por Eli Halfoun
Buscar um cada vez maior público feminino é a nova preocupação do GNT, um dos poucos canais por assinatura que oferece uma boa programação. Ao colocar a mulher como público alvo, o GNT eliminará de sua grade os programas considerados muito masculinos: o primeiro a ser rifado é o “Manhattan Connection” que discute assuntos considerados de interesse apenas dos homens. O “Manhattan” não acabará e passa a ser exibido pela Globo News, o que tem tudo a ver porque é acima de tudo um programa jornalístico. O Viva, uma espécie de canal oficial de reprises, também muda: está fazendo de seu segmento de novelas um horário com a assinatura do autor Gilberto Braga. Depois do sucesso de “Vale Tudo” o Viva tirará do baú outro êxito de Braga: a novela “Dancing Days”, estrelada por Sonia Braga. É outra reprise que pode dar mais audiência do que novelas inéditas.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
Uiquiliquis amigo na Lagoa
Roberto Muggiati
No Arab da Lagoa, Daisy Prétola e J.A.Barros.
O quarteto perfilado Renato Sérgio, Daisy, Barros e Orlando Abrunhosa.
Jussara Razzé, a "promoter" da reunião.
No cenário, a Árvore da Lagoa.
A partir da esquerda, Maria Alice, Esmeraldo, Renato Sérgio, Daisy, Barros, Orlandinho, Lenira Alcure, Lincoln Martins e Jussara Razzé.
O mesmo grupo, com José Carlos Jesus, presidente da Associação dos Ex-Empregados da Bloch, à frente, à esquerda.
Renato, Daisy, Barros, Orlandinho e, à dir., Jussara.
No deck da Lagoa, Daisy e Jussara. Essa foto, de tão granulada, foi definida pela turma de "estilo Griffith".por José Esmeraldo Gonçalves
O grupo de amigos que trabalhou na Bloch - autores da coletânea "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou" (Desiderata), livro lançado pelo Grupo de Ação Cultural Pão com Ovo que originou este blog - se reuniu no Arab da Lagoa, ontem, tarde de sol, para papos vários e uiquiliquis revistos ou inéditos. O Pão com Ovo prepara outras iniciativas - um vídeo e uma coletânea de ficção - falou-se sobre isso, mas o tempo foi dedicado à salutar prática de jogar conversa fora entre chopes, esfihas, kaftas, pão árabe e tabule. Nostalgia? Que nada. Até porque a turma de jornalistas que já botou seu bloco na rua do Russell foi em frente na vida e no ofício. À mesa estavam, por exemplo, autores de dois livros prontos aguardando lançamento, outro falava de um CD em fase final de preparação, professores, pesquisadores, um deles lidera ex-funcionários que ainda batalham para receber suas indenizações - uma árdua luta, por sinal - além de editores em ação em várias mídias. "Causos" foram revistos, alguns até inéditos. O uiquiliqui acima citado não revelou "papers" mas trouxe a sempre surpreendente "história oral" dos corredores das extintas redações de uma das maiores editoras de revistas do país. Acima, algumas fotos. Com uma ressalva: um premiadíssimo fotógrafo estava presente mas "de folga" não chegou nem perto da câmera, na verdade, um celular. Daí, nós, amadores - eu, José Carlos e Alice - cumprimos essa pauta fotográfica.
Até a próxima. Feliz Natal e um ótimo Ano Novo para todos.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Bye, bye Brasil: é fim de ano. Madame Miriam Leitão faz o horóscopo da economia
por JJcomunicSe há mais alguma coisa que a recente crise econômica internacional desmascarou foram as análises, projeções e avaliações de risco, que parecem depender mais da conjunção dos planetas do que da prática séria da Estatística. Nos últimos anos, erraram todas. Fica a dúvida em relação às tais agências que fazem previsões: são produtos da chutometria, parte interessada ou são contaminadas por posições políticas? Sabe-se lá.
Nada a ver, mas isso me remete à coluna da jornalista Miriam Leitão no Globo, hoje. A jornalista ouviu "especialistas" e garante, a partir do título da coluna, que o Brasil "vai desacelerar" em 2011. E entrevistou um pessoal que jura que o país crescerá em torno de 4% e não acima de 7%, como será este ano. Aliás, é bom destacar que os 7% deste ano não foram antecipados pelos tais analistas que perambularam também meses atrás "em torno de 4%". Consultores dizem que o consumo vai cair, a produção industrial também. A agricultura terá crescimento menor, os juros subirão, o crédito vai diminuir.
