por Eli Halfoun
As chamadas Dívidas Ativas, ou seja,
aquelas cobradas judicialmente por órgãos do governo, não significam que o
Brasil terá de volta os saldos devedores de empresas e pessoas físicas ou jurídicas.
Calcula-se que cerca de 71% do total de R$ 1,3 bilhões de créditos que estão terça-feira, 8 de outubro de 2013
Calotes deixam o Brasil na ora veja das Dívidas Ativas da União
Vamos gritar diferente: manifestações viraram armas para a violência de vândalos. Ruas não são praças de guerra
por Eli Halfoun
Precisamos encontrar urgentemente uma
maneira de protestar sem que continuemos sendo usados como desculpa e arma para
os vândalos que transformam as ruas do Rio e de São Paulo em verdadeiras praças
de guerra. As repetidas e justas manifestações parecem só servir mesmo para que
os mascarados assassinos entrem em cena com uma violência desmedida que arrisca
todos os cidadãos de bem. O que aconteceu segunda-feira no Rio e em São Paulo não é conduta
digna de nenhuma manifestação democrática. É ditadura da violência - violência
que destrói, apavora e não permite que se caminhe livremente pelas ruas do
centro para chegar pacificamente em casa depois de um cansativo dia de
trabalho. Professores, bancários e todas as classes trabalhadoras têm o direito
constitucional de protestar, mas precisam começar a se perguntar se as
manifestações surtem realmente algum benefício concreto. Nem o concreto aguenta
as manifestações porque está sendo depredado sem a menor cerimônia. É hora de
repensar os protestos, o que não significa absolutamente parar de manifestar-se
e de protestar. O que não se pode mais permitir é que qualquer classe
trabalhadora que busca as ruas para gritar pacificamente contra as injustiças seja
a arma que os baderneiros precisam para punir a população de uma forma geral,
como se ela já não fosse punida pelos absurdos desmandos governamentais. De todos os tipos de governos, ou melhor, desgovernos. Se enfim encontrarmos uma
maneira de não precisar ir às ruas para gritar e reivindicar não poderemos mais
ser usados pelos vândalos que se apossam de nossas justas reivindicações
pacíficas para fazer da democracia uma guerra. Mais uma ditadura da violência. (Eli
Halfoun)
LEIA A NOTÍCIA NO G1, CLIQUE AQUI
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Confraternização: Feijoada amiga no Restaurante e Bar Ernesto, na Lapa, vai reunir mais uma vez colegas que trabalharam na Bloch Editores
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| Encontro dos colegas da Bloch Editores, Restaurante e Bar Ernesto, 2011 |
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| A turma reunida no Restaurante e Bar Ernesto em 2011 |
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| Restaurante e Bar Ernesto, Lapa, 2011 |
2013 aponta para a
reta final e, com isso, vem a oportunidade de um novo encontro festivo dos
companheiros da Bloch Editores.
A Comissão dos Ex-Empregados
da Bloch Editores (Ceebe) encaminha ao blog o convite abaixo.
Prezados Colegas,
Após novas conquistas, como o recebimento de
parte da correção monetária das indenizações trabalhistas e dois anos após o
nosso último encontro, realizado no RESTAURANTE E BAR ERNESTO, decidimos nos reunir mais
uma vez para rever os amigos, colocar nosso papo em dia, criar oportunidades
comerciais e profissionais, relembrar fatos que "viraram Manchete", e, o mais
importante, manter nossa amizade viva. Decidimos por escolher novamente o RESTAURANTE E BAR
ERNESTO, por ser um local maravilhoso, simpático, aconchegante, sem dúvida a
nossa cara, para o nosso principal objetivo: descontração e muito calor humano. Como
sabem, o Restaurante e Bar Ernesto está situado no melhor local do Rio, de fácil acesso, e próximo ao metrô, na Lapa.
O endereço:
LARGO DA LAPA, 41
O site: www.barernesto.com.br
O dia: 09 DE NOVEMBRO - sábado - A PARTIR DAS 13 HORAS
O prato,
aprovado no encontro anterior – é o mais carioca..........Uma deliciosa Feijoada.
O preço - depois de pesquisado, é o
menor possível...R$ 39,00 por pessoa, livre, quantidade à vontade.
Obs.: para
aqueles que preferem um prato light, o Ernesto poderá atender com outras opções
- carne, frango ou massa.
A bebida -
consumo com cartela, cada um bebe quanto puder, o que quiser, e cada um paga o seu, muito prático e justo, por sinal.
