sábado, 9 de junho de 2012

Uma péssima jogada de Luxemburgo no caso Ronaldinho X Fla

por Eli Halfoun
Leio que o técnico Wanderley Luxemburgo se ofereceu para depor contra Ronaldinho Gaúcho na novela policial que envolve o jogador e o Flamengo. Pelo que sei e toda a torcida também sabe, Luxemburgo não quer prestar nenhum bom serviço ao futebol e muito menos ao Flamengo: ele só quer vingança porque Ronaldinho teria sido o motivo maior de sua dispensa como técnico rubro-negro. Está parecendo coisa de vizinha ofendida, além de ser uma "trairagem" desnecessária e negativa. Que atleta sob seu comando acreditará em um técnico que trai a confiança dos atletas e como uma velha fofoqueira vem a público lavar a roupa suja que deveria ser mantida no próprio clube? Luxemburgo já passou por maus momentos pessoais e profissionais e na época saiu atirando pra todo lado criticando mídia e dirigentes. Não me lembro de nenhum atleta ter se oferecido para depor contra o técnico. Só isso seria motivo suficiente para Luxemburgo ficar na dele até porque com a atitude que ameaça tomar a torcida ficará contra ele (o povo não gosta de traidores) e não contra Ronaldinho que por mais que venha sendo rejeitado ainda é inegavelmente um craque - um craque que todos os que gostam de bom futebol, esperam se reencontre no Atlético Mineiro.
Publicidade também está com um, pé atrás

Ronaldinho não está sendo rejeitado só pelas torcidas: está perdendo contratos publicitários porque nenhum maqueteiro acha conveniente pelo menos por enquanto associar seu produto a imagem do "dentuço". O próximo problema que o jogador pode enfrentar é com a Coca-Cola, que o tem como contratado até 2014. Ocorre que quando foi apresentado pelo Atlético, Ronaldinho apareceu na entrevista coletiva e, portanto, nos programas de televisão com duas latinhas da Pepsi e a Coca evidentemente não gostou. A primeira rejeição publicitária feita a Ronaldinho foi do banco BMG que embora seja parceiro do Atlético não quis envolver-se na contratação de Ronaldinho. Agora que a conta bancária começará a diminuir talvez Ronaldinho tome jeito. Falta de dinheiro (no caso dele apenas um pouco menos) é sempre um santo remédio para várias situações e com Ronaldinho não será diferente. (Eli Halfoun)

 

Processo de Silvio Santos contra o “Pânico” é apenas preservação de imagem

por Eli Halfoun
A televisão se impôs com tanta força no país e no mundo (é sem dúvida o nosso mais poderoso veículo de comunicação) que também impôs aos jornais e revistas a obrigatoriedade de abrir espaço cada vez maior para tudo o que se relaciona com a programação (novelas especialmente) e bastidores. Há anos (e bota anos nisso) os jornais resistiam ao assunto televisão (não queriam dar colher de chá) e mal cediam pequenos espaços (geralmente apenas notinhas) para tratar do assunto. Novos tempos: agora todos os jornais dedicam páginas e até cadernos para fazer da televisão um dos principais assuntos do noticiário diário. Um dos assuntos que mobilizou a, digamos, "mídia especializada" nos últimos dias foi o processo movido por Silvio Santos proibindo que a turma do "Pânico", com quem sempre manteve amistosas relações, se aproxime dele. O inesperado pedido de Silvio tem um único motivo: além de evitar um constante incômodo, Silvio não quer que sua presença seja (sempre é) um motivo para reforçar a audiência do programa que é seu concorrente direto nas noites de domingo. Quando o programa era da Rede TV não importava muito porque ninguém via mesmo. O que se noticia agora é que o Pânico terá de pedir desculpas públicas para Silvio Santos, o que certamente mudará uma das praxes do programa que é a de não desculpar-se com ninguém. Besteira: pedir desculpas não é demonstração de covardia ou medo. Pelo contrário: é a forma mais elegante e corajosa de reconhecer um erro e corrigi-lo. Além do mais Silvio Santos, que é um "boa praça" com todos, tem todo o direito de preservar uma imagem construída em, mais ao de 50 anos de carreira e não permitir que seja utilizada como reforço de seus concorrentes. Ainda mais quando é de graça. (Eli Halfoun)

