terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Previsão sombria... nos próximos cinco anos o meio impresso perderá mais da metade da receita publicitária para o digital.

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Depois da Time, a New Yorker chega com o Papa Francisco na capa. O "hermano" está com tudo


O listão das celebridades campeãs na publicidade... O levantamento é do Controle da Concorrência

Fonte: Controle da Concorrência.
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Deu no Blue Bus: a TV do "bispo" aplica uma "estratégia" especial para captar anúncios?

(da redação da JJcomumnic) 
Essa suposta"técnica" não é assim tão incomum. Nos anos 50, alguns jornais e um poderoso grupo de comunicação da ´época aplicavam abertamente essa "estratégia": disparavam campanhas contra pessoas e instituições até ou atingidos, sem alternativa, cedia algumas verbas e subitamente viam as "denúncias" devidamente esquecidas.
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“Tapetão” é uma vergonha para o verdadeiro futebol do tapete verde

por Eli Halfoun
Antes mesmo do julgamento no STJD torcedores de todos os times tinham a resposta pronta: a Portuguesa será rebaixada e o Fluminense continuará disputando futebol (futebol?) na primeira divisão. O julgamento que deu a resposta que todos conheciam foi feito com base na lei, mas qualquer lei nesse país parece ter sido feita para beneficiar os poderosos. Não seria diferente no caso envolvendo o Fluminense e a Portuguesa. É lamentável ter de mostrar ao mundo em tempo de Copa como o futebol brasileiro ainda resolve questões esportivas usando um tapetão que nada tem de esportivo. O meu Vasco foi rebaixado e nesse momento sinto como torcedor e amante de futebol muito mais orgulho em disputar a segunda divisão do que voltar a brigar na primeira com um gol feito em total impedimento. Questões de futebol devem ser resolvidas no tapete verde do campo e não no tapete vermelho (de vergonha) os bastidores onde tudo o que acontece envergonha o esporte. O Fluminense não tem culpa, mas certamente não disputará as partidas como um time de primeira divisão. (Eli Halfoun)

Dinheiro é muito melhor quando favorece muitas pessoas

por Eli Halfoun
Todo mundo nessa vida merece ganhar dinheiro desde que, é claro, o faça honestamente. Alguns merecem mais simplesmente porque o dinheiro lhes possibilita a oportunidade de investir em outras pessoas com amor, saúde e educação. Não são poucos os artistas que fazem enormes doações para hospitais, entidades beneficentes e para a educação. São artistas que fazem isso e preferem manter-se no anonimato na hora de praticar o bem. São entre muitos outros os casos de da dupla César Menotti e Fabiano. O gordo e o agora quase magro doaram R$10 milhões para montar com equipamentos modernos uma ala para atender crianças vítimas de câncer internadas no Hospital de Barretos. Xuxa sempre plantou o bem através de seus projetos sociais e acaba de plantar uma escola: doou no Rio o terreno para a construção dedo Colégio Estadual Hebe Camargo (ela escolheu o nome) que receberá em 2014 300 alunos do ensino médio. O governo do estado entra com os professores, o que quer dizer que o ensino pode apenas ganhar mais um colégio fantasma. Dinheiro é como livro: fica melhor quando pode ser usufruído por muitas pessoas. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Amanhã, nas bancas: um novo DIA

(da redação da JJcomunic) 
Amanhã, terça, o jornal O Dia chega às bancas em novo formato. Sai o modelo berliner e chega o modelo standard. O preço não muda. A meta, segundo os editores, é modernizar o jornal e focalizar a faixa intermediária entre os jornais populares e O Globo. 

domingo, 15 de dezembro de 2013

Reportagem impressionante no USA Today: patrulhas da fronteira EUA-México já mataram 42 pessoas, incluindo 13 americanos.

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Deu na Carta Capital: a reconciliação que traiu o Brasil

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Maconha na capa...

...da Carta Capital dessa semana.

Jornais se preocupam com o caos aéreo dos aeroportos no fim do ano. Ótimo. Mas e no caos aéreo "privê", a zona que as companhias fazem, não vai nada?