A música – ambiente,
à nossa escolha.
Queremos rever você e seus amigos, reenvie essa mensagem para outros colegas de sua lista, multiplique os convidados,
queremos ter novamente a casa cheia.
Leve a(o)
esposa(o), filho(a) e seus amigos.
O preço é igual para todos.
Mas para isso, precisamos ter a confirmação
antecipada de cada um de vocês para passar esta informação essencial ao nosso amigo
"Ernesto".
Prazo para confirmação: até 05/11.
Por favor, encaminhe sua mensagem confirmando presença para Nilton Nessin Rechtman no endereço abaixo:
rechtmannn@brturbo.com.br
Torcedor deve ser tratado como a grande estrela do futebol. Ele é
por Eli Halfoun
“É um crime o que se faz com o
torcedor brasileiro” - foi o desabafo de Luciano do Valle ao ver o tumulto
formado na partidas entre o ABC de Natal e o Palmeiras pela série B. Em nome da
arrecadação colocou-se a vida de milhares de pessoas em risco. Resumindo :
o torcedor foi jogado às feras, desrespeitado e tratado como se não tivesse a
menor importância para o espetáculo que, afinal é ele, torcedor, quem banca. Mais
do que um desabafo o que Luciano do Valle enxergou com sua experiência de melhor
locutor esportivo da televisão foi mais uma atitude criminosa contra o
torcedor. Não há uma única entidade esportiva e nenhum clube que se comporte
com decência junto ao torcedor. O apaixonado admirador de um time é sempre tratado
com indiferença e exploração: cobram-lhe os olhos da cara por um ingresso, superfaturam
até no preço de um simples cachorro quente, enfim fazem de tudo para espantar a
fundamental presença das torcidas nos estádios. E ainda quem que o torcedor não
seja irracionalmente violento, o que no fundo é uma reação ao irracional
comportamento dos clubes e entidades esportivas que sempre pensam muito mais em
arrecadação do que no bem estar da torcida. Não dia em que o torcedor
convencer-se de que o comparecimento aos estádios deixou de ser diversão para
ser um risco e deixar de dar o ar de sua graça os clubes sentirão no bolso. Aí
talvez passem a respeitar aqueles que os sustentam. (Eli Halfoun)
O que seria lógico não tem lógica na política
por Eli Halfoun
É difícil (na maioria das vezes quase
impossível) entender o jogo de interesses que envolve a política e evidentemente
a maioria dos políticos. Agora mesmo, por exemplo, ficou difícil entender o que
levou a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva a filiar-se ao PSB, mesmo que
não venha a concorrer a nada na próxima eleição presidencial. Confesso que não
votarei em Marina enquanto ela continuar tentando fazer com que a religião (a
dela) e a política andem pelo mesmo caminho no qual realmente não cabem juntas.
Marina também quer mais mulheres no poder e se assim é não seria mais
lógico e eficiente se ela tivesse se filiado a um partido que lhe permitisse
ser vice na chapa de Dilma Roussef. Aí seriam duas mulheres no comando e maiores
as possibilidades de colocar nos eixos essa desarrumada casa chamada Brasil.