Mesmo sendo uma incógnita julgamento do mensalão é passo firme para fim jogo sujo

por Eli Halfoun
Se não houver nenhuma mudança enfim sabemos que o julgamento do mensalão começa no dia 1 de agosto, mas não se sabe quando acabará. Há uma enorme e plenamente justificada descrença popular em torno das punições que poderão ser aplicadas. É evidente que muitos acusados conseguirão ficar livres (como, aliás, sempre acontece com os poderosos). Não importa o tamanho das penas que serão (serão?) aplicadas e cumpridas. Importante mesmo é que finalmente o mensalão deixará de ser apenas um monte (fala-se em mais de 50 mil) de folhas de papel que compõe o processo histórico para transformar-se em um julgamento real que certamente não aconteceria (como não aconteceu) em um também condenável passado recente. O julgamento do mensalão é o primeiro e fundamental passo para que pelo menos se tente diminuir o jogo sujo que é a mais forte característica da quase sempre vergonhosa política brasileira. O Brasil está mudando e só mudará mais e para bem melhor quando se livrar (cabe a nós) dos políticos que só pensam e não importa como, em engordar suas contas bancárias, o que, aliás, também têm feito com muita facilidade.  (Eli Halfoun)

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Deu na Carta Capital: para bom entendedor...

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Gabriela, Cravo e Canela na Amiga: uma fotonovela... com fotos da novela.




Hoje, uma edição especial como essa aí reproduzida, seria quase impossível. Exclusividade, direitos autoriais, direitos de imagem, interesses empresariais tornariam o produto inviável economicamente. Mas a Amiga lançou essa revista de fotonovela em 1975. O roteiro adaptado era, claro, de Jorge Amado. Confira nas reproduções acima os inesquecíveis Paulo Gracindo, Armando Bogus, Jayme Barcellos e  Dina Sfat contracenado com Sonia Braga e Ari Fontoura.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Os santos são os super herois modernos? Artista plástico italiano diz que sim

Reprodução
Reprodução
por JJcomunic
Apaixonado pela religiosidade, o artista plástico italiano Igor Scalisi Palminteri criou esculturas de santos que vestem roupas de herois dos quadrinhos. A série de obras se chama "Hagiographies’. O artista rejeita qualquer insinuação de blasfêmia e diz que os santos católicos são hoje o conceito moderno que mais se aproxima dos super herois e que, para milhões de pessoas, são modelos a imitar.
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Gabriela nem chegou e Juliana Paes já está faturando uma graninha...

A Hope chegou antes e capturou a morena. Juliana Paes estrela a nova campanha da marca. Fotos: Reproduções

Ray Bradbury contou o que viu, o macartismo nos anos 50, e acertou no que não viu: os nossos anos de chumbo dos anos 70

por Gonça
Ray Bradbury era um dos nomes mais celebrados da ficção científica. Morreu na última quarta-feira, aos 91 anos. Ele costumava dizer que não fazia ficção científica, escrevia fantasias.Pelo menos duas dessas "fantasias" conquistaram gerações: "Fahrenheit 451" e "As crônicas marcianas". O primeiro, certamente inspirado na perseguição nazista aos intelectuais, retratava o cenário político dos anos 50, tempos do macartismo e da Guerra Fria. No segundo, Bradbury imaginou a colonização de Marte, o cotidiano de um planeta estranho que refletia questões do mundo real, o medo da Bomba H, por exemplo. Nos anos de chumbo - e já falo aqui dos sombrios Anos 70 neste nosso planeta tropical - os dois livros eram leitura obrigatória. Com censura, opressão, sequestros políticos, torturas e assassinatos, vivíamos o Fahrenheit brasileiro. Já "As crônicas marcianas" eram o ingrediente psicodélico daqueles dias. Tristes dias que os livros de Bradbury ajudaram a iluminar. 

