Há sinais de tempestades nos céus do Brasil. Alguma coisa caminha errada na democracia brasileira. Todos os dias aparece algum caso envolvendo o Judiciário, no caso, magistrados que são identificados em situações de prepotência no seu comportamento ou mesmo de extrapolação nos processos por eles julgados. Essas situações vêm se repetindo com mais freqüência, o que começa a preocupar a sociedade no seu todo. Ora, o Judiciário constitui um dos três poderes que complementam o regime democrático, dando forma ao Estado de Direito que é a base desse regime político. Vamos prestar atenção nesse desenvolvimento do comportamento dos magistrados porque começa a incomodar o processo democrático no país.
domingo, 24 de abril de 2011
Já viu essa? Datena chama Tiago Leiffert de "neném"
Datena defende Neto, o ex-jogador e atual comentarista, e detona o apresentador Tiago Leiffert. Veja o vídeo. Clique AQUI
A censura acabou? Não. Alguns juízes passam a tesoura na liberdade de expressão
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Tocantins distribui nota de protesto com o ato de um juiz que proibiu um portal de notícias de veicular uma denúncia de ex-funcionários da Faculdade Católica Dom Orione e Colégio Santa Cruz, de Araguaína.
Leia a nota do Sindjor:
"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Tocantins, SINDJOR, repudia com veemência a atitude do juiz substituto Carlos Roberto de Sousa Dutra, da Terceira Vara Cível da Comarca de Araguaína, em proibir por prazo indeterminado, através de liminar, publicação e divulgação de matéria veiculada no Portal Arnaldo Filho, sobre denúncia de ex-funcionários da Faculdade Católica Dom Orione e Colégio Santa Cruz, de Araguaína.
O Sindjor esclarece que a atitude do juiz representa censura à imprensa e cerceamento de liberdade de expressão, práticas só vistas na época da Ditadura Militar. O Brasil vive hoje uma democracia plena, princípio este que não combina mais com atitudes que firam a livre manifestação de pensamento.
O Sindjor já está reunido em Assembleia extraordinária para discutir o ato arbitrário do juiz. Em seguida, a entidade encaminhará o caso ao Conselho Nacional de Justiça –CNJ- ao Tribunal de Justiça do Tocantins, à Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ e aos meios de comunicação do Tocantins e Brasil".
Leia a nota do Sindjor:
"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Tocantins, SINDJOR, repudia com veemência a atitude do juiz substituto Carlos Roberto de Sousa Dutra, da Terceira Vara Cível da Comarca de Araguaína, em proibir por prazo indeterminado, através de liminar, publicação e divulgação de matéria veiculada no Portal Arnaldo Filho, sobre denúncia de ex-funcionários da Faculdade Católica Dom Orione e Colégio Santa Cruz, de Araguaína.
O Sindjor esclarece que a atitude do juiz representa censura à imprensa e cerceamento de liberdade de expressão, práticas só vistas na época da Ditadura Militar. O Brasil vive hoje uma democracia plena, princípio este que não combina mais com atitudes que firam a livre manifestação de pensamento.
O Sindjor já está reunido em Assembleia extraordinária para discutir o ato arbitrário do juiz. Em seguida, a entidade encaminhará o caso ao Conselho Nacional de Justiça –CNJ- ao Tribunal de Justiça do Tocantins, à Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ e aos meios de comunicação do Tocantins e Brasil".