(da redação da JJcomunic)
Nos últimos dias, vários jornais têm publicado matérias alertando sobre o possível "caos aéreo" no fim do ano. Isso é bom. Só falta abrir o foco. É só perguntar a qualquer passageiro. Aeroportos reformados são bem-vindos, claro, mais pessoal no atendimento também. Mas nada disso vai resolver o problema enquanto as companhias aéreas operarem praticamente sem regulamentação, sem fiscalização, gerando o "caos" privado. São comuns atrasos, cancelamentos de vôos, mudanças de rota (o sujeito pensa que vai fazer um vôo direto Rio-BH-Natal e descobre, já dentro do avião, que vai para BH, desembarca, aguarda, e embarca em outro vôo para Natal mas com escala em Fortaleza. Nessa brincadeira, quem esperava voar por cerca de três horas, verá seu vôo levar doze horas. Na semana retrasada, houve caos, por exemplo, provocado pela deficiência de uma única companhia. O mau tempo que fechou Congonhas por poucas horas em SP afetou vôos até sábado de manhã. Nessas ocasiões, a Anac anuncia multas e os jornais publicam. Isso não é notícia, jornalista. Notícia é publicar que determinada companhia quitou sua multa . Quando isso acontecer merece primeira página, entendeu? O caos aéreo privê parece não interessar muito à grande imprensa. São sistemas de dados de companhias que caem, aviões que não decolam porque a empresa descobre que a tripulação estourou suas horas de vôo mensais, vôos que atrasam e se fundem para "otimizar" desempenho. Se, e quando, publicadas, tais queixas dos pobres passageiros viram pé de página ou saem em corpo oito na seção de cartas. E tudo isso com os preços das passagens nas alturas.

Democracia brasileira? Passe no caixa: é balcão de compra e venda de votos


Reprodução de charge de Mariano publicada na revista Fatos, em 1985.
(da redação da JJcomunic)
O STF discute, no momento, a legalidade ou não do financiamento de campanhas políticas por empresas. É tema vital para a democracia. Há décadas, faz-se necessária um ampla reforma política que nunca avança, seja qual partido esteja no poder, porque a maioria dos políticos, especialmente os políticos profissionais, não quer. A charge acima, de Mariano, foi reproduzida da revista Fatos, de 1985. Referia-se às denúncias de compra de compra de votos por parte de candidatos que recebiam "doações" milionárias de grande empresas. O dinheiro corria solto e farto. Com o tempo, o "sistema" foi aperfeiçoado. O alvo a controlar com mais "eficiência" passou a ser a própria Câmara dos Deputados e não o eleitor em sim. A estratégia de doar dentaduras foi ultrapassada. Hoje, o buraco é mais em cima e megamilionário. As empresas, através de grandes e seletivas doações, formam suas poderosas "bancadas". Há várias no Congresso, difícil é encontrar uma bancada do cidadão brasileiro. O STF está sob pressão de certos grupos para deixar como está a festança do financiamento de campanhas por pessoas jurídicas. Imprensa, marqueteiros, empresas e, obviamente, os políticos comprometidos com o tal "economocracia" estão agitados e nem querem pensar no fim da bocada, que torna as campanhas milionárias, ao alcance de poucos, e porta escancarada para a corrupção. Claro que as empresas não doam dinheiro apenas impressionadas pela beleza e charme do candidato. É um toma-lá-dá-cá que é cobrado em seguida, naturalmente. Especialistas avaliam que o sistema funciona como uma espécie de "adiantamento" de "jabá". Seria um "mensalão" ou "propinoduto" institucionalizados. Um candidato de orgiem comunitária, honesto, disposto a representar a sociedade legitimamente, tem poucas chances diante do poder econômico daqueles políticos "terceirizados" pelos milhões de reais - ou dólares - despejados por grandes empresas. O que pretendem os defensores do financiamento de eleições "privadas" é que a Câmara permaneça como está, sob controle, funcionando à base de "bancadas" pautadas pelos grupos que bancam o mandato dos seus representantes particulares. Vê-se, agora, diante da pressão sobre o STF, porque uma verdadeira reforma política permanece empacada. É por não interessar à maioria dos políticos, marqueteiros, empresas e imprensa. A única reforma que eles querem é aquela que puxa a brasa para suas milionárias sardinhas. O brasileiro comum tem outra idéia de reforma política para melhorar o Congresso. Mas o povo, deixa pra lá, não é "financiado".