Até entendo que politicamente essa união não interesse nem para Dilma e nem para
Marina, mas se o que está em jogo é o interesse pelo Brasil não seria mais
importante unir forças? O fato é que política e políticos não se entendem e o
Brasil é que continua pagando o pato, ou seja, nós. (Eli Halfoun)
Programas de culinária precisam aprender a ensinar a aproveitar as sobras
por Eli Halfoun
Embora parte dos brasileiros
ainda não tenha condições de colocar na mesa diária o simples e fundamental
feijão e arroz cresce a cada temporada o interesse dos telespectadores por
programas de culinária, que se não enchem a barriga enchem pelo menos os olhos
de quem não pode ainda alimentar-se farta e diariamente. Segundo levantamento da
“Folha de São Paulo”, dos 52 atuais programas da televisão pelo menos 20 são de
culinária com um cada vez maior interesse de homens (ganham cada vez mais espaço
na cozinha que já foi território só das mulheres). O sucesso desse tipo de
programa está principalmente no fato de mostrarem que cozinhar é fácil
quando se faz com prazer e sem buscar requintes que só cabem em cozinhas profissionais. Esses programas têm mostrado que não é preciso ser exatamente um chef para ser bom piloto de fogão. Cozinhar é, além de prover alimentação, agradar ao paladar especialmente dos amigos. A alquimia na mistura de temperos e sabores é sempre uma descoberta mágica. Pode-se até dizer que atualmente não deve haver um único homem que não saiba se virar na cozinha e que as mulheres estão cada vez maisa caprichosas até na hora de preparar um simples arroz. Não existe estatística mas é quase cerrto que
a audiência dos programas de culinária tem nas classes pobre e média o maior número de telespectadores. Ninguém quer ser um fabuloso chef francês, embora muitos cheguem bem perto disso. Cozinhar bem é cozinhar com simplicidade e nesse caso me parece que os programas especializados ainda não perceberam que para agradar à maioria do seu público é preciso levar em conta a possibilidade de utilização de material de baixo custo, mas que nem por isso pode deixar de ser aproveitado muito bem em qualquer cozinha e por qualquer cozinheiro. Faltam a esses programas receitas mais simples que possam ensinar a aproveitar ao máximo todos os alimentos e, por exemplo, reciclar, digamos, as sobras. É sempre possível recriar do feijão, por exemplo, mais do que um tutu. Sem dúvida, o público que busca inspiração nesses programas teria muito a aprender e a economizar se lhe fosse dada a oportunidade de saber como reaproveitar o que sobrou do jantar da véspera. Afinal, em um país em que parte da população ainda passa fome, é didático evitar o desperdício. (Eli Halfoun)
Não há espaço que chegue para tantos talentos musicais
por Eli Halfoun
Uma das mais constantes reclamações
em relação a programação da televisão é a da falta de programas musicais e da
abertura para os novos talentos. Reclama-se de barriga cheia: não faltam musicais
e muito menos oportunidades para novos talentos. O que acontece é exatamente o
inverso: são tantos os cantores e cantoras que buscam mostrar seus talentos que
o espaço realmente fica pequeno. Por mais que se aperte é impossível acomodar
muitas pessoas em um espaço no qual só cabem poucas pessoas. É o que acontece
com os musicais: todos os programas de variedades (e não são poucos) abrem
espaço para a música e uma obrigatória atração sempre faz parte do digamos cardápio:
a apresentação de calouros. Ocorre que temos tantos e excelentes talentos nesse
país musical que é muito difícil apresentar tudo e todos. Temos programas de
calouros em todas as emissoras, casos do “The Voice” na Globo e do “Famoso
Quem?” no SBT que também tem no “Programa Raul Gil” um especialista em revelar
talentos musicais. Repare só que não há calouros repetidos, o que mostra a
versatilidade musical desse povo que espanta os males e as crises cantando e
dançando. Mais do que o inegável talento da maioria dos calouros o que
impressiona e até comove neles é a luta que enfrentam em busca de um sonho. É
claro que todos querem ficar famosos e ricos, mas é fácil perceber que a maioria
procura esse tipo de programa pelo simples prazer de cantar e evidentemente
ganhar um pouco de visibilidade para um trabalho que mesmo sendo ótimo nem
sempre é reconhecido. É injustiça afirmar que a televisão não abre espaço para
nossos muitos e novos talentos musicais: abre sim, mas o brasileiro tem tanto talento
musical que o espaço sempre será pequeno para tantas pessoas em busca de seus sonhos.
Pode ser difícil, mas a vida nos tem mostrado que os sonhos, quaisquer que sejam
sempre se ralizam. É só não correr da luta. (Eli Halfoun)
domingo, 6 de outubro de 2013
Com Messi afastado, a bola do Barça está com Neymar
Neymar começa a conquistar a torcida do Barcelona. Com Messi afastado or contusão, o brasileira tem comandado o time.Ontem, marcou um gol na vitória de 4x1 contra o Real Sociedad, e deu passe para outro. Neymar está na primeira páginas dos jornais, como esse, o Mundo Deportivo.
Ministério da Justiça acusa a Devassa de sexismo e racismo
A Departamento de Proteção ao Consumidor processa a Kirin, fabricante da Devassa, por este anúncio acima reproduzido. A peça foi veiculada em 2011. A denúncia sobre a conotação racista da propaganda partiu do Procon do Espírito Santo.A condenação pode resultar em uma multa de seis milhões de reais.
O escândalo do "Escândalo do Propinoduto"
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Nas entrelinhas... e o mensalão tucano vai dormir em paz nas gavetas do STF?