Bomba do Riocentro: 30 anos, o terror da ditadura
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| A foto de Frederico Mendes publicada na Manchete. Reprodução. |
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| O JB com as "conclusões" do falso inquérito. |
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| O cartaz do show de 1° de Maio de 1981. |
O atentado terrorista do Riocentro, praticado por militares que não se conformavam com os sinais de abertura política e a perspectiva do fim da ditadura, completa 30 anos. A bomba foi detonada no dia 1° de Maio de 1981. O objetivo era atingir a plateia de um show que acontecia no interior do pavilhão. Os autores esperavam assassinar algumas centenas de pessoas e, com isso, instalar um caos social que justificaria o reendurecimento do regime. Deu errado, uma bomba explodiu no colo de um dos terroristas, o sargento Guilherme Pereira do Rosário, e feriu o outro, o então capitão Wilson Dias Machado. Niguém foi punido. O governo dirigiu as investigações, montou um relatório circense, alegou que os militares foram vítimas de uma "armadilha" e que a esquerda era responsável pelo atentado. O capitão-terrorista seguiu sua carreira normalmente, com as devidas promoções. A redação do Jornal Nacional chegou a ser ocupada por militares por ter mostrado em uma das edições que havia mais duas bombas no interior do Puma onde estavam os terroristas. A tropa que invadiu a TV Globo impôs o desmentido e as supostas "bombas" viraram, no dia seguinte, simples cilindros de gás lacrimogênio. A revista Manchete, assim como todos os veículos, estava no local para cobrir o show. O fotógrafo Frederico Mendes fez imagens do Puma nos primeiros momentos após a explosão. A ditadura ainda resistiria por quatro anos, formalmente, mas teve forças para conduzir o processo eleitoral indireto que nomeou Tancredo Neves como presidente, em 1985. E, com a morte deste, exibiu poder de pressão suficiente para atropelar a lei e escalar um apoiador do regime militar, José Sarney, para o Planalto, em lugar do vice de Tancredo, Ulysses Guimarães, considerado menos confiável pelos generais. Os militares permaneceram mandando por muitos anos, as leis de exceção não foram alteradas imediatamente (muitas estão aí até hoje) e o ato terrorista foi arquivado, sem culpados. Na época, Carlos Drummond de Andrade ironizou: "Teria ocorrido o trágico engano de caçar passarinho no Riocentro no interior de um automóvel chapa-fria?"
Gisele Bundchen: a garota da vitrine
por Eli Halfoun
Fãs de Gisele Bundchen costumam dizer que “ela é uma modelo para se colocar em vitrine”. E justamente isso o que acontecerá no próximo dia 28 no magazine da C&A no Shopping Iguatemi, em São Paulo. Exatamente às 10h20 Gisele entrará em uma vitrine, permanecendo ali como modelo viva por dez minutos. É uma das estratégias promocionais para o lançamento das roupas criadas por Gisele (é sua primeira experiência como estilista) especialmente para a rede C&A de roupas. Neste final de abril, a linha Gisele estará disponível em lojas da C&A e todo o país e ela pode freqüentar várias vitrines. Como se estivesse em um BBB (Eli Halfoun)
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| Gisele Bundchen. Foto: Divulgação C&A |
Fãs de Gisele Bundchen costumam dizer que “ela é uma modelo para se colocar em vitrine”. E justamente isso o que acontecerá no próximo dia 28 no magazine da C&A no Shopping Iguatemi, em São Paulo. Exatamente às 10h20 Gisele entrará em uma vitrine, permanecendo ali como modelo viva por dez minutos. É uma das estratégias promocionais para o lançamento das roupas criadas por Gisele (é sua primeira experiência como estilista) especialmente para a rede C&A de roupas. Neste final de abril, a linha Gisele estará disponível em lojas da C&A e todo o país e ela pode freqüentar várias vitrines. Como se estivesse em um BBB (Eli Halfoun)
Falso Twitter diverte o verdadeiro Oscar Niemeyer
por Eli Halfoun