A mula-sem-cabeça vai aparecer no Planalto, o bicho-papão vai detonar empregos, os mortos-vivos vão parar as obras do PAC, a abóbora assasina vai dizimar a produção agrícola? Quer saber? Vou procurar meu passaporte. Se, ao contrário de sempre, essa turma acertar a previsão desse mega-baixo-astral para o Brasil-2011, vou ser garçom em Nova York ou trabalhar em fábrica de iPad clonado na China.
Ou, quem sabe, nem precise sair do Brasil.
Deve ter emprego de jardineiro, piloto de lancha ou limpador de piscina em casa de analista de risco e consultor de economia.
Noel Rosa no blog A Foto Histórica
No blog do fotógrafo Aguinaldo Ramos, registros do centenário de Noel.
Clique AQUI
Muggiati é eleito para a Academia Paranaense de Letras
por Gonça
O jornalista, tradutor e músico Roberto Muggiati, que escreveu livros como "A Revolução dos Beatles", "Mao e a China", "Rock, o Grito e o Mito", "Blue, da Lama à Fama", "A Contorcionista Mongol", "Improvisando Soluções" e é um dos autores da coletânea "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", acaba de ser eleito para a cadeira número 33 da Academia Paranaense de Letras. Muggiati foi editor da Fatos & Fotos e da Manchete. Há quem diga que o oitavo andar do prédio da rua do Russell, na Glória, onde ficavam as redações das revistas, teria no ar uma microbactéria da imortalidade. Vários jornalistas que batucaram nas Remingtons e Olivettis da extinta Bloch, foram ou são acadêmicos. Magalhães Jr, Arnaldo Niskier, Murilo Melo Filho, Cícero Sandroni, Carlos Heitor Cony Ledo Ivo. Nos anos 70, o escritor Paulo Coelho também fez uns frilas para a Manchete.
Deu na Gazeta do Povo. Clique AQUI
O jornalista, tradutor e músico Roberto Muggiati, que escreveu livros como "A Revolução dos Beatles", "Mao e a China", "Rock, o Grito e o Mito", "Blue, da Lama à Fama", "A Contorcionista Mongol", "Improvisando Soluções" e é um dos autores da coletânea "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", acaba de ser eleito para a cadeira número 33 da Academia Paranaense de Letras. Muggiati foi editor da Fatos & Fotos e da Manchete. Há quem diga que o oitavo andar do prédio da rua do Russell, na Glória, onde ficavam as redações das revistas, teria no ar uma microbactéria da imortalidade. Vários jornalistas que batucaram nas Remingtons e Olivettis da extinta Bloch, foram ou são acadêmicos. Magalhães Jr, Arnaldo Niskier, Murilo Melo Filho, Cícero Sandroni, Carlos Heitor Cony Ledo Ivo. Nos anos 70, o escritor Paulo Coelho também fez uns frilas para a Manchete.
Deu na Gazeta do Povo. Clique AQUI
Tá tudo dominado: UPP urgente para o Congressão
por Gonça
Deputados querem votar às pressas aumento de 61,8% em seus salários. Um deles tem a cara-de-pau de alegar que se trata da "reposição da inflação". No mundo real, os aumentos dos trabalhadores, do salário mínimo, e dos aposentados não chegam a dez por cento dessa mamata. O governo protesta e diz que a verba para a festança deve sair do orçamento do Legislativo, que já é estratatosférico e um dos maiores do mundo (maior do que o dos Estados Unidos, aquele país pobre que fica ao norte do equador). Duvido que Dilma feche o cofre. O Executivo é refém do Congresso. No final da história, mandará mais verba para deputados. Um deles, aquele que é uma espécie de protagonista do filme "Esqueceram de Mim", o ACM Neto (do Demo), luta pelo aumento geral. Diz ele ao Globo: "Acho imoral a tese dos que defendem aumentar os subsídios parlamentares cortando verbas indenizatórias ou de gabinete. A verba indenizatória é para custeio do mandato e de gabinete para pagar salários dos funcionários. Subsídio é o que o parlamentar recebe pelo trabalho dele". "Imoral", "trabalho"? ACM Netinho não captou o sentido das palavras, está precisando de um dicionário... Surpresa? Nada disso. O Congresso parece um daqueles territórios onde os valores da cidadania não entram...