Deu no Globo, hoje. Joaquim Barbosa diz que dá por encerrada sua participação no processo do mensalão e vai cuidar do Conselho Nacional de Justiça. Como o STF se dedicou no último ano, em postura inédita, à Ação Penal 470, há numerosos processos parados. Entre estes, o do mensalão tucano, o pioneiro. Deve subir ao pódio lá pra depois das Olimpíadas. Se subir.
Sexo na BBC: segundo The Telegraph, dossíê aponta favorecimentos em troca de uma visita à cama do chefe...
Uma jornalista entrou em licença maternidade e a BBC contratou uma substituta temporária. Mas a frila acabou efetivada depois de aceitar um convite do chefe para uma alegre noitada. A denúncia consta de um dossiê preparado pelo Sindicato Nacional dos Jornalistas britânico. O documento, chamado Bulliyng e Assédio na BBC, tem 119 páginas. Em um dos trechos, transcreve mensagens de texto de cunho sexual enviadas por um gerente às mulheres da sua equipe. Uma jornalista contou que um diretor havia lhe oferecido uma promoção caso concordasse em sair com ele para beber e acabar a noite em uma casa de campo. Ela não aceitou. "Mas uma colega topou e foi efetivada/', disse ela. A cúpula da BBC, que tem 17 mil funcionários, recebeu o dossiê e afirmou que vai apurar e rever procedimentos internos para coibir os abusos.
Globo precisa ajudar André Marques a emagrecer.
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| André Marques. Foto: TV Globo/Divulgação |
por Eli Halfoun
Afastado depois de treze
anos da apresentação do “Vídeo Show”, André Marques está sem rumo na Globo. Para
que, segundo se noticia, possa ser aproveitado em um novo projeto, a emissora o
obriga a enfrentar um novo desafio: emagrecer. A exigência da Globo com apenas um dos seus contratado faz mesmo parecer que a emissora não tem planos imediatos para
André e não apenas porque ele seja (esteja) gordo. Se gordura literalmente pesasse
nisso a mesmo exigência deveria ser feita com Jô Soares e Fabiana Carla, dois
dos mais simpáticos e talentosos gordinhos (gordões) da Globo, caso também de
Léo Jaime.
Gordura também é desleixo
alimentar, mas na maioria das vezes é uma doença grave que leva provoca outros
males físicos e psicológicos. São muitos os motivos que levam uma pessoa a engordar
tanto e por isso mesmo a primeira atitude para quem quer e precisa emagrecer é
procurar ajuda da medicina, hoje muito avançada também nesse aspecto. Nesse momento
talvez a melhor exigência da Globo em relação a André Marques seja a de
incluí-lo no “Medida Certa” do
Fantástico, que pode não ajudá-lo a emagrecer tanto quanto precisa, mas sem
dúvida o fará perder alguns incômodos e desnecessários quilinhos, além de
ensiná-lo a descobrir uma nova conduta diante da gulodice da qual nenhum gordo
está livre. (Eli Halfoun)
Corrida eleitoral do Rio é uma terrível perspectiva de futuro
por Eli Halfoun
A corrida eleitoral no Rio
para a sucessão de Sergio Cabral está tão confusa quanto o atual governo que já
não goza de nenhuma credibilidade e que, a cada dia, queima ainda mais o governador
Cabral que também está indeciso quanto ao seu futuro político: pretendia ser
ministro de alguma coisa caso Dilma Roussef seja reeleita, mas a possibilidade
de ganhar um ministério está longe, muito longe, dos planos da presidente.
Assim tudo indica por enquanto, Cabral poderá sair candidato ao Senado, mas
é certo que ele pretende cumprir seu mandato até o final seguindo um conselho
de Lula. Cabral tinha planos de deixar o governo antes do prazo previsto para
entre outras coisas dar mais visibilidade a candidatura de Luiz Fernando Pezão
que, segundo analistas políticos não tem pelo menos no momento, nenhuma chance
de eleger-se.