Maconha: muito para aprender e muito ainda para conversar

por Eli Hafoun
Levará muito tempo para que o Brasil possa se beneficiar com a experiência da legalização da maconha no Uruguai. É cedo para prever o resultado e para condenar o presidente uruguaio Mujica por ter tomado decisão tão perigosa, tão corajosa e sempre criticada. A opinião mundial em torno da legalização da maconha sempre esteve dividida e no Brasil (recente levantamento mostrou que 7% da população adulta experimentou maconha). Um dos argumentos contra a legalização é o de que o país não está preparado para regularizar o uso de qualquer tipo de droga. No Uruguai um dos argumentos para controlada liberação do uso e plantio é o de que diminuirá as ações violentas lideradas por traficantes ou cometidas por irresponsáveis usuários. Bandidos nunca se dão por vencidos e se não mais houver consumidores para comprar maconha ilegalmente darão um jeitinho de “empurrar” aos clientes outros tipos de drogas. Estudos sempre mostraram que a maconha é o início para outros experimentos de usuários em busca de emoções mais fortes. No Uruguai a maconha só poderá ser comprada em farmácias. Não significa que maconha é remédio, embora alguns médicos a recomendem como tranqüilizante para alguns raros pacientes.

 Essa história de que maconha não faz menos mal do que se diz é mentirosa: estudos confirmam que a maconha acaba com a memória recente dos usuários. Seria ótimo se acabar com a memória recente significasse que o usuário esqueceria definitivamente de comprar, de plantar e principalmente de consumir maconha. O fato da maconha estar legalizada no Uruguai e talvez ser um dia legalizada no Brasil jamais significará que fumar um baseado não é tão nocivo assim. É e será sempre: qualquer coisa usada em excesso e sem indicação é perigosa e tem contra-indicações. Com a maconha mesmo legalizada não será diferente. De qualquer maneira será melhor a partir da legalização, saber quem está utilizando a erva abertamente do que descobrir que pessoas próximas estão fazendo fumaça escondidas. (Eli Halfioun)

Globo Repórter mostra que médicos despreparados é que contaminam o sistema público de saúde

por Eli Halfoun
Recente pesquisa do Ibope mostra que a aprovação do governo Dilma Rousseff tem aumentado. São números expressivos mostrando que a presidente conseguiu dar a volta por cima depois das manifestações de rua que a jogaram ladeira abaixo. A população ainda tem muito a reclamar e a saúde é considerada a maior falha do governo (desse e de todos os que o antecederam). Depois de recente e excelente reportagem exibida pelo Globo Repórter ficou evidente: a questão da saúde é principalmente consequência da má gestão nos hospitais do que da falta de verba, que se já é pouca fica ainda menor quando é desviada (geralmente nos hospitais) de seu verdadeiro destino. Ficou claro também que profissionais de medicina esqueceram em sua maioria de fazer medicina e andam tratando pacientes como nada. O caso focalizado em um hospital do Pará em que nem o diretor sabia (ou fingia não saber) do descaso e da desumanidade e sem desculpa diante das verdades mostradas pela repórter limitou-se a reunir um punhado de assessores e rezar. Rezar é o que os pacientes de hospitais públicos fazem todo o tempo para serem atendidos e quando são para serem tratados com dignidade.

Está claro que o problema da saúde é muito mais com o desrespeito de quem tem que administrar hospitais e fazer atendimento médico que com o empenho do governo a liberação de verba. Pelo que se ouve e se vê diariamente está mais do que na hora de promover uma limpeza geral em hospitais de todo o Brasil e banir do serviço público de saúde os profissionais que não estão interessados nos doentes simplesmente porque esqueceram as responsabilidades profissionais e humanas que deve existir em todos os médicos. A saúde continua um caos porque o governo deixa e porque os médicos ajudam muito. (Eli Halfoun)