Deputados querem votar às pressas aumento de 61,8% em seus salários. Um deles tem a cara-de-pau de alegar que se trata da "reposição da inflação". No mundo real, os aumentos dos trabalhadores, do salário mínimo, e dos aposentados não chegam a dez por cento dessa mamata. O governo protesta e diz que a verba para a festança deve sair do orçamento do Legislativo, que já é estratatosférico e um dos maiores do mundo (maior do que o dos Estados Unidos, aquele país pobre que fica ao norte do equador). Duvido que Dilma feche o cofre. O Executivo é refém do Congresso. No final da história, mandará mais verba para deputados. Um deles, aquele que é uma espécie de protagonista do filme "Esqueceram de Mim", o ACM Neto (do Demo), luta pelo aumento geral. Diz ele ao Globo: "Acho imoral a tese dos que defendem aumentar os subsídios parlamentares cortando verbas indenizatórias ou de gabinete. A verba indenizatória é para custeio do mandato e de gabinete para pagar salários dos funcionários. Subsídio é o que o parlamentar recebe pelo trabalho dele". "Imoral", "trabalho"? ACM Netinho não captou o sentido das palavras, está precisando de um dicionário... Surpresa? Nada disso. O Congresso parece um daqueles territórios onde os valores da cidadania não entram...
Grazi Massafera pode mostrar tudo outra vez na Playboy
A excelente venda que conseguiu em seu debut de nudez na Playboy colocou Grazi Masssafera novamente nos planos da revista que já negocia um novo ensaio da hoje atriz. Ainda não foi acertado um cachê, mas sabe-se que há cinco anos, quando tirou a roupa pela primeira vez, a então apenas ex-integrante do BBB recebeu cachê de R$700 mil, mais participação nas vendas e um bônus de R$ 100 mil por ter vendido mais de 500 mil exemplares: vendeu exatamente 563 mil revistas, número que a revista não conseguiu igualar e que acredita conseguirá com o repeteco de uma agora mais rechonchuda Grazi.
Super festas de políticos para receber o novo ano
por Eli Halfoun
Três coisas são inevitáveis em todo fim de ano: retrospectivas em televisão, jornais e revistas, listas de melhores de tudo e preparativos para reveillons nos quais de preferência os convidados possam depois aparecer na mídia. Em matéria de festas luxuosas. começaram, entre muitas outras, os preparativos do réveillon do senador Aécio Neves, que nesse momento prefere não falar na eleição 2014. Aécio e a bonita namorada gaúcha Letícia Weber (com quem, aliás, já está morando em Belo Horizonte), passarão réveillon acompanhados de Wanessa e Marcos Buaiz e de Ronaldo e Bia Anthony. Não será um réveillon qualquer: os três casais se reúnem em St. Barth, no Caribe, onde alugaram uma bela e espaçosa casa. Animado promete ser também o réveillon que Edson Bueno, o dono da Amil, organiza em Búzios e que terá entre os convidados o governador Geraldo Alkmin. Ele sairá da festa mais cedo para, no dia 1º de janeiro, tomar posse em São Paulo (à tarde irá para Brasília participar da posse de Dilma Rousseff). O réveillon de Búzios terá show de Rita Lee. Que o novo ano seja feliz também para os eleitores que ainda acreditam neles.
