sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A mais pobre e infeliz declaração de Vera Fischer

por Eli Halfoun
Infeliz – é o mínimo que se pode dizer da declaração de Vera Fischer para a colunista Mônica Bergamo da Folha de São Paulo. Vera disse: ”Eu não escrevo pra pobre. Eu não gosto, eu não sei escrever para gente pobre. Eu detesto”. Errou duas vezes: primeiro por ter sido desnecessariamente deselegante, embora chamar alguém de pobre não seja ofensa (ofensa é, como se diz por aí, pobreza de espírito). Em segundo lugar porque por mais uma das muitas injustiças sociais que cometemos muitos pobres não têm oportunidade de frequentar escolas e, portanto, crescem analfabetos e sem acesso a.qualquer tipo de livros e de entrevistas impressas (estão se lixando para o que Vera Fisher diz). A vida tem nos dado muitos exemplos de que pobreza e analfabetismo, que andam juntos, nada têm a ver com inteligência: não saber ler impossibilita que o pobre e geralmente analfabeto tenha condições de ganhar informações culturais, o que absolutamente não o faz burro (só desinformado). Pelo contrário: estão aí muitos pobres a nos dar ensinamentos que aprenderam e (ensinam) com a vida. Ninguém escreve para pobre até porque pobre não tem dinheiro para consumir cultura e literária e na maioria das vezes nem para o mínimo de comida, mas ser pobre e analfabeto tem pelo menos uma, digamos, vantagem: livra o cara a ter que ler alguns livros.

A mentira tem pernas curtas

deBarros,
Feliz é o governo que ao tomar posse do seu mandato recebe como herança um país com a moeda estabilizada, a inflação contida, um câmbio flutuante, uma economia estruturada, um sistema financeiro resolvido, com os gargalos de estatais deficitárias eliminados, polos de incompetência administrativas afastados, enfim um governo pronto para ser conduzido com todo sucessso e preparado para resolver os problemas educacionais, os problemas de Saúde. Pronto para continuar a proceder as reformas que se tornam urgentes como a reforma política e outras, que levarão o país a ombrear com os países do primeiro mundo.
Mas, pode acontecer que o novo governo não venha entender o filet mignon que lhe deixaram na mesa e se perca em mensalões, aloprados, dólares em cuecas e tantas outras safadezas que ao longo de oitos anos seguidos de governo podem vir acontecer.
A demagogia é um veneno que corrói a vontade de fazer, porque por ser fácil falar e prometer acaba não construindo nada e se perde em palavras vãs, metáforas idiotas que logo se perdem no tempo e por serem idiotas além de imbecís, apesar de serem glorificadas pela mídia, que interessada em bajular o governo, eleva essas baboseiras, fazendo o povão acreditar que tem no seu novo governo um gênio da literatura mundial.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Lula sai com recorde de aprovação e Dilma é recebida com otimismo...

Reproduções dos sites da Abril e Folha de SP. Pesquisas CNI-Ibope

Esse jogo não pode ser 1x1


por JJcomunic
Contigo e Caras, mesmos assuntos, mesmas soluções de capas: deu empate nas bancas...

Charles Chaplin para ler e pensar

Charles Chaplin na capa da Life, com Sophia Loren
por Eli Halfoun
No momento em que o Ano Novo se anuncia e com ele novas promessas e novas esperanças o importante é viver inteiramente. Vale a pena relembrar sempre um conselho de Charles Chaplin. Mais do que uma frase de efeito, é realmente uma lição de existência. Anote e pense: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”.

Corinthians é campeão de títulos fora de campo. Protestados

por Eli Halfoun
Não é só em campo que o Corinthians coleciona títulos. Também nos cartórios é grande a popularidade do clube. Em campo tem 41 títulos conquistados em sua história. Fora de campo tem mais, muito mais, títulos protestados: estudo feito pela Crowne Horwath RCS e revelado pelo jornalista Giba Um mostra que o mais popular clube paulista tem 5.712 títulos protestados no Cartório Civil de São Paulo, 3215 protestados na Junta Trabalhista do Município de São Paulo e 1.479 títulos protestados junto à Corregedoria Fiscal da União. Mesmo assim, ainda segundo o estudo, Corinthians é a marca de maior valor no esporte brasileiro: está avaliada em R$ 749,8 milhões. Agora o diretor de futebol do Corinthians garante que está acertada entre o clube e o jogador a volta de Adriano ao Brasil, o que depende apenas da liberação do Roma. Otimista o Corinthians dá como certa a vinda de Adriano para o clube. Bem feito.

Amante de Putin é capa da Vogue Rússia

por Gonça
A Vogue Rússia, edição de janeiro de 2011, mostra na capa Alina Kabaeva. Trata-se da bela russa que é apontada como amante de Vladimir Putin. Por trás da polêmica política ao estilo Berlusconi (aliás, os jornais italianos divulgaram recentemente que Putin e Berlusca rachavam a conta de "festas selvagens" e mansões elegantes), uma encrenca jornalística repercute na sede da Vogue, em Paris. Leitores da tradicional publicação de moda não gostaram da capa, já que Alina nem modelo é, e criticam a "linha fofoca". Essa polêmica edição da revista é a primeira da nova diretora Viktoria Davydov, após a saida de anterior, Aliona Doletskaya.

