domingo, 14 de novembro de 2010

Sarah Palin em reality show

Candidata a vice-presidente dos Estados Unidos e derrotada na últimas eleições, a republicana Sarah Palin não desceu do palanque e ajudou a derrotar Obama nas recentes eleições legislativas. Foi um das fundadoras do Tea Party, a reunião de direita que funcionou como um espécie de central de boatos contra os Democratas. Temas como aborto, criacionismo, imigrantes, bruxaria, etc foram usados pelos radicais republicanos. Isso lhe lembra alguma campanha recente em um país abaixo do Equador? Pois é. Agora, a Palin, que trabalha para ser candidata a presidente, vai participar de um reality show. Tudo para se manter na mídia. Durante a recente corrida eleitoral no Brasil, surgiram rumores de que os marqueteiros do Serra se inspiraram no arsenal de direita do Tea Party. E Serra já disse que a "luta" continua. Não seria uma boa jogada de marketing o tucano entrar no BBB? Ou o Aécio?

Quem vai de carona no Batmóvel? Atrizes brigam por papel em novo filme do homem-morcego...


por JJcomunic
É dura a briga entre atrizes para saber quem vai estar no próximo filme do Batman (The Dark Knight Rises). Naomi Watts, Anne Hathaway, Natalie Portman, Keira Knightley, Blake Levely e Rachel Weisz. Uma delas será a namorada de Bruce Wayne e outra fará a vilã.

Teatros não são para demolição, mas para construir cultura

por Eli Halfoun
São muitos os teatros e cinema que foram transformados em lojas, mercados, comitês eleitorais ou templos de igrejas evangélicas, mas essa festa vai acabar: quem quiser demolir um teatro (como aconteceu com o Glória e o Galeria) terá de se comprometer a construir um novo teatro, que mais do que um local de diversão é um símbolo da cultura. Em seu blog, Arthur Xexeo informa que a Câmara dos Vereadores do Rio tem projeto para colocar um ponto final na derrubada de teatros. O projeto de lei diz entre outras coisas que será “vedada a transformação de uso de salas de espetáculos teatrais para quaisquer outras atividades, salvo se o interessado comprovar a abertura de outra sala com a mesma capacidade de público da que pleiteia a alteração”. Sabemos que as leis não são rigorosamente cumpridas por aqui e que existe sempre um jeitinho de escapar do que elas, as leis, realmente determinam. De qualquer maneira a lei proposta pelo vereador Carlos Caiado abre a possibilidade de evitar mais especulações imobiliárias e tirar do público importantes casas de espetáculos, como se tem feito impunemente nos últimos anos, especialmente para a abertura de templos religiosos. Nesse aspecto, a cultura deve continuar sendo um religião.Com muita fé.

Vettel campeão

Merecido. A lambança que a Ferrari fez ao longo da temporada foi devidamente punida. A Red Bull-Renault ganhou na pista e na ética. E Massa pisou na bola ao defender publicamente o anti-esportivo e ilegal "jogo de equipe". (Reprodução/Tv Globo)

Vettel: a emoção do mais jovem campeão da F1

Vettel chora no pódio. (Reprodução TV Globo)

No podium, os três últimos campeões da F1

Uma cena rara: os campeões de 2008, 2010 e 2009. (Reprodução TV Globo)

Deu Rússia...

Gamova: A campeã e melhor jogadora do Mundial. (Reprodução Band)
Jaqueline: tristeza com a derrota. (Reprodução Band)

sábado, 13 de novembro de 2010

Estudante revoltado com a encrenca do Enem.Vídeo já foi visto por milhares de pessoas


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Linha direta 1: o intermediário sumiu?