Oficialmente não há ainda
nenhum candidato, mas entre os prováveis concorrentes o que aparece com mais destaque
é Lindbergh Faria, provável candidato do PT. Só que Lindebergh não contava
com as possíveis candidaturas de Anthony Garotinho e de Miro Teixeira, ambos
com forte apelo popular no Rio. Garotinho parece ser o preferido: desde que seu
nome passou a ser comentado assumiu a liderança nas pesquisas de intenções de
votos. De qualquer maneira o Rio não tem boas perspectivas para o futuro que
pelo visto não será nada melhor do que o
presente. (Eli Halfoun)
Um elenco que nos enche de amor e de vida
por Eli Halfoun
Não é necessário ser
especialista em televisão para saber que a escolha do elenco é fundamental para
o sucesso de uma novela. No caso de “Amor à Vida”, o autor Walcyr Carrasco
acertou na mosca com todos os atores e seus respectivos personagens. Walcyr fez
algumas apostas que só sua experiência teatral permitiriam fazer com tanta
certeza, como são os casos de Mateus Solano e Tatá Werneck que fazem de Felix e
de Valdirene os destaques de uma novela repleta de bons atores e bons
trabalhos. Entre os bons trabalhos não podem deixar de ser citados os de
Elizabeth Savalla, grande atriz, que criou uma Márcia (Tete para-choque
paralama) que desenvolveu seu jeito e personalidade a simples com perfeição,
fazendo com que a ex-chacrete seja realmente apaixonante mesmo com todos os
micos que é obrigada a pagar com os vizinhos e vendendo hot dog na rua 25 de
Março, São Paulo, que é o maior e mais variado shopping a céu aberto do0 mundo.
Outro trabalho bastante expressivo é o de Anderson Rizzi com o palhaço Carlito,
que não tem vergonha de chorar por amor e por esse amor ultrapassa tudo o que a
família e a vizinhança pensa sobre ele, sabidamente um corno, mas um corno
assumidamente apaixonado. Agora a novela foi buscar um tema sempre e cada vez mais
atual: o amor entre idosos, a nos mostrar que como se diz popularmente, amor
realmente não tem idade e pode (deve) ser vivido de forma inteira em qualquer
tempo. Aliás, o amor na terceira idade como o que tem marcado os personagens
Bernarda e Lutero é o mais doce e completo que se pode encontrar e vivenciar. É
um amor que prioriza a amizade, o carinho e principalmente o respeito trocado e
dividido por um casal que não tem outra preocupação a não ser o de compartilhar
para espantar a solidão e fazer renascer a vida. Como é bom ver os intensamente
doces momentos de dois maravilhosos atores como Nathália Timberg e Ary
Fontoura, que são sem dúvida patrimônios da ate brasileira de representar. (Eli Halfoun)
A vida como ela não devia ser...
por Alberto Carvalho
Num país da
África Central, o sujeito, acompanhado da esposa, se dirigiu ao pronto-socorro
de um hospital se queixando de fortes dores na perna. Na recepção, preencheu
uma ficha e depois ficou esperando por
quatro horas para ser atendido. O homem já não aguentava mais de tanta dor.
Finalmente foi chamado e encaminhado ao médico.
Examinado superficialmente, o médico solicitou um exame de sangue e uma
radiográfica da perna lesionada. A enfermeira colocou ele numa maca e se
dirigiu ao laboratório para a coleta do sangue.
Isso feito, conduziu-o à sala de recepção do raio-x para ser feita a
radiografia. O radiologista, depois de
duas horas, apareceu e pediu a enfermeira para buscar no almoxarifado uma caixa
de filmes, pois ele havia usado o último num paciente anterior. O almoxarifado
ficava apenas um andar abaixo. Uma hora depois, a enfermeira voltou dizendo que
estava faltando a assinatura do médico no pedido. Pediu ao homem para aguardar
mais um instante (?). Esse "instante" levou mais de duas horas.
Finamente chegou a bendita caixa. O exame foi realizado. O pobre homem ficou no corredor do hospital
esperando o resultado, junto com mais
outros vinte pacientes. O analgésico que havia tomado não fizera nenhum
efeito. Já faziam mais de oito horas desde a sua entrada no hospital. A esposa,
ansiosa para receber notícias e ninguém informava nada.
O
diagnóstico do médico foi estarrecedor. Chamou a esposa, que ainda aguardava na
recepção, e informou que teria que amputar a perna do marido devido ao câncer
que já tinha se espalhado por toda a perna. A mulher ficou desesperada! Era um caso urgentíssimo. Ele ficou internado
e a operação só ocorreu 15 dias depois. Quando ele voltou para a enfermaria,
após a operação, foi constatado que a perna amputada não era a mesma pela qual
ele dera entrada no hospital com fortes dores.
A mulher botou a boca no trombone!
O caso foi parar nos tribunais e justiça daquele país, puniu o médico e
toda sua equipe a 12 anos de prisão, em regime fechado, e mais uma indenização
à família que seria paga pelo hospital.
Será que
essas coisas acontecem por aqui?... (Alberto Carvalho)
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