Fernandinho “Beira-Mar ” também se declara inocente


por deBarros
O deputado João Paulo Cunha afirma em sua declaração: “Se rouba um real ou mil e a mesma coisa”. Pelo que entendi no seu julgamento, ele é acusado de ter sido comprado pelo governo do PT por 50 mil reais para votar a favor do governo petista, dinheiro esse recebido por sua esposa no caixa do Banco Rural. E o que chama a atenção é que, mesmo filiado ao PT e deputado por esse partido, tenha sido comprado para votar nos projetos do governo petista . É preciso lembrar – sem aqui haver o interesse de defender o ministro Joaquim Barbosa –  como presidente do STF e como relator do processo Ação 470 - que ele se baseou os termos do seu relatório em cima do processo montado pela Procuradoria  Geral do Estado, pelo Procurador Geral, Roberto Gurgel, nomeado que foi pelo ex-presidente do partido do deputado federal, João Paulo Cunha. É preciso lembrar que quem investiga e produz as provas de  acusação em processos dessa natureza é a Procuradoria Geral. O relator é quem faz a análise das acusações e provas contidas no processo e produz a sua conclusão de culpabilidade ou não diante dessas mesmas provas., que são levadas ao plenário do STF e julgadas pelos ministros que votam alguns acompanhando o voto de acusação ou de absolvição de relator.
Será que é preciso lembrar ao deputado João Paulo Cunha, que diz que está estudando Direito para se formar em advogado, como funciona protocorlarmente o STF?
É preciso lembrar ao deputado João Paulo Cunha que a maioria dos ministros do STF, que hoje ocupam tão nobre cargo, foram nomeados pelo então ex-presidente  da República do Brasil e presidente de honra do PT e pela atual presidenta do país, também do PT?
De que ele é inocente? De ter sido comprado por 50 mil reais para votar a favor nos projetos do Governo? Por que esse ato de desagravo aos réus condenados por crimes cometidos previstos no Código Penal Brasileiro?  Foram criminosos que cometeram crimes e por eles foram julgados e condenados como quaisquer criminosos comuns de Fernandinho “Beira-Mar “ a ladrão de galinhas. As leis existem para serem obedecidas e cumpridas as suas sentenças condenatórias. O deputado João Paulo Cunha pelo visto tem faltado e muito as aulas do curso de Direito que diz estar fazendo. Fazer comparações com os crimes do “Mensalão “com os crimes que ora são denunciados por fiscais do Município de São Paulo é uma idiotice sem par. Citar a Ditadura Militar, O Estado Novo e a Escravidão como situações paralelas com os crimes do  “Mensalão “ é pra rir da inteligência desse deputado federal do PT. Se ele pensa que vai escapar da cadeia está muito enganado, principalmente usando esses argumentos sem base. .

sábado, 14 de dezembro de 2013

Lua, hoje: a China pousou

A Lua vista da sonda chinesa pouco antes do pouso. Foto: Agência estatal chinesa Xinhua.

Os técnicos chineses comemoram o sucesso da missão. Reprodução CCTV News. 
(da redação da JJcomunic)
A China tornou-se hoje o terceiro país, depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética, a levar a Lua uma nave não tripulada. A Chang’e 3, cujo nome é em homenagem a uma deusa da mitologia chinesa, já está na na cratera Sinus Iridum. Desde 1976, nenhum país  alcançava a superfície lunar. A nave possui um equipamento movido a energia solar que se deslocará na Lua fazendo escavações e analisando sítios minerais. Chang'e 3 enviará à Terra imagens em 3D. O próximo passo da China é enviar um homem à Lua.

"Ópera inacabada": o "fantasma" do Russell. Inaugurado há 40 anos, Teatro Adolpho Bloch, no prédio que pertenceu à Manchete, permanece fechado.