Três coisas são inevitáveis em todo fim de ano: retrospectivas em televisão, jornais e revistas, listas de melhores de tudo e preparativos para reveillons nos quais de preferência os convidados possam depois aparecer na mídia. Em matéria de festas luxuosas. começaram, entre muitas outras, os preparativos do réveillon do senador Aécio Neves, que nesse momento prefere não falar na eleição 2014. Aécio e a bonita namorada gaúcha Letícia Weber (com quem, aliás, já está morando em Belo Horizonte), passarão réveillon acompanhados de Wanessa e Marcos Buaiz e de Ronaldo e Bia Anthony. Não será um réveillon qualquer: os três casais se reúnem em St. Barth, no Caribe, onde alugaram uma bela e espaçosa casa. Animado promete ser também o réveillon que Edson Bueno, o dono da Amil, organiza em Búzios e que terá entre os convidados o governador Geraldo Alkmin. Ele sairá da festa mais cedo para, no dia 1º de janeiro, tomar posse em São Paulo (à tarde irá para Brasília participar da posse de Dilma Rousseff). O réveillon de Búzios terá show de Rita Lee. Que o novo ano seja feliz também para os eleitores que ainda acreditam neles.
Serra quer ser o novo insistente presidencial
por Eli Halfoun
Pelo menos uma coisa José Serra absorveu da trajetória política de Lula: a insistência. Serra está realmente decidido a tentar conquistar a Presidência da República e em 2014 concorrerá pela terceira vez. Embora não fale do assunto oficialmente (é muito cedo), Serra já articula sua candidatura e de saída decidiu que não aceitará em hipótese alguma a assessoria de Luiz Gonzáles, que foi o marqueteiro da campanha 2010. Serra avalia que não saiu desgastado da eleição que ele dava como barbada,mas que elegeu (como barbada) Dilma Roussef e acredita que poderá chegar enfim à Presidência da República. Sei não.
Pelo menos uma coisa José Serra absorveu da trajetória política de Lula: a insistência. Serra está realmente decidido a tentar conquistar a Presidência da República e em 2014 concorrerá pela terceira vez. Embora não fale do assunto oficialmente (é muito cedo), Serra já articula sua candidatura e de saída decidiu que não aceitará em hipótese alguma a assessoria de Luiz Gonzáles, que foi o marqueteiro da campanha 2010. Serra avalia que não saiu desgastado da eleição que ele dava como barbada,mas que elegeu (como barbada) Dilma Roussef e acredita que poderá chegar enfim à Presidência da República. Sei não.
Hélio Costa, Gabeira e Franklin Martins: política devolve bons profissionais para o jornalismo
por Eli Halfoun
Nas voltas que a política dá chega sempre a hora de retomar antigas atividades profissionais. São agora os casos de três bons jornalistas: Hélio Costa, que não se elegeu para o governo de Minas, volta para a televisão e como repórter (atuou durante anos no “Fantástico”) prepara uma série de reportagens investigativas para a Rede Record. Quem também retoma o jornalismo (atuou durante muito tempo no Jornal do Brasil) é Fernando Gabeira que escreverá reportagens e artigos especiais para a revista Piauí. Já Franklin Martins, que se despede do governo junto com Lula, está empenhado em preparar um livro sobre a política na música brasileira. Até agora Franklin encontrou 600 músicas que têm a política como tema, sendo que a maioria é de marchinhas carnavalescas que satirizavam a tudo e a todos. Hoje não faltariam bons temas.
Nas voltas que a política dá chega sempre a hora de retomar antigas atividades profissionais. São agora os casos de três bons jornalistas: Hélio Costa, que não se elegeu para o governo de Minas, volta para a televisão e como repórter (atuou durante anos no “Fantástico”) prepara uma série de reportagens investigativas para a Rede Record. Quem também retoma o jornalismo (atuou durante muito tempo no Jornal do Brasil) é Fernando Gabeira que escreverá reportagens e artigos especiais para a revista Piauí. Já Franklin Martins, que se despede do governo junto com Lula, está empenhado em preparar um livro sobre a política na música brasileira. Até agora Franklin encontrou 600 músicas que têm a política como tema, sendo que a maioria é de marchinhas carnavalescas que satirizavam a tudo e a todos. Hoje não faltariam bons temas.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Censura na mídia: ateu não pode fazer propaganda
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| Um dos anúncios censurados pelas empresas de mídia. Foto Reprodução |
Rádio Disney no ar. Em SP
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| Fiuk nos estúdios da Rádio Disney. Foto Divulgação |
WikiLeaks: diplomatas doidões e a loucademia americana
por Gonça
Os vazamentos do WikiLeaks, site jornalístico que sofre odiosa perseguição por parte de países e instituições liderados pelos Estados Unidos, levam a algumas observações: as armações secretas - como a dos norte-americanos e chineses, que posam de negociadores com relativa preocupação com o meio ambiente e, por trás, trabalham em conjunto para boicotar conferências - e o besteirol da correspondência diplomática que tem trechos tão fantasiosos e superficiais que parece ser escrita on the rocks. Só bêbados fazem aquele tipo de análise, mais fofoca do que outra coisa. A julgar por algumas considerações que emitem sobre comportamento de certos líderes ou suas mulheres, também lembram "tias" tricotando enquanto assistem ao "Saia Justa". O WikiLeaks dá roteiro: a diplomacia dos Estados Unidos está pronta para produzir aqueles programas sensacionalistas de TV em fim de tarde do tipo "aumento e invento". Só tem uma diferença: os programas trashs conseguem são melhores do que a loucademia de Washington.