Aos 103 anos de idade, mas conservando um extraordinário bom humor, o arquiteto Oscar Niemeyer tem se deliciado com um Twitter supostamente feito por ele, mas que na verdade é fake. Mesmo assim nosso arquiteto maior faz questão de acompanhar o twitter do falso homônimo e confessa que se divertiu muito com posts como esses atribuídos a ele:
1 - “Ganhei um convite para assistir “Bruna Surfistinha” e espero que seja mesmo um filme sobre surf”;
2 - “Eu não vou a museus. Eu crio museus. Quer ir ver os meus?”;
3 - “Estou sem sono e a fim de sair pro agito. Quem embarca?”;
4 - “Nunca penso na morte, nunca. Vou pensar quando tiver mais idade”;
5- “Andei comprando apostilas para o concurso do Banco do Brasil. Não quero viver de arquitetura o resto da vida”. (Eli Halfoun)
Aos 103 anos de idade, mas conservando um extraordinário bom humor, o arquiteto Oscar Niemeyer tem se deliciado com um Twitter supostamente feito por ele, mas que na verdade é fake. Mesmo assim nosso arquiteto maior faz questão de acompanhar o twitter do falso homônimo e confessa que se divertiu muito com posts como esses atribuídos a ele:
1 - “Ganhei um convite para assistir “Bruna Surfistinha” e espero que seja mesmo um filme sobre surf”;
2 - “Eu não vou a museus. Eu crio museus. Quer ir ver os meus?”;
3 - “Estou sem sono e a fim de sair pro agito. Quem embarca?”;
4 - “Nunca penso na morte, nunca. Vou pensar quando tiver mais idade”;
5- “Andei comprando apostilas para o concurso do Banco do Brasil. Não quero viver de arquitetura o resto da vida”. (Eli Halfoun)
Um acervo em risco
por Eli Halfoun
Onde estará escondida parte da história visual do Brasil? O “desaparecimento” do arquivo fotográfico que pertenceu a Bloch Editores carrega com ele mais do que milhares de fotografias: carrega principalmente um documento histórico que o país deveria (deve) preservar. O arquivo fotográfico da Manchete não pode ser um bem material particular. É um patrimônio do país que por isso mesmo deveria tentar recuperar e preservar milhares de fotos que “escrevem” nossa história mais recente. O arquivo da Bloch era uma tranquilidade para nós profissionais que podíamos utilizar seu variado material. O último contato que tive com o arquivo foi quando a convite do Roberto Barreira e do Lincoln Martins editei a Manchete Especial dos 60 anos de Roberto Carlos, que já comemora 70 anos. A Manchete Especial sobre RC foi também uma das últimas publicações da Nova Manchete, tentativa de profissionais apaixonados de manter circulando as revistas da Bloch que, como seu arquivo fotográfico, fazem a nossa história. Na Nova Manchete não havia muitas condições de trabalho e sem repórteres para colher depoimentos e informações foi o arquivo da Bloch que me salvou: a Nova Bloch funcionava na Lapa e o arquivo da Bloch continuava ocupando um andar (o sétimo se não me falha a memória) do imponente prédio da Rua do Russel. Solicitei o material e, uma hora depois, o Alberto Carvalho que tinha uma longa intimidade com o arquivo aparece na redação com várias pastas de fotos em preto e branco e dezenas de cartelas com cromos de RC. Ficou fácil: bastou selecionar algumas fotos (missão difícil porque todas eram de ótima qualidade) e editar a revista com poucos textos e legendas. O salvador arquivo da Bloch permitiu fazer circular mais uma Manchete que, contando a trajetória dos 60 anos de Roberto Carlos transformou-se em um documento cultural do Brasil. É por respeito aos fotógrafos que são os verdadeiros donos desse patrimônio material e a memória visual do país que o arquivo da Bloch não pode ficar trancado a sete chaves em mãos de um único “dono”. O acervo da Bloch, com o qual convivi durante 18 anos, não é de um único proprietário. Ele é nosso. Do país (Eli Hafoun)