Natal digital (do You Tube): se Jesus nascesse hoje

por Jussara Razzé
...e se José tivesse iPhone e Facebook, se os Reis Magos pudessem escolher os presentes pela internet, se o Google Maps fosse a Estrela Guia, se o twitter espalhasse a novidade?
Veja o Natal Digital. Clique AQUI

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Jornal Extra lança unidade móvel

O Extra, do Rio de Janeiro, tem desde ontem uma unidade móvel circulando pela cidade. A tecnologia permite ao jornal fazer uma cobertura mais dinâmica e rápida da cidade. De uma van equipada com notebooks e câmeras de vídeos e conexão 3G o repórtere pode publicar suas matérias diretamente no site ou enviá-las para o jornal já editadas.

O símbolo da Olimpíada 2016 será lançado no Réveillon de Copacabana...

Veja o vídeo da campanha. Clique AQUI 

Eike Batista quer fundar seu próprio partido político...

Deu no site Época Negócios. O nome é Partido Novo. Curiosamente, a sigla seria PN, que na linguagem das bolsas de valores significa ações Preferenciais Nominativas. Será que o partido do bilionário terá ações em bolsa????
Leia mais no Época Negocios. Clique AQUI 

No Brasil que funciona...

...a Câmara dos Deputados vota rapidinho projeto que aumenta os salários dos sócios do clube, a Justiça faz os processos acelerarem mais do que a Ferrari do Schumacher dos bons tempos e anula condenações de Maluf e Garotinho, e a mesma Justiça cancela pedido de prisão preventiva para o ex-banqueiro em processo em andamento e abre caminho para que Cacciola, que cumpre pena de 13 anos como consequência de outro processo, seja premiado com regime semi-aberto. Quem disse que o Brasil não funciona?

Ex-empregados da Bloch se reúnem nesta sexta, dia 17

José Carlos Jesus, presidente da Comissão de Ex-Empregados da Bloch, e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, convocam para uma importante reunião nesta sexta-feira, dia 17, às 11h, no auditório João Saldanha, no Sindicato – Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar, perto da estação do metrô da Cinelândia. Em pauta: o destino do arquivo fotográfico da Bloch; informações sobre ações milionárias em curso que podem comprometer o pagamento das indenizações; saber o valor que a Massa Falida mantém em caixa; a cobrança de multas contra a CrediCheque e Faculdade Salgado de Oliveira, Universo e a situação de outros imóveis e das obras de arte.
Leia mais no site do Sindicato. Clique AQUI

Uiquiliquis brasileiro

por JJcomunic
O blog satírico "Falha de São Paulo" está há 76 dias sob censura. Incomodado com as críticas e o título, o jornal Folha de São Paulo conseguiu que a Justiça tirasse a página do ar sob o argumento de uso indevido da marca. Nesse momento - a sessão seria às 9h30 - acontece em São Paulo o julgamento de um Agravo que tentará levantar a proibição. Conheça mais sobre o caso no blog Desculpe a nossa Falha. Clique AQUI

Os "astrólogos" erraram...

por Gonça
Os jornais de hoje noticiam falta de alguns produtos nas prateleiras dos shoppings em pleno boom das vendas de Natal. Há poucos dias este blog criticou as tais "previsões" dos analistas, consultores e agências de avaliação da economia. Como na recente crise mundial, esse pessoal quase sempre quebra cara. Mas há quem acredite. Lojistas leram sobre o "crise" anunciada, entenderam que as vendas no fim do ano cairiam, não encomendaram produtos. Sem encomendas, a indústria desacelerou, o resultado está aí. Ou melhor, não está. Já há falta de produtos. Significa menos lucros apesar de bom ritmo de vendas neste Natal, segundo os lojistas. 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

E o Mazembe furou a bola do Inter

Kaluyituka parte para fazer o primeiro gol (Foto:Reprodução TV Globo)