(da redação da JJcomunic)
O Rio não trata bem seus teatros. E isso é quase histórico. Dois exemplos em uma mesma calçada. A rua do Russell, na Glória, já abrigou dois importantes teatros. Um deles, mais antigo, que fez parte da história cultural do Rio, era o Teatro Glória. Foi abaixo. Não resistiu à picareta do empresário Eike Batista, que adquiriu o Hotel Glória, recebeu financiamento de linha especial do BNDES para reformá-lo para a Copa do Mundo e transformou o local em obra inacabada, até quando não se sabe. Aparentemente, o único projeto concluído com sucesso pelo seu "império" em queda foi ironicamente a demolição do Teatro Glória. 
Quase vizinha, na mesma rua, há outra sala-fantasma: o Teatro Adolpho Bloch. Através de José Carlos Jesus, presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, Geraldo Matheus Torloni, que foi diretor do Theatro Municipal e trabalhou na Manchete, onde também dirigiu o teatro, encaminhou ao blog um tema que preocupa a todos que se empenham para que o Rio tenha uma importância cultural à altura do dinamismo da cidade, dos cariocas que a amam e dos milhões de visitantes que recebe. É um assunto que, por tudo isso, deve interessar também à Prefeitura do Rio, à Secretaria de Cultura e ao carioca Eduardo Paes. A sugestão é fazer um "procura-se" dirigido aos atuais proprietários, no sentido de motivá-los a reabrir o belo teatro do prédio que pertenceu à Manchete. Segundo Geraldo Matheus, apesar de terem em mãos no mínimo quatro propostas de arrendamento da sala, os responsáveis sequer respondem ou dão satisfação às empresas que se propõem a recolocar em funcionamento o Teatro Adolpho Bloch. Não atendem telefone, não respondem a emails. Fecham a cortina. 
Assim aconteceu com o Teatro Copacabana, que está abandonado há mais de 15 anos. Os proprietários do Copa também não dão a menor satisfação à cidade. Alguém lembra do Teatro Fênix? - pergunta Geraldo Matheus, que explica: "Ficava na Rua México, esquina com Almirante Barroso. Era o segundo maior teatro do Rio. Até que os proprietários, a família Guinle, resolveram demolí-lo. Na época, em protesto, a classe teatral ocupou o local por dias e noites para impedir a derrubada, que só foi possível depois que os donos se comprometeram a construir outro teatro. Assim surgiu o novo Fênix, com 600 lugares, na Lagoa Rodrigo de Freitas e que nunca funcionou como teatro. Só como auditório da TV Globo. O Fênix foi derrubado depois e no lugar foi construído um edifício residencial de luxo. E tudo isso em plena vigência de uma lei que o nosso maravilhoso Raimundo Magalhães Junior, quando foi vereador no antigo Distrito Federal, fez aprovar na Câmara dos Vereadores. E essa lei impedia (e acho que ainda impede pois a lei não foi desaprovada até hoje, que eu saiba) que qualquer teatro no Rio de Janeiro fosse demolido ou transformado em outro ramo de negócios (tipo igreja Evangélica, etc...)".  
No caso do Teatro Adolpho Bloch - que pelo que se sabe foi reformado junto com o prédio assinado por Oscar Niemeyer e que, por isso, é tombado - os donos dos edifícios que abrigaram a Bloch Editores e a Rede Manchete, aparentemente não querem que a sala, classificada pelos artistas como uma das melhores do Rio, funcione. É assim, fora de cena, o triste aniversário de 40 anos do Teatro Adolpho Bloch.


No palco do Teatro Adolpho Bloch: A Comédie Française apresenta "Le Partage du Midi", de Paul Claudel. 

Em 1975, show de Sergio Mendes e Gracinha Leporace.

"Amadeus, em 1982. 

"O Homem de la Mancha, com Bibi Ferreira, Paulo Autran e Grande Otelo, inaugurou o Teatro Adolpho Bloch em 1973. 

"A Morte do Caixeiro Viajante", de Arthur Miller. 

Em 1997, "Salomé", com Christiane Torloni, o último espetáculo encenado no palco da Manchete. 