“Pânico” precisa reagir para não acabar no lixo do mau gosto

por Eli Halfoun
Se a turma do "Pânico" não tomar cuidado acabará jogando no lixo a criativa fórmula de um programa que pretendia ser engraçado, mas está se transformando rapidamente e cada vez mais em um esquema grotesco, agressivo, de mau gosto e que, portanto, não tem a menor graça. Em nome da audiência (que, aliás, não é das melhores mesmo agora que está na Band) o programa fica parecendo cada vez mais com aquelas breguices apelativas das quais felizmente a televisão parece estar abrindo mão inclusive em seus mais populares programas. O suposto humor do "Pânico" está limitado agora a expor seus integrantes (alguns de enorme talento, como é, por exemplo, o caso de Carioca) a humilhações e até a tortura (podem ser apenas simulações comuns na televisão) que não têm nada de divertido ou engraçado. Pelo contrário: o programa tem sido um circo de horrores que só serve para dar péssimos exemplos aos seus jovens telespectadores. Humorismo de verdade não é nada do que o "Pânico" exiba ultimamente. Até as antes às vezes divertidas abordagens para entrevistar celebridades partiram para o exagero ou apenas falta de respeito com quem se dispõe a conversar com a equipe do programa. Por conta do desrespeito e das brincadeiras de mau gosto ficou inclusive difícil encontrar alguém que se disponha a dar entrevista, mesmo que seja de alguns segundos. Foi sempre grande a torcida do público e da crítica para que o "Pânico" realmente se firmasse como um novo humor. Não deu (ainda é tempo de mudar) simplesmente porque o programa não conseguiu perceber que humor de qualidade não é absolutamente avacalhação e muito menos apelação de mau gosto. Os talentosos integrantes do "Pânico" precisam urgentemente repensar o formato do programa. Do jeito que está não dá a menor vontade de ir. Só de chorar. De raiva e de pena. (Eli Halfoun)

Rafinha só emplaca SNL na Rede TV se fizer a tal da ”comédia em pé”

por Eli Halfoun
O pânico de verdade anda atormentando mesmo a direção da Rede TV e a equipe do SNL, o novo programa no qual a emissora depositou esperança e confiança na busca de uma melhor audiência nas noites de domingo depois que perdeu o programa "Pânico" para a Band. Até agora o SNL comandado por Rafinha Bastos não caiu no gosto do público e pelo visto não tem a menor chance de pegar. Embora copie a bem sucedida fórmula do "Saturday Night Live" sucesso na televisão americana há 30 anos, o nosso dominical "Saturday" (o título sugere que deveria ir ao ar nas noites de sábado) conquistou apenas 1,2 pontos de audiência em sua segunda edição, o que é quase o dobro dos 0,8% da estréia. Resultado: além de não conquistar público o programa não conquista a fundamental publicidade e até corre o risco de perder os anunciantes que já tem. Além de uma evidente rejeição do público à presença de Rafinha Bastos, o SNL não encontrou um formato ideal de produção e criação: seu humor é ruim, os quadros produzidos ainda piores e até a esperança da equipe começa a ir para o brejo. Parece que os quadros mal produzidos e sem graça são perfeitamente dispensáveis. Talvez o programa possa ter mais êxito se utilizar a equipe de humoristas fazendo o tal do stand-up (comédia em pé), que é mais barato como produção e certamente será mais atraente engraçado como atração. Esse é o esquema que faz do "Saturday" original um sucesso nos Estados Unidos. Se é para copiar que pelo menos se copie direito. (Eli Halfoun)

Templos eletrônicos não cabem em uma concessão pública de televisão

por Eli Halfoun

Primeiro veio a salutar notícia de que o governo estaria pensando seriamente em proibir a venda de horários de programas na televisão, o que de saída afetaria várias emissoras que sobrevivem à custa da venda de horários que não lhes pertencem: emissora de televisão é concessão do governo e, portanto, uma concessão pública. A medida tiraria também o poder de ataque das igrejas evangélicas que pagam milhões para transformar emissoras de televisão em templos eletrônicos e que para poder pagar o aluguel necessitam mais e mais do apoio financeiro (e tome dízimos) de seus enganados fiéis. A pressão deve ter sido tão avassaladora que um dia após o anúncio da possível proibição, veio um desmentido categórico: não haverá qualquer proibição do tipo. Embora seja democraticamente proibido proibir é urgentemente válida a intervenção do governo para preservar as concessões que lhe pertencem e pertencem ao povo.

Emissoras de televisão não podem continuar sendo utilizadas como pátio de milagres e muito menos como palanques políticos: os inquilinos de horários evangélicos sempre tem interesse em influenciar a política e os políticos e em eleger algum vereador, deputado ou senador para aumentar a presença da bancada (não seria banco?) evangélica no jogo político que, como as igrejas, também costuma passar a sua "sacolinha". A livre escolha de ser adepto de qualquer religião também faz parte do jogo democrático. Mesmo que discorde da escolha ninguém condena quem quer ser evangélico, cristão, judeu, espírita, seja lá o que for. O que se condena é utilizar importantes horários que deveriam ser utilizados para fornecer lazer, informação e educação para cometer um pecaminoso mercado da fé. Não é preciso pagar para acreditar em Deus e para ter fé, mas pagar e receber para vender a fé é e será sempre um comércio ilegal. Ainda mais quando usa um bem público, ou seja, a concessão de uma emissora de televisão para vender promessas e esperança de curas milagrosas (nunca passam de promessas como da maioria dos políticos que enganam a boa fé em todos os sentidos) de um povo que já foi enganado demais. Ou as emissoras fazem televisão de verdade ou abrem mão de uma concessão que não conseguem gerir com competência e leiloam horários como se estivessem vendendo banana em feira pública. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 6 de junho de 2012

"Não tô enteindeindo..."