Os vazamentos do WikiLeaks, site jornalístico que sofre odiosa perseguição por parte de países e instituições liderados pelos Estados Unidos, levam a algumas observações: as armações secretas - como a dos norte-americanos e chineses, que posam de negociadores com relativa preocupação com o meio ambiente e, por trás, trabalham em conjunto para boicotar conferências - e o besteirol da correspondência diplomática que tem trechos tão fantasiosos e superficiais que parece ser escrita on the rocks. Só bêbados fazem aquele tipo de análise, mais fofoca do que outra coisa. A julgar por algumas considerações que emitem sobre comportamento de certos líderes ou suas mulheres, também lembram "tias" tricotando enquanto assistem ao "Saia Justa". O WikiLeaks dá roteiro: a diplomacia dos Estados Unidos está pronta para produzir aqueles programas sensacionalistas de TV em fim de tarde do tipo "aumento e invento". Só tem uma diferença: os programas trashs conseguem são melhores do que a loucademia de Washington.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
É no domingo, 12: Eliane Furtado convida para lançamento de livro
Collor quer ficar na memória dos brasileiros.Haja poupança
por Eli Halfoun
O senador Fernando Collor de Mello faz de tudo (até o que não devia) para não ser esquecido pelos eleitores. Sua nova empreitada é segundo se informa em Brasília, construir o Centro de Memória Presidente Collor para o qual já conseguiu do Ministério da Cultura autorização para captar R$ 392,2 mil. O Centro pretende reunir documentos, fotos, vídeos e até as camisetas, cada uma com uma frase (criadas pelo jornalista Cláudio Humberto), com as quais saia todas as manhãs para correr (na época não precisava correr de ninguém). Até um módulo sobre o impeachment ganhará destaque. O senador está preocupado com a memória do povo, mas não precisava ficar: pode ter certeza de que jamais será esquecido pelos eleitores. Especialmente os que foram lesados em suas cadernetas de poupança.
Invasão do Alemão divulga a segurança da Copa 2014 no Rio
por Eli Halfoun
O que poderia ser uma imagem negativa de repercussão internacional será uma imagem positiva: o governador Sergio Cabral pediu que as agências que cuidam da publicidade do governo criem filmetes utilizando as imagens da invasão e tomada do Complexo do Alemão para vender segurança e tranquilidade. Os filmes publicitários serão veiculados em vários países e a intenção é mostrar aos turistas que podem vir tranquilamente ao Rio para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas já que como mostrarão os anúncios será um tempo de paz. Os filmes terão como tema o slogan "Copa 2014, o futebol mais seguro é no Brasil". Principalmente se, como se promete, outros violentos pontos de traficantes também forem eliminados do mapa.
Revista espanhola descobre o turismo do Brasil
por Eli Halfoun
O Brasil ainda não conseguiu transformar em uma grande fonte de renda a sua vocação turística (espera-se que com a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016 isso venha finalmente a acontecer), mas mesmo assim continua conquistando espaço mundial. O próximo será na revista espanhola Condé Nast Traveller, considerada a bíblia do turismo, que dedica (em dezembro) capa e reportagem especial ao turismo brasileiro. A revista destacou uma grande equipe para recolher material por aqui e preparou também um ensaio fotográfico com a modelo Leticia Birkeuer fotografada por Fernando Torquato. Pode ser que assim pelo menos os espanhois se animem a visitar o Brasil.
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