E Kabangu liquida a fatura: Mazembe 2 X 0 Internacional (Foto: Reprodução TV Globo).
por Gonça
O flash-back é obrigatório. Houve uma época em que os clubes brasileiros excursionavam rumo à Europa e participavam de torneios internacionais bem disputados e não apenas de eventos caça-níqueis. O Santos, por exemplo, nos anos 60, quando conquistou seus dois títulos mundiais, o fez em jogos ida-e-volta contra o Benfica e o Milan que, na verdade, foram autênticas batalhas campais. O Botafogo, o Vasco, fizeram antológicos giros pelos estádios da Itália, França, Inglaterra e Espanha jogando amistosos ou brigando por títulos. Essas disputas acabaram e, anos depois, voltaram a ser encenadas na Copa Toyota, no Japão. Com o tempo, a mídia estimulada pelos patrocinadores passou a considerar que o evento apontava o time "campeão" do mundo. Era o "campeão" de um jogo só. A Fifa tentou fazer um campeonato mundial de clubes, que fracassou, e acabou assumindo a antiga Copa Toyota, com uma inovação: em vez de um disputa entre os campeões sul-americano e europeu, montou um torneio eliminatório com representantes de vários continentes. Este torneio, mesmo sem ser levado muito a sério pelos europeus,  é agora praticamente o único em que clubes brasileiros testam forças com equipes dos principais centros do futebol mundial. Acho que essa falta de intercâmbio deixa o Brasil sem uma referência clara do futebol dos seus clubes. Os nossos times são bons apenas para consumo interno? O Inter gaúcho é um timaço, como achamos que é, ou não tem futebol para encarar um Manchester United, um Chelsea, um Barcelona, Real Madrid, Inter de Milão, Juventus, um Bayern? Sei não. Uma das melhores equipes do Brasil se manda para Abu Dhabi e perde para o campeão do Congo, o Mazembe. O Brasil monta uma seleção de jogadores que atuam no exterior e vai para a Copa bater palmas para pelo menos duas seleções de qualidade técnica superior: a Holanda e a Espanha. E a culpa foi do Dunga? Não acho. O Mano Menezes terá o mesmo problema: falta de tempo para treinar. Os convocados se encontram no aeroporto, pegam a camisa, ouvem uma preleção e vamo-que-vamo. O Fluminense mostrou qualidades ao ganhar o Brasileirão. Mas é um timaço? Não. Ganharia de um Barcelona. Não sabemos. E dificilmente vamos saber. A probabilidade de o Flu cruzar com o Barça pra valer é quase zero.
Falei do Barça, do Milan, do Bayern, do Chelsea? Nem é preciso isso tudo.
Hoje, bastou o Mazembe.

Cala a boca, "Magda" Sanchez

por Eli Halfoun
André Sanches, o presidente do Corinthians, está querendo o lugar de Vicente Matheus, o presidente mais popular do Coringão, nas folclóricas lendas do clube. Matheus ficou famoso muito mais pelo que dizia do que propriamente por seu trabalho à frente do mais popular clube de São Paulo. Agora é Sanches quem anda bancando a personagem "Magda" cada vez que faz um discurso ou dá uma entrevista. Na Playboy que está nas bancas, por exemplo, Sanches diz, entre muitas outras coisas, que não é mulherengo, “apesar de viver e trabalhar num meio sempre sujeito ao assédio das mulheres” e garante que “o assédio não é só das maria-chuteiras. A mulher pode ter achado o cara bonito, embora em se tratando de jogador de futebol, tem muito poucos bonitos”. Presidentes de clubes nem se fala. Como Vicente Matheus, Sanches também fala demais, mas com uma grande diferença: Martheus era pelo menos engraçado.

Indústria complica a vida do consumidor com embalagens que só abrem à tapa

por Eli Halfoun
Vender muito não é única “batalha” travada pelos fabricantes de produtos alimentícios disponibilizados em embalagens de lata, vidro, papel, papelão, plástico, isopor e outras tantas. Parece que se estabeleceu também uma competição paralela para mostrar quem consegue fazer a embalagem mais difícil de ser aberta pelo consumidor. A cada dia está mais complicado conseguir abrir com facilidade uma lata, um vidro ou até um simples pacote de biscoito. Do jeito que as embalagens criam cada vez maiores graus de dificuldades, não demora muito o consumidor terá (em muitos casos já tem) que carregar uma mala de ferramentas para a cozinha toda vez que quiser abrir e consumir um produto qualquer adquirido em qualquer supermercado. Martelo, chave de fenda e até serrote passam a fazer parte fundamental entre os utensílios de cozinha. Do contrário ninguém consegue mais abrir uma simples lata de salsicha.
Produtos bem embalados são realmente mais seguros em suas conservações, mas de nada adianta tanta conservação se os produtos não podem ser consumidos a tempo só causa da dificuldade estabelecida ultimamente para que se consiga abri-los. A impressão é que as indústrias estão buscando a perfeição no quesito de dificuldade de consumo. Não demora muito conseguirão ter embalagens impossíveis de serem abertas, mesmo que se utilize uma completa caixa de ferramentas. Estranho que em numa época em que a tecnologia e o design propõem soluções modernas e prática simples embalagens de produtos alimentícios não encontrem uma solução viável para facilitar a vida dos consumidores. Se continuar complicando mais do que já estão daqui a pouco o consumidor só comprará produtos que podem ser abertos com facilidade. Os “quebra pias” e “quebra cabeças” ficarão definitivamente nas prateleiras por absoluta falta de perspectivas de serem abertos sem força e sem sacrifício.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Braziliangels: o livro do fotógrafo Joaquim Nabuco

Do livro Braziliangels. Foto de Joaquim Nabuco/Divulgação

Foto Joaquim Nabuco/Divulgação

por JJcomunic
O fotógrafo Joaquim Nabuco lança o livro "Braziliangels". São 180 páginas de belíssimas fotos, resultado de dois anos de trabalho. Um dos critérios do autor foi não usar como modelos mulheres siliconadas ou musculosas.