Onde estará escondida parte da história visual do Brasil? O “desaparecimento” do arquivo fotográfico que pertenceu a Bloch Editores carrega com ele mais do que milhares de fotografias: carrega principalmente um documento histórico que o país deveria (deve) preservar. O arquivo fotográfico da Manchete não pode ser um bem material particular. É um patrimônio do país que por isso mesmo deveria tentar recuperar e preservar milhares de fotos que “escrevem” nossa história mais recente. O arquivo da Bloch era uma tranquilidade para nós profissionais que podíamos utilizar seu variado material. O último contato que tive com o arquivo foi quando a convite do Roberto Barreira e do Lincoln Martins editei a Manchete Especial dos 60 anos de Roberto Carlos, que já comemora 70 anos. A Manchete Especial sobre RC foi também uma das últimas publicações da Nova Manchete, tentativa de profissionais apaixonados de manter circulando as revistas da Bloch que, como seu arquivo fotográfico, fazem a nossa história. Na Nova Manchete não havia muitas condições de trabalho e sem repórteres para colher depoimentos e informações foi o arquivo da Bloch que me salvou: a Nova Bloch funcionava na Lapa e o arquivo da Bloch continuava ocupando um andar (o sétimo se não me falha a memória) do imponente prédio da Rua do Russel. Solicitei o material e, uma hora depois, o Alberto Carvalho que tinha uma longa intimidade com o arquivo aparece na redação com várias pastas de fotos em preto e branco e dezenas de cartelas com cromos de RC. Ficou fácil: bastou selecionar algumas fotos (missão difícil porque todas eram de ótima qualidade) e editar a revista com poucos textos e legendas. O salvador arquivo da Bloch permitiu fazer circular mais uma Manchete que, contando a trajetória dos 60 anos de Roberto Carlos transformou-se em um documento cultural do Brasil. É por respeito aos fotógrafos que são os verdadeiros donos desse patrimônio material e a memória visual do país que o arquivo da Bloch não pode ficar trancado a sete chaves em mãos de um único “dono”. O acervo da Bloch, com o qual convivi durante 18 anos, não é de um único proprietário. Ele é nosso. Do país (Eli Hafoun)
sábado, 23 de abril de 2011
Mickey Rourke detona Megan Fox. Só pode estar com problemas...
Megan Fox e Mickey Rourke em cena de Passion Play. Foto: Divulgação por Omelete
Durante uma festa, mais pra lá do que pra cá, o ator Mickey Rourke detonou o filme Passion Play, que acaba de fazer com a atriz Megan Fox e o diretor Mitch Glazer. "É terrível", disse. E ainda sobrou para Megan. Segundo Rourke, ela não está entre as maiores atrizes do mundo. Mas o ator se arrependeu do ataque de sinceridade. Aí foi a fez de sobrar para a imprensa. "Não sei porque falei aquilo. Queria me livrar da repórter", justificou. Rourke pediu desculpas ao diretor e à estrela do filme.
Arquivo Nacional expõe imagens dos anos de chumbo
Documentos e fotos produzidos pela máquina repressora da ditadura, entre 1964 e 1985, estão exposto no Arquivo Nacional. Imagens oficiais e cenas feitas pela imprensa fazem parte da mostra Registros de uma Guerra Surda.
São módulos temáticos que contam a institucionalização da ditadura, as cassações de políticos, a montagem do aparato de repressão e espionagem e a edição de atos institucionais, a repressão, greves, passeatas, luta armada, a propaganda dos governos militares etc. O Arquivo Nacional fica na Praça da República, 173, Centro. A exposição fica aberta de segunda a sexta, das 8h30 às 18h. É grátis e fica em cartaz até o dia 26 de agosto.
São módulos temáticos que contam a institucionalização da ditadura, as cassações de políticos, a montagem do aparato de repressão e espionagem e a edição de atos institucionais, a repressão, greves, passeatas, luta armada, a propaganda dos governos militares etc. O Arquivo Nacional fica na Praça da República, 173, Centro. A exposição fica aberta de segunda a sexta, das 8h30 às 18h. É grátis e fica em cartaz até o dia 26 de agosto.
Ensaios em preto e branco
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| Exposição na Camera Work em Berlim. Fotos Russell James/Divulgação |
Veja mais no site da Camera Work. Clique AQUI
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Rosie Huntington-Whiteley e Lindsay Ellingson
Já viu o comercial Estátuas?