A platéia do Teatro Adolpho Bloch. Fotos: Reproduções revista Manchete

Fotógrafos poderão importar câmeras profissionais livres de impostos

Arquivo/Leonardo Prado
Rodrigo Maia
Rodrigo Maia: Receita já garante a isenção para equipamentos não profissionais.
por Tiago Miranda (da Agência Câmara de Notícias) 
A Câmara analisa o Projeto de Lei 2114/11, do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que isenta a cobrança de impostos e contribuições na importação de equipamentos e materiais para uso exclusivo de fotógrafos e cinegrafistas.
A isenção vale para Imposto de Importação (II); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços (PIS/PASEP- importação); e Contribuição para os Programas de Integração Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior (Cofins - importação). Pela proposta, a isenção só será concedida aos artigos sem similares nacionais.
"Cada profissional utiliza pelo menos dois equipamentos idênticos na cobertura de determinado evento, o que torna ainda mais dispendiosa a atividade dos profissionais fotográficos e cinematográficos", afirma Maia. Na opinião dele, as profissões de fotógrafo e cinegrafista são tratadas de forma marginal no Brasil.
O deputado argumenta ainda que uma norma da Receita Federal já garante a isenção desses impostos para viajantes que trouxerem para o Brasil equipamentos e materiais fotográficos e cinematográficos não profissionais.
Comprovação
Para conseguir o benefício de importação, os fotógrafos e cinegrafistas terão de comprovar o exercício da profissão em sua carteira de trabalho ou certidão, no caso de servidores públicos. Além disso, eles deverão apresentar certidões de débitos da dívida ativa, de tributos federais e aduaneiros emitidas pela Receita Federal, garantindo que os materiais são exclusivos para exercício da profissão.
A isenção deverá durar, conforme o projeto, por cinco anos a partir da implementação da nova lei. O texto remete ao Executivo a obrigação de estimar a renúncia fiscal gerada pelo benefício, de acordo com o estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF - Lei Complementar 101/00).
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.




Emergência devia ser prevenção para não destruir mais vidas nas chuvas

por Eli Halfoun

Quem tiver oportunidade de pesquisar arquivos de imagens e compará-las com as imagens da nova tragédia provocada pela chuva saberá que não há nada de novo nessas tragédias sempre anunciadas, mas nunca evitadas. Em muitos anos de carreira jornalística já vi essa história repetir-se muitas vezes e como sempre só depois da porta literalmente alagada é que se promete (será que se tomam mesmo?) providências. Agora o rejeitado governo do Rio anuncia um plano de emergência com aluguel social, equipamento pesado para limpar a sujeira (só a que a chuva deixou porque as sujeiras governamentais se empilham cada vez mais e não só no Rio) Dói de fazer chorar saber que uma parte da população que nada tem ainda perde esse nada alagado e destruído junto com a dignidade de seres humanos esquecidos e tratados com subprodutos humanos. Fica cada vez mais difícil entender o porquê só fazem planos de emergência depois que o mal arruinou tanta gente. Se esse tipo de tragédia se repete todo tempo planos de emergência deveriam ser feitos e executados antes da tragédia se impor. Se o governo tomasse qualquer tipo de medida preventiva essa vergonha não se repetiria anualmente. São governos assassinos que permitem que seres humanos estejam mortos ainda que vivos. Massacrados como se nada fossem e representassem como gente.  (Eli Halfoun)

Torcidas de Vasco e Atlético não podem mais fazer feio na arquibancada

por Eli Halfoun

Quando postei há dias, depois da barbárie cometida pelas torcidas do Atlético Paranaense e do Vasco, que o nosso futebol-magia seria um espetáculo melhor sem a presença da torcida na arquibancada quando ela lá está apenas para cometer atos de selvageria não foram poucas as pessoas que consideraram a opinião exagerada. Não era e tanto não era que a Justiça Desportiva fez agora exatamente o que escrevi: fazer os dois times jogarem de portões fechados, ou seja, sem a presença da torcida. É uma punição justa porque pune torcedores violentos. É injusta porque também bane de campo torcedores que com entusiasmo e sem violência engrandecem o espetáculo. Punem também os clubes que nessa história toda nada tem de inocentes: são os clubes que incentivam e engrandecem financeiramente as chamadas torcidas organizadas que na verdade se organizam em bandos covardes para cometer crimes. Torcidas organizadas do mal são uma espécie de quadrilhas de traficantes (traficam a violência e o mau exemplo) comandados por um chefão maior, no caso os clubes que entram com a grana que é a munição. Com punições desse tipo muita coisa pode começar a mudar: torcedor que realmente gosta de seu time e gosta de futebol ajudará a banir do esporte os bandidos-torcedores para que ele, o torcedor do bem, possa voltar aos estádios para torcer com amor e não com ódio. (Eli Halfoun)