por JJcomunic
A expansão e o alcance das redes sociais estão levando os repórteres ao canto do ringue. Políticos, atletas, executivos, artistas, líderes religiosos, ativistas ambientais, economistas dispõem, agora, de canais próprios para se comunicar com quem os acompanha e, por tabela, com a opinião pública. Começou com as chamadas celebridades, que logo lançaram blogs, sites e twitter próprios para opinar, contar o que estão fazendo, promover peças, filmes, e até divulgar desmentidos a matérias veiculadas pela mídia tradicional. A onda se alastrou. Antes, a fonte passava a notícia para um jornal ou revista. Agora, a fonte joga a informação no twitter, por exemplo, deixando ao jornalista a missão de correr atrás do prejuízo e repercutir o fato. Se a prática ainda não está generalizada, é uma clara e acelerada tendência. Veja abaixo, por exemplo, o impressionte número de "seguidores" (em suma, a audiência direta) de algumas personalidades conhecidas (são números que mudam a cada momento). Os índices superam a circulação dos principais jornais e revistas do país.
Luciano Huck: 2,5 milhões de seguidores no twitter
Kaká: 2,3 milhões
Mano Menezes: 1,7 milhão
Ivete Sangalo: mais de 1 milhão e meio
Claudia Leitte: quase 1 milhão e meio
Danilo Gentili (humorista): mais de 1 milhão
William Bonner, 1 milhão
Luan Santana (cantor): quase 800 mil
Tiago Leiffert(jornalista esportivo): quase 700 mil
Preta Gil: mais de 500 mil
Marina Silva: 350 mil
Eike Batista: 223 mil
Arnaldo Jabor: quase 200 mil
Walcyr Carrasco (escritor): quase 100 mil

Linha direta 2: o descontrole remoto

por JJcomunic
O jornalismo, como o conhecemos até ontem, está no meio de um tsunami. Não se sabe como vai ser, mas se sabe que já não é o que foi. Para muitos especialistas, o meio impresso não sobreviverá, isso é certo, a dúvida é saber até quando vai resistir. Quanto ao meio digital, a pulverização é um desafio a ser vencido. Desafio para os controladores da mídia, para o público o rateio e a oferta de novos meios de comunicação é uma conquista. Por exemplo, um grande jornal investe milhões em um site bem acabado, com design eficiente, etc, mas basta um clique o leitor acessará outro, não tão sofisticado e caro, mas com conteúdo satisfatório. Compare: você chega à banca, atualmente, e encontra cinco ou seis jornais diários. São suas opções. A rede carrega milhões de sites, mas certamente haverá algumas dezenas do seu interesse próximo. Um grande jornal impresso se impõe também pela forma - o logotipo tradicional, a diagramação, a imagem pública, a trajetória, o volume de páginas manuseáveis. Na rede, este impacto físico - o produto na sua mão, a sensação táctil, o peso-, não existe. Por mais sofisticada que seja a versão digital deste mesmo jornal, um "site ao lado", de baixo investimento, poderá ser um concorrente em potencial. Já há exemplos reais na internet dessa nivelação. O que fará a diferença? As cores, o design, a navegação "amigável"? Não. Vão valer a oferta de informações, agilidade, opinião, serviço, sem esquecer uma palavrinha-chave: a credibilidade. E mesmo assim, a concorrência é, e será cada vez mais, acirrada. Há blogs independentes cujos autores já são referências em diversas áreas, da economia à política, do esporte à ecologia e por aí vai. Se a popularização do controle remoto da TV teve impacto na audiência, tornou-a menos passiva, a internet é, um si, um controle remoto universal. O fenômeno é positivo? Claro. Em vez de meia-dúzia de "famílias" donas da informação, o leitor outros canais à sua disposição. A escolher, com um simples clique. Pensando bem, a internet não é um controle remoto. Na prática, é um saudável, indispensável e poderoso descontrole remoto. O direito à expressão e à informação agradecem.

