que curtem de verdade que é o que qualquer visitante gostará de conhecer e usufruir. O programa “O Mundo segundo os brasileiros" exibido às segundas feiras no final da noite da Bandeirantes é de longe o melhor e mais interessante programa sobre turismo que a televisão já exibiu. Os brasileiros que mostram os países e cidades que escolheram para viver e que conhecem muito bem não são parte de um frio cartão postal. São pessoas que aprenderam a conhecer as cidades que escolheram e agora podem mostrá-las com conhecimento e sem nenhum interesse turístico oficial. Assim o que nos mostram nas maioria das vezes não são um catálogo oficial. Por isso mesmo as dicas segundo os brasileiros são as melhores e mais sinceras. São especiais. (Eli Halfoun)