Filmado no centro do Rio, já está no ar, mas vale a pena rever. É o novo e bem realizado filme criado pela agência África para a Mitsubishi.
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Loucuras do photoshop...
O diretor de arte bêbado ataca novamente. Dessa vez, a vítima foi uma das angels da grife Victoria's Secret. A reprodução é do site "Desastres do Photoshop" que acrescenta na legenda que a modelo parece ter sido atropelada por um trem e em seguida teve os braços costurados de volta ao ombro.
Veja outros vacilos do diretor de arte pinguço no site Photoshop Disasters. Clique AQUI
Veja outros vacilos do diretor de arte pinguço no site Photoshop Disasters. Clique AQUI
Rio precisa resgatar seus velhos e cariocas botequins
por Eli Halfoun
A realização de mais um concurso “Comida di Buteco” serve para exercitar a criatividade da chamada comida de botequim que, aliás, está deixando de ser boteco de verdade, boteco mesmo. O concurso mostra que o Rio está perdendo (e a cada ano mais) uma de suas mais tradicionais marcas registradas. A modernidade arquitetônica e a digamos sofisticação do público deixaram para trás os verdadeiros botecos com suas mesas típicas e “sujas”, suas comidas gordurosas, seus azulejos antigos com marcas do tempo e uma decoração que nunca foi realmente decorativa. Não importava muito: “butiquineiro” sempre preferiu e procurou mesmo a descontração e o papo animado. Agora os botecos mais famosos e frerquentados são imitações de lanchonetes modernas e que talvez até prefiram servir hamburguer cachorro quente em vez de tira-gostos que fazem a festa do colesterol ruim. No aspecto de resgatar a comida de boteco o concurso até que ajuda um pouco, embora os concorrentes prefiram sofisticar seus bolinhos, pastéis, moelas e carnes do feijão. A modernidade continuará impondo suas regras, mas é bom resistir para que o Rio não perca a fama de ter os melhores, únicos e mais despojados botequins do Brasil. Que só existem (existiam) no Rio e com o mais carioca dos comportamentos. (Eli Halfoun)
A realização de mais um concurso “Comida di Buteco” serve para exercitar a criatividade da chamada comida de botequim que, aliás, está deixando de ser boteco de verdade, boteco mesmo. O concurso mostra que o Rio está perdendo (e a cada ano mais) uma de suas mais tradicionais marcas registradas. A modernidade arquitetônica e a digamos sofisticação do público deixaram para trás os verdadeiros botecos com suas mesas típicas e “sujas”, suas comidas gordurosas, seus azulejos antigos com marcas do tempo e uma decoração que nunca foi realmente decorativa. Não importava muito: “butiquineiro” sempre preferiu e procurou mesmo a descontração e o papo animado. Agora os botecos mais famosos e frerquentados são imitações de lanchonetes modernas e que talvez até prefiram servir hamburguer cachorro quente em vez de tira-gostos que fazem a festa do colesterol ruim. No aspecto de resgatar a comida de boteco o concurso até que ajuda um pouco, embora os concorrentes prefiram sofisticar seus bolinhos, pastéis, moelas e carnes do feijão. A modernidade continuará impondo suas regras, mas é bom resistir para que o Rio não perca a fama de ter os melhores, únicos e mais despojados botequins do Brasil. Que só existem (existiam) no Rio e com o mais carioca dos comportamentos. (Eli Halfoun)
Aécio "on the rock's" Neves e a Lei Seca: faltou dizer...
Como é o pré-candidato tucano à Presidência da República, não faltou quem tentasse justificar na mídia o comportamento do senador mineiro. Ok, estava com a carteira vencida, levou os pontos de lei, recusou-se a fazer o teste do bafômetro, como qualquer cidadão tem direito, segundo a frouxa interpretação da Justiça. O problema é que "qualquer cidadão" que se recusa a fazer o teste é geralmente conduzido à delegacia mais próxima. Nesse ponto, Aécio se deu bem. O fato será explorado por seus adversários na campanha, claro. Mas além desse vacilo, Aécio também será cobrado de uma coisa que qualquer mineiro sabe: o seu governo não se caracterizou por uma adesão à fiscalização da Lei Seca. Quem tomava umas e outras em Belo Horizonte e acelerava na ladeira tinha poucas chances de ser parado em uma blitz. O sobrinho do Tancredo botou um substituto na Palácio da Liberdade e a situação não mudou. Será porque Minas é terra de boa cachacinha? Não por acaso, Minas lidera ranking de acidentes fatais no trânsito.