Especulações atrasam a entrada do time em campo também na política

por Eli Halfoun
Uma das marcas que João Saldanha deixou quando atuou como técnico da seleção brasileira de futebol em 1970 foi acabar com especulações e desnecessários mistérios em torno da escalação do time. Assim que assumiu o comando da equipe, Saldanha tratou de anunciar quem seriam as suas “onze feras”: o torcedor ficou sabendo logo como seria a seleção, a imprensa se viu obrigada a buscar notícias reais e fugir das sempre confusas adivinhações. Mais: as “onze feras” escaladas previamente entraram em campo confiantes e sabendo exatamente o que deveriam fazer. Deu certo, mas não foi suficiente para transformar-se em exemplo, nem no futebol e nem em outros segmentos que precisam escolher suas equipes. É o que acontece agora com a indicação dos nomes que formarão o ministério, ou seja, a equipe do governo Dilma Roussef. Basta abrir os jornais diários para saber que existem vários nomes especulados, cada um segundo o interesse do jornal que especula. Não seria mais eficiente se a presidente Dilma Roussef anunciasse logo os nomes dos componentes de sua equipe? Assim eles já estariam trabalhando para entrar em campo com uma “tática de jogo” estabelecida e sabendo exatamente com quem teriam de trocar passes e também limpando a área antes da partida começar pra valer. Mas como política é um jogo muito complicado e feito de “jogadas” que nada tem a ver com a atuação e a união da equipe, o torcedor (no caso eleitor) ficam sem saber como e qual será o time que merecerá sua torcida, mesmo que não concorde com algumas escalações. Tudo bem que no jogo político é preciso negociar, mas apesar disso, a presidente, que acompanhou de perto todo o governo de Lula e está na política desde a juventude, deveria saber antecipadamente que time escalar. Como Saldanha sabia e assim ganhou o jogo até porque deixou o time preparado para seu substituto quando deixou o comando da seleção porque não levava desaforo para casa e não admitia interferência em seu trabalho. Se desde o início Dilma Roussef evitasse especulações certamente já teria um time formado e um comando mais fácil e eficiente para o novo jogo que pretende fazer do país também um campeão.

Silvio Santos vende o SBT. Quem quer comprar?

por Eli Halfoun
Silvio Santos nunca escondeu que o Sistema Brasileiro de Televisão é a menina de seus olhos entre os muitos negócios que tem e comanda. Mesmo assim, parece que agora está disposto a vender o canal. Pelo menos foi o que disse em entrevista por telefone para Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo. O título da reportagem é “Se pagar é claro que vendo o SBT”. Seria um bom negócio para o apresentador-empresário que propõe inclusive que o pagamento (dois bilhões e meio de reais) seja feito diretamente ao Fundo Garantidor de Crédito que o socorreu para cobrir o rombo do banco Pan Americano. Seria um ótimo negócio porque o SBT não atravessa uma boa fase e além do mais poderia permitir que Silvio (80 anos) se aposente sem caracterizar uma aposentadoria. Sabe-se que diante da possibilidade de negociação um grupo evangélico estaria disposto a voltar a conversar com o apresentador-empresário para quem, faz tempo, já teria feito uma recusada proposta de compra, inclusive com a possibilidade de Silvio comandar um programa nas tardes de domingo. O fato é que nesse momento o SBT não tem sido um bom negócio para Silvio, apesar de sua paixão por televisão. A exemplo de seu programa agora na vida real também é “tudo por dinheiro”

Quer ver uma autêntica crônica urbana? Veja o vídeo da estátua viva no Largo da Carioca...

Filmado por celular, por Christian Caselli, o vídeo Proibido Parar" é o novo sucesso no You Tube. É o pequeno drama de uma "estátua viva" que se mantém impassível mesmo em vias de ser expulsa pela Guarda Municipal. A multidão é coadjuvante (os diálogos são sensacionais, confira). É a crônica das ruas, hoje tão ausente dos jornais. O cronista que escreve sobre a falta de assunto ou ocupa seu espaço no jornal para relatar o próprio umbigo, a família, o marido, o filme que está lançando, o livro que acabou de escrever, a peça que montou - como virou moda na velha mídia -, não sabe o que está perdendo. Basta guardar o espelho, desligar o ego e olhar o mundo. Veja o vídeo, clique em Proibido Parar

Brasil! Emoção e garra na virada das meninas de Zé Roberto sobre o Japão.

Rumo à final histórica. É Brasil x Rússia, amanhã. Na foto, lágrimas de Jaqueline. (Reprodução Sportv)
O Brasil perdia por 2 sets a zero. Zé Roberto orientou a eletrizante virada. (Reprodução Sportv)
A atacante Saori, camisa 12, abatida com a derrota. Ela é a estrela da seleção do Japão. (Reprodução Sportv)
A levantadora Fabíola comandou o time. (Reprodução Sportv)
Nas arquibancadas, a torcida de brasileiros descendentes de japoneses.(Reprodução Sportv)
Jogo difícil, vibração com  vitória. (Reprodução Sportv)