Não faz muito tempo, colunistas tucanos não casavam de exaltar em notas, crônicas e artigos a verdadeira "revolução" na segurança empreendida pela longa (maior do que a gestão Hugo Chavez) governança do PSDB em São Paulo. Divulgavam números, faziam comparações, lembra?, e davam a entender que os tucanos eram exemplo mundial no combate à violência. Agora, mesmo discretamente já que ficou difícil omitir, noticiam diariamente arrastões em restaurantes, explosões de caixas bancários, invasões de condomínios, assaltos a pedestres, a ciclistas e motoristas. "Não estou enteindeindo", diria um pobre boêmio depenado de carteira, celular e dinheiro depois de um arrastão em bar da Vila Mariana. 

Marina da Glória vira área privê?

Deu na Folha. O empresário Eike Batista é acusado de cercar a Marina da Glória, da qual é concessionário. A Mairna é parte do Aterro do Flamengo, uma área publica de lazer da população do Rio de Janeiro. Além disso, o Parque do Flamengo é tombado. O entorno daquele trecho do Aterro, com realização de eventos e shows, o que já extrapola a destinação original da Marina, tem tapumes e lixo, é um visível pardieiro. Recentemente, o Rio foi ameçado com a construção - aparentemente abortada, mas nunca se sabe - de um prédio no local. E, não faz muito tempo, o restaurante Rio's, em outra extremidade do Parque, ensaiou um projeto absurdo de uma casa de shows em um dos pontos mais belos da cidade. Cariocas, olho vivo, antes que o Aterro seja atulhado de construções sob os mais variados pretextos. Se você usa o Parque, denuncie essas armações junto às autoridades.
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Capa sem foto. É apenas a segunda vez na sua história que a Time usa esse recurso gráfico

2012/1966
A Time dessa semana vem com uma capa gráfica, sem imagem. É a segunda vez que a revista usa esse recurso desde 8 de abril de 1966, quando publicou uma polêmica matéria intitulada "Deus está morto?". A reportagem que a Time destaca agora é igualmente instigante: "Como Morrer". 
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Adiar julgamento do mensalão é saia justa para Dilma

por Eli Halfoun

Se existe alguém que, segundo os analistas políticos, não quer o julgamento do mensalão seja adiado é a presidente Dilma Rousseff. O adiamento do processo a deixaria em situação desconfortável já que até o final do ano dois ministros do Supremo Tribunal Federal se aposentarão e, ainda segundo analistas políticos, Dilma sabe que sofrerá pressões do PT para indicar os novos nomes. A presidente não deseja enfrentar esse tipo de situação, principalmente porque ela jamais aceita pressões. Como, aliás, tem mostrado desde que assumiu a Presidência da República. (Eli Halfoun)

90 anos de Bibi são uma lição de arte e da arte de aprender a viver feliz

por Eli Halfoun
Não é mistério para ninguém que a tão anunciada e esperada longevidade depende fundamentalmente de cuidados com a saúde física e mental, ou seja, para viver mais é preciso estar sempre atento às necessidades que o corpo e a cabeça exigem. Ao completar 90 anos de idade, a insuperável Bibi Ferreira nos mostra que não é só isso: viver mais e melhor depende também e principalmente de exercer um trabalho construído de amor. O amor diário pelo trabalho, seja na arte ou em qualquer outro setor profissional, é o que nos encaminha para um tempo cada vez mais longo de e na vida. Bibi Ferreira, a grande Dama do Teatro, completa 90 bem vividos anos como se estivesse completando 20 anos, ou seja, começando a descobrir a vida agora. Assim tem sido com seu talento e sua arte. Bibi vive mais e melhor simplesmente porque ama o que faz e faz com amor. A exemplar vida de Bibi, que conserva uma voz jovial e potente aos 90 anos de idade, se fez maior no palco (seu principal pedaço de vida). Ela continua entrando em cena para nos ensinar que viver é só uma questão de amor. Só quem se realiza profissionalmente consegue seguir em frente sorrindo, cantando e vivendo feliz. Os 90 anos de Bibi Ferreira não devem ser comemorados apenas para registrar e agradecer os fantásticos momentos artísticos que nos proporcionou e proporciona no palco. Os 90 anos de Bibi são mais muito mais do que a glória de uma carreira brilhante. São a lição do amor maior e da felicidade que se pode encontrar quando se faz o que se gosta. Mais do que uma artista consagrada Bibi aprendeu e ensina a preencher com amor o imenso palco da vida.  (Eli Halfoun)