James Bond comemora 30 anos de sucesso com maratona na TV
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| 007 na capa da Life |
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| Ursula Andress, a mais célebre bondgirl, na famosa cena que chega à ilha do Dr.No, e... |
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| ...com o sortudo 007 no primeiro filme da série. |
Não se pode dizer que os filmes são maravilhosos, mas também não se pode negar que são divertidos e bem realizados. Foi assim que o agente secreto britânico James Bond, o 007, marcou sua trajetória de 30 anos de sucesso no cinema. Os fãs de Bond (“meu nome é Bond, James Bond”) estão tendo oportunidade de rever filmes na maratona comemorativa que o canal TCM (canal 91) está exibindo nos fins de semana desse mês de abril. Sábado e domingo tem mais três filmes (um com Sean Connery, outro com Roger Moore e um terceiro com Thimoty Dalton). Criado pelo escritor Ian Fleming ns década de 60, James Bond teve muitas caras, mas nenhuma foi tão marcante quanto a do ator escocês Sean Connery considerado o melhor dos Bond que passaram por telas de cinemas de todo o mundo. O primeiro filme da série foi “O Satânico Dr. No” (1962). Depois Sean Connery fez mais seis filmes. Com a saída de Connery, entrou em cena o ator australiano George Lazenby que fez apenas o filme “007 A Serviço de Sua Majestade”, em 1969. O James Bond de maior sucesso depois de Sean Connery foi Roger Moore que viveu no agente de 1973 a 1985. Em 1987, Bond também foi interpretado por Pierce Brosnan de 1995 a 2002 e por Thimoty Dalton de 87 a 89. As tramas eram praticamente sempre as mesmas (como costumam ser as das novelas), mas mesmo assim Bond ganhou o entusiasmo de espectadores em todo o mundo. É inegável que 007 venceu muitos obstáculos para deixar seu nome gravado definitivamente na história do cinema. (Eli Halfoun)
Globo faz test drive de programas
por Eli Halfoun
A Globo estreou quase uma dezena de programas para saber quais ficam na pole position e continuam na corrida até pelo menos o final do ano. É uma velha estratégia da emissora para testar o gosto do público e, é claro, suas novas “ofertas”. Até agora não se pode dizer que qualquer dos novos programas tem vaga garantida e o que parece mais perto dessa conquista é “Macho Man”, comédia que consegue divertir e que por isso mesmo está caindo no gosto do púbico, como se diz por aí. A capacidade da Globo de produzir tantos e bem realizados programas coloca no ar também uma questão: será que a emissora (sem dúvida uma das melhores do mundo) precisa mesmo do “Big Brother” para ocupar o espaço das férias quando todo mundo descansa, menos nós. O BBB é um produto bastante rentável, de inegável e excelente audiência, mas nada tem a ver com o padrão de qualidade que a Globo sempre se impôs e tentou vender. Não seria, por exemplo, o caso da Globo usar o horário do BBB para testar seus novos produtos. Pode até ser que viesse a perder audiência. Mas é melhor perder audiência do que perder qualidade e prestígio. (Eli Halfoun)
A Globo estreou quase uma dezena de programas para saber quais ficam na pole position e continuam na corrida até pelo menos o final do ano. É uma velha estratégia da emissora para testar o gosto do público e, é claro, suas novas “ofertas”. Até agora não se pode dizer que qualquer dos novos programas tem vaga garantida e o que parece mais perto dessa conquista é “Macho Man”, comédia que consegue divertir e que por isso mesmo está caindo no gosto do púbico, como se diz por aí. A capacidade da Globo de produzir tantos e bem realizados programas coloca no ar também uma questão: será que a emissora (sem dúvida uma das melhores do mundo) precisa mesmo do “Big Brother” para ocupar o espaço das férias quando todo mundo descansa, menos nós. O BBB é um produto bastante rentável, de inegável e excelente audiência, mas nada tem a ver com o padrão de qualidade que a Globo sempre se impôs e tentou vender. Não seria, por exemplo, o caso da Globo usar o horário do BBB para testar seus novos produtos. Pode até ser que viesse a perder audiência. Mas é melhor perder audiência do que perder qualidade e prestígio. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Sexta-feira da Paixão: dia de chorar pelo Meio Ambiente no Brasil
