por Eli Halfoun
Nas voltas que a política dá chega sempre a hora de retomar antigas atividades profissionais. São agora os casos de três bons jornalistas: Hélio Costa, que não se elegeu para o governo de Minas, volta para a televisão e como repórter (atuou durante anos no “Fantástico”) prepara uma série de reportagens investigativas para a Rede Record. Quem também retoma o jornalismo (atuou durante muito tempo no Jornal do Brasil) é Fernando Gabeira que escreverá reportagens e artigos especiais para a revista Piauí. Já Franklin Martins, que se despede do governo junto com Lula, está empenhado em preparar um livro sobre a política na música brasileira. Até agora Franklin encontrou 600 músicas que têm a política como tema, sendo que a maioria é de marchinhas carnavalescas que satirizavam a tudo e a todos. Hoje não faltariam bons temas.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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sábado, 11 de dezembro de 2010
domingo, 30 de agosto de 2009
Sequestro do embaixador-1
Entre 4 e 7 de setembro de 1969, guerrilheiros da Ação Libertadora Nacional (ALN) mantiveram sequestrado o então embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick. O diplomata foi libertado em 78 horas após a ditadura militar aceitar a exigência de soltar 15 presos políticos. Quarenta anos depois, o fato volta ao noticiário por dois motivos: o Exército finalmente admite que assassinou o comandante da operação, o guerrilheiro Virgílio Gomes da Silva, o Jonas. Segundo relato de presos políticos, Jonas foi morto a pontapés em uma sessão de tortura feita pela Oban ( a Operação Bandeirantes, organização paramilitar financiada por multinacionais, conhecidos empresários brasileiros e até por pelo menos uma empresa de comunicação de São Paulo); a outra noticia relacionada é o lançamento nesta semana do livro Dossiê Gabeira, de Geneton Moraes Neto, com a revelação de que o ator Carlos Vereza deu uma de maquiador e cabelereiro para disfarçar o visual de guerrilheiros envolvidos na operação, ajudando parte da turma a escapar da feroz caçada empreendida pelos militares após o sequestro. No depoimento para o livro de Geneton, Vereza fez piada e comentou que não conhece os Estados Unidos e não sabe se depois disso conseguirá o visto. Na reprodução, a capa da Fatos e Fotos, edição 451.
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