Vozes femininas sempre encantaram o Brasil musical

por Eli Halfoun

O Brasil tem tido ao longo de sua história musical mais e melhores cantoras do que cantores. Essa é em síntese a opinião de produtores fonográficos, compositores e músicos. Uma observação que não chega a ser exagerada. Quem pesquisar a história e a evolução da MPB encontrará até com facilidade um número maior de boas cantoras do que de cantores, o que não significa que as nossas vozes masculinas deixem a desejar. Mesmo assim são as vozes femininas que se sobressaem. A nova prova dessa digamos supremacia vocal está sendo d ada uma vez mais pelo "Programa Raul Gil" (SBT) no quadro "Mulheres que brilham". É claro que o nome do quadro limita a presença masculina, que até poderia brilhar ao lado das belas cantoras que o programa tem apresentado. Ao final uma só vencerá. Não importa: o programa mostra que se a música brasileira depender das vozes femininas jamais deixará de ter a grandeza que a faz uma das mais belas e preferidas do mundo. Talvez fosse o caso de mais adiante o Raul Gil criar também um quadro só para vozes masculinas que se tiverem oportunidade poderão brilhar, não tenho dúvidas, tanto quanto as mulheres estão brilhando. (Eli Halfoun)

Novo Conselho Nacional de Educação enfrentará muitos “lobbies”

por Eli Halfoun

Mesmo que não signifique receber ao final de cada mês um polpudo salário oficial e lícito, é grande o desejo de exercer uma forma de poder. Está acontecendo novamente agora: não são poucos os pretendentes a terem seu nome lembrado para formar entre os 12 novos membros do Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação, comandado atualmente por Aluízio Mercadante. Nenhum membro do Conselho recebe salário, mas tem o poder de indicações para aprovar a criação de cursos superiores, que dependem do Conselho. Resultado: o poder acaba incentivando disputas e "lobbies", prática com as quais Brasília sempre conviveu. É sempre aí que mora o perigo. (Eli Halfoun)

terça-feira, 5 de junho de 2012

Cartolas querem que o Flamengo jogue com nova logomarca na camisa: X-9

por Gonça
Poucas vezes vi um episódio tão grotesco quanto esse em que Flamengo e Ronaldinho Gaúcho dividem o palco dos horrores. Dá para ouvir? "Incompetente eu hei de ser", é o que esse pessoal está cantando. Começa com uma estranha parceria entre o clube e a Traffic, empresa de marketing esportivo. Um negócio que envolvia milhões de reais e direitos e deveres de parte a parte não tinha - descobre-se depois que a bomba estoura -sequer contrato assinado. Os parceiros se tornam inimigos, deixam de pagar o salário do jogador. R-10, por sua vez, descobriu as delícias do Rio de Janeiro. Na época, o Flamengo não se preocupou com isso. Assim como aturou tudo o que Adriano quis e fez. Agora, o que já era de um impressionante amadorismo, piora. O jogador e o clube vão brigar na justiça. O Flamengo diz que quer guerra. Ronaldinho, já treinando no Atlético Mineiro, deixa a questão com seus advogados. E a diretoria do Flamengo, de tão atropelada, vai acabar colando na camisa mais uma logomarca: X-9. Os seus diretores estariam arrebanhando funcionários e até jogadores, colegas do R-10, para que eles denunciem o ex-companheiro e e revelem suas encrencas e ausências (como se ele, diretores, não soubessem de nada). Provavelmente, o Flamengo vai pagar essa conta como já paga tantas outras. Os cartolas desafinam e o clube, como sempre, dança. Mas o dinheiro não é deles, fazer o que? 
Mais feio ainda, parece coisa de desesperado, é transformar o ambiente no clube em um covil de alcaguetas.       

Justiça de oposição, Justiça de situação. Pode isso, Arnaldo?

Deu na Folha: Carlos Heitor Cony escreve sobre o caráter político (e partidário) da Justiça a partir do polêmico episódio que envolveu um ex-presidente e um ministro do STF que tem "passado interessante". Como diria Galvão Bueno, pode isso, Arnaldo?