por Gonça
Além do criminoso Código Florestal de Aldo Rebelo, que o governo quer aprovar sob pressão da bancada ruralista, empresários privados obtiveram autorizações para construir mais de 60 hidrelétricas no Pantanal. Segundo especialistas, as barragens, aliadas á pecuária indiscriminada, váo literalmente destruir a região. A política de Meio Amibente no Brasil não existia no período FHC, já era um desastre na administracão Lula e,. com a "gerente" Dilma, o governo dá sinais de que vai piorar o que já era péssimo.
Além do criminoso Código Florestal de Aldo Rebelo, que o governo quer aprovar sob pressão da bancada ruralista, empresários privados obtiveram autorizações para construir mais de 60 hidrelétricas no Pantanal. Segundo especialistas, as barragens, aliadas á pecuária indiscriminada, váo literalmente destruir a região. A política de Meio Amibente no Brasil não existia no período FHC, já era um desastre na administracão Lula e,. com a "gerente" Dilma, o governo dá sinais de que vai piorar o que já era péssimo.
Inclusão digital: Brasil entre os primeiros
por Eli Halfoun
Pelo menos em uma coisa, o Brasil não pára de crescer: a utilização da banda larga. O país é o líder de acessos fixos da América Latina. Mesmo estando entre os países que cobram mais caro para permitir acessos, o Brasil teve um enorme crescimento: já conta com 38,5 milhões de pontos espalhados pelo país. São dados da Associação Brasileira de Telecomunicações. Aumentou 51,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Tele Brasil, a participação cresceu tanto nos modelos fixos quanto nos móveis.. O país tem atualmente 14 milhões de pontos para fixos e 24,4 milhões nos móveis, o que significa aumento de respectivamente 20,5% e 77.7%. No ranking mundial, o Brasil já ocupa a oitava posição de banda larga móvel e a nona com mais acessos fixos. A pesquisa revela também que 79% de domicílios que possuem internet no Brasil já utilizam o serviço de alta velocidade. Não resta dúvida que já podemos nos considerar um país de inclusão digital, o que sem dúvida facilita outros necessários avanços no e do país. (Eli Halfoun)
Pelo menos em uma coisa, o Brasil não pára de crescer: a utilização da banda larga. O país é o líder de acessos fixos da América Latina. Mesmo estando entre os países que cobram mais caro para permitir acessos, o Brasil teve um enorme crescimento: já conta com 38,5 milhões de pontos espalhados pelo país. São dados da Associação Brasileira de Telecomunicações. Aumentou 51,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Tele Brasil, a participação cresceu tanto nos modelos fixos quanto nos móveis.. O país tem atualmente 14 milhões de pontos para fixos e 24,4 milhões nos móveis, o que significa aumento de respectivamente 20,5% e 77.7%. No ranking mundial, o Brasil já ocupa a oitava posição de banda larga móvel e a nona com mais acessos fixos. A pesquisa revela também que 79% de domicílios que possuem internet no Brasil já utilizam o serviço de alta velocidade. Não resta dúvida que já podemos nos considerar um país de inclusão digital, o que sem dúvida facilita outros necessários avanços no e do país. (Eli Halfoun)
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